The real magic escrita por Nate Rivers


Capítulo 1
Prólogo - Memórias de um passado distante I


Notas iniciais do capítulo

Bem, não consegui pensar em uma capa descente para a fic então caso alguém queira me ajudar, manda PM e o prólogo ficou gigante então tive de dividir em dois.



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No início de 2020 da era atual. O planeta terra experimentou seu mais recente período de glaciação, ou seja, uma queda brusca na temperatura global o que levou a um enorme distúrbio na produção agrícola mundial.

No final de 2035, nações com um enorme contingente populacional se viram de mãos atadas frente a falta de recursos para atender a população, em especial a China. A geografia chinesa favoreceu processos de desertificação nas regiões oeste e norte o que levou a migração de inúmeros camponeses para países vizinhos, porém a imigração ilegal sempre fora vista com maus olhos pela comunidade internacional.

Mesmo que fosse uma causa puramente humanitária, como a questão síria que persistiu até 2018 sem a abertura das fronteiras europeias para os refugiados.

Todos os imigrantes chineses, principalmente os que partiram para a Rússia, foram exterminados a sangue frio.

O Governo chinês advertiu sobre as consequências dos atos russos enquanto a Rússia se apoiou em leis internacionais de imigração.

O mundo observou o caos se espalhar sobre o oriente, porém eles não estavam livres das consequências da glaciação, o mundo experimentou como um todo a falta de recursos alimentícios e naturais e a partir daí o caos reinou.

Em 2045 o mundo entrou em seu primeiro conflito envolvendo todos os cinco continentes simultaneamente, esse foi o começo da terceira grande guerra mundial.

A guerra durou cerca de quarenta anos, quarenta anos para que todos os conflitos cessassem. Quando tudo acabou, o mundo se viu em um estado de perda gigantesca, afinal a população mundial regrediu de dez bilhões para meros três bilhões enquanto muitas áreas foram completamente devastadas e inúmeras culturas perdidas.

A Rússia anexou a Mongólia, Ucrânia e Bielorrússia formando a Nova União soviética (NUS); A China se sobrepôs sobre o Nepal, Laos, Tailândia e Vietnam, anexando-os a Grande Aliança Oriental (GAO) enquanto os países do oriente médio se uniram a Índia formando a União indo-pérsica; Os Estados Unidos conquistaram o México e após isso se uniram ao canada para formar a União Norte Americana (UNA) enquanto a União Europeia permaneceu firme.

Mais ao sul, vemos a América Latina (Falantes do espanhol) que se uniu com o objetivo de anexar o Brasil, recebendo apoio da Aliança Oriental, porém o conflito teve uma enorme reviravolta quando o Brasil lançou um ataque, mais especificamente um extermínio sobre a região andina, quase 90% da população Andina foi morta enquanto o restante se refugiou na américa central. O Brasil Anexou toda a América do Sul tornando-se assim o último grande bloco político a se formar nessa nova ordem mundial pós terceira guerra.

Porém ainda há tensões entre alguns países com atenção para a União Europeia e Brasil, já que ela financiou os países andinos para conquistarem o Brasil.

– Passageiros, estamos chegando ao Rio de Janeiro, apertem os cintos e aproveitem a vista – Disse a aeromoça, me obrigando a parar a leitura do “Guia de história contemporânea”, que era uma das leituras obrigatórias da escola, nada muito difícil de assimilar.

As paredes do avião eram projetadas para mudar suas cores e fazer uma projeção real da paisagem ao redor dando aos passageiros uma visão ampla da cidade costeira.

Era época das minhas férias de verão e por isso estávamos aqui, mas não eram exatamente férias em família, já que isso tudo era apenas mais uma desculpa para virmos para cá junto dele sem que ele precise largar os negócios da família. Era algo extremamente egoísta, porém divertido, afinal, nunca havia saído de São Paulo antes. Era curioso como aquela cidade mudava tanto no verão, a neve que costumava cair no inverno derretia completamente e o clima quente favorecia uma das principais atrações turísticas daquele lugar: as praias. Não via a hora de me livrar de todas aquelas roupas de frio e andar descalço e de shorts na areia de Copacabana.

Apertei meu cinto de segurança e olhei novamente para a paisagem, fitando o Cristo redentor junto do Pão de açúcar, sua beleza era única e contrastava perfeitamente com a cidade.

Pude sentir o tremor causado pela aterrisagem. O avião havia acabado de pousar no Aeroporto Internacional Tom Jobim no Rio, de lá partiríamos diretamente para Copacabana onde iriamos passar algumas semanas.

O cinto se desprendeu automaticamente após o pouso, liberando minha passagem assim como de todos os outros passageiros que estavam na primeira classe. Puder ver mamãe me chamando para irmos juntos em direção a saída do avião.

