[...]

—O QUE?! Mas e os seus filhos? Seu pai?

—Henry tem a Ema, meu pai está mais feliz do que você pensa. E Elizabeth,ela eu levo comigo! É a única que precisa de mim.

—Como não? Precisam sim!

  Regina suspira e diz: - Você não quer que eu vá com você?

—Quero, eu só acho que você está se precipitando,está tomando uma decisão sem ter certeza...

—Eu nunca tive tanta certeza!

 Ela afirma limpando as lágrimas de seu rosto.

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Mansão Lockesley...

 -Eu não acredito que você fez aquilo Robin! E você Mulan? Se prestar a esse papel?!

Exclamava João entrando com eles no hall de entrada.

—AH QUE COMOVENTE JOÃO! Você defendendo a Regina! POR QUE? Está apaixonado por ela? Eu VI como estavam agarradinhos no jantar!

—O QUE? Você está louco? Eu sou AMIGO DELA! Você está com ciúmes de mim que sou seu amigo? Imagina ela o que não deve sentir quando vê você e Mulan juntos? Vocês se amam! Deviam ficar juntos!

Robin solta uma gargalhada.

—Quem disse que eu amo ela?

—Seus olhos dizem isso! Espero que não seja tarde quando você perceber. Se continuar com esse comportamento vai perde-la!

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“ Se a Regina, acha que ela vai embora dessa cidade, ela está muito enganada!

Daqui ela só sai morta! Eu vou ter que adiantar os meus planos, não vai sair como eu planejei... Mas tenho 24 horas para formular um novo plano!”

  Regina não sabia,mas havia uma escuta em seu carro. Sendo assim, ele escutou os planos dela. E resolveu agir...

   Na manhã seguinte...

 A pequena Storybrooke Maine,amanheceu feliz naquela manhã. O grande dia havia chegado! O casamento Snowing. A cidade inteira havia sido convidada para o evento...

  Regina apesar de estar feliz pelo grande dia, estava triste ,afinal naquela noite iria partir...

Ninguém além de Elsa sabia, Regina decidiu que só avisaria seu filho, e seu pai na hora que estivesse partindo.

Não queria de forma alguma que alguém a fizesse mudar de ideia. Pensou em sequer se despedir deles, mas sabia que não seria o correto...

  Não com aqueles que mais a amavam. Tinha certeza que ir para Arendelle era a melhor opção, afinal era lá que estava sua cura! A cura para que pudesse provar a sua irmã, que a mesma não havia morrido em vão...

Precisava cuidar de sua filha/sobrinha. E também precisava cumprir a promessa  que fez a Tinkerbell “ser feliz”, e ficar em Storybrooke não a faria.

 Não vendo o homem que amava com outra, constantemente... Tinha seu pai,e seu filho,porém sabia que eles teriam suas vidas, e nem sempre estariam com ela.

 Estava sendo egoísta? SIM! Tentou conquistar a felicidade de forma digna, e fracassou. Seser feliz significaria, ter que deixar algumas pessoas que amava para trás ela o faria...

Narrador...

 Regina estava ferida demais para enxergar que não conseguiria ser feliz, sem eles sua família! O amor havia a afetado de outra forma dessa vez, fazendo com que ela não percebesse que poderia cometer um erro...

  A manhã passou rapídamente, logo na  mansão Mills todos já estavam prontos, como de costume, Regina queria chegar logo, e sabia que Snow precisaria da sua ajuda...

 Desceu com Elizabeth no colo, a menina parecia uma verdadeira princesa. Usava um vestido rosa bebê de mangas curtas, uma linda tiara com perólas e um belo laço, enfeitavam sua cabeça.

  Já Regina usava um vestido laranja, de um ombro com pedras brilhantes na alça, e uma presilha também prata na cintura do vestido, nas mãos carregava uma bolsa também prata. Seu cabelo estava preso em um coque, os olhos eram preenchidos por uma maquiagem escura, e na sua boca usava um bato nude.

—Mãe da um nó na minha gravata! Eu não...

 Henry para de falar ao ver a mãe com sua “irmã” nos braços, ambas estavam lindas. Os cabelos loiros de sua irmã, e seus olhos azuis lhe chamavam a atenção também.

—O foi Henry tem alguma coisa errada?

Ela fala se olhando de cima abaixo.

—Não,não pelo contrário! Você está linda demais! Você e Elizabeth!

 Ele abraça as duas as apertando, as duas esboçam um sorriso. Elizabeth solta uma gargalhada, ela era um bebê muito inteligente.

Henry afirma: -Eu AMO VOCÊS!

 Regina sente um pesar dentro de si, e acaba deixando uma lágrima escorrer.

—Eu também querido.

—Mãe por que você está chorando?

—Nada querido. Deixe eu ajeitar essa gravata! Vem cá!

  Henry usava um terno cinza,juntamente com um colete da mesma cor, e uma gravata vermelha.

  Enquanto dirigia em direção a fazenda que seria realizado o casamento, Regina revivia as lembranças, afinal aquele era o mesmo caminho percorrido para ir na fazenda Lockesley.

 Lembrou-se no momento em que o fazia com Robin, e no quanto odiava ele ter que leva-la para a prefeitura em sua caminhonete... Se antes ela soubesse a falta que aqueles 40 minutos faziam na sua vida...

 Foi desperta pelo grito de Henry:

—DOBRA MÃE! É ALI!

