Ruivas no acampamento escrita por Bolinho azul, Zoe acida azeda


Capítulo 3
Gripe cheetosa


Notas iniciais do capítulo

IMPORTANTE !! LEIAM !! CONTRIBUAM !!!
Hey heath galeraaaa!!! Tudo bem?!?!
Que todos tenham um feliz ano novo e que a coisa de que a cor da roupa representa alguma coisa seja verdade porque eu preciso muito de amor e de dinheiro ( fuck peace).
Bom, hoje eu e a outra autora estávamos discutindo e resolvemos fazer uma votação de ships. Com quem vocês acham que a Charlie deve ficar? Com quem vocês acham que a Jane deve ficar? VOTEM!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/662375/chapter/3

Capitulo 3
Gripe cheetosa
J
A
N
E

Acordei com a cabeça doendo.
Aquele cara que chamavam de Clarisse tinha me dado uma surra, mas eu também havia dado uma surra nele/nela.
Percebi que tinha uma espada do meu lado. Uma espada brilhante. Adoro coisas brilhantes. Me sentei em meu colchonete, pequei a espada e a analisei. Era até simples, mas era bonita. Seu cabo era de couro negro, sua lâmina tinha um nome em grego, lia-se: Garra. Ela não era muito melhor que as minhas na Rússia, mas brilhava bastante. Manejei um pouco a arma para sentir seu equilíbrio e saí do chalé para encontrar Charlie no dela.
Estava vestida com um short , blusa e sandália simples de uma garota que eu roubei do chalé. Pés pequenos os dela...
Entrei no chalé de Zeus empurrando suas grandes portas de madeira. Que injustiça, eu moro numa favela e eles em uma mansão... Cheguei perto do beliche de Charlie e comecei a chamá-la:
– Charlie. Acorda. Acorda. CHARLIE, HAMSTER!- gritei. Aquela criatura dormia demais. Quer saber , foda-se a decência. Empurrei-a de cima de seu beliche com bastante delicadeza. Com um baque surdo não apenas ela acordou , mas também seu irmão.
– HAMSTER ONDE?!- A garota gritou, olhando em volta em alerta. Tinha um arco com uma aljava cheia de flechas e duas facas em sua cama. Acho que ela não matou Jason com aquilo enquanto dormia por pura sorte
– Jane, nunca mais faça isso.- advertiu ela.
– Que porra é essa?-falei cordialmente apontando para as armas. Ela olhou confusa e sonolenta para a cama.
– Bom... Até ontem de madrugada não estava aí...- falou ela, confusa.
– A madrugada é mãe de todas as coisas- falei, solene. Ela assentiu, concordando e bocejou.
– Deve ser o presente de Zeus para você, isso é comum entre os deuses- falou um sonolento Jason.
– Ah... Gosto de presentes. De quem você roubou essa espada, Jane?
– Roubei de ninguém não, ela só apareceu do meu lado...- falei, relaxada tirando a arma da bainha.
⁃ Deve ser presente de seu pai também... Ele é louco, com certeza foi ele quem te deu isso, ninguém em sã consciência daria uma espada para você durante seu sono...- resmungou Jason enfiando a cara travesseiro.
– Bem... Pelo menos ainda não morremos... - ela falou, dando de ombros. O cabelo dela parecia um ninho de mafagafos. Um ninho vermelho e esquisito.
– Charlie. A Rachel pediu para chamar você. - falou Nico, surgindo do nada atrás de mim. Cara, ele precisava parar com isso...
