Draco Malfoy

“Já fazia dois anos que a guerra acabou, depois que Lucio e minha mãe morreram eu já não via mais sentido para continuar morando em Londres, as pessoas passaram a me ver como o ultimo Malfoy a última sombra dos tempos sombrios a escória da sociedade.

Então eu fui embora Londres já não era mais o meu lugar, foi difícil ver todos os ideais de minha família serem jogados ao vento, aceitar a realidade de que meu sangue não tem nada de especial que é vermelho igual ao de um trouxa qualquer. Fui criado para pensar que eu deveria estar sempre em primeiro lugar graças ao meu nome, graças ao meu sangue ledo engano, apenas uma fantasia de um conto de fadas que nunca foi contado para as crianças.

Hoje estou em New York aprendi a fazer negócios e praticamente dobrei a minha fortuna.”

– Você pretende voltar para Londres algum dia senhor Malfoy? Ou ainda guarda rancor do povo de Londres? – A entrevistadora conhecia a história da família Malfoy, quem não conhecia? Obvio que o que mais a surpreendeu foi a pose daquele homem a sua frente, ele reconstruiu o seu império novamente e trouxe o poder que sempre esteve ao seu lado e sua influência, o nome Malfoy voltou a ser sinônimo de poder.

–Se a senhorita fizesse essa pergunta a dois anos atrás eu responderia com plena certeza de que nuca mais retornaria a Londres, aquele lugar faz parte de uma realidade que eu jamais gostaria de ter vivido, porém já faz 6 anos que a guerra acabou e ultimamente não vejo a hora de voltar, afinal Londres faz parte da minha história.

–E quando pretende fazer o seu retorno senhor Malfoy?

–Assim que esta entrevista estiver na próxima edição do profeta diário, e se me permite dizer já zer já chega de perguntas por hoje senhorita Skeeter.

–Foi um prazer conversar com você Draco Malfoy –Ele teve que segurar a vontade de rir do modo como Skeeter falou sensualmente, como se pudesse seduzi-lo era realmente uma mulher patética. –Foi uma conversa satisfatória agora retire-se por favor.

–Alguma reunião de extrema importância senhor Malfoy? –Aquela mulher era completamente irritante e petulante Draco ainda se perguntava como ela continuava a escrever artigos para o profeta diário. –Senhorita Skeeter só irei falar isso apenas uma única vez espero que entenda, se você tiver a ousadia de mudar ou a acrescentar alguma coisa no artigo dessa entrevista eu irei garantir que você nunca mais chegue perto de um jornal, agora a senhorita irá sair por aquela porta e vai escrever exatamente aquilo que eu falei durante entrevista estamos entendidos?

Ela não era idiota sabia muito bem que o homem mesmo distante de Londres detinha de um grande poder e mesmo que a guerra tenha mudado a maioria das pessoas ele continuava sendo um Malfoy.

Skeeter se dirigiu até a porta do escritório, porém antes de sair disse:

–Aguardo o seu retorno Malfoy, a entrevista sai no profeta diário no final de semana.

E foi embora deixando Draco Malfoy ainda mais a ansioso para o seu retorno.

Saiu do escritório já era noite Pansy praticamente o obrigou a sair mais cedo da empresa com a desculpa de que os três já não saiam mais antes e que tinham que aproveitar a última semana em Nova York, como se já não vivessem lá a quase seis anos, Draco permitiu soltar uma leve risada ao sair da empresa, ele realmente sentia falta de sair com Theodore e Pansy aqueles dois sabiam exatamente como melhorar o seu humor.

Antes de se encontrar com os dois amigos resolveu passar no seu apartamento, tomou um banho relaxante e escolheu uma roupa confortável para sair e antes de dar as costas para a sala ele se permitiu admirar mais uma vez a vista privilegiada que tinha , ele iria sentir falta do lugar havia reconstruído toda sua vida ali aquele apartamento era a prova do seu do seu sucesso e o novo significado de seu sobrenome que antes ele antes ele achava que era amaldiçoado hoje ele não era mais um ex-comensal da morte, ele era Draco Malfoy.

Chegou ao local marcado e apenas Pansy estava a sua espera.

– Apenas me diga que Theodore já está por aqui, por favor não estou muito afim de ficar esperando.

–Como sempre você é extremamente gentil Draco.

–Sim eu sou agora me diga por que diabos Theodore ainda não aparatou no restaurante?

–Não sei e por favor não comece a ficar de mau humor não estou muito afim de ficar aturando gente ranzinza. Pansy e Draco tinham uma relação ótima ela era a única pessoa que conseguia tirar ele do sério e fazer com que ele se sentisse bem, os três resolveram sair de Londres para tentar refazer suas vidas após a guerra e conseguiram.