  Foram os primeiros a chegar... O relógio marcava 15:08, o cerimônia havia sido marcada para as 17:00, portanto os convidados começariam a chegar as 16:00... Regina queria chegar antes para falar com Snow, e  acalmar a enteada. Sabia que ela devia estar nervosa.

  Desceram do carro e logo apreciaram a decoração, no começo do altar havia uma coroa de flores brancas, rosas e lilás em forma de arco íris, o altar era bege, destacando a linda grama verde que havia no local. Haviam ramos de flores lilás com brancas em cima de pequenos pilares, e bancos de cor escura nos dois lados do altar... Mas a frente havia uma pequena tenda branca,onde ficariam os noivos, os padrinhos, e alguns familiares...

  Do lado direito havia um pequeno cômodo de madeira com a frente em vidro, onde estava a mesa do bolo (Ela e Snow optaram em deixar a mesa do bolo em um ambiente fechado, já que o casamento seria ao ar livre podia correr o risco de chuva...) mesa essa que era enorme, também de madeira bem rústica, a mesma possuía o bolo de quatro andares, diversos doces, alguns ramos de rosa brancas e amarelas, e algumas velas. Atrás havia uma cortina branca transparente sendo visível ainda enxergar o campo.

Havia cinco grandes ramos de rosas brancas, amarelas e acompanhadas de uma bela flor lilás.

No teto do ambiente haviam sido dependurados vários copos com velas dentro...

 No lado esquerdo havia a mesa dos convidados. Eram mesas redondas também de madeira cobertas por toalhas brancas. Estava repleta de árvores na volta, árvores essas que tinham seus troncos envoltos por luzinhas. Luzinhas essas que também haviam sido distribuídas por cima de todo o ambiente.

 Mais a frente havia um palco com músicos que já estavam  passando o som...Tinha instrumentos de todos os gêneros, para os clássicos: Violão-celo,Violino e Piano. E para os modernos:Guitarra,bateria,violão e teclado. Teria música para todos os gostos.

  Regina olha com satisfação, estava tudo como o planejado. Sorri. “Perfeito.”

  Se dirigiu ao cômodo onde Snow estaria, quando abre a porta Ema corre em sua direção.

—Ai Regina ainda bem que você chegou! Não aguento mais o mal humor da minha mãe! Preciso dar uma volta. Killian me ligou dizendo que já está aqui!

 A loira sai pela porta quase atropelando Regina.

—Desculpe o comportamento da Ema, estava louca para sair daqui, encontrar o Killian.

—Ah tudo bem! Por que você não está arrumada? Maquiagem, cabelo!

—Estava esperando por você!

—Eu?

—Sim. Dizem que estas coisas temos que fazer na companhia de nossas mães... e bom... Você é a mais próxima de uma que eu tenho.

  Regina sente seus olhos marejarem,abraça a enteada.

—Snow sempre vou estar perto de você,mesmo longe viu? Pode contar comigo para tudo! Sempre estarei a disposição basta me procurar.

 Snow franze a sobrancelha.

—Por que você está dizendo isso?

—Nada. Venha. Vou te ajudar a se arrumar.

  Uma hora passou,a maioria dos convidados já havia chegado.

  Snow estava pronta. Já com seu vestido, andava de um lado para o outro.

  O vestido era lindo, as mangas eram ciganas, o busto formava levemente um coração, na parte de cima era coberto por uma bela renda, usava uma faixa na sua cintura com uma flor. Na parte de baixo era bem rodado,e haviam vestígios da renda em cima do lindo tule.

 Sua maquiagem era clara e na boca usava um batom vermelho. Uma grinalda de lindas pedras enfeitava seu curto cabelo.

—VOCÊ ESTÁ LINDA!

Exclamou Regina orgulhosa.

 Logo batidas na porta chamaram a atenção.Era Leroy.

—O que houve Leroy?

Snow pergunta.

—UAU! A noiva mais linda que eu já vi!

As duas abrem um sorriso.

—Então o que houve?

Regina pergunta.

—O David! Ele não consegue colocar a gravata e nenhum de nós sabe ajuda-lo! Ele pediu para mim chamar a Ema.

Ele fala a procurando.

—Onde ela está?

Leroy pergunta.

—MEU DEUS!DAVID NÃO FOI RECEBER OS CONVIDADOS AINDA?

Diz Snow nervosa caminhando em círculos.

—ONDE ESTÁ EMA? AI DEUS!

—Snow calma ok? Eu resolvo isso! Leroy procure a Ema e diga que ela me encontre no quarto do David.

 Regina caminhava pelo corredor, apressada. Henry corria pelo corredor ofegante.

 Enquanto abria a maçaneta da porta, Regina repreendia seu filho: -Henry eu já disse para não correr assim, vai suar, e a cerimônia nem começou ainda e...

 Ela para de falar ao perceber que David não estava só no quarto e sim acompanhado de Robin, João Pequeno e alguns dos anões...

  Roland que estava atrás de seu pai,deu um passo para o lado esquerdo havia um anão, no lado direito também, então aproveitou que as pernas do pai estavam abertas se agachou e passou por baixo. Robin a princípio levou um susto,mas logo passou ao ver a cena mais linda que acontecia a sua frente.

—GINAAAAAAAAAAA!

O menino saiu correndo na direção dela e lhe deu um grande abraço.

Regina esboçou o seu lindo sorriso, ao ver o menino correndo em sua direção e retribuiu aquele abraço, cheio de saudade.

—Meu pequeno! Como você está?

Ela estava agachada, para ficar na altura do menino ,e  beijando a testa dele.

