Tudo que eu quero nesse Natal é você escrita por Mariana Meira


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas! Espero que gostem da minha oneshot. Eu a fiz para o Concurso de Natal do Cabaré Epad. E me inspirei na musica All I Want For Christmas Is You na versão do Michael Bublé.Então se querem ler e escuta-la ao mesmo tempo. Fique a vontade! Também devo confessar que pensei na Thinking Out Loud do Ed Sheeran em alguns momentos..

Percebi que não descrevi a Mey Scarlet na fic. Confesso que fiquei com vontade de colocar (sua docete) Onde dizia que era Mey. Mas, eu imaginei com ela. Aqui vão algumas informações:

— Mey Scarlet, 17 anos. Capricorniana
— Branca, Cabelos e olhos pretos.
—Baixinha cerca de 1,57
—Ama gatos

Tanto tempo que não escrevo... Espero que gostem!



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Mey Scarlet não se conformava. E se perguntava como poderia se conformar? Ninguém merecia passar o Natal sozinho por mais ruim que fosse. E o que dirá uma pessoa tão boa e gentil como Nathaniel.

“Nathaniel ... “Ela pensava, suspirava e não podia deixar de corar em certos momentos:

Tinha passado por tanta coisa esse ano.... O roubo das chaves e das provas que quase fizeram perder seu cargo... Nas férias a Ambre ficando com alergia e ele levando a culpa... Na Corrida de Orientação onde a gente se perdeu e eu torci o tornozelo e ele me carregou... Eu pude sentir o seu cheiro e como ele é forte.

No show onde ele tocou tão bem ... O Nath aprendeu a tocar bateria, tão rapido... E me ajudou quando a Debrah colocou todo mundo contra mim! Até secou minhas lagrimas e me consolou...

Mesmo sendo arriscado ele ajudou a salvar os coelhos ... Mesmo que eu os coelhos não precisassem ser salvos. E eu tenha caido em cima dele ... Como sou atrapalhada...

Sem falar que me salvou quando a Ambre me prendeu no porão... Na peça de teatro... Nathaniel estava tão bonito vestido de principe...

E depois eu descobri o que acontecia na sua casa e denunciei e... foi tudo tão complicado, triste e doloroso... Confesso que nunca vou esquecer aquela noite nós dois juntos deitados e abraçados... Nem do olhar de raiva e suas palavras duras quando denunciei seu pai.

Sim, ele começou uma vida... morando sozinho.. Fomos até o petshoop e ele adotou a Branca! Ela é tão fofinha...

Ele me salvou do incidente da sla de ciências... Junto com o Armim. Ambre sempre, sempre arrumando confusão... Mesmo que tenha sido culpa minha voltar lá... Foi culpa dela ter provocado aquilo.

E quando eu descobri que não seria mais a novata e estava super nervosa. O Nath foi tão fofo... me acalmou, apesar que fez meu coração pular ainda mais naquele momento do piquenique.

E eu nem pude acreditar que nós E nos beijamos. Aquele beijo foi tão intenso, tão carinhoso e apaixonado. Foi muito especial...

Ahh a gente também jantou junto e a noite foi muito legal... Tirando o fato de eu ter saído escondido, estragado tudo...

— Mey Scarlet?! Você está me ouvindo? Pode parar de sonhar um minuto com o loirinho e ajudar sua mãe com a mesa do jantar?

— Mãe!

— Fale direito comigo mocinha. Eu ainda estou decepcionada com você pelo que você fez... fugindo... saindo escondido.

— Mesmo assim não foi justo! Não é justo!Niguém... Fui interrompida com a capainha.

— Ah deve ser sua Tia Agatha! Desfaça essa cara e vá atender a porta.

Quando abri a porta fui surpreendida. Não foi tanto pelo look excentrico de Natal que minha tia usava... E sim porque ela estava acompanhada. E não era qualquer pessoa, era ninguém menos do que o professor Faraize. Ele ainda estava com gorro de Papai Noel na cabeça e uma sacola de papel na mão:

—Mey Scarlet, minha sobrinha querida! Feliz Natal! Ela entrou me abraçando. Quando me soltou e se afastou um pouco:

— Você deve conhecer o Sr. Faraize, ele é professor de história da sua escola!

— O-oi, Mey Scarlet... Feliz Natal. Disse o professor corando e cossando a cabeça com o gorro.

— Hm... Oi. Feliz Natal.

— Agatha! Não é possivel.. .Minha mãe vinha da cozinha com papai. Começava a reclamar com a tia quando viu o Sr. Faraize.

