Os dois grupos ainda conversaram por mais algum tempo, até que resolveram dançar, afinal era uma festa e tinham que aproveitar. Cada uma dançou com seu respectivo namorado: Ino e Sai, Temari e Shikamaru, Tenten e Neji, Hinata e Naruto.

Sakura os observava dançar quando ouviu alguém sussurrar em seu ouvido.

- Quer dançar?

Sakura dá um pequeno sorriso reconhecendo a voz atrás de si.

- Achei que não ia perguntar. – murmura indo para o meio do salão com Sasuke. – Não acha que está se arriscando? – sussurra bem perto do ouvido do moreno.

- É bom se arriscar de vez em quando. – diz no mesmo tom, a rosada dá um sorriso malicioso.

Eles dançam por um bom tempo, até que decidem dar uma escapadinha quando ninguém olhava. Saem discretamente do salão, indo em direção ao quarto de Sasuke.

- Será que alguém nos viu? – pergunta a rosada já dentro do quarto.

- Não, estavam todos distraídos. – diz para logo beijá-la.

- Está com pressa hoje, hein? – sussurra sensualmente tirando a camisa do moreno.

- Quero sentir seu corpo junto ao meu. Não sabe como a desejo agora, você passou a noite me provocando com esse vestido. Queria arrancá-lo do seu corpo e fazê-la minha ali mesmo. – murmura com a voz rouca, tentando desamarrar o vestido.

Sakura num rápido movimento empurra Sasuke que cai sentado na cama. O moreno a olha confuso. Com um sorriso malicioso brincando nos lábios desamarra a parte de cima do vestido, ficando com os seios expostos, a visão excita o Uchiha.

- Não quero que estrague o meu vestido. – murmura retirando o vestido e ficando somente com uma calcinha preta.

Lentamente a rosada se aproxima da cama com movimentos muito sensuais que deixavam o moreno louco, como um predador faminto toma os lábios do Uchiha em um ardente beijo, quando se separam em busca de ar, ela leva as mãos até o cinto do moreno, tirando-o rapidamente, retira as calças dele, deixando-o nas mesmas condições que ela, somente de roupa íntima.

Sasuke a prensa contra a parede, une os lábios com desespero, como se necessitasse dela para sobreviver. As mãos acariciam o corpo da rosada, vai descendo até parar sobre uma das pernas, a erguendo para se encaixar melhor, o contato íntimo arranca gemidos abafados dos dois. A Haruno enlaça as pernas na cintura do Uchiha, este a carrega para a cama, deitando-se com ela, sem deixar de beijá-la.

Não sabiam definir o momento exato em que ficaram totalmente nus, a única coisa em que pensavam era o desejo que os preenchia. Olhavam nos olhos um do outro e podiam ver toda luxúria e desejo que sentiam.

Moviam-se rapidamente, em movimentos sincronizados, não deixavam de se beijar, sussurravam o nome um do outro em meio aos gemidos de prazer. Indo cada vez mais rápido, gritaram o nome um do outro quando sentiram o clímax chegar numa onda de prazer, caíram na cama exaustos e ofegantes.

- Devíamos voltar logo para a festa. – diz com a respiração ofegante olhando diretamente para o moreno.

- Ainda não, nem sentirão nossa falta. – fala cobrindo-os com um lençol e dando um beijo na rosada.

- Acha que não desconfiam de nada? – pergunta curiosa.

- Se desconfiassem já tinham falado. – tira uma mecha do rosto da rosada.

- Tem razão, mas não deixa de ser errado o que estamos fazendo. – desliza uma das mãos pelo tórax do Uchiha.

- Vai dizer que está arrependida? – pergunta com um sorriso de canto.

- Não, nenhum pouco. – responde com um sorriso malicioso, beijando-o logo em seguida.

A porta é aberta abruptamente, assustando os dois.

- Que pouca vergonha é essa?! – pergunta o pai de Sasuke enfurecido vendo a cena a sua frente.

- Podemos explicar. – tenta argumentar Sasuke.

Os dois se sentam na cama, cobertos apenas por um fino lençol.

- Não precisa de explicação, posso ver muito bem o que está acontecendo. – responde entre dentes. – Vocês por acaso não tem juízo?! Sakura onde estava com a cabeça?! – pergunta nervoso seu pai.

- Não é nada do que vocês estão pensando. – a rosada se apressa em dizer.

- Não?! Então estavam com muito calor e resolveram tirar a roupa?! – pergunta sarcástico seu pai.

