Bloody Horror Story - The School escrita por Mauricio Soares


Capítulo 2
Capitulo 2 - A culpa e da loira




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/662160/chapter/2

– O que a senhora tem a dizer sobre as duas mortes na mesma semana dentro da escola? Existe um assassino entre os alunos? Os Alunos correm perigo?

A imprensa fechava o caminho da Diretora Eliza para fazer perguntas sobre a morte da aluna e do zelador dentro da escola, a cidade inteira estava querendo saber, curiosos de todas as partes da cidade esperavam ansiosos um furo de reportagem sobre algum serial killer que estaria na escola.

As aulas foram canceladas, os policiais queriam a cena do crime apenas para eles, eles queriam procurar em toda a escola pistas e armas do crime, desta vez o policial tinha certeza que não foi um suicídio e também estava prestes a abrir o caso da aluna novamente, considerando que poderia ter sido um crime muito bem feito por parte do assassino. O legista e investigador Eduardo chegou a cena do crime e já disse o que achava assim que chegou:

– O corte no pescoço dele foi feito com a mesma arma que cortou os pulsos da aluna. A torneira estava ligada quando vocês chegaram?

– E… Não sei lhe dizer ao certo. - Disse Bernardo não sabendo responder sobre a torneira.

– O zelador estava de frente a esse espelho, se ele deixou a torneira ligada, porque ligaria ela e se afastaria dela? Alguém o ameaçou antes de ele tentar lavar as mãos e não teve tempo de desligá-la? E se estava desligada e alguém a ligou depois, talvez o assassino, porque cortar a garganta de sua vitima e ligar a torneira? - Analisou Eduardo.

– Talvez quisesse deixar um tipo de marca registrada para dizer que passou por aqui.

– Sim pode ser isso Bernardo. Ele tentou estancar o sangue e então caiu em direção para a porta desta divisão. Quem encontrou o corpo?

– A cozinheira da escola. Respondeu Bernardo.

Eduardo então vai até a cozinheira para ouvir a história de como ela encontrou o corpo. Ao perguntar a ela sobre os detalhes ela começou a falar:

– Bem cheguei aqui as cinco horas, as aulas começam as sete e preparar lanches não é fácil, quando cheguei vi que o portão da escola estava trancado, o que era estranho já que Horácio morava ao lado da escola. Eu tinha minha própria chave e então abri o portão. Não fui ao banheiro logo que entrei, nem mesmo gosto de ir aos banheiros desta escola, mas eu fiquei apertada e precisava mesmo ir. Porém eu não tenho chaves dos banheiros e todos estavam trancados, foi quando eu vi o banheiro masculino aberto, achei estranho mas resolvi ir mesmo assim. Foi ai que encontrei ele lá, fiquei desesperada e em choque, voltei correndo a cozinha e quando a Senhora Eliza chegou eu falei a ela sobre isso então ligamos para vocês.

– Obrigado pelo seu depoimento.

Após agradecer Eduardo mandou tirarem fotografias e levarem o corpo ao laboratório, os policiais fizeram isso e então permitiram a limpeza do local.

A escola ficou sem aulas durante uma semana, então a diretora não via mais necessidades em manter isso e atrapalhar a educação dos alunos, ela retornou com as aulas. Era terça-feira, as aulas tinham voltado mas apenas uma parte do total de alunos foi para a escola, além disso alguns professores não vieram trabalhar, o medo destes alunos e professores era claramente visível.

Roberto estava sentado em uma das mesas no salão de refeição da escola com seu amigo Lucas, ele começou a chamar várias pessoas para que se reunissem com ele em volta da mesa e começou a falar:

– Esses investigadores acham que e foi um assassino que matou o Horácio e… qual e mesmo o nome dela? Eduarda! Porém eu sei quem foi. Acho que todos nós aqui sabemos quem foi. A única que teria poder para isso, e que nunca seria pega, a que vive vagando pelos banheiros do colégio e ligando as torneiras. A “Loira do Banheiro”.

Um dos alunos que estavam ouvindo a história gritou dizendo:

– Não viaja cara!

O grupo então se dissipou, Lucas acreditava em espíritos e fantasmas ele não descartava a história que Roberto havia citado. Ele fica distante de todos os banheiros desde que soube desta história ainda no quarto ano.

Leandro uma criança do segundo ano estava saindo da sala de refeições e se dirigia de volta a sala de aula, antes de chegar ele avista um homem com um doce na mão, após observar melhor ele vê que era Horácio, ele se aproximou e com toda inocência falou:

– Mamãe me disse que você foi para o Papai do céu. Você não foi para o papai do céu?

– Não amiguinho. Você quer um doce?

Leandro acena a cabeça positivamente e então recebe o doce de Horácio.

– Eu sei de um lugar onde tem muitos doces aqui na escola, quer ver Leandro?

