Mil e Uma Noites escrita por Kate
* * *
[Phil]
— Como assim “achou que não fosse importante”, Ryan? Qual o seu maldito problema?
…
—Porra, Ryan, e se tiver acontecido alguma coisa com ele?
…
—Caralho, Keomaka! A gente preocupado sem ter notícia dele a três dias e você não fala nada!!
…
—Pode ser, minha querida índia Potira, porém agora, eu ligo pra ele é ninguém atende.
…
— Okay, okay… Olha só pega a Presley na casa dela e manda ela trazer a cópia da chave da casa dele que ela tem. Me encontrem na frente da casa dele em 30 minutos.
Desliguei sem nem esperar resposta. O Ryan parece que não pensava direito, porra… Eu sei o quanto o Bruno tinha se apegado a ela… Um pressentimento ruim atravessou minha espinha me deixando arrepiado.
Mentalizei um pedido, em forma de prece.
” Permita que não tenha acontecido nada a ele.”
* * *
— Phil? O que aconteceu? Porque o Ryan tava tão agitado? Cadê o Bruno? Ta tudo bem com ele?
Graças a Deus, eles chegaram.
A casa dele vista de fora parecia abandonada, e isso me deixou ainda mais angustiado. Abracei a Pres.
— Esse é o ponto Pres, não sabemos..
— Como assim? O que ta acontecendo?
Olhei para o Ryan, que suspirou profundamente antes de contar a ela o que tava acontecendo.
* * *
— Bem que a mamãe nunca gostou dela. E sempre teve algo nela que não me descia. - Presley gritava e eu podia ver os olhos dela brilharem de raiva - Eu mato ela se aconteceu algo com meu irmão. EU MATO ELA. EU MATO ELA PHIL!
Abracei- a tentando acalma- la.
— Pres, calma, calma.
Ela tremia.
Realmente, a cena que nos aguardava dentro da casa não era das melhores. A sala completamente destruída os móveis revirados e quebrados pelo chão. E o Bruno
O Bruno estendido no chão ao lado de uma garrafa meio vazia de uísque e um pacote que eu sabia muito bem o que era, mas não quis acreditar. Ele não fez isso. Não de novo… Escondi o pacote antes que ela visse. Fomos pro hospital
* * *
— Como está meu irmão doutor?
O médico voltou, finalmente.
— Hm… Ms Hernandez… seu irmão teve uma overdose de cocaína.
— O que?!
Vi os olhos da Presley se arregalarem e a decepção se espalhar por eles.
— Ele está bem. É um rapaz forte e desmaiou antes que o estrago fosse maior. Só precisamos esperar que ele reaja ao medicamento e acorde. Bem se não se importarem, preciso atender outro paciente.
Apertei cordialmente a mão do médico e respondi atônito.
—Claro doutor. Obrigado.
Sentei ao lado da Presley a abraçando. Ela olhava para baixo com as mãos na cabeça e eu podia ouvir seus soluços.
— Me diz que ele não fez isso Phil. Ele não pode ter feito isso. Ele me prometeu. Ele prometeu pra mãe. Ele… por favor Phil… ele não….
Apertei de leve, consolando-a.
— Calma. Eu to aqui. Ela se apertou mais a mim e eu pude sentir suas lagrimas de decepção em minha camisa.
* * *
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