Lado a Lado escrita por Skye Jonhson, Dan Jonhson


Capítulo 31
Você é linda


Notas iniciais do capítulo

Olá amiguinhos! Aquela historia de sempre sem tempo, mas Dan e eu jamais abandonaremos a fic. Não se preocupem ela etrá um fim, e para acalmar todos NINGUÉM morrera na historia. É isso vamos ao que interessa. Boa leitura!

Ps: Obrigado ao meu amorzinho Sarah, que vem revisando os capitulos sempre para mim. Te amas neném ♥



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Por mais que o clima tivesse sido amenizado naquele dia, no dia seguinte Emma ainda sentia certa tensão no ar, Regina ainda parecia distante, e a fotografa queria mudar isso e mais uma vez fortificar suas promessas e principalmente o seu amor pela namorada. Enquanto a morena tomava banho e se preparava para levar os filhos à escola, Swan teve uma ideia e não demorou a colocar em pratica. Uma hora depois, Regina voltou para casa e tudo queria era um banho entregou no quarto que dividia com Emma, sem se atentar a sua volta e foi direito para banheiro.

Vinte minutos depois de banho demorado e relaxante Mills só queria voltar à cozinha e começar preparar o almoço, mas assim que saiu do banheiro e ergueu o olhar, seu coração parou ao mesmo tempo em que seu corpo não conseguia se mexer o que estava a sua frente tinha a deixado sem palavras. Regina sentiu um nó na garganta e uma grande dificuldade de respirar, meus olhos se inundaram de lagrimas, era uma sensação tão forte que a morena lutava para entender. A parede à frente bem a cima da cabeceira da cama. Agora havia inúmeras fotos e cada um com bilhetes diferentes, e juntos formavam um coração.

Ainda sem saber como reagir ela caminhou a passos lentos e subiu sobre a cama, assim que pode admirar as fotos mais de perto, colocou a mão sobre os lábios e começou a tentar entender o que aquilo significava.

 Cada foto com um lembrete, escritos a mão e com uma caligrafia conhecida, era a letra de Emma. “Eu amo o seu sorriso, nunca deixe de sorrir para mim.” Estava escrito sobre uma foto em que Regina sorria distraidamente. Mills passou suavemente os dedos sobre a foto, e seus olhos seguiram para ver a próxima. “Eu amo tanto você e o medo de perder é grande, mas sigo firme cuidando de você.” Outra frase sobre uma foto que Regina estava deitada sobre o peito da fotografa e recebia carinhos. Certamente tirada por alguma das crianças, o que fazia ainda ter um maior significado e fez o coração de Regina transbordar de amor. A cada foto nova e frase lida sobre a parede faziam Mills sentir em seu intimo que Emma jamais a deixaria. Em cada frase Emma reafirmava de forma simples o compromisso que havia assumido com ela, não por imposição, mas sim porque a amava com tudo que era.

 “Eu quero estar ao seu lado todos os dias, nos bons para seremos felizes e nos ruins para lhe dizer que tudo ficará bem.”

 “Você é linda de todas as formas não importa se terá cabelo ou não.”

 “Eu jamais vou deixar de lhe compreender.”

“Às vezes serei idiota, mas serei a sua idiota.”

 “Eu vou te abraçar e sempre teremos o paraíso.”

“Só me deixe ficar, porque longe de você meu mundo desmorona...”

Mills não conseguia mais conter as lágrimas, que caiam sem permissão, assim como não conseguia parar de ler todas as simples frases escritas ali. Era mais do que só uma declaração ou um gesto de amor, ali estavam contidos todos os medos de Emma, e a loira tinha compartilhado com ela da maneira mais simples que havia encontrado. E por minutos Regina pensou na fotografa e tudo que ela havia passado até li junto a ela, medos, dúvidas e incertezas e ainda assim nunca tinha cogitado abandona-la. O coração de Regina naquele instante gritava amor, forte e inabalável, um amor que nunca pensou que fosse viver ou sentir por alguém um dia em sua vida, e ela precisa desesperadamente demonstrar aquilo a mulher que amava. A morena estava tão envolvida naquela atmosfera mágica que mal percebeu quando Emma entrou no quarto.