Após perguntar isso um dos coleguinhas de Leandro chega o chamando para voltar a sala de aula, mais ele recusa e diz que Horácio vai mostrar a ele um lugar com muitos doces. A criança olha em volta mais não vê ninguém, ela chama Leandro de biruta e volta para a sala. Apenas ele conseguia vê-lo.

– Vamos amiguinho? Diz Horácio.

Leandro então o segue até a sala onde e guardado os produtos de limpeza da escola, após entrar ele ouve a porta se fechando atrás dele e começa a ficar com medo pois a sala estava muito escura, rapidamente pegou a maçaneta da porta e tentou abrir mais a porta estava trancada. Ele começou a gritar por socorro e para alguém ajudá-lo porque pois Titio Horácio o prendeu ali dentro. Mas ninguém vinha ajudar o garoto.

O intervalo havia acabado, os alunos retornaram as suas salas, a “Tia Eunice” entrou na sala e começou a dar a sua aula para as crianças, ela não tinha percebido o sumiço de Leandro e seu material escolar não estava mais em sua carteira na sala de aula. Até que uma criança levantou a mão, a professora achando que era alguma dúvida sobre a matéria dá o direito de palavra para a criança.

– O Leandro não voltou ate agora. Ele tá matando aula.

Então a professora imediatamente se preocupa, manda as crianças se comportarem e então vai reportar o sumiço a diretora, que imediatamente manda os funcionários procurarem o garoto pela escola. Após uma longa procura, ninguém havia o encontrado, Eliza pergunta a professora se ela tinha certeza que Leandro tinha vindo estudar, ela confirmou que sim.

Eliza voltou para seu escritório, pegou o telefone, respirou fundo e começou a discar os numeros da família de Leandro. Após o telefone tocar três vezes a mãe atendeu.

– Alô!

– Olá senhora Pardo?

– Sim sou eu!

– Senhora pardo peço para que seja forte, Leandro sumiu da aula e não conseguimos encontrá-lo na escola.

Eliza ouve o impacto do telefone caindo no chão e então após dizer “alô” várias vezes ela desliga o telefone. Elá não podia fazer muita coisa, pois para a policia considerar desaparecimento teriam que ter se passado vinte e quatro horas.

– Eu não aguento isso! Vou sair mais cedo hoje. Diz Eliza não sabendo como agir nesta situação.

Então Eliza vai ate a cozinha e entrega todas as chaves da escola para a cozinheira.

– Bianca, quero que você feche toda a escola hoje, vou sair mais cedo, estou com muita dor de cabeça.

– Tudo bem senhora! Eu faço isso.

Bianca então volta a limpar a cozinha e Eliza vai para casa, enquanto limpava a cozinha ela cantarolava uma música, ela esfregava o pano de prato em uma panela grande para secá-la e no reflexo da panela ela vê um vulto passando atrás dela. Rapidamente se vira, olha para os lados, mais não vê nada, então volta a secar a panela. Enquanto levava a panela para guardar em cima do fogão uma panela pequena que estava atrás dela cai no chão a assustando, ela se vira pega a panela e então guarda junto com as outras.


Era chegada a hora de ir embora, então ela retira seu avental e guarda ao lado do fogão, fecha a porta da cozinha e vai então fazer a tarefa que lhe foi dada, fechar toda a escola. Todos já haviam ido embora e apenas ela ainda estava na escola. Enquanto andava pelos corredores verificando se as salas de aula estavam fechadas ela avista uma vassoura largada ao chão, ela a pega e começa a levar para a sala de limpeza. Ao chegar na sala ela pega as suas chaves destranca a porta e abre, com a alisando a parede ela tenta encontrar a tomada, e então liga a lâmpada e se depara com uma cena horrível. Era Leandro que estava em uma posição sexual e sem a cabeça que estava enfiada no cabo de uma vassoura no canto da sala. Ela fecha os olhos e grita.

Bianca corre para o orelhão que ficava dentro da escola e liga para a polícia, ela quase não consegue explicar o que viu, poucas coisas que ela falava ao telefone eram compreensíveis.

A polícia chega a escola rapidamente e Bianca mostra onde estava o corpo de Leandro, os policiais mesmos acostumados com estes tipos de atrocidades ficam chocados com a cena. Os policiais passam a noite toda analisando a cena e tirando fotos, após terminarem as análises no local eles pedem que Bianca fale para Eliza que eles querem vela na delegacia para um depoimento urgentemente. Bianca então pega um balde com água, pega um pano e começa a limpar o quarto de limpezas, ela limpa com lágrimas nos olhos e com um aperto no coração pela monstruosidade que ela viu. Enquanto limpava algo chega atrás dela e diz:

– Quer brincar tia?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Bloody Horror Story - The School" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.