Assim que saímos do desembarque, Mamãe acenou para alguém no horizonte que após alguns poucos segundos pude reconhecer, era Catarina, a Guardiã dela junto de Nathan o meu Guardião.

Era uma das políticas de segurança da casa maia que cada membro do ramo principal da família possuísse um Guardião que por sua vez deveria ser uma pessoa de total confiança, já que compartilhariam junto de seu “Mestre” um laço de proteção para toda uma vida.

Sempre me perguntei o porquê deles não simplesmente contratarem guarda costas, mas a verdade era que guarda costas possuíam uma índole totalmente diferente dos guardiões visto que sua proteção era paga, ou seja, subornável enquanto para os Guardiões, era um dever, a maioria já nascia com esse papel predestinado, mais precisamente, eles viviam para proteger e em troca de sua proteção incondicional eles ganhavam as regalias da Casa Maya que supria as suas necessidades.

Nathan havia sido escolhido para ser meu guardião há três anos atrás, quando eu tinha dez anos e coincidentemente ele era três anos mais velho que eu. Ele me acompanhara a todos os lugares sem pestanejar por nenhum momento e sempre carregava aquele mesmo semblante sem emoções.

Ambos, Nathan e Catarina haviam chegado na noite passada para organizar tudo e observar qualquer tipo de ação fora do padrão nos arredores da casa em que ficaríamos. Os dois já estavam com nossas bagagens em mãos.

Assim que nos aproximamos, eles entraram em posição, Nathan foi na frente junto das bagagens enquanto Catarina seguiu para nossa retaguarda com o restante das nossas coisas. Ambos completamente sozinhos sem falar uma única palavra.

O chofer nos aguardava no estacionamento, Catarina já havia preparado todo o roteiro da viagem meses atrás, tudo para que pudessem se certificar que estaríamos sempre seguros. Realmente, o modo com que a nossa família lida com a segurança é fora do normal.

Particularmente eu tenho problemas para me aproximar do meu Guardião e desenvolver qualquer tipo de relação. Ele é sempre tão solitário, calado e frio que eu não consigo nem ao menos imaginar o que se passa por sua cabeça e como se não bastasse, o passado dele era uma incógnita, apenas sabia que ele era um protegido da minha tia Claire Maya, mas não o odeio, realmente não o odeio, apenas tenho dificuldades em vê-lo como um servo incondicional da nossa família, mas tenho que reconhecer as singularidades da nossa Casa, afinal, somos uma das mais influentes da América.

Entretanto. Tudo soa tão estranho, ele é apenas alguns anos mais velho e me acompanha para todo lugar que eu vá, mesmo na escola ele se matriculou na mesma turma que eu, mesmo ele já estando mais avançado, tudo isso apenas para continuas me protegendo 24 horas por dia, sete dias por semana. Como ele pode suportar as ordens, as condições, tudo isso apenas por mim ou pela família?

Hoje em especial eu estava perdido em meio a uma torrente de pensamentos, estava tão perdido que mal percebo que eu estava encarando ele a um bom tempo e ele havia percebido.

Ele me encara de volta percebendo a estranheza de minhas atitudes - Algo de errado senhor? – Disse ele. Pela primeira vez eu pude perceber alguma emoção em sua voz, ele estava preocupado.

Nathan estendeu sua mão para que eu pudesse me levantar, porém em um ato de infantilidade eu apenas empurrei a mão do garoto com força para trás em sinal de desaprovação de suas ações.

– Não há nada de errado! – Respondi em um tom petulante até demais, porém ele não exibiu nenhum tipo de reação negativa. Sabia que estava sendo mimado e infantil, mas esse incomodo que a falta de emoções dele me causava estava me tirando do sério.

– Peço desculpas pela minha atitude, me perdoe Mestre – respondeu ele, abaixando o joelho direito e tomando uma posição de reverencia em meio ao aeroporto como se aquilo fosse a atitude mais natural do mundo. Após isso ele apenas pegou as bagagens novamente e seguiu caminho em direção ao estacionamento a nossa frente, porém com uma distância maior entre nós.

Realmente, sou muito infantil.

[...]

O lugar onde estávamos era uma casa de praia extremamente próxima à praia de Copacabana, na verdade era quase a sua frente, era separada apenas por uma avenida. Eu estaria feliz apenas com um quarto simples de hotel, mas papai insistira na casa para evitar aglomerações e como o dinheiro não era um problema, se fez assim.

Porém nem todo o dinheiro do mundo comprariam os anos nos quais eu fiquei sem o ver ou a infância sem sua presença, afinal, ele nunca cumprira sua função como pai, cumprira apenas sua função na empresa o lugar que fora lhe fora cedida pela família da mamãe e talvez seja por esse o motivo dele ser tão grato a ela.