— Ei amor, eu cheguei. — Swan disse lhe chamando a atenção.

E de forma rápida e sem amo menos pensar, Regina engatinhou sobre a cama indo até beirada já em de pé e foi em direção à namorada. Ela sentia seu coração bater tão rápida dentro do peito, que temia que Emma pudesse ouvi-lo também. Swan colocou sua bolsa sobre a pequena mesa que tinha perto da porta, e tinha uma rosa sobre as mãos. E quando se deu conta que Regina estava de pé a olhando tomou um susto.

— Meu Deus mulher, quase me mata do coração! — A fotografa exclamou. — Achei que estivesse no banho. Você deveria né... Eu queria preparar o seu café da manhã!

Regina não conseguia manter sua mente clara, seu raciocínio ainda estava lento, e tudo que ela processava naquela instante era que precisava de Emma, como precisava de ar para respirar. Ela se aproximou da namorada sem dizer uma palavra si quer e quando Emma percebeu estava encurralada em uma parede qualquer. O castanho se encontrou com verde e seus tons formavam uma nova cor ainda desconhecida pela humanidade, era algo que só Regina e Emma compreendiam.

E logo Mills abraçou Swan tão forte quanto pode se perderam naquele abraço, parecia que não se viam há anos. Pareciam se redescobrir de uma forma nova e única, corpo de Regina tremeu quando Emma posou um beijo suave sobre seu ombro direito, a loira buscava sentir novamente aquele cheiro tão familiar. Ela percebeu as lagrimas de Regina, e se desesperou.

— Amor? Você está bem? Está sentindo algo? — Swan perguntou confusa. — Meu Deus Regina! Diz alguma coisa, não deixa nervosa assim... Se for pelas fotos e os bilhetes, eu só queria que você visse que é amada. Não precisa chorar.

A preocupação e sensibilidade que Emma demonstrava só fizeram Regina chorar ainda mais.

— Eu sei que não sou muito romântica, mas eu lhe trouxe essa rosa. — Swan mostrou a rosa em sua mão. — Você me disse outro dia que gostava de rosas, não é? Eu deveria ter escrito um poema, Ben me disse que você gosta de poemas... — A loira começava a ficar sem jeito, e sem saber como agir. — Eu escrevi tudo o que estava sentindo, coisas que guardo no coração. Eu juro para você. Só me diz alguma coisa Regina, não aguento te ver chorar assim. Eu tenho que levar para o hospital ou pegar algum remédio? Só não chora, por favor!

A única reação de Mills foi colocar os dedos sobre os lábios de Emma há impedindo de continuar falando sem parar. Era hora de demonstrar, e Regina não queria perder mais tempo, as lagrimas não cessaram e olhava Emma como não tinha olhado antes. Ela olhava como se enxergasse sua alma, não havia segredos entre elas naquele instante.

— Emma, apenas pare de divagar e dizer bobagens... Apenas me beije Swan. — As palavras saíram mais como uma ordem do que um pedido.

Uma ordem que a fotografa ficou feliz em cumprir. As bocas se encontraram o gosto salgado das lagrimas de Regina temperavam aquele beijo, e o gosto que dividiam não era amargo, mas sim desconhecido. Se abraçarem com vontade e se perderam em cada gesto, havia delicadeza, mas também pressa porque a urgência era maior. Quando seus pulmões clamaram por ar, elas se largaram os lábios formigavam e as respirações irregulares.

 — Eu não sei o que foi isso, mas vou querer mais doses. — Swan brincou e acabou arrancando uma gargalhada da namorada.

 — Você tem razão quando diz que às vezes é idiota Swan. Esse é um desses momentos.

— Mas uma idiota que sua e que te ama Mills não me esqueci desse detalhe.

— Eu não me esqueci de Emma, mas podemos resolver isso depois. Eu só quero beijar você agora.