– Por que sempre eu ...?- resmungou minha amiga.
– Mas nunca é você Charlie, normalmente é o João.- falei, confusa
– O João não conta como pessoa... Ele é uma anta.- ela falou, saindo do chalé, ainda de pantufas e pijama. Que cena maravilhosa... Ninguém liga. Eu estava com fome. Com muita fome. Eu ,Charlie e Nico já estávamos a uns 200 metros longe do chalé/mansão de Zeus quando jason apareceu na porta e gritou :
– É melhor vocês comerem primeiro! Se ela está chamado vocês então vai provavelmente demorar um pouco!
– Vão indo lá, não estou com ânimo o suficiente pra comer...- Charlie falou. Ela estava na TPM. Merda.
– Não, você vem ou vai morrer de fome- falei
– Shhh...- ela me entregou uma lata de Chantilly e esfregou o dedo na cara de Nico.
– Pra quê o dedo?- perguntou Nico, com cara de quem não sabia o que estava acontecendo
– Não conteste... Não fala nada... Só me arranja constam e some...- falou Charlie, calma demais.
– Pra quê o chantilly? Temos que comer alguma coisa decente- indaguei arrastando Charlie até o refeitório deixando Nico com cara de cu para trás. Charlie deitou na mesa do chalé de alguém e ficou lá resmungando. Nico pegou um graveto e começou a cutucá-la. Péssima ideia.
– Nico, pare ou vou enfiar isso num lugar não tão agradável- resmungou minha extremamente fina e elegante amiga
– Foda-se. É divertido cutucar seu cabelo.- falou Nico com indiferença.
Sentei em minha mesa, pedi um prato de waffles e virei a cabeça pra ver o que as outras pessoas estavam comendo. Avistei um infeliz mal comido que decidiu comer cheetos bolinha. O cheiro se alastrava rapidamente por todo o local.
Charlie levantou, deu um soco no garoto com o graveto e começou a caminhar até onde Rachel ficava. Eu resolvi ir até o o infeliz que comia Cheetos para tomar uma satisfação. Só que, supreendentemente, Leo surgiu do chão como todas as pessoas daqui e queimou o pacote de cheetos. O cheiro piorou. Aquilo era horrível. Cheetos bolinha queimado... Pior coisa do mundo. Dei um pescotapa em Leo, que gritou de dor, e segui Charlie até o lugarzinho mágico onde Rachel aparentemente ficava .
– Puta merda, Jane, que cheiro é esse!- Charlie gritou, tampando o nariz.
– Em minha defesa, eu não peidei e esse cheiro foi causado pelo Leo que incinerou um pacote de cheetos bolinha.- eu disse.
– Deuses, alguém mata esse garoto!- ela exclamou.- Rachel! Vai demorar muito por aí?! Me chamou por quê?!- Charlie estava ficando irritada. Charlie irritada na TPM não era bom. Era mais mortal que toda a máfia russa junta, e posso afirmar isso com plena certeza.
De repente, uma hippie ruiva saiu com roupas respingadas de tinta da escada que levava aos andares superiores da casa grande.
– Charlie? Que roupa é essa?- perguntou a hippie.- Deuses, que catinga!
– É um pijama e esse cheiro é a Jane depois de uma explosão de Cheetos causada pelo Leo... Vamos logo com isso.
Rachel olhou para minha amiga, fez uma careta e abriu a boca. Uma névoa verde saiu de dentro dela e uma voz bizarra começou a falar:

