Broken Ice escrita por Capitain Scarllet


Capítulo 4
One More Chance


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos leitores,
minhas sinceras desculpas por meu sumiço, não acontecera novamente!!
A seguir mais um de meus capitulos, hje vou terminar meu enfoque na minha querida Seren, adoro essa personagem mas temos que chegar na Elsa! e estamos quase lá!!

Hj não é meu dia de postar, mas como estou super atrasada e arrumei um tempinho aqui esta! Ah e mais uma coisa, pra compensar meu atraso mais que exorbitante, posterei mais um capitulo no Domingo!! SEM FALTAA!!

Por fim, espero que gostem!! Até as notas finaais!!



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Os tempos não podiam ser melhores para o reino de Arendelle. O rei estabelecera novas parcerias com outros reinos, aumentando demanda de mercadorias que entravam e saiam todo o tempo. O reino estava ganhando status, logo estaria entre os maiores da Terra do Norte.

O senhor Aspel viajava mais vezes agora, suas mercadorias estavam sendo muito requisitadas entre as Ilhas do Sul, o que lhe rendia muitas luas de viajem. Idália cuidava dos tecidos e aviamentos, transformava a lã de seu pequeno rebanho de ovelhas em belas e grandes peças de pano. Oskar era artesão como o pai, e produzia as joias que seriam vendidas nas feiras por onde seu pai passava. Seren ajudava Idália na preparação de tecidos, havia decidido ficar e ajudar a doce senhora atarefada, ensinou Idun à cozinhar e, assim, ajudavam nas tarefas diárias juntamente com Katarina.

Seren logo fez amizade com a caçula da família, se davam muito bem e ela adorava a pequena Idun, sempre tentando animar a garotinha.

Idun continuava fria, chorava quase todas as noites. Tentava se distrair enquanto cozinhava e, quando tinha vontade, acompanhava Oskar na confecção das peças valiosas, ficava admirada com as joias brilhantes, sua preferida era a pedra-da-lua que lhe dava a sensação de que era a mesma lua que estava sobre sua cabeça enquanto se divertia com seu irmão pela ultima vez.

Oskar não havia desistido da promessa que fizera a si, mas Seren demostrava-se envolta de uma armadura impenetrável. Permitia-se apenas a interagir com a sua mãe e irmã, só lhe dirigia os cumprimentos e perguntas cotidianas, nada mais, o que o perturbava.

Tentava se aproximar de Idun, ela estava sempre avoada, ainda não tinha descoberto por quem ela chamava naquela noite, mas não desistira de descobrir. Algumas tardes, enquanto confeccionava as joias que seu venderia, a pequena garota o observava, com os olhos atentos e curiosos, mas, mesmo assim, ele não via o brilho de uma criança normal, algo que o intrigava bastante. Numa tarde, sob os olhos azuis de Idun, juntou coragem para puxar o assunto que tanto o assolava.

Notou que Idun sempre procurava pelas pedras-da-lua e admirava-as por entre seus pequenos dedos, decidiu por começar daí:

— Gosta delas?— ela o encarou por um instante, antes de assentir levemente com a cabeça – Por que? Existem tantas pedras mas você so gosta dessa ...

— sim – disse simplesmente

—Realmente, são tão lindas quanto os olhos de sua mãe ...– deixou escapar e se culpou por isso quando viu a garota a frente o encarar desconfiada. Ela logo baixou os olhos para a pedra em sua mão, voltando a se calar

— Não está com frio? – perguntou relutante – hoje esfriou um pouco e você nem esta de casaco – queria mudar de assunto e conseguir novamente a atenção da menor

— Não – disse simplesmente – onde nós morávamos era mais frio, me acostumei em não usar casaco, não preciso

— Hum, entendo – ponderou por um segundo – então vocês vieram de perto da montanha de Arendelle?

— Não, do outro lado – revirou os olhos – nem conhecia esse reino

— então era perto da floresta do Leste?

Idun de calou, um nó se formou em sua garganta, a palavra floresta ainda lhe causava desconforto, não queria mais chegar perto de nenhuma – sim – sua voz soou distante, triste.

— hum – descobrira de onde vieram, agora só faltava descobrir quem era a pessoa pela qual a pequena garota chorava naquela noite – e você tinha muitos amigos por lá? Não sente saudades?