  A resposta de Emma foi rápida, ela mudou as posições e agora que estava presa sobre a parede era Regina, e voltaram ao começo. Beijos longos, gestos ousados e desejo que queimavam dentro delas intensamente. Não entediam bem o que acontecia apenas se deixaram ser guiadas pelo que sentiam, as roupas se perderam pelo chão do quarto e cama foi o palco daquela paixão.

— Emma...  — Mills chamou em desespero total, quando a namorada estava entre suas pernas. — Eu preciso Emma!

A fotógrafa contemplou aquela breve instante e acreditou ter morrido e ido para céu, porque não havia mais sexy no mundo do que Regina Mills excitada e implorando por alivio.

— Sempre tão apressada, minha Rainha. Darei-lhe o que me pede.

A morena não soube se era tom de voz ou promessa contida nela que há deixou ainda mais molhada, e sua única resposta foi gemer. Não havia lugar para provocações, por mais que Emma quisesse, ela desceu beijos pelas coxas e virilha da namorada arrancou-lhe a única peça que impedia de fazer o que queria e pós à boca sobre o sexo de Mills e começou a lambê-lo sem parar. Tudo isso sem tirar os olhos de Regina, a loira queria observar cada reação da morena.

Os gemidos despudorados e a forma como o corpo moreno reagia a tudo que ela fazia, e quando a boca de Swan encontrou aquele ponto especial e sugou, Mills achou que seu mundo fosse se quebrar em mil pedaços. Mas Emma tinha mais a lhe mostrar e invadiu com língua sem que ela esperasse, a sensação para Mills era esmagadora e ela se deixou ir. Um prazer absurdo lhe tomou inteira, ela tremeu e os espasmos eram constantes.

Regina Mills gozou de forma longa e intensa como nunca havia feito antes. Seu corpo parecia se fragmentar, e estava grata por ser Emma Swan a lhe proporcionar aquilo. Mills ainda arfava, suando e tão imersa naquelas sensações, que mal percebeu quando Emma subiu trilhando beijos por seu corpo, até estar cara a cara com ela.

— Você está bem? A fotógrafa perguntou com sorriso sacana sobre os lábios.

— Nunca estive melhor. — Regina disse em sussurro.

— Que bom, porque ainda não acabei com você.

O jogo pareceu recomeçar e Regina se perdeu uma vez mais nos braços de Emma, que a levaram a outro orgasmo tão bom quanto o primeiro. A loira também não ficou sem sua cota e Regina fez questão de dar a ela o mesmo tratamento que ela havia lhe dado.

— Eu fico assim por você. — Swan confessou quando os dedos de Regina encontrou seu clitóris. — Enlouqueço por você a cada dia Mills!

O modo como a fotografa descrevia cada sensação fazia o ego de Regina inflar, afinal ela estava causando tudo àquilo a Emma. E no fundo era extremamente excitante dar prazer a alguém, Mills estava fascinada. Não foi preciso que a loira a ensinasse, porque a curiosidade a fiz ir além e cada gesto que arrancavam novos gemidos de Emma, faziam Mills sorrir. Uma pequena vingança talvez, ela queria torturar de forma doce aquele corpo e demonstrar como amava Emma. A morena invadiu a namorada de forma suave, e seus movimentos constantes no sexo sensível de Emma a levaram a borda. Suada, rosto corado e tão entregue foi como ela se entregou a Regina, a emoção foi devastadora para ambas. E ápice nunca fora tão esmagador para a fotógrafa, confessou o que seu coração saia de cor.

— Eu você Regina.

— Eu também amo você Emma. — Mills respondeu de volta. 

E depois de uma longa maratona intensa se amando, elas dormiram exaustas, mas renovadas. Conheciam-se ainda mais, não havia mais nada que não pudessem enfrentar juntas, porque o que as unia ia além de qualquer coisa imaginável. Amor se almas, amor que transcendia amor verdadeiro.

