Deixe nevar - hiatus escrita por Elly diPaula


Capítulo 2
Os Bennett


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/662007/chapter/2

É o dia da coroação da nova rainha de Arendelle, todos do reino estavam alvoroçados, visitas de todos os lugares e de todos os status, todos ocupados com a decoração e curiosos para poderem ver como são e estão as princesas depois de todos esses anos com os portões do castelo fechados.

No castelo viviam duas irmãs, elas eram muito amigas e adoravam brincar na neve até que houve um acidente e elas se distanciaram, Ana não se recorda do que houve embora sua irmã a evite desde então. Seus pais tiveram que fazer uma viajem marítima breve e infelizmente faleceram em uma tempestade inesperada, e suas filhas e seu povo choram suas mortes, mas Elsa decidiu seguir com o plano de isolar-se e nem apareceu no funeral e passou a tentar sozinha domar o seu dom de criar neve e gelo a partir do nada até o dia da coroação.

O dia amanheceu lindo e Ana bem... não, com seu cabelo bagunçado típico de uma jovem despreocupada, até perceber o quão importante era o dia e logo se apressar, mal podia esperar para abrir os portões, embora Elsa esteja sentindo justamente o contrário acordara pronta, mas relacionado a aparência porque por dentro ela sentia justamente o oposto, como conseguiria esconder tudo de todos?

TTT

OS BENNETT

Assim que chegaram em Arandelle a família Bennett fora recebida pelo senhor Edzard Algot que junto a sua mulher Britta mantem uma pousada - Dallen av Solen, - no qual amie já havia reservado para o tempo que ficassem no reino.

— Sejam bem-vindos a Arandelle – disse um Edzard que era baixinho e rechonchudo com ralos cabelos brancos escondidos pelo chapéu, todo prestativo começou a guia-los. — cuidado com que pisam.

Jamie pegou as malas pesadas já que a pequena Sol ocupava os braços de sua esposa e as gêmeas resmungavam nauseadas pela experiência de navegar em um navio e pedindo ajuda para Celeste que após embora frustrada prontamente o ajudou e curiosa questionou se era sempre tudo tão decorado e movimentado neste reino desconhecido.

— Hoje é o dia da coroação da rainha. – o pai respondeu calmamente enquanto subia as escadas.

— Rainha? Jura? – perguntou ela espantada.

— E os portões logo vão se abrir – informou Edzard. — por um dia inteiro.

— Temos que nos estabelecer rápido, adoraria explorar o palacio – pediu Maia, e as gêmeas logo despertas animadas pelo passeio deixaram o mal estar de lado pegando suas malas seguiram rápidas atrás do dono da pousada.

— O que uma volta em um castelo não faz com as jovens. –comentou a mãe divertida.

— Chega a ser milagroso o que é capaz de realizar – ironizou Celeste.

— teremos de ficar de olho naquelas duas – riu o pai.

Chegando na pousada Britta lhes passou a chave e após desejar uma boa estadia eles seguiram para seus respectivos quartos.

POV CELESTE.

Até que o quarto é aconchegante, pensou ela. E só meu dessa vez.

Toc toc toc.

— Quem?

— Sou eu Céu, abre? – minha mãe disse da porta, com um suspiro levanto de minha cama do mês e destranco-a dando de cara com ela toda produzida, seu cabelo Loiro preso em um coque elaborado e um vestido longo provavelmente adquirido aqui parecia simples e realçava a barriga de 5 meses, estava prestes a elogiar, mas só suspirei ao ver um vestido em suas mãos.

— Também tenho de ir? – perguntei mesmo sabendo a resposta, logo me arrependendo.

— Não vamos começar assim Céu, nós sabemos que é difícil para você, mas você costumava gostar das viagens, das culturas e experiências.

— Isso foi antes do acidente estragar tudo. – soltei sem pensar.

— Nós sabemos, mas nada vai mudar isso minha filha, e só depende de você como vai levar com isso. Não estrague isso para nós. – ela pediu ela cansada, deixando o vestido em minha cama. — Estamos saindo em meia hora, se mudar de ideia.

— Não esperem por mim. – disse cruzando os braços, e evitando seu olhar de decepção. Esperei que ela saísse e me permiti desabar, sei que ando sendo má com eles, mas é tão frustrante fingir que está tudo bem quando não está.

É por isso que eu não consigo mais me entregar a magia, depois de tudo eu não consigo entender como meus pais continuam alimentando as histórias de mágica dos guardiões, não depois do que houve comigo, mas por um lado minha mãe tem razão. Não devo desperdiçar essas experiências pela raiva que tenho sobre o porquê de estar aqui, - espalhar a magia, sei. – Olhando para o relógio já era quase dez, eles provavelmente já saíram, mas posso explorar por aí sozinha, vesti o vestido e decidi por deixar meus cabelos soltos mesmo, me encarando no espelho depois de calçar meu all star acho que dá pro gasto, meus cabelos é tão loiro quanto os de minha mãe, mas liso como os de meu pai, se as gêmeas estivessem aqui até que podia pedir ajuda para elas, quando estava saindo notei a fita rosa na cama, onde será que coloca isso, depois de tanto procurar fiz um laço em minha cabeça como uma tira, ah vou assim.