—Eu tô com muita saudade Gina! Você não foi me visitar!

—Ah querido eu sinto muito. É que...

—Já sei, é problema de adulto e... Gina você não gosta mais de mim?

—Como? Roland é como eu disse a você aquela noite lembra? Eu te amo pequeno!

Robin analisava a cena, não sabia o que havia acontecido entre ela e seu filho na noite em que a mesma partiu. Nunca perguntou ao menino. Mas ela o amava, amava seu filho,e ele via isso no olhar dela  naquele momento... Arrependeu-se de não ter deixa ele visita-la, Roland havia pedido diversas vezes, e ele sempre inventava alguma desculpa.

—Eu também te amo Gina!

O menino lhe deu outro abraço.

—Olha só! Você está tão lindo com essa roupa! Um anjinho!

 Roland usava uma camisa social branca,uma calça,gravata e colete da mesma cor. E na cabeça um chapéu cinza.

—Você também está muita LINDA GINAA (Ele abre os braços.)

E só naquele momento Robin começa a analisar como ela estava bela. Sentiu-se feliz feliz, afinal ele entraria no altar com ela...

—Regina por favor me ajude com isso!

Disse David interrompendo ela da sua conversa animada com Roland.

—Ok David.

Ela se levanta, e começa a dar o nó na sua gravata. Percebeu que Robin não tirava os olhos dela,não entendeu o motivo... Preferiu não o encarar.

Roland estava colado nela, analisando a cada movimento que ela fazia com as mãos.

David pergunta: -Como ela está?

—LINDA! E ESTÉRICA!

Regina solta uma gargalhada que contagia o ambiente. Arrancando sorriso de todos.

Robin nem se preocupou em esconder o seu, sorriu feito um bobo. Estava com saudade de escutar aquela risada, que mais parecia melodia para os seus ouvidos...

—PRONTO!

Ela diz. E completa: -Agora você deve descer e começar a receber os convidados antes que Snow tenha um ataque dos nervos!

David fica a encarando.

—AGORA DAVID!

Os dois se olham e esboçam um sorriso.

—Tudo bem Regina! Já estou indo!

Regina sente alguém puxar o seu vestido, e olha para baixo.

—Ginaa, arruma a minha também? (Ele aponta para a sua gravata.)

—Ué? Mas a sua gravata já estava arrumada e ...

—Eu sei,eu desarrumei por que eu quero que você arrume!

Ele disse sorrindo.

Robin que observava a cena, sorriu junto com o filho.

—Tudo bem então!

Ela respondeu sorrindo também. Arrumou a gravata do menino.

E foi surpreendida por mais um abraço.

Quando ela estava se levantando, Mulan, Antony, Isabel e Giselda entram no quarto a procura de Robin e Roland.

—Robin enfim nós te achamos, estamos te...

Mulan para de falar ao perceber que ele estava no quarto com Regina e Roland.

 Regina nem havia percebido que estava sozinha com os dois, estava tão intertida com o menino, nem sequer notou quando todos se retiraram.

Isabel exclama: -REGINA QUERIDA! QUANTO TEMPO!

Ela disse a abraçando. Regina foi pega de surpresa,mas logo retribuiu o abraço.

Assim que foi desfeito, foi a vez de Antony a abraça-la.

—Saudades!

Ele disse passando a mão nas costas dela.

—Eu também.

Ela disse esboçando um sorriso.

—Olha vô a Ginaa deu um nó na minha gravata! Ficou melhor que o seu!

Todos abrem um sorriso.

Giselda se aproxima um pouco tímida.

—Como você está?

 Regina vai em direção a porta e responde:

—Bem. Estou bem.

Estava louca para chorar com aquele momento, se não fosse por Mulan que havia se grudado em Robin, tudo parecia ser como antes.

 Porém não consegue sair do quarto Henry chega com Elizabeth nos braços.

—Mãe o vô pediu para que você ficasse com a Elizabeth, ele está com a Granny mãe!

Ele disse surpreso. E só naquele momento, ele percebeu que não estavam sozinhos.

—COMO ELA ESTÁ LINDAA!

Disse Isabel. –Posso? (Ela perguntou apontando para a menina, Regina consentiu e a senhora segurou Elizabeth, a levou até Antony. Ambos ficaram babando pela menina.) Robin queria muito se aproximar, e desfrutar daquele momento, morria de saudades da menina. Mas ele não podia. Mulan havia grudado nele de tal maneira...

—HENRYYY!

Roland corre até o amigo.

 Os dois se abraçam.

  Robin e Regina se encaram por um tempo até que Mulan cochicha algo no ouvido dele.

—Aurora e Philiph estão aqui.Agora é a sua vez de me ajudar.

 Regina ia se retirar do quarto,mas logo Ema surge ofegante.

—Regina você não sabe o que aconteceu há mi... (Ema para de falar ao perceber quem eram as pessoas que estavam no quarto.) –Desculpe não queria interromper.

—Ah tudo bem eu já estava de saída.

Ela disse. Se dirigia até a porta, mas logo sente Roland a puxando novamente seu vestido.

—O que foi querido?

—Você já vai?

—Sim. Eu tenho que ajudar a Ema, e não se esqueçam de cuidar o horário, os dois vão passar no altar sejam...

—PONTUAIS.

Os meninos respondem em uníssomo.

Apesar da distância Roland lembrava exatamente de todos os costumes de Regina.

Ela sorri. E toca no nariz de Roland, sentia saudade daquilo. Um pouco mais séria ela olha para Robin e completa: -E você também senhor Hood!

