Head or Heart - vida nova escrita por Nathaly Switt


Capítulo 14
Plano Malucos dos Velhos Tempos


Notas iniciais do capítulo

Hello peoples, consegui postar cedo eeeeee.
A pessoa aqui agora escreve antes de dormir, o resultado é que eu não durmo cedo (mas eu nunca dormir mesmo)
Enfim, é um capítulo básico hoje, as coisas vão ficar melhores quando eles viajarem para o Brasil.
Boa leitura meus lindos.



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– Posso entrar? - perguntei encostada na porta do quarto de Henry.

Ele estava sentado com os olhos fixos em seu computador, os dedos ageis movimentavan-se depressa digitando as palavras que formavam a história em seu livro.

Permitiu que eu entrasse sem tirar seus brilhantes olhos da tela do seu computador.

– Está escrevendo? - perguntei o óbvio. Meu filho vivia escrevendo histórias nesse computador, as vezes até esquecia da vida.

– Estou - respondeu digitando mais rápido que conseguia - Tive uma ideia ontem de madrugada. Não posso perder - explicou.

– Você não dormiu ontem? - perguntei espantada e em seguida puxando a outra cadeira e sentando ao seu lado.

– Não - respondeu deixando escapar um leve bocejo - Cadê o Killian? Vi ele saindo mais cedo.

– Ele foi comprar os ingressos para o espetáculo do frozen que vai ter aqui. Seus irmãos estão loucos para ir.

– Nem me fale, Leiah não para de cantar let it go. Eu to ficando enjoado dessa música.

–Somos dois então - falei revirando os olhos lembrando que quando assistimos o filme, que era quase toda noite pois Leiah e Liam estão naquela fase em que repetem os desenhos que gostam várias vezes, Leiah fazia questão de cantar junto com a rainha Elsa.

– Não quero que me leve a mal mãe, mas o que veio fazer aqui? - perguntou parando de digitar e se virando pra me encarar.

– Bom, eu não tive tempo para te agradecer.

– agradecer? - me olhou levemente confuso.

– É - respondi - a cartinha que você escreveu para o papai Noel - fiz uma careta brincando com a situação - me ajudou muito. Como sabia que eu iria atrás do Killian? - perguntei curiosa, afinal como Henry sabia que uma simples cartinha me daria impulso para engolir o orgulho que estava instalado dentro da garganta.

– Intuição - deu de ombros - A senhora queria fazer isso, só não sabia como. Além do mais, apesar dessa sua cabeça maluquinha...

– Ei - disse ficando mais séria - Você me respeita garoto, eu sou sua mãe.

Ele riu.

– continuando.. Eu sei que apesar dessa sua cabeça " complicada ", seus filhos ficam em primeiro lugar.

Olhei para Henry o admirando pelo fato de sabe agir para manter sua família unida, não apenas ficar pelos cantos se lamentando e se perguntando o por que de termos chegado a esse ponto. Eu sentia orgulho do rapaz que estava se tornando. E ver que ele poucos centímetros abaixo da minha altura, prestes a começar um relacionamento (sei que não vai demorar para ele é Grace terem algo), ve-lo escreve suas histórias certo do que quer e se esforçando para obter sucesso, me fazia voltar as minhas perguntas antigas. E se eu não tivesse o abandonado? Como seria? Se tivesse sido casada com Neal e juntos tivéssemos cuidado dele?

Acho que ele não seria tão centrado assim, acho que ele teria uma motivo ainda maior para virar o menino rebelde que tentou ser nessa casa durante um tempo.

O abracei de forma demorada e beijei sua cabeça.

– Obrigada - falei quase que em sussurro - Te amo.

– Também de amo mãe - disse retribuindo uma abraço - sabe - Ele se afastou - Acho que mereço um adiantamento na mesada - disse com uma cara de cachorro que caiu da mudança.

– Para que o senhor quer dinheiro heim? - falei com o olhar desconfiado.

– Eu queria ir no shopping hoje, Grace me convidou.

– Ta bom, mas vai receber menos mês que vem, combinado? - lancei um olhar cúmplice ao terminar a pergunta.

– combinado - respondeu sorridente - agora se a senhora me der licença, vou voltar a escrever - disse voltando sua atenção para a tela do computador.

.................

– O que é isso? - perguntei para Killian que entrava em casa carregando uma grande caixa de papelão, que por sinal estava pesada - Pensei que só fosse comprar os ingressos das crianças - falei fechando o livro que estava em minha mão e o colocando na mesinha ao lado.

