Bloody Horror Story - The School escrita por Mauricio Soares


Capítulo 1
Capítulo 1 - Cortes




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Várias alunas saem correndo para fora do banheiro feminino gritando desesperadas dizendo:

– Eduarda está morta, ela está sangrando no banheiro!

Logo vários professores e a diretora da escola chegam para ver o que está acontecendo, muitos curiosos tampavam a passagem impedindo que eles chegassem até o corpo de Eduarda, após muito esforço, o professor Lucio chega até o corpo, ele começa a gritar para que todos os alunos saíssem do banheiro, e então os funcionários resolveram interditá-lo.

Eduarda estava no chão banhada no próprio sangue que jorrava de seus pulsos que estavam cortados, os professores estavam horrorizados, mau conseguiram explicar a situação quando ligaram para a polícia que já estava a caminho, não tinha mais o que fazer, pois a garota já estava visualmente sem vida. A escola estava um caos, poucos alunos permaneciam dentro de suas classes pois não tinham interesse na cena, mas a maior parte dos alunos se amontoavam perto da porta do banheiro, os funcionários da escola barravam a entrada de alguns alunos que tentavam passar para ver o corpo, quando os policiais chegaram todos abriram caminho para eles passarem, e ao chegar no local o policial Bernardo diz:

– Acho melhor suspender as aulas por hoje. Mande todos para casa, vamos chamar o legista para ver o que temos por aqui. Se for um suicídio as aulas poderão voltar amanhã mesmo.

Os professores mandam os alunos arrumarem suas coisas e irem para suas casas, os comentários pela escola não era outro senão a morte de Eduarda. Após todos os alunos irem embora o legista começa a levar o corpo da menina para análise em laboratório e os policiais liberam a limpeza no banheiro. O policial Bernardo chega perto da diretora Eliza e pergunta:

– Os pais da garota já foram avisados?

– Ainda não tomei coragem para isso. Posso ser boa com as palavras mais não tenho experiências em falar para os pais que a sua filha morreu no colégio. Você se incomodaria se fizesse isso policial?

– Nós faremos, mas saiba que as perguntas sobre o que aconteceu serão feitas a você. Você e a responsável pela escola, e muitos pais acham que os funcionários são como babás de seus filhos. Bem meu trabalho acabou por aqui, tenha um bom dia!

– Para o senhor também! - Respondeu Eliza.

A diretora e os professores vão para a secretaria, eles tentam mudar o assunto mais ele sempre retorna, não tinha como tirar as imagens da cabeça nem mesmo fingir que aquilo nunca aconteceu. Enquanto conversavam ouve-se o barulho alto da porta de um carro se fechando, pouco tempo depois os pais de Eduarda chegam até a secretaria, a mãe Luiza estava inconsolável, chorando e gritando:

– Vocês mataram minha filha! Vocês são uns irresponsáveis!

Em um ato desesperado Luiza pega um vaso com flores e tenta jogar nos professores, mas e impedida por seu marido Roberto, que a manda se acalmar, e pede desculpas pela sua esposa estar tão alterada. Ele consegue fazer ela se acalmar e então pergunta aonde foi que sua filha morreu, eles queriam ver o lugar. A diretora os leva até lá e explica como ela foi encontrada, o pai pede se eles podem ficar a sós ali, Eliza respeita e sai. Os pais estavam calados, apenas olhando o banheiro, Luiza chega a fazer comentários de que aquele banheiro era uma imundice, e que ninguém deveria usar aquilo. Roberto então pede para saírem dali, aquele lugar já estava deixando ele incomodado, quando estavam prestes a sair, ouve-se o barulho de uma torneira ligando, quando olham para trás veem a água caindo da que foi ligada, Luiza espantada vai até a torneira, a desliga e então sai do banheiro com seu marido e vão embora para casa.

Os professores aos poucos vão embora, até sobrar apenas o zelador Horácio e a diretora Eliza que manda Horácio trancar tudo e se despede, então vai embora. Ele começa a trancar toda a escola, até chegar ao banheiro, ele ouve o barulho de água caindo da torneira e quando entrou uma delas estava aberta, ele a fecha vai em direção a um dos vasos sanitários para usá-lo, ao sair anda até o lavatório, lava suas mãos e vai embora para casa.

No dia seguinte as aulas voltaram a normalidade mas o assunto ainda erá o mesmo durante todo o dia letivo. Eliza tentava trabalhar mais não conseguia tirar da mente o que havia acontecido, ela se levanta de sua cadeira em seu escritório e vai até a máquina de café, quando começava a preparar um copo grande de café, o policial Bernardo a chama na porta:

– Diretora!

Eliza olha para trás e avista o policial, então o convida a entrar:

– Olá policial, por favor entre! Quer café?

– Não obrigado, apenas vim aqui para dizer os resultados dos exames na aluna Eduarda. - Eduardo percebe a reação de Eliza ao assunto. - Dia difícil né?

– Com certeza! Por favor continue com o que dizia. - Diz Eliza cabisbaixa.

– Como eu já suspeitava assim que a vi, Eduarda cometeu suicídio. Ela cortou os pulsos com um estilete escolar.

– Isto e muito triste e terrível! Se eu pudesse proibiria este objeto agora mesmo, mas não posso fazer isso por causa de uma aluna que resolveu se matar. E lamentável mais ela escolheu isso.

– Bem vou ter que voltar ao trabalho. Adeus Eliza!

– Adeus Policial.

Após as aulas acabarem, mais uma vez ficam Horácio e Eliza sozinhos na escola, ela se despede e vai embora e ele mais uma vez vai fechar a escola, até chegar ao banheiro onde entra vai ao vazo sanitário, então caminha ate o lavatório e quando liga a torneira avista o reflexo de um vulto em suas costas, que o faz se virar rapidamente, mas não havia nada ali, ele dá dois passos a frente, respira fundo e abre a porta de uma das divisões do banheiro que está a sua frente, quando abre estava vazio. Ele se convence que foi apenas sua cabeça e se vira para o lado do lavatório, e então algo corta o seu pescoço com um estilete e desaparece, ele tenta estancar o sangue em seus últimos segundos de vida, mais cai no chão morto.


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