Na verdade, nem sempre ele fora assim. Antes dele trabalhar na Cherry Blossoms que era umas das inúmeras companhias da Casa Maya ou até mesmo antes de seu casamento, ele trabalhava como investigador na filial da Associação Magica de São Paulo e sua reputação era de um mago formidável, porém por algum motivo desconhecido, ele renunciou seu cargo e após algum tempo se tornou vassalo da Casa Maya e posteriormente se casou com Liza Maya, minha mãe.

Mas eu esperava dele uma postura paternal maior. Porém não deveria ficar com pensamentos tolos como este caso queira aproveitar as férias, já havia tomado minha decisão, iria para a praia e tratar de esquecer esses pensamentos fúteis.

Realmente eu precisava sair dali para espairecer.

– Mãe, posso ir na praia? – Supliquei para ela. Não queria ficar preso ali naquela casa, mas já sabia a resposta, afinal, havíamos chegado a pouco tempo nessa casa, mas seria um desperdício ficar aqui dentro e como a piscina da casa não havia sido limpa a praia era a única saída.

– Claro Nico – Respondeu ela acendendo minha felicidade – mas o Nathan vai lhe acompanhar.

Toda a minha excitação para ir à praia foi jogada no oceano. Queria argumentar com ela, porém era inútil, a segurança sempre vinha em primeiro lugar.

Às vezes odiava ter nascido nessa família apenas pelo fato de ter de aguentar esse sistema de proteção tão rígida, mas tinha que aceitar, não queria preocupar ninguém e muito menos parecer o tipo de criança mimada e birrenta.

– Entendido – Respondi friamente na tentativa de encobrir qualquer rastro de petulância que poderia estar presente na minha voz.

Apenas pus meus óculos escuros, não olhei para trás e sai sobre os tênues raios do sol da manhã.

A brisa oceânica fazia com que meus cabelos balançarem, mesmo que eles não fossem muito longos. Era uma sensação tão refrescante quanto eu imaginara.

Catarina havia me ajudado a me cobrir totalmente com o protetor solar cor creme, assim poderia sentir o vento nos braços e pernas e também no meu tronco sem me importar com os raios solares.

Minha pele estava coberta com o protetor cor creme o que deixava ela um pouco mais escura do que o normal. Acho que não estou muito diferente de um nativo daqui, na verdade isso me aliviava, não queria chamar muita atenção de quem passava por perto.

Não era uma mentira dizer que minha pele chamaria muita atenção, nunca havia conhecido o sentimento de ser bronzeado, realmente não era uma mentira, já que em São Paulo, o clima era muito diferente do clima carioca, uma das “dadivas” que a glaciação do planeta havia trazido.

Na verdade, já fui alvo de vários questionamentos sobre a cor da minha pele, principalmente na escola. Não é uma experiência muito legal, mesmo sabendo que não o fazem por mal.

Não é por falta de melanina, não sou albino, mas sim porque meu cabelo é demasiadamente negro e contrasta perfeitamente com a pele branca e os olhos violetas que por sua vez são parte de uma herança familiar.

Para falar a verdade, as raízes da minha família remontam a imigração europeia no século dezenove então é normal que algumas características se mantenham, porém, os olhos violetas são parte de uma superstição família que diz que os maiores magos possuem esse “sinal”, mamãe possui eles tanto quanto sua irmã. Nathan também era extremamente branco, tanto que sua pele era coberta por vários pequenos pontos vermelhos que para mim eram seu charme.

Novamente, meus devaneios chegaram em um ponto indesejável, o que deveria fazer com a minha “consciência”? Estava perplexo.

Meus ouvidos não estavam obstruídos, mas não conseguia ouvir nenhum som além da minha respiração ofegante. Não há sinais de pessoas por perto, havíamos chegado em um ponto da praia que a população não frequentava.

Entretanto, não havia perigo, uma das minhas habilidades mais fortes era a Detecção extra-sensorial...

Hoje em especial eu estava tendo uma sobrecarga emocional sem nenhum motivo aparente.

Olho para trás e lá estava ele, mantinha uma certa distância para garantir minha privacidade, porém o suficiente para ele poder chegar rapidamente e me proteger de qualquer coisa, incondicionalmente, para o resto da minha vida...

Porque ele era meu Guardião.

Era como mamãe dizia: “O relacionamento de vocês é como um casamento, irá durar uma vida toda você queira ou não”

Não conseguia engolir a ideia de laço entre mestre e guardião que minha família havia construído, não conseguia aguentar a ideia de que ele não possuía vida privada ou qualquer tipo de livre arbítrio apenas porque sua função era me proteger.