Antony intervém: -Que isso Regina não precisa voltar as formalidades, achei que vocês fossem amigos.

 Regina muda seu tom de voz, e por um minuto perde sua postura firme dizendo: -Eu também achei.

Ela suspira e sai do quarto, deixando um Robin completamente inerte para trás.

Antony e Isabel, o encaravam confusos não sabiam do “plano” dele...

 A Thousand years- Christina Perri

Uma hora depois...

  O relógio marcava 17:28 quando Henry com Elizabeth nos braços passava pelo altar, com Roland ao seu lado carregando as alianças. Logo atrás vinham seus pais, Regina e Robin, estavam de braços dados. Ela sentia-se desconfortável com aquela situação. Sua mente fazia questão de reprende-la  pelo que havia dito mais cedo : “BURRA!BOCABERTA!IDIOTA!ELE NÃO GOSTA DE VOCÊ!”

  Já Robin estava adorando, tê-la ali por perto... Mesmo que ela estivesse distante.

  Posicionaram-se em seus respectivos lugares. Regina e Robin pararam do lado direito. Henry,Elizabeth,Roland foram para o lado esquerdo, onde Ema estava com o pequeno Neal em seus braços.

 David estava agitado,mas paralisou ao vê-la, sua amada. Snow adentrava o altar. Olhou para ela com orgulho do que via. Snow estava acompanhada do Senhor Henry, o mesmo a entregou a David, e as palavras do juiz tomaram conta do ambiente.

 Alguns minutos se passaram, Snow e David trocaram juras de amor, colocaram as alianças, e selaram seu amor com um beijo apaixonado.

 Para Regina foi inevitável não conter uma lágrima que acabou escorrendo, não se importou. Afinal aquela era uma lágrima de felicidade! Chorar,chorar por estar feliz, era desconhecido para ela.

   Já fazia uma hora desde a cerimônia. A festa estava perfeita!

  Regina estava escorada em uma das árvores, com uma taça de champanhe na mão. Observava os convidados. Sentiu um pesar, assim que seus olhos percorreram Henry,Roland e Elizabeth que também estava escorada em uma árvore.

Os meninos a chamavam, gesticulavam para que a menina fosse até eles, para que a mesma começasse a dar seus primeiros passos... Apesar de preocupada, sorriu. Ver os três juntos era gratificante, fazia tudo valer a pena.

“Será que vale a pena partir? Deixa-los? Estou fazendo a coisa certa?”

 Seu olhar cruzou o dos casais que dançavam apaixonadamente na pista de dança, Robin e Mulan estavam entre eles.

“SIM! Estou fazendo a coisa certa.”

  O casal cortou o bolo, tirou fotos, tudo estava sendo filmado.

  Já havia anoitecido e as luzinhas iluminavam o ambiente, todos estavam sentados desfrutando do delicioso bolo.

 Regina,Snow,David,Henry,Ema e Killian estavam sentados juntos.Na mesa a frente estavam, Aurora,Ariel, Cinderella e seus respectivos maridos... E na mesa ao lado estava Robin e sua família.

 Robin não parava de olhar para a mesa dos noivos, as gargalhadas de Regina lhe chamavam a atenção. A mesma tinha um sorriso estonteante no rosto. Killian contava suas piadas...

 Já Mulan queria a todo o custo enciumar Philiph, então ficava acariciando Robin constantemente.

—Robin eu ajudei você quando precisou da pra parar de olhar para a mesa ao lado! Para ela!

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Snow foi ao palco e avisou que jogaria que jogaria o buquê, o que causou alvoroço entre as convidadas.

 Todas estavam posicionadas em frente ao palco, Regina ficou o mais afastada que pode. Não fazia questão alguma de pega-lo, para ela aquilo era perda de tempo...

Snow contou até três e jogou, só se ouvia os gritos eufóricos das convidadas. Algo inusitado aconteceu, o buquê foi lançado alto demais, portanto ninguém o pegou, e ele caiu aos pés da rainha. A mesma ficou imóvel.

Todos convidados a encaravam,o que a deixou sem graça. Robin sorriu.

 Ruby se agachou, pegou o buquê e o estendeu para ela.

—Tome Regina pegue!

Esboçou um sorriso.

—Ah não pode ficar! Deixo que fique com você que é jovem, já estou velha para isso, tenho três filhos e ...

— Acho que o destino não pensa assim.

—Você acredita nessas coisas?

—Você não?

—PEGA MÃE!

Henry vem correndo na sua direção.

 Regina para poupar mais constrangimentos,acaba pegando.

 Graham se aproxima.

—Vejo que você foi a sortuda que pegou o buquê!

Ela sorri sem graça.

—É parece que sim!

—Me daria a honra de uma dança?

Ele fez reverência.

—Ok. Mas só uma dança viu? Não se aproveite hein...

—Como quiser majestade.

Os dois foram para a pista de dança. Os músicos tocavam Losing your memory ...

 Robin que a cuidava não havia gostado nada daquilo... Pegou Mulan e a levou para a pista. Regina tentava se distrair com Graham, mas fato é que seus olhos vez o outra se direcionavam a Robin.

—Fica difícil olhar para você, quando seus olhos procuram por outro.

Comentou Graham.

Completamente sem graça, Regina diz: -Está tão visível assim?

—Para quem te conhece sim!

—Sinto muito.

Ele levanta o queixo dela dizendo: -Tudo bem, eu não posso fazer com que goste de mim. Mas acho ele um idiota!

