Head or Heart - vida nova escrita por Nathaly Switt


Capítulo 13
Natal


Notas iniciais do capítulo

AVISO IMPORTANTE
Gente, segunda feira(dia 4 de janeiro)minhas aulas vão voltar, na verdade eu só tenho que ir pq estamos acertando os detalhes da formatura. Mas enfim, mas segunda tbm começo a estudar mesmo, então meu tempo será diminuído, mas não se preocupem, eu não vou deixar de escrever, apenas demorarei para postar, talvez volte para apenas 1 Cap por semana, não será mais dois ou três. É isso.
Quero agradecer os comentários de vcs no Cap anterior, vcs não sabem como fiquei feliz com cada elogio feito por vcs. Obrigada de verdade.

Gente como vcs viram ai em cima tem uma foto de um desenho que eu fiz.. sim eu desenho, pra quem não sabe. E eu queria tanto uma ajuda.. eu postei esse desenho no meu insta o viciamente será que vcs podiam me ajudar a fazer com que esse desenho seja visto pelo Colin ou a Jen? Please.
Enfim, Boa leitura.



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Estávamos todos na mesa jantando e comemorando a véspera de natal. Apenas as crianças estavam dormindo, Roland, Leiah e Liam estavam mais do que cansados, pois brincaram bastante e já eram meia noite, não sei como conseguiram ficar acordados até as dez.

Papai como sempre estava sentado na ponta da mesa e a sua direita estava minha mãe, Killian e eu estávamos a sua esquerda, do nosso lado estavam Regina e Robin e depois Henry e Grace, do lado direito estavam a vovó e Ruby, e do lado delas estava Jefersson e Aurora.

Não da nem pra descrever a felicidade que Henry sentiu e teve que disfarçar quando soube que Grace passaria o Natal conosco. Eu podia ver um sorriso enorme querendo se formar em seu rosto mas por milagre conseguiu disfarçar bem.

Me levantei e com a colher comecei a bater de leve na taça de vidro fazendo que ela produzisse um som de um sino tocando, chamando a atenção de todos. As pessoas que estavam sentadas na mesa de jantar, pararam de conversar e colocaram toda as suas atenções em mim em pé, segurando uma taça com metade de vinho.

Respirei fundo e comecei a falar:

– Primeiramente, feliz natal - desejei ao saber que era meia noite.

– Feliz natal - todos desejaram de volta, e acredite, não foi nada forçado ou por causa do hábito. Eu realmente sentia a sinceridade e paz das pessoas ao desejarem feliz natal, talvez fosse porque eu estava me sentindo leve.

– Bom - joguei cabelo para trás na tentativa de fazer meu coração acelerarar menos. Não estava acostumada a fazer discursos pra ninguém, mesmo que para um pequeno público que sou íntima, não é por acaso que eu odiava as festas da empresa de papai - Vocês não sabem o tamanho da felicidade que eu tenho ao ver todos reunidos nessa mesa. Eu realmente pensei que essa é não seria um bom natal por causa de várias coisas que aconteceram, mas eu estava enganada - sorri aliviada ao dizer a última frase e olhei para Killian que me observava cuidadosamente com um sorriso de canto - Eu quero agradecer a presença de cada um aqui. Meus pais, meus amigos, vocês são pessoas muito importantes para mim, que sempre estiveram comigo e me apoiaram. E gente, eu poderia fazer um discurso enorme sobre o quanto estou feliz, mas eu realmente não sei fazer discurso - confessei revirando os olhos e todos riram - Mas é isso - dei de ombros me sentindo mais leve ao provocar risada em todos - eu só quero desejar um feliz natal e agradecer a Deus pela minhas famílias unidas, pois eu não consigo chamar meus amigos só de amigos, vocês são minha pequena família.

Todos sorriram para mim e eu continuei a falar.

– E também tenho que dizer em alto e bom som como estou feliz com você de volta meu amor, os dias sem você nessa casa foram os dias mais tristes que tivemos, falo isso em meu nome e dos meus filhos. - falei olhando para Killian - E esse homem é um excelente pai, padrasto, marido, amigo, irmão, é muito título para um homem só, e eu espero que você não se ache mais com esses elogios - disse e todos começaram a rir - É bom ter de volta o homem que eu mais amo nessa vida.

Pude ouvir meu pai soltar um pequeno som coçando a garganta, mostrando não estar confortável com a última frase dita por mim.

– Depois de você é claro papai -me corrigi com um sorriso divertido.

E todos riram mais uma vez.

– Obrigada filha - disse mais satisfeito.

– Bom - Killian se levantou - Eu também tenho que dizer o quanto estou feliz com todos aqui um Natal reunido com pessoas maravilhosas como vocês é um presente maravilhoso. E eu estou muito feliz de estar ao lado de minha esposa novamente - Ele segurou minhas mãos e as beijou delicadamente - Eu te amo Emma Swan, obrigada por fazer parte da minha vida. Obrigada por ser tão você, uma excelente mãe, esposa, amiga. Apesar de tudo, você sempre fez de tudo para que estivéssemos bem.

