B-r-o-k-e-n escrita por Chockie Cookier, Angel Anonimata


Capítulo 2
Capítulo 2 - "Era tudo um pesadelo"


Notas iniciais do capítulo

Karina: http://www.polyvore.com/cgi/img-thing?.out=jpg&size=l&tid=21476406

Pierre: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/236x/00/06/d0/0006d096ecfb9c9f82bb025ccc320f09.jpg

Coraline: http://www.miscellaneoushi.com/thumbnails/detail/20121211/blondes%20brown%20eyes%20short%20hair%20hidamari%20sketch%20anime%20orange%20eyes%20anime%20girls%20yuno%201920x1080%20wallpa_www.miscellaneoushi.com_26.jpg



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31 de Dezembro de 2005

O vento soprava, estava frio e a neve caída no chão brilhava com o reflexo do pôr-do-sol. Uma menina estava solitária no balanço, seus cabelos castanhos claros e curtos voavam por causa da ventania.

– Será que se eu levar essa garrafinha e jogar no mar meu pedido se realiza? – pensava em voz alta. Olhou atentamente a garrafa, era pequena e de vidro, tinha uma folha de papel dentro com algumas escritas. A garrafa estava fechada por uma rolha.

– Coraline, venha para dentro! – Chamou dona Dafine, a diretora do orfanato.

– Estou indo Dafine! – Assim a menina desceu do balanço e correu para dentro. Deixou seu casaco na cama assim que entrou no quarto, onde estava na cama ao lado, sua colega, Karina. A ruiva olhou para ela e deu um sorriso de canto.

– Já chegou Coral?

– Sim, mas não consegui ir pra praia, me distrai um pouco... – Respondeu Coraline decepcionada. A ruiva se levantou da cama e foi até a outra que encarava o chão.

– Você acha mesmo que jogar essa garrafinha vai fazer seus pedidos se tornarem reais? – Perguntou Karina. Coraline levantou seu rosto e a encarou, sem graça por causa da pergunta.

– B-bem, não sei... Mas vale tentar, né?

– Sim... Vale. – E sorriu.

~*~*~*~*~*~

As amigas estavam conversando, quando ouviram o sinal, era hora de jantar.

Se entreolharam e começaram a apostar uma corrida, quando Coraline que estava na frente, tromba com alguém.

– Cuidado onde anda menina! – Falou Ana Paula, ela e mais duas amigas estavam lá. Elas eram como patricinhas, mandam em você e se não respeitar, você vai ver.

– D-desculpa..! – Coraline se encolheu.

– Da próxima vez, usa os olhos pra alguma coisa sua cega! – As amigas de Ana começaram a rir, então as três viraram os olhos e se mandaram. Coraline abaixou sua cabeça, mas levantou-a depois de ouvir uma voz.

– Você tá bem? – Perguntou um garoto. Seus olhos azuis cristalinos prenderam a atenção da garota, mas depois voltou a realidade.

– S-sim... Obrigada por perguntar. – Respondeu timidamente.

– Que bom – O garoto estende a mão e pega ade Coral, ajudando-a a se levantar – Meu nome é Pierre, e o seu?

– Coraline... Pierre não é Pedro em francês?

– Sim, é... Era mais fácil por Pedro logo, mas fazer o que? – Riu sem graça. – Aonde você estava indo?

– Jantar. E você?

– Também, mas ai vi que você precisava de ajuda.

– O-obrigada de novo...

– De nada.

– Então, vamos logo? – Perguntou Karina impaciente. Observava tudo, a morena até já havia se esquecido dela.

– Claro! Vamos! – Coraline assim pegou a mão dos dois e então foram para a mesa.

~*~*~*~*~*~

Era meia noite, Coraline acorda. Ela olha em volta e não vê Karina em sua cama.

Abriu sua gaveta e pegou uma lanterna, se levantou e começou a andar. Seus passos eram lentos e silenciosos, quase não se ouviam.

– K-karina, você tá ai?... – Assim que chamou pela garota, ouviu um barulho, vinha da sala, a porta estava fechada, mas decidiu ir. A cada momento, sentia a mente dizendo para retornar, mas entre curiosidade e medo, a curiosidade vencia. Pegou na maçaneta e girou devagar.

– Karina? – Olhou para o sofá onde viu a ruiva sentada. Suspirou aliviada e caminhou até a ruiva.

– Por que saiu do quarto? – Se sentou do lado da ruiva, a cabeça de Karina estava abaixada, não se via o seu rosto.

Assim que direcionou seu olhar para as mãos de sua amiga, viu algo em que fez sua espinha arrepiar. Uma faca ensanguentada.

–K-ka-karina? – Levantou num sobre salto do sofá. Mas o arrepio voltou novamente ao sentir um líquido frio no chão. Tropeçou em algo caindo no interruptor. As luzes se acenderam e a cena seguinte foi aterrorizante. O líquido em que a fez arrepiar era sangue. Ela tropeçou num corpo.

Coraline soltou um grito aterrorizada, em seguida Karina levantou sua cabeça e a encarou. Seus olhos azuis não estavam lá, havia uma órbita vazia no lugar, em que um líquido negro escorria.

– Venha se juntar a nós Coral... – Disse a ruiva. Sua voz era rouca e desregular. Quando acabou a frase, os corpos começaram a se mover, em direção a Coraline. E com um grito estridente, ela acordou. Acordou aterrorizada, estava suando frio e tremia muito. Ficou aliviada ao perceber que era tudo um pesadelo, se deitou de novo e pegou seu coelhinho de pelúcia, voltando a dormir.


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Notas finais do capítulo

Coraline é o bebê da cesta para aqueles que não entenderam. Espero que tenham gostado ^^



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