Mas somos uma Casa onde isso é normal e eu deveria pensar assim, pois se não pudesse pensar que isso era normal, deveria sair da Casa. Somos os Mayas.

Me sinto mais mal ainda por ele ter que me chamar de mestre, sinto que preferia abandonar a família, mas inda sim fico feliz quando estamos sozinhos e ele apenas me chama pelo meu nome.

Já faz quase três anos desde que ele se tornou meu guardião, meu primeiro Guardião, o Guardião de um dos candidatos a liderança da Casa e independente da minha vitória ele continuará sendo meu guardião até que eu o líder da Casa o libere dessa função.

Ele me acompanha, me segue, estamos presos um ao outro por um diretriz familiar. Não posso, nem consigo escapar dele, da mesma forma que ele não pode escapar de mim, porém não serei eu que irei fugir, afinal de contas, ele sempre estará preso a Casa Maya e nunca terá sua liberdade plena, porque não o libertarei da condição de Guardião.

Realmente não sei lidar com ele e realmente não o entendo. Então porque o mantenho nessa condição?

Não tenho resposta a essa pergunta. Minha mente fica totalmente branca quando penso sobre isso, meus passos aceleram rapidamente e meus olhos fitam apenas meus pés.

Sinto apenas um puxão no meu braço e o zunido supersônico de uma bala que acabara de passar perto do meu rosto. Antes que caísse no chão, estava nos braços dele, atordoado, a adrenalina fluía pelas minhas veias como resposta a situação de perigo.

Porém antes que qualquer ação do atirador, meu campo de visão foi quase todo encoberto pelas costas de Nathan, suas costas eram largas como as de um praticante de artes marciais. Estava sendo protegido por ele e não havia me dado conta do momento em que ele tomara a dianteira.

Pude escutar o som de mais cinco disparos, porém eles não chegaram a me acertaram e nem acertaram ele, pois ele simplesmente agarrava todas as balas com sua mão direita. Sua mão se assemelhava a um borrão enquanto cortava o ar a procura dos disparos.

Ele estava usando um tipo de magia de dispersão de energia o que fazia com que as balas perdessem sua energia cinética, tornando-as inofensivos pedaços de metal, isso junto de sua velocidade corporal natural haviam neutralizado qualquer tentativa do agressor de nos matar com tiros.

– Aconteça o que acontecer, não saia de trás de mim – Gritou ele. Pela primeira vez ele havia levantado o tom de voz, pela primeira vez pude ver que havia alguma emoção dentro dele.

O agressor largou a arma e em um ato de desespero ele partiu para o combate corpo-a-corpo, seu erro foi esse. Nathan era um mestre em artes marciais.

O agressor partiu com um soco de direita enquanto mantia sua mão esquerda rente a seu peito, porém Nathan fora mais rápido e se esquivara do soco com apenas um movimento do pescoço fazendo com que o agressor fosse obrigado a utilizar sua mão esquerda para novamente tentar golpear seu rosto, um novo erro. Nathan segurou seu pulso com uma mão e desferiu um soco certeiro na junta do cotovelo com a outra mão.

O grito de agonia do homem foi ensurdecedor, dizem que não há dor física maior que quebrar um osso, após ver a agonia dele eu acreditava totalmente nisso. O mais interessante era que ele gritava coisas em uma língua que mais me parecia alemão, o que me levava a crer que ele era um agente da União Europeia, afinal, um terrorista jamais teria acesso a informações tão secretas como as nossas identidades e ainda mais o nosso roteiro de viagens.

O tempo em que fiquei atrás de Nathan foi o suficiente para me recuperar do choque emocional e para voltar à por minha percepção extra-sensorial em ação. Percebi que havia três carros vindo em nossa direção rapidamente a menos de dois quilômetros e todos os carros estavam com homens armados até os dentes.

– Nathan, mais deles estão vindo – Gritei para o garoto que estava ajoelhado observando o homem agonizando no chão.

Ele pegou a pistola da mão do homem que já havia desmaiado de tanta dor e também apanhou o cartucho de balas do seu bolso.

– Já percebi, precisamos avisar sua mãe. – Ele falou me encarando, seus olhos azuis claros emitiam um tipo de brilho incomum, deveria ser resultado da minha imaginação, estava muito nervoso.

– Vamos! Se segura – Ordenou ele. Só tive tempo de ver ele se levantar e se aproximar rapidamente, no momento seguinte pude ver seus olhos cara a cara e após isso senti seus braços em agarrarem e me jogarem sob seus ombros e a partir daí tudo virou apenas borrões.


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Notas finais do capítulo

Well... Espero que tenham gostado e deixem seus comentários e ajudem um autor a ser feliz



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