Am I a Nerd? escrita por JP


Capítulo 43
Capítulo 43 - Is Everything Okay, Right?


Notas iniciais do capítulo

Olá!


Voltamos sim, gente-que-acompanha-a-fic! Eu sei que deveria ter postado o capítulo ontem (14/09 - independente da data em que você estiver lendo kkk), mas realmente não tive tempo :/

Mas olhem.. Consegui postar..

Espero que curtam esse capítulo! :D



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 PDV - Freddie

 Encontramos Carly e Gibby sentados na entrada do hotel. Possivelmente estavam a nossa espera.

— Sam! - Carly correu para abraçar a sua melhor amiga, que saiu do carro ao lado da mãe, Pam. 

Gibby veio logo atrás dela, também abraçando as duas, mas logo sofreu um empurrão da loira. E, claro, tive que ajudar o meu amigo a se levantar. 

— Deu tudo bem... - Sam informou, contente, olhando diretamente para a mãe. 

— Galera! - Gibby chamou a atenção de todos. - Não quero atrapalhar esse momento lindo... Só acho melhor entrarmos no hotel...

Todos nós concordamos e entramos, meio que em fileira, no hall. Passamos por alguns corredores, subimos alguns andares e cruzamos mais alguns corredores.

— Cadê o Spencer? - perguntei a Carly e ao Gibby depois de notar a sua falta.

Os dois se entreolharam.

— Bem... - começou Carly, tensa. - O Spencer foi preso. 

— O quê!? - Sam e eu gritamos, sem entender.

— Não se preocupem, ele entrará em liberdade ainda hoje! - murmurou Carly. - Pelo menos foi o que os policiais me disseram...

— Mas o que foi que ele fez? - quis saber Pam e, antes que Carly ou Gibby tirassem a sua dúvida, Pam continuou: - Ora, que injustiça! O Spencer é um garoto tão jovem.. Tão infantil... Tão másculo...

— Mãe! - Sam os olhos, fazendo-a parar.

Todos riram da situação, exceto a própria Sam e sua mãe. Carly fez um comentário sobre a relação delas:

— Pelo visto vocês duas continuam a mesma...

— Não exatamente. - Sam sorriu.

Chegamos nos nossos respectivos quartos. Decidi oferecer o meu quarto (que dividia com a Sam) à Pam, para que ela ficasse ao lado da filha.

Porém, ela não quis, o que achei meio estranho. Pam decidiu ficar no mesmo quarto que a Carly.

— Por que a sua mãe pediu para ficar no mesmo quarto que a Carly? - perguntei a Sam quando estávamos sozinhos no nosso quarto de hotel. 

Sam sorriu, tirando os sapatos e se deitando na cama.

— Ela me disse que não queria quebrar a nossa privacidade - argumentou a loira. Porém, eu já estava decidido a me tornar colega de quarto do Gibby. - Me disse também para aproveitar. 

Ergui uma das sobrancelhas. 

— Ela disse isso? - perguntei, meio constrangido. Sam deu uma gargalhada, confirmando com a cabeça. 

Tirei os meus sapatos e me deitei ao seu lado na cama, mas, calma, não fizemos nada de mais. Apenas demos um longo cochilo, isso porque não conseguimos dormir direito no hospital. 

 

(***)

Nosso cochilo foi interrompido por algumas batidas na nossa porta. Sam me empurrou para fora da cama - talvez ela ainda estivesse dormindo.

Levantei-me e fui atender a porta.

— Carly... - Minha voz era de sono. - Será que você poderia voltar mais tarde? Nós...

— Freddie! - Ela suspirou. - Eu preciso ir na delegacia, tenho que ver o Spencer sair de lá...

— Ah, entendi! - Interrompi a Carly. - Você quer que Sam e eu fique de olho na Pam, não é mesmo?

A Shay não me respondeu. Ela aparentava estar escondendo algo muito importante de mim. 

— Aconteceu alguma coisa?

— A Pam! - sussurrou Carly, para não acordar a Sam, mas, infelizmente, ela escutou e se levantou da cama. - Ela saiu.

Sam puxou Carly para dentro do quarto.

— SAIU? SAIU PARA ONDE? - quis saber a loira, preocupada. Nunca a vi tão desesperada por conta da mãe. - Você deixou ela sair, Carly?

— Calma, Sam! - pediu a morena. - Ela pediu que o Gibby lhe acompanhasse.

A loira revirou os olhos.

— Menos mal... - deixei escapar.

— O Gibby é uma anta mesmo! - murmurou Sam, irritada, calçando os sapatos. - Ela falou para onde iria?

Carly fez uma expressão pensativa, antes de dizer o local exato:

— Foram para o centro da cidade... Não fica tão longe assim. - disse Carly. - Eles saíram agora há pouco...