– Isso - disse colocando a caixa no chão - É um presente...

– MEU - Regina entrou gritando em casa.

– Regina, não quero parecer indelicada, mas o que ta fazendo aqui? - perguntei me levantando do sofá.

– Emma, você é indelicada - disse tocando em meu queixo com um sorriso debochado e então se sentou no sofá e começou a tirar suas luvas - Eu como ótima madrinha que sou, trouxe o presente dos meus afilhados, atrasado mas ta aqui, isso é o que importa - disse dando de ombros - Cadê eles?

Com o dedo apontei para cima indicando que eles estavam no quarto deles, e com uma expressão irônica conseguir fazê-la entender que quem ia subir para chamar eles era ela. E ela subiu, não antes de revirar os olhos e murmurar um "bela amiga".

– Sabe - Killian disse vindo até mim - Eu me pergunto como vocês se tornaram amigas - disse fazendo uma cara divertidamente confusa.

– Eu também me pergunto isso - falei com um leve riso no tom de voz - Nós duas temos personalidades fortes -conclui.

– Tenho que concordar - disse se sentando no sofá - Aqui estão os ingressos.

Ele me entregou os ingressos e os guardei na gaveta da mesinha ao lado.

– Já temos programa para o dia primeiro de Janeiro - falei animada.

– E o trabalho? Como foi? - perguntei me aninhando em seus braços.

–Parado - respondeu desanimado - É sempre assim em época de inverno, ninguém quer ir a uma Ilha de gelo.

– Rainha Elsa adoraria - brinquei e ele me olhou com os olhos cemicerrados.

– Ta cheia de graça hoje ne - falou de maneira desconfiada mas brincalhona.

Antes que eu respondesse algo, ouvimos Regina e as crianças cantarolando ao descerem as escadas.
Pelo amor de Deus, eu não aguento mais ouvir "Cristhimas please come home", podiam ao menos trocar por last cristhimas? Pode ser?

– Vamos abrir a caixa? - Regina disse animada.

– Porque não ta embrulhada tia Regina? - Liam perguntou, fazendo com que Regina se surpreendesse, afinal, Liam é o que menos fala. Acho que ele só se lembra de falar por favor e obrigado porque eu disse a ele qu era muito feio não usar as palavrinhas mágicas.

– É tia Regina, por que? - dessa vez Leiah que perguntou.

– Porque a tia de vocês é doida - falei baixo, não tão baixo a ponto de Regina não ouvir. Escondi o rosto no abraço de Killian enquanto segurava a risada por causa da cara que Regina fez pra mim ao ouvir eu dizer isso.

– Por que a Tia Regina não teve tempo de embrulhar - Até porque porque gastar com papel se eles vão rasgar tudinho - Falou apenas para mim e Killian com um sorriso amarelo nos dentes.

– Regina - Killian a repreendeu.

Leiah e Liam abriram a caixa bastante animados mas logo se estressaram por não conseguirem tirar o que tinha dentro.

– É pesado - Leiah resmungou se afastando na caixa de papelão.

– Eu sei, não é pra vocês tirarem da caixa, o montador vem montar daqui a pouco.

– Montador? Perguntamos todos confusos.

– Sim, eu comprei uma cama elástica - Ela finalmente disse o que era e todos vribraram.

– Pronto. É agora que eles não saem mais do quintal - falei e Killian e Regina começaram a rir.

– Amor, vou me arrumar, Henry já deve estar me esperando - Meu marido disse antes de beijar minha testa e subir.

– O que foi? - Regina perguntou se aproximando de mim - Por que está com essa cara de desconfiada? - perguntou se referindo a mim observando Killian com o cenho franzido e o olhar desconfiado.

– Killian e Henry vão para o programa de padrasto e enteado - falei me sentando no sofá.

– É ainda não contam para onde vão? - perguntou se sentando junto comigo enquanto os meus filhos correram para o quintal.

– Ainda não - suspirei.

Todo dia 25 de dezembro, Killian e Henry fazem esse programa, o problema é que eles não dizem onde vão ou o que fazem. Isso me deixava desconfiada, o que eles faziam juntos para ter que ser tão segredo assim?

– Então! O que acha de voltarmos aos velhos tempos? - perguntou com um sorrisinho de canto - quando éramos só eu e você.

– Planos malucos de perseguição? -perguntei o óbvio com o mesmo sorriso que Regina tinha.