 

***

Os dias que vieram depois foram mais fáceis, embora Regina ainda tivesse momentos delicados ela já cedia e não mantinha mais Emma longe. A morena permitia que a namorada a acompanhasse no banho e fazia questão que dormissem juntas. Um avanço e tanto e Emma havia ficado feliz com isso, e a felicidade era tanto que ela fazia questão demonstrar sempre nos pequenos gestos. Rosa pela manhã, bilhetes singelos deixados sobre a cama ou pregados na geladeira passaram a ser constantes e tiravam suspiros apaixonados de Regina.

 — Alguém acordou de bom humor. — Anna disse em tom brincalhão assim que entrou na cozinha, e viu a mãe sorrindo. A morena levou um pequeno susto com a chegada repentina da filha, mas depois relaxou.

— Anna, você me assustou filha. — Regina reclamou.

— Também mãe, você está tão mergulhada no mundo da lua... Quer dizer mundo de Emma, que não perceberia nem se a terceira guerra mundial estivesse acontecendo.

 Regina acabou rindo, porque a filha tinha toda razão, ela estava envolvida por todas as coisas que Emma tinha feito para ela. A autoestima de Regina estava melhor, ela sentia bem consigo mesmo e aos olhos da namorada. No fim Emma a amava além de qualquer, principalmente da aparência e isso tinha ficado bem claro para ela.

— Não é para tanto filha, apenas me distrai lendo o bilhete que sua mãe me deixou.

 A garota abriu um sorriso lindo, ao ouvir Regina se referir a Emma como sua mãe. Soava-lhe bem, e ela gostava daquilo.

— Eu gosto de ver vocês assim.

— Assim como Anna Elise Mills? — A morena perguntou fingindo não entender a afirmação da filha.

— Assim tão apaixonadas mãe, e a Emma fazendo toda essas coisas românticas. Te ver sorrindo apesar de tudo, eu gosto de ver isso e saber que você é amada não só por mim e pelo Ben mamãe. Porque você merece isso, merece todo amor do mundo.

As palavras singelas de Anna pela aquela manhã arrancaram algumas lagrimas de Regina, e ela começou a se perguntar quando sua filha tinha crescido tão rápido.

— Oh meu amor, assim você me faz chorar. — Regina respondeu e foi até a filha e abraçou forte. — Quando foi que você começou a crescer tão rápido?

 A garota se virou para mãe e sorriu.

— O tempo passa Dona Regina, e os filhos crescem faz parte da vida. E você me ensinou isso, e acho que as outras coisas eu acho que Emma me deu bons exemplos.

— Só não queira crescer tão rápido, ainda gosto de ter assim nos meus braços.

— Eu também gosto de ficar assim com você mamãe.

O momento entre mãe e filha foi de aconchego e paz, Regina estava aprendendo a superar todos os medos que sua doença lhe trazia. E com toda certeza sua filha, era uma parte importante daquele processo. Quando Emma e Ben se juntaram a Anna e Regina, o dia pareceu se completar e como há tempos não faziam almoçaram juntos e aproveitaram o dia em paz.

 

 

***

 

Alheios a todos os pacientes e funcionários da fundação, Jones e Zelena entraram mais uma vez no almoxarifado. Mãos iam e viam por todos os lugares, beijos desesperados eram trocados, palavras eram esquecidas e uma vez ou outra derrubavam algum objeto no chão por esbarrar nas estantes no local.

— Ai. — O moreno reclamou quando algo caiu sobre seu pé.

 — O que foi agora? — Zelena o questionou com lábios borrados de batom.

— Algo caiu no meu pé. — Jones respondeu tentando se abaixar para verificar se havia se machucado.

O clima entre eles logo foi quebrado, e as questões começavam a vir em suas mentes. Eles não queriam conversar, desde primeiro beijo trocado só tinha deixado se levar e nem ao menos se lembravam de como haviam ido parar naquela situação. Em um minuto estavam discutindo no almoxarifado e no outro estavam se agarrando em beijos afoitos e amassos ousados.

— Eu acho melhor eu ir embora. — A ruiva disse meio constrangida. Killian queria tomar uma atitude, mas algo dentro dele parecia lhe impedir.

