Reviso Meus Planos escrita por Casi un Angel


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Meninaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas


Voltei gatas!!!


Depois de anos ausente (mais ou menos) esta jovem escritora que vós fala voltou cheia de gás e espera que vocês ainda estejam ai hihi.


Explicando porque rolou a minha ausência: nesse longo período de ausência rolaram umas coisas não muito legais na minha vida pessoal (dispensa detalhes). Meu psicológico entrou em colapso e eu não conseguia fazer nada sem ter um ataque nervoso e essas paradas cabulosas da vida. Então eu tive que parar pra tudo. Depois desse período desligada me recomendaram voltar a fazer as coisas que me faziam bem, e escrever é uma delas. Pretendo terminar minhas 3 fics em curso e talvez faça mais algumas, quem sabe né?!


O cap é curtinho, eu sei, mas com o tempo vai desenferrujando a mocinha aqui.


Boa leitura queridas!!!



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...
Luciana saiu pelo corredores do colégio transtornada. Como uma criança que nem sabe andar sumir assim? Ela pensou. O rosto vermelho, os olhos ardendo, as lagrimas descendo. Ela não conseguia ver um palmo a sua frente. Estava desesperada.

A jovem, de repente, escutou chamarem seu nome- Luciana?

Ela se virou e viu uma moça morena a encarar com um sorriso doce- Você é a Luciana, não é?

Ela assentiu com a cabeça.

–Pode ficar tranquila, ela está bem.

–Minha irmã? Você sabe onde ela está?- ela disse aflita.

–Calma, calma. Ela esta na secretaria com o Menelau e a sua outra irmã- a mulher afirmou, tranquilizando a jovem.

–Obrigada meu São Judas- ela disse beijando a medalhinha.

–Vamos?- disse a mulher e a jovem assentiu.

As duas andaram pelos corredores. A sala do diretor não era longe, mas elas tinham que andar um pouco. Ela passava pelas salas com os vidros transparentes e via os alunos estudando entediados. Luciana não entendia o por que. Seu sonho sempre fora terminar seus estudos e fazer a tão sonhada faculdade de veterinária. Ela parou os estudos bem cedo, aos treze anos, mas já estava bem adiantada. O pai só deixara ir para escola para aprender o básico: ler e escrever e fazer as operações mais simples da matemática. O suficiente para trabalhar para ele no bar. Mas ela tinha ido além. Com a ajuda de sua mãe ela fez uma prova de capacitação para ser adiantada três anos escolares e conseguiu. Ela conseguiu terminar o segundo ano do ensino médio aos treze, enquanto as outras pessoas costumavam terminar aos dezesseis.
Andando pelos corredores, passando pelas salas distraída algo chamou sua atenção...

~*-*~

Rodrigo se via novamente em uma cansativa e chata aula de álgebra. Revirava os olhos todas as vezes que Rubens, seu professor, colocava mais uma formula matemática no quadro. Já distraído e entediado olhou para o corredor da escola. Via os alunos saindo aos poucos para perambular fora das salas, os funcionários ocupados, os atrasados desesperados. Por um momento piscou. Quando abriu os olhos suspirou. Aquele milionésimo de segundo fez sua alma sair do corpo, sua respiração falhar, suas mãos gelarem. Ele não poderia acreditar no que via. Era ela! Sua deusa! A mulher que tomara conta de sua alma como um terremoto, devastando cada parte. Deixando-o louco de amor. Ele coçou os olhos e a viu sumir. Procurou desesperadamente, até ser acordado por alguém cutucando seu ombro esquerdo.

–Rodrigo, você esta legal cara?- Glauco pergunta ao amigo.

–O que?- ele disse confuso- Eu to... Eu to legal. Eu acho.

–Você quer beber uma água, Rodrigo?- perguntou o professor, também estranhado a atitude do aluno.

–Quero, quero- ele disse eufórico. Logo em seguida se levantou correndo e saiu pela porta, levantando os olhos para procurar por ela.

–Isso é coisa da sua cabeça, Rodrigo, só coisa da sua cabeça- ele disse a si mesmo. Bebeu um copo d’água e antes de voltar para sala olhou para o corredor vazio e repetiu- É só coisa da sua cabeça.

~*-*~

Luciana sentiu palpitações ao chegar à porta da sala do diretor. O medo de que a irmã não estivesse ali dentro percorreu sua espinha deixando-a gelada. A porta foi aberta e por um segundo ela parou de respirar. Lá estava sua pequena, encolhida no colo de Ísis, assustada por não ver nenhum rosto conhecido. Luciana entrou e não conseguiu ver ninguém, abraçou a menina com força fazendo-a tossir. As lagrimas escorriam pelo rosto da jovem, que liberava através delas todo o desespero.

Uma voz feminina e rouca acabou com aquele momento fraternal- Da próxima vez, vê se cuida melhor da sua filha, tá?!- disse a jovem antes que Luciana pudesse se virar para ver quem era. A jovem loira lançou um olhar sínico para as três irmãs.

–Você deve agradecer a minha Alina por ter achado a sua irmã- disse Monique exaltando a filha. Agora Luciana entendia o por quê do desconforto ao olhar para a jovem loira.

–Obrigada Alina- disse a morena com a voz tremula pelo choro- e me desculpe pela confusão seu Menelau.

–Imagine menina- disse ele coma voz terna-, mas eu ainda quero saber o que e como aconteceu.

Ela respirou fundo antes de começar a explicar- Eu estava me vestindo no banheiro e deixei ela sentada na pia, uma hora ela estava lá e com um momento de distração não estava mais. Eu nunca fiquei tão desesperada na minha vida. Depois do que aconteceu com a minha mãe, elas duas são tudo o que eu tenho.

–O que aconteceu com a sua mãe?- perguntou Alina com uma curiosidade incomoda.

–Creio que isso não é da sua conta, Alina- o diretor disse com um sorriso sarcástico para a jovem.

–Menelau- protestou Monique.

–O que?- ele voltou a dizer sorrindo- Luciana, pode voltar ao trabalho e Alina para a sala de aula.

Luciana saiu da sala com a irmã menor agarrada em seu pescoço. Virou para o lado e recebeu um olhar de raiva da jovem loira que a fez estremecer. Sabia que tinha feito uma inimiga.

Sentiu algo no coração. Uma sensação boa e por um segundo lembrou-se daqueles olhos verdes perdidos na multidão de uma rodoviária. Aquele lembrança pareceu tão clara que ela só percebeu que era real... Quando tudo já havia acontecido.


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