Não houve resposta. Um silencio desconfortável para Oskar se instalou no local. Idun não queria chorar, mas, por algum motivo desconhecido, queria responder aquela pergunta, hesitou por um tempo e, enfim, permitiu-se dizer.

— Não – a resposta repentina da garota assustou Oskar, ele achou que ela não responderia pelo tempo que levara – Não sinto falta daquele lugar – sua voz era carregada de tristeza, demorou para continuar, mas assim fez – eu perdi meu melhor amigo – lágrimas fizeram seus olhos arderem, mas ela não chorou – eu perdi meu irmão mais velho – disse por fim, encarando os profundos olhos verdes de Oskar, que se encontravam arregalados pela resposta inesperada da garota.

Idun o encarou, ainda continha as lagrimas nos seus olhinhos brilhantes. Oskar não sabia o que dizer, a pequena garota a frente, que parecia tao frágil, tinha passado por uma experiência densa e lastimável. Encarava-a com admiração e, num súbito, envolveu seus braços no pequeno corpo de Idun, que se assustou com o gesto, mas algo nele a satisfez, ela se permitiu aproveitar o abraço do mais velho, era quente e acolhedor. Empurrou Oskar gentilmente, desfazendo o abraço e o encarando de novo

—desculpa – disse ele envergonhado – eu não sei o que me deu, mas senti que tinha que te abraçar.

— Sem problemas – não sorriu, mas sua voz foi suave – obrigada, de qualquer jeito.

— Não vou perguntar como aconteceu, mas certamente é muito difícil pra você

— sim – abaixou os olhos, encarando seus sapatinhos enquanto balançava os pés – eu o amo muito, fomos embora porque não aguentávamos mais olhar para onde ele costumava brincar e conversar conosco – não sabia o porquê de estar falando aquilo para Oskar, ainda era um estranho para ela, mas algo nele lhe dava confiança, fazendo-a desatar em falar um assunto que tanto lhe doía, mas que tinha necessidade de colocar para fora naquele momento.

— Qual era o nome dele ?

— Jackson – ela deu um minimo sorriso ao falar o nome dele

— É um belo nome, sua mãe tem muito bom gosto. – ele sorriu

— Sim – suspirou Idun. Bastava daquele assunto, resolveu perguntar – onde consegue essas pedras?

Ele percebeu que ela queria mudar de assunto e se animou por ela querer conversar, mesmo depois de uma conversa tao pesada ela quis continuar. Satisfeito voltou-se para seu trabalho – Um mercador, assim como meu pai, as traz das montanhas do Leste, como chegam brutas, tenho que moldá-las e as transformar no que mais vende nas ilhas do sul.

— E o que é? – perguntou curiosa

— Colares – sorriu, pegando em suas mãos um que tinha uma pequena pedra-da-lua em forma de coração na ponta, os olhos de Idun se iluminaram, ela estendeu as mãozinhas para a peça, segurando-a com cuidado

—É linda – exclamou

— Sim, claro que gostou, é sua pedra preferida – riu

— Verdade – esboçou um pequeno sorriso o entregando o cordão - Ficaria lindo na minha mãe – comentou.

— Qualquer coisa fica bela na sua mãe – “Oskar, você disse isso mesmo?! Ó céus”

— Oskar – a voz da garota ganhou um tom sugestivo, ele evitou encarar a pequena, se concentrando na peça em suas mãos, soltando um breve “Quê?..” – Você gosta da minha mãe?

O pobre rapaz quase jogou as pedras para o alto, ficou pálido na hora, seus olhos se arregalaram, já não tinha como negar. Idun reparou a atitude do rapaz e soltou uma lufada de ar, como se estivesse exausta

—D-De onde v-você tirou isso idun? – tentou controlar o desespero na voz ... nada feito.

— Ah, você já falou que os olhos dela são lindos, que tem bom gosto e que tudo fica bem nela... Achou mesmo que eu não iria perceber? Sou pequena, mas não sou burra – sua voz gotejava sarcasmo e tédio, deixando o rapaz pior do que já estava. Percebendo que ele não ia falar nada – não vou contar pra ela, pode deixar – soltou o ar e se dirigiu a porta

—I-Idun – sussurrou com descrença

— Ah – ela se virou e o encarou, tinha uma careta de tedio em sua face – desista – e virou em direção a porta novamente

— QUÊ?! – não conteve o grito de surpresa – C-Como assim?