—Tudo bem. Eu arrumo essa bagunça aqui, e saio depois para não sermos vistos juntos.

As palavras do moreno parecessem atingir Zelena em cheio, e ela apenas abaixou a cabeça e começou a caminhar sem direção à saída.  Jones sentiu a tensão e se arrependeu no mesmo instante, jogando suas convicções para alto ele se deixou levar. — Zelena espera. — Ele a gritou e impediu que ela saísse.

— O que foi agora Jones?

 — Me desculpe. — Ele se desculpou meio sem jeito.

A verdade era que Killian estava com medo de sem meter em um novo relacionamento, havia muito em jogo. Seus filhos, duas ex e uma família ao qual ele ainda estava tentando se encaixar. 

— Tudo bem, somos adultos Jones trocamos uns beijos e nada mais. Não precisa se martirizar por isso.

— Não Zelena... — Killian a interrompeu. Ele olhou para lado, e passou as mãos pelos cabelos demonstrando sua frustração.  — Olha eu realmente sinto muito, agi como idiota alguns minutos atrás. Eu só não sei fazer isso...

— Você não precisa Jones, está tudo bem.

— Não, não está... — Ele insistiu. — Só fica calada e me escuta ok?

Zelena se deu por vencida e apenas balançou a cabeça em concordância.

— Está claro que tem alguma coisa acontecendo aqui... Quer dizer entre nós. — Jones fez um gesto com mãos para tentar explicar melhor. — Não é só físico me entende, eu sinto algo e você mexe comigo. Bem eu não sei explicar bem.

— Acho que sim Jones.

— Então, é isso que estou tentando dizer, eu sinto algo por você Zelena. E acredite, eu não sou o tipo de homem que só quer sexo casual, porque se fosse não ia procurar com você. Quer dizer não dessa forma... Meu Deus, eu não estou querendo lhe ofender. Você é uma mulher linda, atraente, inteligente e gostosa. E meu Deus como é, mas você merece mais que isso e só não sei como fazer isso funcionar. Eu não quero errar com você ou magoar você e a baixinha. — Killian conseguiu dizer tudo de uma vez.

As palavras de Jones deixaram Zelena surpresa, mas no fundo aliviada, porque ela se sentia da mesma forma. Havia o passado complicado dele, e vida conturbada dela, suas bagagens eram longas e ambos não queriam arrastar um ao outro para a bagunça que eram.

— Eu entendo Killian, eu realmente entendo. Só que eu também não sei como faremos isso funcionar.

 Jones se sentou sobre uma pilha de papeis que estava perto da porta, e pensou por breve segundo. O melhor caminho para qualquer relação era uma amizade. E bem ele Zelena poderiam começar por ai, e o depois poderia ser construído sem pressas ou cobranças.

— Que tal um encontro? — Ele sugeriu do nada.

— Está me convidando para sair Killian Jones?

— Sim... Quer dizer não, ai que droga! Sinto-me como um garoto.

A ruiva apenas gargalhou e Killian ficou vermelho. A cena era impagável e Zelena não iria perder a chance de zombar dele.

— Podemos sair como amigos e só deixar as coisas acontecerem. — Ele conseguiu dizer finalmente.

 Zelena sorriu e pela primeira vez sentiu que eles iriam se entender, sem brigas ou sem terminar se pegando no almoxarifado.

— Por mim está tudo bem. Você tem meu numero Jones, é só me ligar.

— Ok, eu vou te ligar.

Ela acenou concordando foi até ele e lhe deu um beijo sobre a bochecha e depois deixou saiu. Killian ficou lá sentado como um bobo se sentia como um adolescente apaixonado pela primeira vez. E sentiu em seu coração que a vida estava lhe dando uma nova chance de recomeçar.

Os funcionários da fundação cochichavam pelos corredores, e as fofocas corriam soltas, todos queriam saber quando Zelena e Killian iriam parar se esconder e admitir de uma vez que estavam caidinho um pelo outro. O que eles não imaginavam era que isso estava mais próximo que nunca.

