O destino escrita por Imagine


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá amores



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– Alexia desce logo! - Gritou minha mãe furiosa na escada.

– Estou indo.

Peguei minha bolsa e alguns livros na estante e desci escorregando pelo corrimão, ela odiava quando eu fazia isso.

– Você sabe que eu odeio quando faz isso! - Me repreendeu.

– Por isso que eu faço! - Disse dando um sorriso irônico em seguida.

Peguei um pedaço de bolo de chocolate na mesa.

– Já são 08:30, não acha que enrolou demais não?!

– Não, não estou com pressa - Batia um vento na cortina que fez com meu cabelo voasse levemente.

– Ótimo, então pode ir de ônibus já que não está com pressa - Falou dando as costas.

– Não mãe, estou brincando - Disse dando um pulo da cadeira.

Na maioria das vezes eu e minha mãe parecíamos irmãs e isso era muito estranho, não sabia lidar muito bem com essa situação.

– Dona Carmem volta hoje de férias! - Avisou enquanto entrávamos no carro.

– Graças a Deus - Falei baixinho.

– O que você disse?

– Nada, cuidado a idade está chegando viu... - Brinquei.

Dona Carmem é uma mulher muito simpática de aproximadamente 40 anos que trabalha em casa como diarista. Ela trabalha em casa desde que eu nasci, considero ela como minha segunda mãe, me conhece muito bem, sabe quando estou feliz, quando algo está me incomodando... Sem contar que sua comida é maravilhosa.

Encostei a cabeça no vidro do carro e fechei os olhos.

– Você não pode ver um vidro, uma parede, qualquer coisa que já tá dormindo Alexia.

Dei risada.

– Me deixa mãe! Dormir não trás problemas.

– Você não existe - Disse sorrindo.

Uns 15 minutos depois acordei com um puxão no cabelo.

– Ai mãe, está doida? - disse furiosa.

– Dorme igual uma pedra, só assim para te acordar!

– Você é louca! - Exclamei furiosa saindo do carro.

Ela deu risada e disse sarcástica pela janela do carro:

– Também te amo meu amor!

Bati a porta do carro com força.

Entrei rapidamente no colégio, aliás a diretora do colégio, Hanna, é muito amiga da minha mãe, são tipo "best friends forever" confesso que tive alguns livramentos no colégio por conta disso.

Cameron Clark é o garoto que eu mais odeio na face da terra, e para piorar minha vida, ele é filho da diretora.

Senti uma mão delicada e gelada cobrindo meus olhos.

– Adivinha quem é?

– Uma vadia! - Brinquei.

– Sua sem graça! - Falou dando risada.

Era Karla minha melhor amiga, o sol batia em seu cabelo e realçava seu cabelo ruivo natural e suas leves sardas no rosto, seus olhos castanho ficavam ainda mais claro a medida que o sol iluminava.

Ela me deu um abraço muito forte, que até estralou minhas costas.

– Que saudade! - Disse.

Senti o cheiro de seu perfume um pouco adocicado, muito bom.

– Também! Preparada para o último ano?

– Ai nem me lembre, vou morrer de saudade!

– Eu sei - Brinquei.

Ela sorriu.

– Oi meninas - Disse Adam nosso amigo.

– Oi - Falamos em uma só voz.

– Estão lindas! - Disse com um sorriso torto.

– Sem essa senhor chavequeiro. - Disse dando um passo a frente.

A medida que me virei uma bola de futebol surgiu não sei de onde, acertou em cheio minha cabeça, isso fez com que eu caísse no chão, fiquei tonta imediatamente e a dor veio logo em seguida.

Em seguida veio um garoto correndo, sem camisa com um tanquinho espetacular, o sol me impedia de reconhecer o rosto.

– Descul... Ah é você! - Disse Cameron.

– Presta atenção garoto. Te odeio!

O pior de tudo é que o desgraçado era lindo, tinha cabelo preto, olhos esverdeados, corpo atlético e um sorriso que prefiro não comentar.

Karla e Adam não paravam de rir nem por um minuto.

– Seus idiotas parem de rir e me ajudem a levantar - Gritei, isso fez com que a dor aumentasse.

– Bem feito, joguei sem querer mas se eu soubesse que era você teria jogado de propósito! - Falou dando de costas.

– Seu... - Bufei e senti meu rosto corar-se na mesma hora.

Adam me ajudou a levantar enquanto Karla pegava meus livros no chão.

– Já disse que odeio vocês hoje? - Perguntei brincando.

– Estava demorando... Vamos para sala logo - Disse Adam olhando as horas no celular.

Passei a mão na calça afim de limpa-lá.


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