Ela sorri. E acaba abaixando a cabeça nos ombros do amigo.

 O que não passou desapercebido por Robin, que enfurecia por dentro. Completamente guiado pelo ciúmes ele puxa Mulan pela cintura. Um pouco assustada a guerreira pergunta: - Robin o que você está fazendo?

—O que você queria a festa inteira! Ciúmes!

Ele lhe dá um longo beijo. Percebido por todos, inclusive Regina que estremece nos braços de Graham.

—Regina você está bem?

Antes que ela respondesse Snow pega o microfone e a chama:

—Bom pessoal, agora gostaria de chamar ao palco, alguém muito especial! A minha mãedrasta,amiga,conselheira e a madrinha desta festa! Regina por favor! Venhas nos prestigiar com o seu discurso!

 Regina engoliu seu choro, e apesar dos olhos um pouco marejados, foi até a enteada. No caminho passou por um garçom e pegou uma taça de champanhe. Ambas se abraçaram, e Snow desceu do palco sendo abraçado pelo marido.

Todos esperavam que Regina começasse seu discurso, a filmagem já focava nela.

—Bom primeiramente, boa noite a todos!

—Boa noite!

Todos respoderam.

—Bom eu tinha escrito um discurso,talvez melhor ou pior (Ela sorri.) –Mas vou falar o que vem da minha alma, vou aqui deixar um conselho,uma sugestão, cabe a vocês segui-lo ou não.

Entrega o papel ao filho, e toma um gole da champanhe.

—Amor. Amor pode ferir,amor pode ferir às vezes! (Ela abre um sorriso triste.) – Mas... Ele também é capaz de curar! E esse é o caso do nosso casal! Ele curou o coração de uma princesa muito convencida. (Todos soltam uma gargalhada.) –Afinal a falta de uma mãe, a morte repentina de seu pai, e a constante perseguição de sua cruel madrasta (Ela engole seco.) –Não a permitiram amar tão facilmente, mas o nosso querido príncipe encantado que na verdade era um pastor de ovelhas... (Algumas pessoas começam a rir.)- Acabaram encontrando amor um no outro. E por isso conseguiram derrotar qualquer um que tentasse destruí-los. Por isso que eu digo hoje, quem tem amor,tem tudo na vida. Snow e David são a prova disso, o amor de ambos não é apenas palavras bonitas, ele é feito de demonstrações! Demonstrações de perigo que um viveu pelo outro, mesmo que significasse a morte. Amor é isso, estar disposto a morrer por quem se ama... (Ela suspira.) Alguém já morreu por mim. Nada pude fazer, e o que fiz foi extremamente errado, culpei alguém pela morte dele. E sofri, sofri, só então fui capaz de perceber que o amor só ele é capaz de curar! Então amei,amei com todo o meu coração. O que estou querendo dizer é que quando encontramos um amor assim, devemos perceber que já é hora, hora de se entregar porque o amor, ele não espera só deixa o tempo passar... E o tempo, esse sim é o nosso inimigo! Ele passa tão rápido, que em um piscar de olhos podemos perder, perder quem nos ama, quem é capaz de te dar a vida. O amor é algo intenso,complicado,mas é o que nos faz feliz! Enfim... a mensagem que quero passar é que só o amor supera tudo! Obrigada!

 Muitos se emocionaram com as palavras da morena, que foi surpreendida por muitos aplausos. Ela tomou mais um gole de seu champanhe, e foi até Snow que chorava a abraçando.

—Obrigada Regina! Sei o quanto foi difícil para você dizer essas coisas...

—Não agradeça, era algo que eu precisava fazer, estava engasgado. E espero que você me perdoe pelas coisas que fiz, ou as que eu possa fazer.

—Regina não tem que pedir perdão!

—Eu te amo Snow.

Regina diz no ouvido da enteada.

—Espero que um dia possa me perdoar, tenha uma boa lua-de-mel!

Estava se despedindo, e se culpava por não ser honesta... Mas não queria estragar aquela noite.

Ela se desvencilha do abraço e com os olhos marejados vai até seu pai e pega Elizabeth.

—Filha que belo discurso estou tão orgulhoso de você...Regina? Onde você está indo? (Ele perguntou ao ver que ela pegava sua bolsa.)

—Eu vou para casa, estou com dor de cabeça. (Mente.)

—Quer que eu vá com você?

—Não precisa, volte com a Ema e o Henry mais tarde. Sei que está se divertindo!

Ela disse esboçando um sorriso. Em meio as lágrimas que queriam descer a qualquer momento.

Seu pai que estava ocupado, com Granny nem sequer percebeu...

Regina foi até o seu carro, e sentiu alguém pegar seu braço, era Graham.

—Regina? Você está bem?

—Estou Graham,preciso ir. Ah e encontre alguém, você merece ser feliz!

Ela entrou no seu carro e saiu dali, o mais rápido que pode.  

 Graham sem entender nada, resolve ir embora também. Afinal sem Regina ali não tinha motivos que o fizesse ficar...

Logo Robin foi chamado ao palco...

—Eu vou ler uma parte do meu discurso inacabado. (Ele sorri.)-Uma pessoa muito especia, me ajudou,mais infelizmente ela partiu. E ele acabou ficando pela metade. Assim como eu... (Ele suspira.Os encantados Ema,Killian e Henry se olham.) Robin continua: - Enfim esse simples pedaço de papel retrata u momento muito especial da minha vida. (Ele sorri.)

