Perseu o herdeiro de pã escrita por Thalia Jackson


Capítulo 2
Percy


Notas iniciais do capítulo

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Mais de 2000 anos aviam se passado desde o fim da revolta dos gigantes, inimigos que vieram depois dos titãs. Durante esse tempo de paz vário dos melhores instrutores de Atlântida foram chamados para me trenar em diversas artes, desde musica ate luta corpo-a-corpo, me tornei um exímio conhecedor e praticante destas artes. Afinal sobra muito tempo quando não se tem amigos, não pode sair de casa e nem falar com o resto da família. Já que para os olimpianos minha existência e algo desconhecido.

Não conseguia entender onde meu pai queria chegar com aquele segredo, ele avia me prometido que assim que fosse capas de me defender poderia conhecer a superfície, mas ate hoje só a conheço através dos livros que leio.

Naquela tarde em especial estava sendo insuportável mente tedioso. Meu instrutor a combate místico Astorleu, velho que parecia ter mil anos, estava tentando-me ensinar algo sobre uma marca neutralizadora. Mas eu não conseguia parar de pensar em qual bela deveria ser a floresta temperada, sobre a qual avia lido pela manha.

—Perseu!— ouvi Astorleu gritar.

Embora fosse velho ele tinha uma voz grossa e alta, oque me fez pular de susto. Tirando-me de meus devaneios.

—Ah!? Oque?—eu respondi vergonhosamente fazendo-o rir.

—estou te chamando a horas, onde sua cabeça estava?

—Eu ah hum... Estava pensando em algo que li pela manha.—respondi embaraçado

—deixe-me adivinhar—ele fez cara de concentração—sobre a superfície. Perseu! Sabe que vai conhecê-la quando for tempo. Agora vem ate aqui.

—eu sei disto, mas já se passou muito tempo e essa coisa de mudança para Roma esta afetando a todos, menos a mim e isto me preocupa.—desabafei enquanto caminhava em sua direção.

Ele suspirou negando com a cabeça, como se dissesse não estar acreditando no que eu falava. Quando me sentei ao seu lado ele pegou meu pulso.

—irei te mostrar algo que criei há muito tempo, como um protocolo de emergência, mas nunca mostrei a ninguém .—ele foi falando e desenhando um símbolo na palma da minha mão. Mal consegui ver, pois logo começou a brilhar intensamente. Astorleu começou a cantar numa língua que parecia ser mais antiga que os titãs. o brilho se extinguiu e o símbolo sumiu mas deixou meu braço com uma energia diferente.

—essa marca, se usada corretamente, e capaz de neutralizar o poder de qualquer imortal—meu instrutor disse deixando-me surpreso—mas só funcionara se souber o encanto.

—qual encanto?—perguntei entusiasmado com a ideia de ser invencível.

Ele riu negando novamente com a cabeça, e se levantou caminhando em direção a porta ficando de costas para mim.

—Já que não prestou atenção, saberá disso somente amanha—ele riu novamente mas dessa vez soou quase melancólico.

E saiu pela porta logo depois, me deixando frustrado. Mas levantei-me e sai pela porta me arrependendo instantaneamente. Pois se encostando à parede estava meu meio-irmão Tritão, filho de Anfitrite e herdeiro do trono.

—oras! Se não e o grande deus de nada—ele adorava me provocar por ainda não ter escolhido meu domínios. Mas eu queria ver a superfície antes de escolher.

Hoje estava tendo um dia péssimo, e não estava a fim de brigar, então apenas o ignorei. Ele bufou, mas me deixou em paz.

Continuei minha caminhada ate meu quarto, quando ouço o som de que parecia ser um estrondo vindo da sala do trono. Na mesma hora corri ate a origem do barulho. E encontre algo que me chocou.

Poseidon estava enforcando meu instrutor com uma das mãos, enquanto segurava o seu tridente com a outra. Mas ele parecia diferente, a barba, outrora grande e totalmente negra, estava totalmente cuidadosamente aparada e possuía alguns fios brancos. Meu pai estava pronto para encerrar a vida de Astorleu ali mesmo. Mas eu não podia permitir que isso acontece-se.

—Pai!—ele não escutou—Poseidon!

—greacus .—ele virou-se e murmurou com nojo, enquanto jogava Astorleu em minha direção. Meu instrutor caiu com um estrondo aos meus pés—oque faz em meu palácio?

O velho estava ofegante e cuspia sangue, mas me chamou. Abaixei-me e pus-me a ouvir suas ultimas palavras.

—Pers... A marca—ele pegou minha mão—quando precisar hum... — ele apertou os olhos—e estiver pronto (tosse, tosse) vá onde tudo começou.

Ele ofegou uma ultima vez e parou de respirar, seus olhos perderam o brilho e eu os fechei. Uma lagrima rolou pela minha face.

—deplorável—constatou Poseidon com voz fria—e a sua vez greacus.

—por que esta fazendo isso pai?—perguntei limpado a lagrima que avia caído.

—não sou seu pai. Eu sou Netuno o deus romano dos mares. —ele respondeu orgulhosamente. Eu ofeguei de surpresa. Sabia que essa mudança não me faria bem algum. —e hora de morrer greacus.— Ele se aproximou apontando o tridente para mim, com um sorriso cruel no rosto.

Tele transportei-me dali. Finalmente realizaria meu sonho só não seria do jeito que pensei.


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Notas finais do capítulo

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