O que há de errado? escrita por KimWicks


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente!
Então, essa ideia surgiu do nada e eu vim correndo escrever aqui para vocês. (eu falo "vocês" como se eu tivesse um público, mas ok haha)
a fic é uma oneshot bem simples, mas espero que esteja fofinha :)
Essa é minha primeira fic (na vdd eu já escrevi outra, mas foi de zoação kkkk minerva e Hermione, se quiser ler algo e pensar "Merlin, que merda é essa?" corre lá!)
Sirius e Lene! Desculpe pelos erros de português, não revisei muito bem por falta de tempo então qualquer coisa volto mais tarde. Sou movida a comentários e.e brincadeira, mas comentem pra me deixar saber se é uma bosta ou não. já perceberam que eu falo muito certo? certo! haha
Anyway...
Enjoy!



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Sirius Black nunca fora o tipo de cara que passava mais que uma noite com uma garota, fosse ela uma garota da lufa-lufa, corvinal ou grifinoria, ou talvez, se a seca estivesse grande ( Coisa que tratando-se de Sirius era o mesmo que o fim do mundo) ainda rolava uma sonserina desesperada. Ele não se apaixonava, ele não se apegava, e toda vez que começava a nutrir algum tipo de amizade por alguém do sexo feminino ele simplesmente estragava tudo depois de dormir com ela e nunca reponder nenhuma de suas cartas.
Ele era um canalha e tudo em seu jeito gritava isso: desde os cabelos negros na altura dos ombros cortados de modo que ficassem sempre deliciosamente bagunçados, a gravata da grifinoria jogada despojadamente em volta de seu pescoço e sua blusa branca com pelomenos dois botões abertos a mais que o necessário, até o seu sorriso. Ah, o seu sorriso canalha era o que matava, que deixava as meninas babando e os meninos querendo ser iguais a ele, um sorriso torto, sedutor, que deixava a mostra os dentes brancos e hipinotizava qualquer ser vivo. Para falar a verdade, ele não se orgulhava de ser um canalha ( Pra falar a verdade, ele se orgulhava sim, mas vamos deixar essa informação fora da narrativa ) mas não era capaz de evitar, casos de uma noite só eram seu talento, era o que ele realmente sabia fazer bem, e bom, quando se nasce com um dom desses não devemos disperdiçar não é?
Foi nisso que ele estava pensando quando se pegou observando, quase com adoração, as costas nuas de Marlene, que se movimentava a medida que inspirava e expirava, lenta e profundamente. Ele observou os sinais que haviam nas costas dela passando os dedos sobre eles e ligando-os uns aos outros formando constelações, de longe bem melhores que as das aulas de advinhação. Mas que merda estava acontecendo? observando com adoração? Ele não observava ninguém, e certamente não observava com adoração! Ele apenas catava as calças e ia embora, sem satisfação. Então porque a idéia de deixa-la ali para acordar sozinha parecia tão absurda? Marlene McKinnon não era o tipo de garota que se importaria com isso, francamente. Em toda Hogwarts ela era a única Bruxa que quase chegava aos pés de Sirius quando se tratava em casos de uma noite só. Ela partira tantos corações masculinos quanto Sirius partira femininos. Com isso surgiu uma espécie de competição entre eles, não oficialmente declarada, claro, mas Sirius tinha certeza que a garota o estava desafiando.
Ele não sabia muito bem quando ou porquê eles haviam se beijado pela primeira vez, só sabia que algum dia, de verão ou talvez outono, ele se encontrara aos amassos com McKinnon em um quartinho, entre um esfregão e duas vassouras. Ele também não sabia o porquê, mas isso havia acontecido novamente, e mais uma vez e com o passar do tempo ela começou a andar com ele fora do quarto ( ou qualquer lugar que fosse confortável o suficiente para alguns beijos. Ou mais que isso) e então passou a andar também com os marotos, e antes que Sirius pudesse sequer se assustar com isso, ela havia se tornado uma parte da sua vida. Sirius Black tinha uma amiga, e só isso já era suficiente para causar fofocas por ao menos alguns dias.
Mas voltando ao ponto principal, QUE DIABOS ESTAVA ACONTECENDO? Noite passada ele se pegou pensando em quão bom era o cheirinho de shampoo dela, e como o seu rosto ficava lindamente vermelho quando ele a fazia rir. Ele achava que deveria consultar Madame Pomfrey, porque tinha certeza que havia algo errado.
– O que? - Ela perguntou de súbito com a voz sonolenta e virando seus olhos para fitar Sirius. O coração dele deu um pulo.
Talvez ele devesse ir ao que os trouxas chamavam de " cadiorlogista ".
– Oi - respodeu com um sorriso estampado no rosto. Desta vez não era canalha, e sim sincero. - Bom dia. - Ela sorriu de volta e se levantou para dar-lhe um selinho, seus lábios era macios.
– Dia. - Ela se acomodou em seus braços e virou o rosto para o dele, sentindo que ainda estava sendo observada - O que? - Perguntou mais uma vez.
– Nada. - Respondeu rapidamente, corando.
– Sirius Black? Corando?! Há, essa é nova. - Falou sorindo bobamente.
– Não corei. - Replicou - Não mesmo, você ainda está com a cabeça sonolenta.
– Uhum, certo. De qualquer modo, eu tenho que voltar pro meu dormitorio... As meninas vão acordar daqui a pouco. - Falou com uma voz meio preguiçosa .
–Não. - Sirius falou puxando-a para mais junto de si. Francamente, ele não pensava muito bem no que fazia quando estava com ela.
– Black. - Falou séria olhando para ele intensamente. - O que é isso?
– Isso o que? - respondeu meio assustado com a seriedade dela.
– Nós dois. Digo, eu... eu realmente gosto de você Black. E eu não quero que você simplesmente... me jogue fora, quando enjoar. - Ela parecia realmente preocupada com essa possibilidade e isso apertou o coração de Sirius dolorosamente. Mas não era só isso, o Bruxo também sentia... Mágoa? Sim, era isso. Remus havia lhe contado sobre esse sentimento em algum momento entre o quarto e o quinto ano. Como logo Marlene podia pensar que ele faria isso com ela? Ele nem mesmo conseguia deixa-la sair do quarto, quanto mais de sua vida.
– Lene, eu... - O que ele podia dizer? Que estava apaixonado por ela?
Então a verdade caiu sobre ele pesada e afiada como bico de hipogrifo: ele estava apaixonado por Marlene McKinnon, e já fazia tempo.
– Eu... - A confusão devia estar estampada em seu rosto e a garota ergueu uma sobrancelha de maneira apreensiva.
– Eu... - Ele plantou um beijo em seu pescoço deixando-a arrepiada. Depois chegou bem perto de seu ouvido e susurrou - Bem, que tipo de cara faria isso com a garota pelo qual esta apaixonado?
Sirius não teve muito tempo para notar a expressão surpresa da garota, pois esta lhe retribuiu com um beijo quase imediatamente antes de responder:
– Essa é uma garota de sorte - Ela falou sorrindo em seus lábios, e Sirius a beijou novamente.
É, ele deveria mesmo consultar Madame Pomfrey, afinal.


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Notas finais do capítulo

Hey guys *aceno* que bom que chegaram até aqui!



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