 Flashback:

 Robin estava sentado no sofá,pensativo com as palavras de seu pai que havia acabdo de sair para arrumar sua mala... “ Aproveite esse tempo a sós com a Regina.”

 Seus pensamentos foram interrompidos, com a presença da mesma. Que carregava duas folhas ofício, e duas canetas.

—Boa noite Lockesley! (Ela disse esboçando um grande sorriso.)

“Vê-la sorrir, era com certeza a melhor hora do meu dia ultimamente.”

—Boa noite Mills!

O mesmo retribuiu o sorriso.

 Regina para não se perder naqueles olhos azuis, lhe entregou uma folha e uma caneta.

—Para que isso?

—O discurso Robin! Nós somos os padrinhos!

—Ah sim! Mas ainda faltam mais de vinte dias!

—Eu sei mas conheço Snow, e sei que ela virá aqui nos lembrar, e quero que eles já estejam prontos!

—Ah sim como quiser majestade!

—Ótimo ladrão!

 Os dois soltam uma gargalhada, e se perdem um no olhar do outro.

Robin sentiu muito a vontade de beija-la, mas se conteve não sabia se ela queria ou não, e o medo de perde-la era maior. Sendo assim quebrou o silêncio que havia se formado.

—Então o que eu devo escrever?

—Ah sim! Bom... Nãos sei, escreva com o seu coração,talvez?

—Ok Mills.

 Regina colocou seusóculos de leitura e começou a escrever... Já para Robin foi inevitável se concentrar com ela ali ao seu lado, tão próxima dele.

Quinze minutos se passaram a folha de Robin permanecia em branco, já a de Regina aumentava cada vez mais.

—Lockesley se você estiver tentando copiar o meu discurso, eu vou jogar um feitiço em você!

—Não estou copiando nada juro!

—Então o que você tanto olha?

—Ah nada... Estou pensando.

—Aham...

—É que eu não sei o que escrever, me ajuda?

—Ok. (Ela para de escrever.) –Escreva algo relacionado ao casal, mas coloque os teus sentimentos junto...

—Sentimentos? Como assim?

—Ai Robin,o que você sentiu quando se apaixonou por alguém... sua esposa por exemplo. O que te atraiu nela? Ou o que te atrai em outras mulheres, o que te faz gostar de alguém... Mas sempre de um jeito de coloca-los no meio do discurso entende?

—O sorriso! (Ela franze as sobrancelhas.)

—O que? Do que você está falando?

 –O sorriso é o que mais me encanta! Você disse o que eu me atrai em alguém o sorriso, a Lealdade,determinação... ( Regina sorri. Não pode negar que Robin era diferente, muitos homens se sentem atraídas por outras coisas... mas ele, ah ele é especial!)- Ah e penso como muitos românticos por aí, encontrar a famosa metade da laranja!

Regina solta uma gargalhada.

—Você vai colocar isso?

—Por que não?

Ele começa a escrever, e foi a vez dela o observar...

—O que vai ficar copiando?

—Seu convencindo! Me diz aí o que está escrevendo?

—Sobre as diferentes formas de amor, e como elas podem surgir! Escolhi falar sobre o convíveo.

—Você acredita que podem surgir amor através de convíveo?

—Acredito. Você não?

Ela sorri um pouco tímida. Obviamente acreditava! Ela sentiu que isso estava acontecendo com ela, a cada minuto que passava sentia seus sentimentos se modificarem por ele...

—Acho que sim.

Por fim respondeu.

Começou a se levantar, e pegar suas coisas.

—Ei? Onde você está indo?

—Vou me deitar.

—Mas você não vai ver como está ficando?

—Robin eu estarei lá! Eu vou ouvir o seu discurso! Tenho certeza que ficará bom, afinal teve uma boa professora.

Ambas trocam um sorriso.

—Boa noite.

—Boa noite. Durma bem Regina.

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Fato é que desde a ausência dela naquela casa, Robin jamais tocou naquela folha... Até hoje, até aquele momento...

—Antes de tudo gostaria de parabenizar Snow e David por esse dia tão especial! Bom... Vamos lá então... Todos nós gostaríamos de ter um amor assim na vida, como o de vocês dois. É encontrar a famosa “metade da laranja” (Todos abrem um sorriso.) –Sabemos que o amor não é apenas isso. Amor uma pequena palavra, que contém um grande significado.E é isso que encontramos nessa noite SIGNIFICADO!Significado de lealdade,coragem,determinação! Amor é encontrar em um olhar o seu refúgio, encontrar no sorriso a felicidade, mesmo que não seja a sua, mas a de quem você ama! Amor é o convívio eterno de um homem e uma mulher... (Robin fica pensativo, analisando o restante da folha em branco, um minuto de silêncio e os convidados começam a se olhar.) –Estão vendo essa folha em branco? Pois é, nem todos os convivios são eternos, alguns são interrompidos. É difícil chegar ao fim do dia e perceber a ausência dela,preciso de alguma distração... Mas tudo que encontro é um vazio, infelizmente só percebemos que precisamos da luz quando está escurecendo, e que precisamos do sol quando a neve começa a cair... Só sabe que se apaixonou quando a deixou ir... (Suspira ao perceber que falou demais.) - Entretanto, felizmente esse não é o caso dos encantados! Fico muito feliz com o amor deles, e que puderam sobreviver a qualquer obstáculo! Ambos merecem ser felizes! E que todos vocês da cidade, desfrutem de um amor assim, não deixem a oportunidade passar,não percam nada. AMEM! É tudo que posso dizer!