Aqueles olhos azuis me olhando fixamente e essas palavras lindas saindo de sua boca, Killian com certeza queria me fazer chorar. E não, eu não estava preocupada com a maquiagem, eu apenas não queria chorar na frente de tanta gente, mesmo que fossem pessoas da qual tenho intimidade.

Fui despertada dos meus pensamentos com todos aplaudindo o discurso feito por mim e meu marido. Ele me puxou para um beijo rápido e me deu um abraço apertado.

– Eu te amo - sussurrou em meu ouvido.

– Eu também.

Todos se levantaram da mesa e começaram a desejar feliz natal um ao outro.

– É o seguinte - Regina chamou a atenção de todos - Vamos começar logo essa brincadeira do amigo secreto, e vou logo avisando, quem me der uma agenda que nem no ano passado, eu vou mandar para o calabouço -brincou.

– Ah pronto baixou a rainha má nela -papai disse rindo enquanto abraçava Minh mãe.

– Vocês não viram nada plebeus - brincou e bebeu sua taça de vinho.

– É Emma, vamos logo fazer esse amigo secreto - Ruby pediu animada.

– Ta, tá bom - falei - Só vou dar uma olhadinha nas crianças e já volto.

– Emma - Aurora me fez parar no degrau das escadas e veio até mim - Eu já estava indo para lá com eles, se não se importar eu estou cansada, preciso dormir.

– Mas já? - perguntei triste.

– Já.. se não se importar eu vou dormir com as crianças, caso precisem de algo.

– Tudo bem, qualquer coisa você me chama - avisei antes de dar um último abraço nela.

– Pode deixar.

Ela subiu as escadas e foi direto para o quarto das crianças, desci os poucos degraus que me separavam da sala e meus pais vieram até mim.

– Eu filha, acho que você tem que achar o paradeiro de uns certos adolescentes que sumiram de vista - papai disse de maneira irônica.

– Como assim? Já sumiram? - perguntei.

– Logo logo, alguém terá uma nora - mamãe brincou com uma carinha de "se prepara".

– Engraçadinha mãe, esperem aqui, eu vou atrás deles.

Saí da sala e fui em direção ao jardim, não sei porque mas a minha louca cabecinha adivinhou que com certeza eles estariam lá. Afinal com um jardim cheio de rosas na nossa casa, Henry não seria bairro de tentar conquistar uma garota levando ela ma cozinha. E eu acertei, os dois estavam sentados no banco do Jardim conversando animadamente.

Grace segurava uma rosa que provavelmente meu filho havia colhido do nosso jardim para entrega-la.

– Ei vocês dois - gritei da porta e eles olharam para mim surpresos.

– Mãe? - Henry me olhou confuso - Que está fazendo aqui?

– Eu moro aqui ne - falei O óbvio - A brincadeira do amigo secreto vai começar, vamos logo. Grace seu pai está te procurando - avisei lembrando que Jefersson não podia sentir falta da filha e de Henry ao mesmo tempo, senão daria confusão.

– Já estamos indo dona Emma - disse sorrindo de maneira doce.

– Ah Grace, acho que você vem aqui tempo demais para ficar me chamando de dona, pode me chamar de Emma - avisei.

– Desculpe.

– Sem problemas, vamos logo vocês dois.

Falei apressada e os dois adolescentes logo se levantaram e entraram comigo em casa.

Todos na sala estavam bastantes distraídos para que notassem nossa presença ali.

– Killian - o chamei e rapidamente ele veio até mim.

– Que foi amor? - perguntou curioso.

– O amigo secreto, pega a caixinha com os nomes de todos para fazer o sorteio.

Pelo fato do amigo secreto ter sido programado em cima do hora, optamos por fazer o sorteio depois da ceia de natal, então cada um teve que comprar algo que homem ou mulher pudessem usar.

Killian foi até a estante e pegou a caixa de madeira em que estava os nomes de todos escrito separados em pequenos papéis e começou a distribui-los.

Me sentei na poltrona ao lado do abajur ainda segurando a taça de vinho nas mãos. Cheguei a conclusão de que devia ser a última, senão eu não estaria sóbria no dia seguinte. Fui a última a pegar o nome na caixa. Abri o último papel e verifiquei quem era meu amigo secreto, assim que li o nome vi que não poderia ser alguém melhor, fiz uma cara animada e joguei o papelzinho no lixo.

– Quem vai começar? - Jefersson perguntou.

– Tem que ser um dos donos da casa - Robin falou.

– Killian vai você primeiro - falei querendo adiar um pouco minha vez.
– Tudo bem - Ele se levantou e foi em direção a árvore e pegou um presente - Meu amigo secreto, bom... é uma pessoa autoriataria.

– Eu? Mas já? - falei brincando e todos riram.

– Não amor, não é você - disse rindo - Mas poderia ne, meu amigo secreto tem um apelido de rainha má.

– Sou eu - Regina gritou se levantando e indo em direção ao irmão. Quase o sufocou com um abraço - ok ok, é minha vez, com licença - disse indo em direção a árvore de natal e pegando um presente. Ela foi pro meio da sala, como sempre, sendo o Centro das atenções - Bom, meu amigo secreto é uma pessoa incrível - começou.