Pegando meu ipod para caso fique com tédio e cumprimentei a senhora Britta e pedi para que caso meus pais chegassem antes e a gente não tiver se esbarrado para falar que eu fui dar uma olhada no reino. Até que era um lugar adorável.

— Porque eu tenho que me vestir assim mamãe?

— Por que a princesa enfim chegou a idade adulta e vai ser coroada.

— E que culpa eu tenho?

Disfarcei a gargalhada quando a mãe me deu um olhar irritado. Todos estavam ansiosos comprei uma maçã e decidi me afastar um pouco dos portões, deixar para entrar quando a movimentação diminuir, quando vi uma garota indo em entrando no caminho de um cavalo, quando pensei em avisar. Auch!

Okay, isso foi esquisito.

— Gente não é que são dois desastrados, - comentei e ri comigo mesma.

— Só estão nervosos.

Dei um pulo para frente ao ouvir a voz de um rapaz ao ouvido, me assustei e dei um pulo tão sem jeito que quase deixo a maçã que estava comendo cair.

— Tá louco é? Perdeu a noção do perigo? – me virei e bem não iria conseguir comer mesmo, claro que deixei a maçã cair, não é todo dia que encontramos com um cara vestido de príncipe e bonito, moreno, alto, eu disse bonito fantasiado? e devo dizer um pouco musculoso e.... Porque ele tá rindo? Fechei a cara.Qual a graça?

— Bem, pessoas tendem a ser desastradas quando estão nervosas, deixei você nervosa? – perguntou apontando para a maça sobre a grama em nossos pés.

— Você me assustou! Queria o que? Que eu cantasse? É claro que fiquei nervosa! – alguém cala a minha boca antes que eu fale alguma bobagem? Decidi sair de perto dele antes que eu me envergonhasse.

— Espera! Eu compro outra para você – ofereceu ele me seguindo.

— Não precisa. – apertei o passo para ignora-lo e ele me impediu segurando minha mão, meu coração errou uma batida. Parei e olhei sua mão.

— Por favor, perdoe-me eu não pretendia te assustar só não sabia como me pronunciar para você e bem... – ele parou ao ver que ainda me segurava e soltou meu braço.

— Bem geralmente começa com ‘Oi, prazer meu nome é tal, e não surgindo do nada.

— Então prazer, sou Eli. – ele se curvou enquanto falava, sério? Soltei um risada nervosa.

— Céleste. – acenei dando uns passos furtivos para longe — Agora se me dá licença não quero perder a coroação. – menti.

— Posso acompanha-la? – pediu ele diminuindo a distância entre nós.

—O que? – o que eu faço? — é muito gentil, mas não, não obrigada.

— Eu insisto. – pediu ele – nenhuma dama tão bela quanto a ti deve ficar sem companhia.

Com um suspiro um misto de derrota e encantamento, credo to parecendo minhas irmãs. Deixei ele guiar o caminho.

TTT

POV Jamie.

— Pai obrigada por ter escolhido um reino! – exclamou Pérola encantada com o lugar.

— Tire uma foto nossa – pediu Jade a uma pobre moça que se astutou com a abordagem de minha filha

Eu ri da empolgação das meninas.

— Talvez devêssemos ver se Céu mudou de idéia? – tentei outra vez.

— Ela virá amor, deixe ela ter seu espaço.

Com um suspiro derrotado fomos todos conduzidos á um lugar na capela e Sol se mostrou agitada como previ e logo ofereci um doce.

— Obrigada, - minha esposa sussurrou e eu ri conspiratório tomando Sol de suas mãos. Ela sempre ficava calma com doces ao contrario de outras crianças. Sempre quisemos uma família grande e bem com a chegada dos gêmeos no final do não, decidimos que estamos bem de crianças ri, ao acariciar a barriga e sentir eles se movendo. — são meninos. – disse ela.

— Mais duas princesinhas.

— Vamos ter que esperar para saber, estava pensando em colocar nomes comuns dessa vez. – ela disse gargalhando.

— Jura? – sorri conspiratório – pensei em Lua e Estrela.

— Qual o problema de vocês? – Pérola se interferiu.

—O que há com os nomes normais? – exigiu Jade fazendo com que rissemos.

— Estela? não tá de noite ainda. – disse minha pequenina fazendo com que rissemos mais.

— Não basta a Sol, eu e Pérola sermos joias a Celeste ser.... – começou Jade

— Céu! – ajudou Jade — Não permitiremos que faça isso com outras garotas Bennett.

— Ou garotos, antes que pense em colocar Saturno e Plutão caso seja meninos. – completou Perola.

— Não é que é uma boa ideia – Maia entrou na brincadeira e as meninas bufaram irritadas, logo em seguida pedi silencio havia começado a cerimonia.

Ela é tão jovem, pensei e logo ficamos de pé para sauda-la quando ela virou parecia tão nervosa.