 

***

 

(Você é linda – Caetano Veloso♪)

 

No final da noite, quando penteava os cabelos, mas uma vez os viu cair em grande quantidade, tomou a coragem que tanto precisava. Sem dizer muito chamou Emma, pegou uma pequena maquina que usava para cortar os cabelos de Ben entregou à loira e se sentou na cama.

 — Se eu vou ter fazer isso, eu quero que você que faça amor. — Regina pediu baixinho.

A fotógrafa sentia as mãos começarem a suar, ela esperava que algum momento Regina fosse fazer aquilo, só esperava que lhe fizessem aquele pedido. E bem no fundo estava orgulhosa dela, assim como lisonjeada que Regina lhe pedisse aquilo.

— Eu não tenho muita pratica amor, mas vou tentar fazer o meu melhor. — Swan disse e se aproximou ficando atrás da namorada.

— Emma eu não preciso de corte, eu quero que corte tudo. — A morena parecia decidida.

A loira finalmente ligou a maquina e começou a passar sobre a cabeça da namorada, e os cabelos começaram a cair por todos os lados. Logo o chão estava repleto de fios negros espalhados, e quando acabou Emma colocou a maquina sobre a cama e pode finalmente olhar para Regina. A morena esperava um olhar de pena, ou ao menos assustado, mas tudo que viu nos olhos de Emma foi amor. A fotógrafa a abraçou fortemente, lhe beijou o topo da cabeça e disse que a amava. Emma a levou até a frente do espelho, e fez com que Regina a visse de uma forma que ela nunca imaginou antes.

— Eu queria que você se visse como eu te vejo, uma mulher muito além das aparências. Uma mulher forte e com força incrível, uma mãe maravilhosa, uma namorada incrível. E um dos seres humanos mais puros que eu já conheci Regina. Eu não me apaixonei pelo que você tem por fora, eu me apaixonei antes pelo o que você é por dentro. E não me importo com o resto, porque tudo que preciso está aqui dentro. — Emma pontuou sua declaração colocando a mão sobre o peito da morena.

 No lugar onde ficava seu coração. Medos e inseguranças de esvaíram, não havia mais espaços para aqueles sentimentos. Ali só cabia amor e Regina deixou que ele invadisse seu peito e principalmente sua alma. Sem uma resposta adequada, ela achou que um beijo, resolveria tudo. Então se virou e revindicou os lábios da namorada em beijo que pareceu durar uma eternidade. Só se largaram quando respirar se fez necessário, depois uma musica qualquer tocava no radio e Emma achou valia uma dança. E elas dançaram de pijama no meio do quarto e sobre fios de cabelos sobre o chão, não que importasse, mas marcava o recomeço de algo. Elas recomeçavam em uma nova fase, mais fortes e com certeza que se amavam ainda mais.

Regina ainda temia a reação dos filhos de vê-la pela primeira vez sem os cabelos, mas não fez muita diferença. Era parte do processo, e ela conhecia suas crias, Ben e Anna eram amor na sua forma mais pura, principalmente com a mãe. E foi exatamente o que aconteceu, no dia seguinte durante o café da manhã cumprimentaram a mãe de forma diferente. Correram até ela e lhe beijaram o topo da cabeça, lhe disseram o quanto a amavam e como ela era a mãe mais linda do mundo. Claro todos os filhos diziam isso as suas mães, mas para Regina era único. E mais uma vez ela foi envolvida pelo amor de sua família, só não tinha ideia que eles planejavam demonstrar de uma forma muito mais intensa, o que ela não tinha a menor duvida.  O quanto eles a amavam. 


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Notas finais do capítulo

Acho que tudo foi suave, não quis colocar essa cena dela cortando cabelo muito dramatica. Bem fechamos mais um ciclo na historia, e entramos em outro agora caminhando para fim. Acredito que mais uns doze capitulos e finalizamos, agora só falta uma coisinha para fechar a historia. Uma dica vem ai embate Regina x Mary e será forte. Então, nos deixem saber o que acharam do capitulo, duvidas, criticas ou sugestões podem falar. Até!