Para o maior país
os semideuses devem ir
Os sete juntos novamente
A cria de Zeus
E a filha louca do deus viajante
Se juntarão ao filho dos mortos
Para achar a arma do senhor dos céus
Um irá cair e se levantar a seguir.

Rachel se sentou no sofá com aparência de que não tinha forças nem para falar.
– Uououou... Me chamou aqui pra essa macumba?- Charlie perguntou.- Jane, você anotou, certo?
Olhei pra ela com confidência mostrando o que havia escrito num caderninho que tirei do bolso.
– Sim, posso dar a minha opinião sobre isso?
– Pode, por favor. Quero constatar que não sou a única que acha isso loucura...
– Isso é maconha vencida ou o quê? - Não faço ideia, mas aparentemente é importante. O maior país é a Rússia. Lá tem maconha.
– Tem muito krokodil, caso queira saber- falei- Mas então, o que aconteceu aqui?
– Acho que chamam de profecia, ou algo assim...- Charlie falou.
– Sim, isso foi uma profecia e precisamos chamar todos que são mencionados nela - sussurrou Rachel.
– 7 IMPORTANTÕES E NICO, AQUI AGORA!- gritou Charlie colocando a cabeça para fora da janela da sala. "7 importantões e Nico"... Coitado do Nico.
Aparentemente o acampamento tem boa acústica e todos pararam pra olhar Charlie falar o que ela iria falar logo depois.
– É o seguinte. A hippie aqui acabou de falar umas fumagens mucho loucas, me deu uma profecia, depois a minha amiga responsável, Jane, vai falar para vocês e a gente tem que sair daqui e ir para a Rússia.- ela anunciou Enquanto as outras pessoas pronunciadas na profecia chegavam rapidamente (até mesmo Hazel e Frank que decidiram passar um tempo aqui no acampamento) e iam se sentando nos inúmeros sofás da sala enquanto o pônei com cabeça de homem que eles chamavam de Quiron entrava pela porta.
– Jane, manda ver.- disse Charlie, estalando os dedos e apontando para mim. Recitei a profecia com ar solene e olhei para ela.
– É isso aí. Devo me sentir honrada ou assustada?- falou Charlie, agora já acordada de verdade.
– Você estava dormindo ? - perguntou Frank
– Ninguém acorda antes de meio dia, grandão.- ela esclareceu
– Porra...- resmungou Percy
– Essa profecia está bem clara, por mais que não rime em praticamente nenhuma parte, Apolo podia ter caprichado um pouco mais...- anunciou Quiron. Um trovão caiu no céu, o que não o incomodou nem um pouco. O cavalo-homem voltou a falar- Vocês vão para a Rússia, os sete da antiga profecia, Jane Sandarenson, Charlie Garerow e Nico di Ângelo, buscar o raio de Zeus e um vai morrer e reviver durante a missão.
– Nossa. Jane estará nela também?- perguntou Annabra ou sei lá o nome dela.
– sim, Anna-alguma coisa, Jane estará nela. - resmungou Charlie.
– Agora, Annabecca, silêncio. Sua voz está me estressando...-
falou Charlie, jogando o chantilly nela.
– De onde você invoca tanto chantilly?- perguntou Piperosa, porra, qual é o nome dessas pessoas mesmo?
– Petunea, pequena Petunea... Você tem muito a aprender...- falou Charlie dando tapinhas na cabeça dela e aproveitou para limpar sua mão respingada de chantilly em sua roupa.
– Podemos focar na profecia, por favor?- disse Hazel. Viu, essa eu sei. Eu sou um gênio.
– Faça suas observações.- Pediu Quirão. Quirão? Saurão? Ah, foda-se. - Partimos hoje depois do jantar, antes da fogueira, para declarar que a missão está em andamento e que possivelmente voltaremos.- disse olhos verdes.
– Possivelmente? Como assim possivelmente?- indaguei.
– Pode ser que sim, pode ser que não- disse Leo.
– Eu tenho só 15 anos, realmente quero voltar!- gritei .
– Então sobreviva.- disse Nico.
disse Nico.
– Você fala como se isso fosse complicado em uma missão...- observei, desconfiada.
– Mas é complicado.- falou Jason
– Eita...
– Então está tudo decidido, vocês vão embora depois do jantar no Argo II, estão dispensados para organizar as suas coisas em seus respectivos chalés.- disse Quiron, calmamente.
Eu e Charlie estávamos confusas. As pessoas do Acampamento estavam ficando laranjas. A maconha ainda estava no chalé de Deméter. O que estava acontecendo? Andei até o chalé de Hermes e vi Drew sair do chalé 10.
– Por que cargas d'água estão todos laranja?- perguntei-lhe.
– Pegamos gripe cheetosa durante o café da manhã quando o ridículo do Valdez queimou o pacote... Parece que algum deus ficou ofendido e lançou uma doença que demora uma semana para ser curada e tudo que nos comemos até o final dos dias de pena tem gosto e cor de cheetos bolinha. A pele fica com cor alaranjada também. As únicas pessoas salvas foram aquelas que estavam na casa grande, que é uma área que nenhum deus tem permissão de amaldiçoar. - ela explicou.
– Ah... Isso é contagioso? Ou posso ficar tranquila? Não quero ficar laranja, parece a fruta, parecer fruta não é legal.- perguntei.