— Minha mãe perdeu meu pai quando eu ainda era um bebê e nunca quis se envolver com ninguém depois disso – voltou a encarar o rapaz de olhos verdes – e depois de tudo que aconteceu, duvido que ela queira alguma coisa com você, então desista – disse como se sinalizasse que o céu estava azul.

Oskar não acreditava que aquelas palavras que saíram da boca de uma criança de oito anos o cortava daquela maneira, não tinha chance

— Olha Idun – ele se recompôs, não iria desistir tão fácil. Poderia ate estar falando com uma criança, mas ela era a filha da mulher por quem se apaixonou, e se tinha alguém que precisava saber suas intenções, deveria ser a pequena figura a sua frente – sua mãe sofreu demais, o olhar dela demostra apenas tristeza, e eu não consigo mais ver aquilo – respirou fundo e continuou – você não acha que ela precisa de um pouco de felicidade na vida? Ela perdeu o marido e um filho, e, em meio ao desespero da dor que sentia, saiu de casa levando sua filha pequena, sem lugar pra ir, so porque não conseguia abrir os olhos e rever onde seu filho estaria? acha mesmo que não posso tentar colocar um pouco de alegria nos olhos dela? e nos seus também?

Idun se calou, olhou nos olhos profundos de Oskar, não havia relutância neles, havia esperança, assim como a cor que habitava sua íris – Não sei se ela vai querer começar um relacionamento em meio a tudo isso – disse por fim, virando-se em seguida – mas pode tentar se quiser, eu não vou me meter nessa historia – e saiu pela porta, deixando Oskar a encarar o lugar onde estivera, completamente abismado, parecia que tinha acabado de ser respondido por uma jovem de uns 15 anos, Idun não era a garotinha que aparentava ser, disso teve certeza.

Seren estava encarregada de fazer o almoço, estava na casa do senhor Aspel e de sua esposa Idália à dois meses e ainda não havia arrumado um emprego ou um lugar melhor para ficar, isso a perturbava, se estivesse sozinha já teria saído de la, mas tinha Idun e, sem duvida, sua filha ficaria melhor se permanecesse naquela casa. Procurava ajudar com tudo, ultimamente fazia a comida em dias intercalados com Katarina e tecia com a senhora Idália os tecidos que o marido iria comercializar, mas para ela não bastava, queria poder ajudar mais, e procurava alguma maneira que, para ela, era mais eficaz.

Ficara muito amiga de Katarina, a jovem moça era um pouco mais nova que ela, e tinham muitas coisas em comum, ela Idun e estava sempre atrás da menina que não ligava para se arrumar, inventando penteados diversos e costurando vestidinhos para a mesma, a tratava como uma boneca. Seren gostava disso, sua filha ainda estava triste e esse estimulo a faria muito bem.

Quanto a Oskar ela mantinha uma certa distancia, ele estava sempre por perto, elogiando sua comida e os tecidos que terminava, não gostava disso, se sentia desconfortável com as ações dele e não se preocupava em esconder isso do mesmo, que sempre encarava sua cara de irritação com um sorriso meio torto, deixando-a mais furiosa. Idun, por outro lado, parecia ter feito amizade com ele, estava sempre na oficina, observando-o a fazer as joias, era uma forma de distração e, mesmo a contragosto, Seren via que isso faria bem à sua pequena, então aceitara de bom grado.

Entretanto, num dia calmo de verão em Arendelle, Seren tinha preparado as coisas para levar à tenda onde Idália estaria com os tecidos para vender, a sacola estava mais pesada que o normal e carrega-la seria uma missão difícil. Deu de ombros e se dirigiu a porta, para seu azar, ou não, deu de cara com Oskar, literalmente, batendo sua testa contra o peitoral musculoso do homem à sua frente. Deu um passo para trás e olhou para cima – ele era bem maior que ela – mirando as esmeraldas brilhantes que eram os olhos do rapaz

— Me desculpe, Oskar – disse com a voz baixa, sentiu um formigamento em suas bochechas.