— Aquilo é gelo? – constatou Maia, e eu concordei, mas nem tivemos prazo para ter certeza já que ela se virou e colocou suas luvas. — Estranho amor.

—Não é. – concordei quando íamos em direção ao salão. — Será que Jack já chegou aprontado?

— Ele não faria em uma ocasião tão importante faria? – Maia me questionou, e dei de ombros ao colocar Sol no chão para poder andar um pouco e ri. — Com Froster não podemos duvidar de nada.

— Pai, dance comigo? – pediu Pérola ao ver todos dançando.

—Ei eu ia pedir primeiro. – resmungou sua irmã.

— Céu! – gritou Sol ao ver Celeste dançando no salão.

— Celeste?! - dissemos espantados.

TTT

POV Celeste

— Não acredito que me convenceu a dançar – resmunguei rindo com Eli, tinha tanto tempo que não me sentia tão relaxada e desinibida.

— Bem é um crime uma bailarina nata ficar escondendo seu dom. – ele me elogiou, mas quebrou o clima na hora, bem sei que não foi de maldade, mas antes que fossemos consumidos pelo silencio constrangedor anunciaram a rainha Elsa e a princesa Ana – a desastrada – ri recebendo um cutucão de Eli, depois da salva de palmas a música voltou com tudo e quando ia sugerir que saíssemos daqui dei de cara com minhas irmãs. Merda!

— Céu, pensamos que ia ficar na pousada. – comentou Pérola – fico feliz que tenha vindo.

— Viu a princesa e a rainha? – perguntou Jade animada – elas são tão lindas.

— Hmm, vi sim. – ri de seu entusiasmo.

—Quem é seu amigo? - Perguntou Pérola antes que respondesse sua pergunta anterior.

— Meninas, este é Eli. Eli essas são minhas irmãs Pérola e Jade. – os apresentei.

—Bem... Encantado – disse ele todo charmoso se fazendo uma mesura a elas que riram envergonhadas.

— Céu! – peguei Sol no colo quando correu em minha direção.

— E esta é Sol.

— Vejo que os genes da beleza definitivamente está na família. – ele riu fazendo carinho na Sol.

— Papai disse que pode se divertir a vontade, mas te quer em casa antes da meia-noite Cinderela. – Jade informou, pegando Sol de meu colo e a colocando no chão segurando sua mão.

— Até mais tarde! – disse Perola ao pegar na outra mão de Sol e seguir em direção aos nossos pais, minha mãe deu um tchauzinho com um sorriso conspiratório fazendo com que eu enrubescesse e meu pai bem, ficou encarando Eli, suspirei ao ver que Eli ficou nervoso.

— Bom, será onde que podemos pegar uma taça de champanhe sem que ninguém nos perceba? – perguntei para quebrar o clima.

— Como? – perguntou ele espantado comigo, ri dele e o puxei pelo mão, sentindo aquela sensação esquisita do leve bater de borboletas em meu estomago quando ele gargalhou.

Estávamos na nossa segunda taça e roubando chocolates quando o salão silenciou-se ao ouvir a voz sobressaltada da princesa

— O que foi que eu fiz para você? – pediu princesa Ana sobressaltada. Eita que vai rolar lavação de roupa suja em público. Fiz careta, isso nunca caba bem.

— Já chega Ana. – Elsa tentou controlar a situação.

— NÃO, porque? Porque você me abandonou? Porque se isolou do resto do mundo? Do que você tem tanto medo?

— Eu disse, já chega!

Todos do salão ofegaram, e Eli se postou a minha frente para me proteger – isso foi fofo, procurei por meus pais e irmãs e vi eles no canto impressionados com o que estava a sua frente. Me esgueirei por Eli e vi:

— Gelo! – constatei surpresa.

A rainha Elsa correu para longe após ser acusada de feiticeira e depois que a princesa e alguns guardas saíram acho que ninguém mais estava no clima de festejar, me afastei de Eli não sabendo como começar, mas nem tive que falar nada meus pais se aproximaram de nós.

— Acho que meu toque de recolher acabou de ser alterado, - brinquei para Eli.

— Temos de ir, você e seu amigo se encontram uma outra hora. – ele ofereceu o seu braço e eu o peguei com uma careta.

— Eli Mccartan – se apresentou ele.

— Jamie Bennett.

—É uma honra senhor Bennett, sei de seu trabalho e sou um grande fã de suas histórias. – Um ponto par a Eli. Vi meu pai sorrir de contra gosto. Nos despedimos e nos surpreendemos ao nos deparar com neve.

— É meio cedo pro Jack Froster monstrar seu talento não? – Minha mãe sussurrou para meu pai, e estremeci de frio, senti um casaco meus ombros, e sorri envergonhada para Eli, ele se esgueira com facilidade, constatei.

— Não acredito que isto tenha sido obra dele amor. – respondeu meu pai.

— E não foi. – Jack resmungou a distância.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Entãao? O que acharam?
Até o proximo...
bjsbjsbjs
@Elly



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Deixe nevar - hiatus" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.