Regina dirigia até sua casa, assim que chegou trocou de roupa. Já havia deixado suas malas    prontas, sendo assim organizou as roupas de Elizabeth.Desceu com suas malas com certa dificuldade, pegou Elizabeth e foi para o escritório, decidiu que escreveria uma carta para Snow, outra para Roland e Giselda.

E também escreveria um comunicado a todos os cidadãos da cidade, abdicando do cargo de prefeita...

 A cada palavra escrita, seu coração apertava. Não queria ir embora,mas aquela era a solução mais cabível que a mesma havia encontrado.

  No casamento...

  Após terminar o discurso, Robin parabenizou os noivos e começou sua busca por Regina, entretanto não a encontrava... Até que um morador da cidade disse que a viu saindo com Graham.

 Aquelas palavras bastaram para que Robin ficasse completamente desnorteado, e com raiva. Sendo assim quando Snow e David se despediram, ele logo foi embora com sua família...

  A festa seguiu animada,todos dançavam alegres,curtiam cada momento. No entanto,algo atrapalhou, a chuva começava a atingir Storybrooke, fazendo com que os convidados acabassem indo embora... Mesmo assim todos saíram satisfeitos.

 Passava da meia-noite quando Senhor Henry, Ema e Henry chegaram na mansão. Estranharam ver aquelas malas na entrada,logo chamaram por Regina, e nada... Perceberam que a porta do escritório estava entre-aberta se dirigiam até ela.

 Encontraram Regina sentada no sofá, com Elizabeth ao seu lado, ela estava com o olhar fixo na janela. Demonstrava medo e frieza.

—Mãe?!

Pensamentos Regina...

“ Assim que ouviu a porta da frente abrir estremeci, ao escutá-los me chamando pelo nome,senti meus olhos lacrimejarem, estava na hora! Devo contar minha decisão...”

—Sentem-se eu preciso avisar vocês sobre algo.

 Receosos todos sentaram-se.

—Mãe o que está acontecendo?

—Bom... Eu não vou ficar enrolando vocês, por isso vou ser direita!Eu peço que não discordem e respeitem minha decisão. Estou indo para Arendelle com Elsa.

—O QUE?!

Os três perguntaram em uníssomo. Henry completa: - Mãe como você quer que agente não discorde disso?

Ele perguntou incrédulo.

— O garoto está certo Regina! Você está maluca só pode!

—Filha você não pode fazer isso! Precisamos de você aqui!

—SERÁ QUE VOCÊS NÃO ENTENDEM? (Ela diz alterada se levantando do sofá.) –Eu preciso cumprir uma promessa! Preciso ser feliz! E não é isso que está acontecendo, cada vez que cruzo com ele! É difícil ver o homem que amo com outra!

Regina desabafa sem perceber.

Henry se pronúncia: -Você ama ele mãe?

Ele pega na mão dela, Regina deixa uma lágrima escorrer,e consenti com a cabeça.

—Ele também ama você!

—Não fale besteiras Henry,ele está com a  Mulan.

—Mas o discurso! Acho que era de você que ele estava falando!

—Achar não é ter certeza. Eu sei que ele não me ama... Ao contrário, ele me despreza, e eu não vou aguentar viver com isso! Eu tentei ser forte,mas eu não consigo, eu não consigo mas erguer meus escudos novamente. Talvez minha mãe estivesse certa, o amor é uma fraqueza, e agora estou sendo fraca! Fraca por deixa-los para trás! Por deixar toda minha vida para trás... Fato é que não consigo me manter forte diante dessa situação. Sinto muito filho, pai.

 Henry corre e abraça sua mãe, nunca havia visto ela tão frágil. Já havia presenciado ela chorar,mas não demonstrar o que sentia...

—Deixe eu ir com você mãe?!

—Henry querido você tem uma vida aqui! Tem seus amigos, seus avós, Ema! Eu não posso tirar isso de você!

—Mas...

—Sem mas... Minha decisão já está tomada! Além do mais lá está a minha cura.

—E quando você volta?

—Eu não sei,mas darei um jeito de estar próxima de você!

—Você vai demorar não é?

—Não sei, talvez um ano ou dois.

—Dois anos mãe! Eu vou perder o nascimento da minha irmãzinha?!

Ele perguntou com os olhos marejados.

—Você pode me visitar!

Regina toca no rosto do filho com carinho.

Henry a abraça na cintura.

Ema se manifesta.

—Deixe ela ir garoto, Regina sabe o que é melhor para ela.

 As duas se encaram, e Regina agradece a loira com um olhar de ternura.

—Filha deixe eu ir com você!

—Não pai, você também já está reconstruindo sua vida por aqui... Com a Grannys ( Ela esboça um sorriso, em meio as lágrimas.) – Além do mais preciso de alguém que certifique-se de que tudo ficará bem por aqui!

Regina gesticula com as mãos.

—Eu preciso ir agora...

—MAS JÁ?

Henry exclama.

—Querido eu preciso. Elsa já deve estar a caminho, tenho que encontra-la na floresta.

Ela diz pegando Elizabeth.

  Estavam na frente da mansão,senhor Henry colocava as malas dentro do carro.

Vendo a movimentação na casa de Regina João Pequeno se aproxima.

—Bom Ema, entregue essas cartas para mim? Um comunicado para a cidade, está aqui é para Sonw, e essa é para... (Regina suspira.)

—Regina? O que está acontecendo? Está tudo bem?

Pergunta João se aproximando dela, o mesmo optou por ficar até mais tarde na festa com Ruby.