Oskar ficou paralisado, encarar aqueles olhos tão de perto fez com que seu seu coração disparasse, sentindo seu corpo esquentar. Pôde reparar em todos os detalhes perfeitos do rosto feminino, as maçãs do rosto bem marcadas, que adquiriram um tom rosado, seu queixo fino emoldurado com os cabelos crescidos que agora batiam um pouco abaixo dos ombros. Os lábios rosados finos. Os olhos grandes e brilhantes à fita-lo. As sobrancelhas unidas ... Perai, o quê?!

— Oskar! – gritou mais uma vez Seren – pela terceira vez, será que pode me dar licença?! Eu preciso passar! – estava frustrada, já tinha falado varias vezes com ele e o idiota ainda não tinha mexido um musculo sequer! “e que músculos... Seren!!”

— D-Desculpa – ele deu passagem para ela, que passou voando por ele, mas a bolsa pesou e, assim que passou pela porta se desequilibrou, deixando tudo ir ao chão.

— Droga – sussurrou, tentando arrumar forças para erguer a sacola novamente.

— Seren – exclamou Oskar, fazendo a mulher revirar os olhos. Ele tomou a bolsa das mãos da mulher – está pesado, deixa que eu levo

—Não precisa – disse duramente – não preciso de ajuda, pode me devolver.

— Deixe de ser teimosa – disse sorrindo, deixando-a mais irritada – vamos logo, vai levar para minha mãe?

— Não, pra sua cabra – disse sarcástica, tirando um riso do rapaz

— não acho que ela precise de tecidos tão bem feitos – ela não disse nada e ele a encarou – sabia que você fica uma gracinha quando está nervosa?!

Ela o fitou descrente, uma veia surgiu em sua testa, rangeu os dentes, tirando uma gargalhada gostosa de se ouvir do rapaz que estava a seu lado.

— Idiota

O restante do caminho foi silencioso, ele dava varias olhadas para ela, enquanto Seren tinha seus olhos fixa em tudo, menos nele “teimosa feito uma mula... gosto disso, acho que sou masoquista”, pensou ele divertido.

Chegaram à tenda, Katarina já estava lá com sua mãe. Conversou um pouco com elas e notou que a jovem que o acompanhava não estava por perto, despediu-se das mulheres e tornou a procura-la, a encontrou na praça da cidade, ela estava encostada em um lampião apagado enquanto tinha seus olhos fixos à frente. Seguindo seu olhar pode ver uma mulher, mais velha que ela, sentada num banco, com uma garotinha em seu colo, elas riam e brincavam enquanto que um rapaz, com seus quinze anos, se aproximava, pegando a criança no colo e rodando-a no ar, como se a pequena garotinha estivesse voando, eles gargalhavam, era divertido ver. Oskar, enfim, olhou para Seren, seus olhos emanavam melancolia, enquanto que um sorriso doloroso lhe tomava a face. Inspirou fundo e, ao soltar o ar, colocou uma mao no ombro da mulher, chamando-lhe a atenção.

Quando se virou, uma lagrima escapou, ela tratou logo de limpa-la e o encarou desconfiada – O que foi? – suas palavras soaram chorosas, amaldiçoou-se por isso

— Podemos conversar em um outro lugar – a voz do rapaz era firme e séria, causando um pouco de curiosidade em Seren

— O quê você quer falar? – não houve resposta, ele apenas se virou, como se quisesse que ela o seguisse. Depois de ponderar um pouco, decidiu ir.

Ele se sentou em um banco que ficava em frente ao fiorde, num local onde a movimentação não era tao intensa. Seren não se sentou, apenas o olhou desconfiada, recebendo um olhar gentil do homem sentado

— Conversei com Idun- deu uma pausa, percebeu que a mulher lhe lançou um olhar confuso e continuou – ela me contou o que as trouxe para Arendelle – outra pausa, viu os olhos de Seren se arregalarem e as pernas ficarem bambas, ela, enfim, se sentou – eu... sinto muito.

— Idun contou à você? Por quê? – isso era, no mínimo, surpreendente, Idun não queia tocar naquele assunto a muito tempo, então por quê contara logo para Oskar.

— perguntei apenas se ela sentia saudades do lugar de onde vieram e ela me surpreendeu com a historia quase completa. – disse hesitante.