– Não é contagioso, sua burra! Pelos menos assim ninguém mais vai pedir a minha base " laranja pôr-do-sol"...- quase gritou Drew. Vaca, eu nunca iria pedir a base dela. A minha cor quando eu estou laranja é " laranja murcha".
– Laranja pôr-do-sol? Que raio de nome...- observei. Ela andou com um passo raivoso para longe do chalé enquanto eu estava entrando no meu para arrumar as minhas coisas para a missão.
Peguei minha mochila do Pikachu e comecei a colocar o essencial: meu pandacórnio de pelúcia, chantilly e a espada. Malas prontas! Coloquei mais umas mudas de roupas também, caso ficasse frio, e sai do chalé de um jeito glorioso e confiante de quem tem uma missão importantíssima para salvar o destino humanidade pra cumprir.
As outras pessoas já estavam do lado de fora, dando tchau para os amigos. Aquela galera era amiga de todo mundo.
Foi aí que eu percebi.
Eu havia perdido o jantar e o almoço arrumando as minhas coisas.
Eu perdi duas refeição de graça. Eu sou a escória, o Guaraná Jesus, a pipoca queimada, o lodo na calçada , o error 404, a Cosette, eu sou um ser humano terrível. Peguei coisas aleatórias nas mesas do refeitório e comecei a comer desesperadamente. Perder refeições era terrível... Era desumano...
Corri para o barco/avião/aberração da natureza com muffins nas mão e a mochila nas costas.
– Hm... Jane?- chamou Jason, me encarando com um pouco de medo.
– QUE QUE FOI!? TÁ OLHANDO O QUE!? - disse, agressiva por causa da perda de refeições.
– Calma... Amigo, amigo... Pra que toda essa comida, Jane?- perguntou o garoto.
– Eu perdi duas refeições, eu estou morta por dentro e estou com fome.
– Mas tem comida no navio, Jane. Coloquei minha mão fechada com apenas o dedo do meio levantado em seus lábios.
– Shhhhhhh, ninguém liga.- O garoto olhou confuso para meu dedo, mas entendeu o recado: vai se ferrar. Entramos todos no navio , deixamos as bolsas nos nossos respectivos quartos e nos encontramos na copa para discutir os nossos planos de ataque e retaliação.
Quando cheguei, aqueles escrotos já haviam começado a discutir o plano e se perguntar o quão difícil deve ser viajar pela Rússia .
– Eu conheço bem a Rússia.- anunciei.
– Ótimo. Temos um quase mapa.- falou Percy.
– Quando chegarmos ao destino final, precisaremos nos separar, com certeza terá mais de um obstáculo ridículo por lá... Precisamos dividir as equipes, somos dez pessoas, podemos fazer duas equipes de cinco pessoas, talvez o menos indicado ou cinco equipes de duas pessoas, o que pode ser perigoso também...- falou Charlie, ainda com raiva do mundo.
– Ridiculamente difíceis, você quis dizer- insinuou Frank.
– Claro que são difíceis, a menos que você tenha uma bazuca- falei dando os ombros.
– Não temos uma bazuca, Jane, só utilizamos armas brancas e fogo grego.- falou o bebê.
– Fracos- falei - tenho quase certeza que consigo uma por lá.
– Tenho certeza que consegue, mas acho que bazucas não matam monstros, pelo que Nico me falou.- disse Charlie.
– Mas explodem coisas, isso nos garante alguns pontos - retruquei.
– É, talvez precisemos da ajuda de alguns amigos seus, se perdermos muita gente da equipe...- considerou ela. Continuamos discutindo até que Leo começou a brincar com o fogo dele perto de mim.
– Puta que pariu, dá pra alguém prestar atenção no que a Annabeth tem a falar sobre o nosso plano de ataque?- falou piperosa irritada
– É claro, foco, isso é muito importante. Olha, uma borboleta!- eu disse rapidamente apontando pra uma borboleta que havia entrado. Todos nós , menos o excluído do frank ficamos encarando a criaturinha por bons 10 minutos.
– Gente. Eu sei que a borboleta é muito legal, mas acho que temos algo mais importante para fazer...- disse ele, nos olhando.
– Tá, então foda-se a borboleta- falou Charlie agressivamente. Com isso, Jason mandou um raiozinho (literalmente) na borboleta fazendo com que ela seja pulverizada. Ele matou a borboleta. Ele era um monstro assassino de borboletas. Terminamos o plano com estratégias de Annie e Charlie, localizações minhas e divisões de equipes dos outros. Era um ótimo plano. Um plano que não entendi muito bem porque aparentemente eu não sou boa em prestar atenção em coisas. Depois, eu e Charlie fomos desenhar no convés. Mas eu esqueci minha borracha, então tivemos de dividir a dela. Estávamos desenhando super concentradas. Resolvi me desenhar no lugar da Monalisa enquanto Charlie fazia algo psicodélico que normalmente parava em páginas do Facebook de outros países, para as quais ela vendia desenhos e textos. Ela era esquisita. Estava tudo calmo até que alguém entrou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigado por ler. Comente por favor , não seja que nem os ingratos ( eu tenho todo respeito mas tenho raiva pra caralho) dos leitores fantasmas . Sério, TO quase invocando Satã com sangue de bode pra fazer eles leitores se manifestarem . De novo, obrigado por ler e não se esqueçam de votar !!!