- Se vistam e nos encontrem no escritório, e não demorem. – fala o pai de Sasuke autoritário, saindo do quarto junto ao pai de Sakura.

Os dois se vestem rapidamente e descem em silêncio, entrando no local indicado, encontrando-se com os seus pais, que os olhavam com a cara séria.

- Vamos ser diretos, vocês dois vão se casar. – fala o pai de Sasuke.

- Como?! – dizem os dois ao mesmo tempo, com os olhos arregalados pela notícia.

- Vocês vão se casar em uma semana. – anuncia calmamente o pai de Sakura.

- Mas eu não quero me casar! – grita indignada a rosada.

- Deviam ter pensado nisso antes de fazer o que fizeram. – responde simplesmente o pai de Sasuke.

- Não podem controlar nossas vidas assim! – se exalta a rosada.

- Não adianta discutir, já está decidido. – fala o pai de Sakura com a voz séria.

- Mas... – tentam argumentar, mas sem sucesso.

- Antes que me esqueça Sakura virá morar aqui amanhã, ficará no seu quarto, Sasuke. Iremos anunciar o noivado de vocês na festa, não demorem muito. – avisa o pai de Sasuke antes de sair do escritório, deixando-os de boca aberta.

- Não acredito que pegaram você e a Sakura na cama. E eu achando que você ainda era virgem. – debochava Naruto.

- Cala a boca seu imbecil. – sibila irritado.

- Mas o que passou pela cabeça de vocês dois? Sabem como a nossa sociedade ainda é muito conservadora, principalmente esses velhos.

- Não foi a nossa primeira vez. – revela, deixando o loiro de olhos arregalados.

- Vocês estavam namorando escondido? Mas por quê? – pergunta surpreso.

- Na verdade não. Inicialmente o que havia entre nós eram somente desejo e luxúria. – suspira. - Nossa relação não passava disso.

- Mas? – pergunta sabendo que havia mais.

- Eu desejo o sangue da Sakura, mas sabe muito bem que não posso bebê-lo. – murmura com um pouco de tristeza na voz. – Acabei por me apaixonar por ela, e tudo isso está me deixando louco.

- Mas esse casamento de vocês vai ser bom, poderão se conhecer melhor e quem sabe você consiga conquistá-la. – tenta animar o amigo.

- Não é tão simples. Sakura não quer se casar, diante disso acho muito difícil ter seu coração. – murmura derrotado.

Naruto não sabia o que fazer a situação do amigo não era muito boa. Podia ver como estava perdidamente apaixonado, apesar de não demonstrar.

- Nossa Sakura, não consigo acreditar nisso. Você vai se casar com o Sasuke, o vampiro mais sexy e desejado do mundo. – se animava Ino. – Você não parece muito feliz com isso Sakura. – baixando o tom de voz.

- Realmente não estou. – murmura baixando o olhar.

- Como não está? Ter aquele deus grego me diga o que há de ruim nisso? – pergunta Ino incrédula.

- Não quero desistir dos meus sonhos.

- Mas o que você vai fazer Sakura? Sabe muito bem que não há como mudar a opinião desses velhos antiquados. – questiona. – Principalmente agora que encontraram vocês juntos. Mas se não gosta do Sasuke, por que perdeu a virgindade com ele? – pergunta Ino confusa.

- Não é que eu não goste dele, pelo contrário. – murmura fechando os olhos. – Estou perdidamente apaixonada por ele, toda vez que o vejo tenho vontade de pular naquele pescoço e beber de seu sangue. – confessa os sentimentos.

- Então por que não quer se casar? – questiona Ino surpresa pela confissão.

- Eu já disse, não quero desistir de meus sonhos. Quero cantar mundo a fora, que todos me ouçam cantar. Se eu me casar, não vou poder fazer isso. – suspira com pesar.

- E quanto ao seu outro sonho? De se tornar mãe. Quem sabe se ficar consiga realizá-lo. – tenta animar a amiga.

- Sabe muito bem que não é fácil para uma vampira engravidar. Além disso, o Sasuke não me ama.

Ino fica de mãos atadas, não sabia o que fazer para alegrar a amiga.

“Como os vampiros são praticamente imortais, não há necessidade de ter herdeiros. De fato, o único jeito de uma vampira gerar um filho seria com um pacto de sangue.

O pacto de sangue é um juramento feito entre dois seres que se amam, é uma espécie de casamento, porém, não pode ser desfeito, uma vez concretizado os dois dependem um do outro para sobreviver.

Uma vampira grávida necessita se alimentar de sangue do seu amado para que o bebê vingue.”