— Quase? Como assim? – Seren estava confusa

— Ela me contou o que aconteceu – hesitou com medo de que ela chorasse – mas não como aconteceu

A mulher se aquietou um pouco, desviou os olhos de Oskar, encarando os navios atracados – entendo, ela não conseguiria contar isso

— imaginei, também não quero força-las a me contar nada, apenas vi como ficou vendo aquela cena na praça, entendo o porquê de você chorar. Queria poder dizer que, oque você precisar é só falar comigo, sou bom de ouvir as pessoas – deixou um sorriso escapar, chamando a atenção da jovem

— Você é gentil quando quer – disse

— Eu sou gentil, você é que me trata como um pervertido – riu ruidosamente

— Verdade –o tom serio dela o fez parar de rir e a encarar incrédulo – desculpa, tenho tratado você mal...

— Que isso Seren – chegou mais perto dela e atreveu-se a levantar suavemente a face da jovem, que a olhou surpresa – já disse que gosto quando você fica nervosinha – sorriu, expondo seus dentes brilhantes

Ela queria afastar a mão, que ainda estava em seu rosto, queria xinga-lo e ir embora dali, mas alguma coisa a impediu e, por mais inacreditável que fosse, admitiu a si que o toque do rapaz era acolhedor, despertando algo que a viúva não sentia a muito tempo.

Eles se encararam por mais uns instantes, ate que Seren, hesitante, voltou a fitar o fiorde – não diga coisas embaraçosas assim.

Oskar riu e continuou a fitar o perfil da moça – Por quê? É a verdade mesmo – sorriu ao ver as bochechas de Seren ficarem vermelhas – Você é a mulher mais linda que eu já vi na minha vida – ela o encarou alarmada, estava ouvindo isso mesmo?! Céus – queria tanto que pudesse sorrir de vez em quando, parece impossível, mas você consegue ficar ainda mais bela quando sorri – o olhar dele era doce, ela não sabia se corria ou se continuava ali.

Seren perdera o marido jovem, mas tinha Jack e Idun, que ainda era um bebê para cuidar, então nunca mais se interessou em ter um relacionamento, nunca mais havia sentido o que estava sentindo naquele instante ... eram borboletas em seu estomago? E essa palpitação no seu peito, o que era? Não tinha essas respostas.

Como se fosse possível deixa-la mais surpresa ainda, Oskar avançou sobre ela, enlaçando seus braços fortes no corpo esbelto da jovem, que congelara com o ato. Ele sorriu e, depois de alguns intermináveis segundos, se distanciou, mais não a soltou, ela o fitava ainda alarmada, riu baixo e depositou um singelo beijo na testa dela – deixa eu cuidar de você Seren – ele sussurrou, deixando seu hálito doce bater contra o rosto dela – prometo tentar, de todas as formas colocar novamente um sorriso no seu rosto.

Seren não respondeu, não tinha fôlego ou palavras, nunca havia esperado ouvir nada parecido. Seu coração estava tão aflito e amargurado que não se permitira um minuto sequer de descontração ou alegria, mas agora sentia algo diferente em si. Um diferente bom, melhor, maravilhoso. As palavras de Oskar pareciam ter se impregnado em si e atravessado seus tecidos, e, como uma chama forte e ardente, descongelando seu coração, trazendo de volta um sentimento a muito adormecido.

Amor

Permitiu-se abster, nem que fosse por um simples momento, de todas as tristezas e preocupações que a assolavam. Afundou seu rosto no peito de Oskar e se permitiu aspirar o forte perfume que exalava da pele dele, deixando o aroma amadeirado passar por suas vias aéreas, levando na expiração todas as tristezas. Apertou os braços em volta do corpo dele. E ali, depois de meses sem uma misera chance de fazê-lo... Sorriu. Verdadeiramente. Como não fazia à meses. Se sentiu alegre. Feliz


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Notas finais do capítulo

E então?? Como fui???

>> Aviso aos ansiosos de plantão ... DIVA ELSA DAQUI A DOIS CAPÍTULOS!! *------*
>> Domingo tem capítulo!!!
>> Comentem! Comentarios me ajudam a saber se esta tudo ok, é uma grande ajuda!

Bjss seus lindos, ate fim de semana!!!



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