—Ah João! (Ela disse enxugando umas lágrimas.)

—Minha mãe está indo embora da cidade!

—Como assim? Indo embora? Para onde?

—Estou indo para Arendelle!

—Regina você não pode fazer isso!

—Eu já tomei a minha decisão!

—É por causa do Robin?

João pergunta. Regina o encara, porém ignora a pergunta.

—Já que você está aqui, poderia fazer o favor de entregar essa carta para o Roland e a Giselda? Na verdade a todos por lá, afinal cito cada um aqui, até você! (Ela diz tentando sorrir, e lhe entregando a carta.)

—Não Regina mas...

—Por favor João não insista. Eu preciso ir agora.

 Regina o abraça. Logo despede-se de seu pai que diz: -Eu não acredito que estou te perdendo de novo.

—Você não está me perdendo pai...

 Antes que terminasse sente Henry a abraçando, o menino chorava.

—Não vai mãe EU TE AMO!

Regina começa a chorar.

—Henry... Você precisa entender, eu preciso desse tempo filho!E você nunca estará sozinh! Eu vou encontrar uma maneira de estar próxima a você! Você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida!

—Então por que está me deixando para trás?

—Justamente por isso! Não quero vê-lo infeliz, EU TE AMO! E por mais que ache que será feliz por lá, eu sei que não. Sua felicidade está aqui! Em Storybrooke!

—A sua também mãe! Só precisa esperar mais um pouco.

—NÃO HENRY NÃO ESTÁ! EU ALIMENTEI ALGO QUE NUNCA VAI ACONTECER! Eu preciso desse tempo... E ninguém pode mudar isso!

Cabisbaixo ele disse: -Tudo bem, eu vou esperar por você sejam esses dois anos ou mais...O meu amor por você permanecerá o mesmo.

 Regina se emociona com as palavras do filho. E o abraça.

—EU TE AMO QUERIDO!

—Eu também.

 Regina vai até Ema e diz: -Obrigada pelo apoio, diga a sua mãe que peço desculpas, mas eu não poderia estragar esse dia. Cuide-se, seja feliz! E certifique-se  de que ele ficará bem! (Ela aponta para Henry.)

—É o meu maior tesouro.

—Eu sei, pode deixar. Espero que você encontre a felicidade, qualquer coisa estaremos aqui.

—Eu sei.

 As duas se abraçam e Regina entra no carro com Elizabeth.

  Pelo espelho retrovisor, viu Henry correr para os braços de Ema. Era nítida as lágrimas de seu filho.

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Assim que viu o carro de Regina dobrar a esquina, João tratou de voltar para a fazenda o mais rápido que  pode...

 Logo que chegou encontrou Robin bebendo na sala.

—DONA GISELDA!DONA GISELDA!ROLAND!

—Mas que gritaria é essa?

 Robin surgiu com um copo de Whisky na mão. Logo vieram da cozinha Giselda, Isabel e Roland que já estava de pijama, com seu ursinho de pelúcia na mão, e um copo de leite. Antony apareceu também, vinha do escritório...

—O que aconteceu?

Robin perguntou.

—Acabaram suas chances com a Regina!

—Eu sei, ela saiu do casamento com o Graham. Mas não é você quem diz que o nosso amor deve “prevalecer”?

Robin  diz com ironia em sua voz.

—Fica difícil isso acontecer quando uma das pessoas está deixando a cidade!

 Afirma João, entregando a carta a Giselda. Ele completa: -Eu disse que você ia perde-la.

  Regina chorava dentro do carro. Por vezes durante a viagem se questionou se deveria dar a volta e retornar para casa. Seu bem mais precioso, estava sofrendo, e ela estava partindo.

 Já não sabia mais que era certo... Tudo por causa dele... Robin!

 “Maldita hora que fui me apaixonar por aquele ladrão! Provavelmente ele nem se importaria...”

 Say Something – A Great Big World feat Christina Aguilera

Diga algo, estou desistindo de você

Eu serei o único, se você me quiser

Em qualquer lugar, eu teria te seguido

Diga algo, eu estou desistindo de você

E eu, estou me sentindo tão pequeno

Foi muito pra minha cabeça

Eu não sei absolutamente nada

E eu, vou tropeçar e cair

Eu ainda estou aprendendo a amar

Apenas começando a rastejar

Diga algo, estou desistindo de você

Me desculpe por não conseguir te ter

Em qualquer lugar, eu teria te seguido

Diga algo, eu estou desistindo de você

E eu vou engolir meu orgulho

Você é a única, que eu amo

E eu estou dizendo adeus

Diga algo, eu estou desistindo de você

Me desculpe por não conseguir te ter

Em qualquer lugar, eu teria te seguido

Diga algo, eu estou desistindo de você

Diga alguma coisa

 Seus devaneios foram interrompidos por uma mensagem anônima que recebeu:

“Eu descobri quem é o seu pai... Me encontre agora na prefeitura.”

 Deveria confiar? Uma mensagem anônima?

 Mesmo desconfiada Regina acabou voltando para a cidade... A curiosidade em saber quem era seu pai era maior. Pensou até que fosse ele que havia mandado a mensagem.

 Assim que estacionou o carro pegou Elizabeth, e se dirigiu a prefeitura, entrando em seu gabinete, foi surpreendida por alguém a empurrando contra a parede, colocando algo em seu pulso, e tirando a menina de seus braços.

—Meu deus você! Você não devia estar morto...

Foi interrompida por uma pancada na cabeça.