– Caramba, eu te tirei e você me tirou? - dessa vez Killian brincou com um sorriso divertido.

– haha engraçadinho, não é você - Regina fez questão de debochar do irmão - continuando, meu amigo secreto é a pessoa que me apelidou de rainha má.

– No caso eu - falei animada e indo até ela para presentea-la com um abraço apertado - obrigada - agradeci pegando a caixa que ela segurava.

Fui até a árvore e peguei meu presente agora é a minha vez, e eu não sabia sobre o que falar, então optei por falar o que viesse na hora.

– Bom - comecei a falar com as mãos suando com a falta de criatividade para falar - O meu amigo secreto, é um porto seguro meu, essa pessoa me cobria antes de dormir, me dava presentes muito criativos, e me deixava brincar na lama sem que minha mãe pudesse brigar comigo - olhei para meus pais que me olhavam com sorrisos orgulhosos no rosto - É meu melhor amigo, meu pai - finalizei e pude ver que ele deixava uma lágrima solitária escapar do rosto.

Ele veio até mim e me deu um abraço apertado, aquele abraço que me fazia sentir segura de qualquer mal, eu tinha meu pai como uma âncora, que me ajudava a ter a cabeça no lugar no meio de uma tempestade.

A brincadeira do amigo secreto continuou, meu pai havia tirado Killian, então a vez passou para Henry que tirou Grace, que tirou Jefersson que tirou Ruby, que tirou minha mãe, que tirou granny, que tirou Robin que tirou Henry.

Ufa!

A noite de natal não poderia ser melhor.

.....................

– Chocolate com canela? - Killian perguntou entrando na sala.

Eu estava sentada no sofá da sala tomando chocolate quente com canela enquanto observava as luzes piscando na árvore de natal.

– É sim - respondi e dei um espaço para que ele se sentasse do meu lado. E assim ele fez.

Encostei minha cabeça em seu peito e pude sentir sua respiração calma.

– Hoje foi uma noite e tanto não foi? - perguntou e mesmo sem poder ver seu rosto eu podia sentir que ele estava sorrindo.

– Foi sim - respondi sorrindo também de repente franzi o cenho ao olhar para baixo da árvore e ver uma caixa de presentes embaixo dela - Killian?

– Oi.

– Acho que faltou algum presente - falei apontando para a caixa embrulhada com papel reluzente azul.

– Realmente - Ele se levantou e foi até a árvore para pegar a caixa - Eu ia esquecer de lhe entregar - voltou para o sofá com um sorriso provocante.

– Pra mim? - perguntei sorrindo de lado e colocando a caixa em meu colo.

– abre - Ele disse esgotando a cabeça em sua mão para me observar.

Tirei a fita vermelha e abri a caixa cuidadosamente, retirei a tampa e tive uma surpresa.

– Não acredito - falei tirando o porta retrato com foto de nós dois em nosso casamento. nunca revelamos as fotos do nosso casamento, pois sempre estávamos ocupados com algo. Então todas as fotos estavam guardadas no computador - É lindo Killian, obrigada.

– Feliz natal - Ele disse e então me puxou para um beijo quente e cheio de desejo - Mas a surpresa não acabou - falou se separando de mim de maneira ofegante.

Ele tirou um envelope que estava em seu bolso e me entregou. Abri o envelope e me surpreendi com as passagens para o Brasil marcadas pro dia 03 de Janeiro. Não pude deixar de encara-lo confusa.

– A companhia está pagando pelas viagens que tiveram que ser adiadas, e essas são as nossas.

Continuei sem muita reação mas consegui falar.

– Mas..

– Swan, há grande chances do Gold estar por lá, e eu sei que você quer encontra-lo. Nós iremos todos juntos para o Brasil, nos divertiremos e se por ventura encontrarmos aquele homem por lá, faça seu trabalho - ele explicou de maneira calma e compreensiva.

– Por que tá fazendo isso? - perguntei calmamente confusa.

– Por que, porque ambos fomos culpados nessa história. Você mais ainda. Mas não vem ao caso - disse divertido e eu soltei um leve riso - Eu devia ter te ajudado a procurar e não apenas colocar os limites, eu sou seu marido, tenho que estar com você na saúde e na doença e blá blá - Ele riu de novo - Então nos iremos fazer isso juntos, de maneira saudável, sem ficar obsessivos ok? - perguntou como se estivesse falando com uma criança de 5 anos.

Eu apenas assenti com a cabeça e permiti chorar de leve, por causa da felicidade que eu estava sentindo.

– As vezes eu me pergunto se você é real -confessei o abraçando.

– Eu sou, e lindo, e maravilhoso, gostoso...

– Ah pronto chegou o ego em pessoa - falei revirando os olhos, ele pegou a garrafa que estava ma mesinha da sala e perguntou a erguendo em minha direção :

– Rum?

– Por que não? - Falei pegando a garrafa e tomando um gole do líquido ardente que havia nela.

Deitamos no sofá e lá dormimos, sentindo o conforto da lareira nos aquecendo, e as luzes de natal piscando na árvore.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do cap. Como disse não sei quando postarei o prox.
Até, bjs.



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