— Falaram o que iriam fazer lá? - questionou Sam e a Carly negou com a cabeça. 

— Ah, tudo bem! - disse Sam para a amiga. Ela ainda puxou o meu braço e correu para fora do quarto. - Vamos achá-los!

 

PDV - Carly

Eu pensei seriamente em ir com o Freddie e a Sam atrás da Pam e do Gibby, até me senti culpada por ter deixado a mãe da minha melhor amiga sair.

Porém, eu precisava sair também. Teria de ir na delegacia para encontrar o Spencer, que entraria em liberdade. 

— É... Vim atrás de um dos presidiários aqui... - informei a um dos polícias. - O nome dele é Spencer Shay.

Depois de esperar meia hora na sala de espera, fui chamada para uma outra sala, onde fui deixada sozinha. 

Se tratava de um ambiente pouco iluminado, com poucas cadeiras. E o interessante era um vidro, que separava o presidiário do visitante, além de uma bancada com alguns telefones sem fio.

Sentei-me na cadeira e peguei o telefone quando o Spencer entrou e se sentou de frente para mim.

— De que horas eu vou sair daqui? - quis saber o impaciente Spencer. - Esse local é horrível. 

Suspirei.

— Em algumas horas! - murmurei. - E eu achei bem feito! Você deve pensar no que fez?

— Eu não fiz nada de mais! - gritou Spencer, num tom infantil. 

— Quer mesmo que eu refresque a sua memória? - perguntei-lhe. Ele fechou a cara para mim. Mesmo assim, me senti na obrigação de relembrá-lo. - Bem, você não deveria ter gritado com o dono do hotel sobre a hospedagem, cara... Ele não teve culpa de nada! 

Spencer ficou em silêncio, permitindo que eu prosseguisse:

— E o pior de tudo foi quando você jogou o cara pela janela...

— Eu não o joguei da janela! - gritou Spencer pelo telefone. - Ele que tropeçou. 

Suspirei.

— Enfim... - revirei os olhos. - Sorte sua que os policiais acharam provas a seu favor e, também, pelo dono do hotel não ter mandado Gibby e eu para fora!

— Ah, como estão Sam e Freddie? - Spencer mudou de assunto. - Já voltaram com a Pam?

— Já... E já saíram atrás dela novamente - O meu irmão arregalou os olhos, surpreso. - É uma longa história!

O meu tempo de visitante expirou. Um dos guardas levou o Spencer de volta para a cela, enquanto eu fui obrigada a sair daquela sala esquisita.

 

(***)

Fiquei sentada na sala de espera, conversando com uma francesa elegante, cuja seu nome era "Jolie", e que também esperava para falar com o marido (presidiário). A nossa conversa estava começando a ficar entediante, mas pelo menos estava treinando o meu francês. 

Jolie foi chamada para a sala esquisita, porém, antes de ir, ela se despediu de mim.

Minutos depois, vejo Spencer sair por uma das portas daquela delegacia, o que foi uma surpresa enorme para mim. Rapidamente levantei-me da cadeira e corri em sua direção. 

— Spencer! - dei um forte abraço nele mas, depois que o abraço foi desfeito, eu dei um tapinha em seu braço. - Vê se toma juízo! 

— Ok! Já aprendi a minha lição! - Ele se rendeu. - Agora, será que podemos ir embora? Eu estou apertado.

Cruzei os meus braços. 

— Por que não fez enquanto esteve preso?

— Ah, porque era horrível! Todos estavam olhando para mim e eu não consegui pegar no meu...

— Ah... Não preciso saber desses detalhes! - Interrompi ele. Puxei o braço dele, como a Sam fez com o Freddie quando saíram apressados. - Vamos logo!

Spencer e eu saímos da delegacia. Notei que o sol estava quase se pondo.

— Enfim liberdade! - gritou Spencer, contente. 

Eu também comemorei. No entanto, não estávamos contando com algo surpreendente/inusitado: um carro preto parou bem na nossa frente. 

Um homem alto, moreno e uniformizado saiu de dentro desse carro. Spencer e eu rapidamente o reconhecemos, assim como o homem nos reconheceu.

— Spencer... - sussurrei, apertando o braço do meu irmão, que também estava tenso.

O homem veio em nossa direção e sua expressão era de desapontamento. 

— Ora, ora... - murmurou o homem para nós. Ele estava na companhia de outros dois rapazes, também uniformizados. - ... Se não são meus filhos...

— Oi, pai! - Spencer expôs um sorriso forçado. - Nós podemos explicar! Carly e eu viemos...

— Eu já sei de tudo, Spencer - disse ele calmamente. - Vocês vão voltar comigo para Seattle... E vai ser agora! 

 


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Notas finais do capítulo

Aviso: só piora Hahha



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