– Isso mesmo - afirmou - Mas vamos no meu carro - avisou mechendo em seu celular, provavelmente ligando para Robin.

– Qual o problema com meu carro? - perguntei indignada.

– Nenhum, apenas acho que ninguém tem um fusca amarelo igual ao seu - respondeu - Pronto mandei uma mensagem para Robin e ele vem trazer o carro.

– Não acho certo segui-los - falei me sentindo culpada.

Ok, desde quando eu comecei a ficar assim?

– Falou a mulher que seguiu o filho numa tarde fria de dezembro - Minha amiga disse irônica me trazendo de volta a realidade.

Eu tinha que saber o que estava acontecendo.

– É você tá certa.

Nesse momento Henry e Killian desceram as escadas bem agasalhados para enfrentarem o frio lá fora.

– Amor chegaremos a noite - "como sempre" pensei quando Killian avisou o horário que iriam chegar.

– Tudo bem - falei e ele me deu um beijo rápido.

– Tchau mãe - Henry se despediu quando estava na porta praticamente fora de casa.

– Duvirtan-se - Regina disse assim que eles fecharam a porta - Dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, um. Vamos segui-los - Minha amiga disse pegando a bolsa e se levantando, eu fiz o mesmo que ela.

– Por que pulou pro um? - perguntei me referindo a contagem maluca que ela fez assim que eles saíram.

– Porque eu não tenho paciencia para contar - Falou revirando os olhos - Robin já deixou o carro aqui.

Regina e eu seguimos Killian e Henry, ficando perto o bastante para os seguir e longe o bastante para que não nos vissem. Não demorou muito para que parassem. Olhei o local e vi que eles estavam parados na frente da casa dos meus pais. Mas não desceram, eles estavam esperando alguém.

– Não é o seu pai? - Regina perguntou apontando para o homem alto de cabelo loiros que estava saindo de casa, definitivamente era meu pai.

– O próprio - falei surpresa e com as sobrancelhas arqueadas.

– Emma? - Minha mãe disse aparecendo na janela ao meu lado nos pregando um susto.

– mãe! - falei com o coração batendo forte por causa do susto - O que está fazendo aqui fora?

– Eu estou seguindo seu pai - respondeu entrando no carro - todo ano ele faz essas saídas secretas não sei com quem. E vocês?

– A mesma coisa - respondi -A diferença é que é Killian quem estou seguindo.

Ela me olhou surpresa.

– Agora já sabe com quem ele sai - completei.

O carro deles voltou para a rua e mais uma vez nos os seguimos. Agora tínhamos minha mãe como companhia, que não parava de me encher de perguntas, mesmo comigo respondendo "eu não sei". Depois de alguns minutos eles pararam em um local que parece ser um depósito pelo fato de ser extremamente grande. Todos os três desceram do carro.

– O que eles vieram fazer aqui? - perguntei curiosa.

– Vamos descobrir - Mamãe disse tirando o cinto que a prendia.

– Não! - Regina a impediu -Vamos esperar aqui.

Não demorou muito para que papai entrasse naquele lugar enquanto Killian e Henry esperavam ele do lado de fora. Meu pai apareceu com carregando uma caixa pesada e entregou a Killian que logo colocou dentro do carro. Henry entrou no mesmo local mas logo saiu com duas sacolas.

– O que tem nessas sacolas? - Regina perguntou com os olhos semicerrados tentando ver o que havia dentro da sacola.

– Não sei Regina, não tenho visão de raio-x - respondi

– Você ta azeda hoje - resmungou e minha mãe murmurou um "hoje? ".

Papai pegou a caminhonete marrom que continha algo em sua parte traseira, mas estava coberta com plástico preto, Killian e Henry pegaram outra caminhonete arrumada igual a primeira, a diferença é que era preta.

E mais uma vez, os seguimos.

– To cansada desse segue e para, segue e para - Mamae falou respirando fundo.

– Só você? - Regina murmurou.

– Olha só pararam - avisei e Regina bufou.

– Ta ok, agora nós iremos o descer e perguntar o que está havendo, eu cansei de ficar gastando minha gasolina.

– Você que deu a ideia - rebati.

– Parou as duas - mamãe nos interrompeu - Isso aqui é um orfanato? - perguntou e eu finalmente parei para observar o local.

Estávamos nos orfanato de Storybrooke. Esse era o programa misterioso deles?


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Notas finais do capítulo

Alguém adivinha porque eles estão lá?
Espero que tenham gostado, como falei, foi aprnas um cap básico.
Até o próximo.



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