— Não podia se vestir nor-nor... Desculpe, não sabia que ia trazer alguém...

— Se-se eu tiver atrapa-palhando eu posso ir embo-bora. Disse o professor constrangido e nervoso.

— Ah não... Não, que isso... Seja Bem Vindo! Feliz Natal ! Disse o papai de maneira acolhedora.

—Eu trouxe uma garrafa de vinho. Disse ele mais calmo.

— Seja Bem vindo, professor. Mamãe se apressava. — Mey vá buscar taças para servir o vinho. Obedeci sem dizer nada.

— É que isso nos surpreendeu, a Agatha minha irmã é muito excentrica e eu me surpreendi com o figurino dela. Não quis se sentisse mal com minha reação.

— Lucy, fala como se eu parecesse uma bruxa! Eu me sinto deslumbrante nessa roupa de Mamãe Noel! Veja tenho até o saco com presentes para todo mundo! Se não for boazinha comigo irá para lista dos malcriados!

Todos riam. E apesar de achar engraçado Mey não esbolsou nem sequer um sorriso... Sua Tia logo persebeu e a observou curiosa.

Philippe abriu a garrafa e conversava com Faraize sobre o vinho. Os dois são homens cultos e logo se entrosaram. Agatha insistia para Lucia vestir uma roupa temática, ou colocasse, o gorro. Por fim, convenceu até o Philippe a colocar um gorro verde. E todos riram quando ele disse que estava muito grande para ser doende.

A conversa soava amigavél, calorosa. Todos felizes.Porém, Mey, estava sozinha sentada no peitoral da janela observando a neve cair. Por mais, que a mãe tentasse entrosa-la impedindo de ir para o quarto, pedindo para buscar coisas. Ou, até chamando para usar um arco com Chifres de rena que sua tia trouxe, Mey, acabava se isolando.

— Tome, vai faze-la sentir melhor, querida. Disse Tia Agatha estendendo um caneca com chocolate quente. Ao beber notei um gosto mais forte:

— O-oque?

— Shh, seu pai vai ficar louco se souber que eu coloquei Licor de Avelã no seu Chocolate... Olhei para ela surpresa:

— Ora vamos nem é forte... ou tão forte assim. Você tem que ficar alegre é Natal!

— Como posso ficar feliz sabendo que o Nathaiel ta passando o natal sozinho?!

— O QUE?! NÃO É POSSIVEL! Tia Agatha chamou atenção de todos

— Agatha, você pode vir no quarto um minuto? Vou pre-precisar da sua ajuda... Mamãe pegou Tia Agatha pelo braço. Antes de sair olhou com olhar “ Você nao deveria ter feito isso”. Por outro lado Tia Agatha me olhava com olhar “ temos de fazer alguma coisa”.

Por fim, até o pai tentou, porém, quando viu o olhar de raiva de Mey logo desistiu. Era tudo culpa dele...

Quando Mey fugiu para ir no jantar o pai colocou ela de castigo E isso até que ela aceitava. Já que tinha cometido um erro. . “ Um erro que não teria cometido se ele não fosse super protetor e deixasse ela ir no jantar” Pensava Mey. Porém, não aceitava como o pai falara com Nathaniel. Ou,pior, não aceitava a proibição. O Nath não poderia mais ir lá, na casa dela. E mesmo depois de tanto tempo o pai não retirou isso. Mesmo quando ela explicou que o Nathaniel ia ficar sozinho no Natal. “No Natal! Quem pode ser tão cruel de deixar alguém sozinho no natal??!”

Lucia até tentou convencer o marido o que foi em vão. No final disse a filha que entendesse o lado do pai. O que obvio nunca aconteceu.

Finalmente, chegou a hora do jantar e Mey sentou-se a mesa a contra gosto:

— O jantar está na mesa! Venham todos comer! — Lucia disse animada

— Estava morrendo de fome!— Agatha suspirou maravilhada com a mesa.

— Sente-se querida deixa que eu pego e fatio o peru. —Philippe se oferecia deixando a esposa agradecida.

Quando todos estavam servidos, o Professor Faraize, resolveu agradecer e isso foi a gota d’agua para Mey Scarlet.

— Mui-to to obrigada a todos vocês. Prin-pricipalmente você Agatha... por ter me convidado para vir aqui hoje. Ele lança um olhar carinhoso para ela e cora.

— Imagina, querido. Não precisa agradecer... Que louca sou eu de deixar alguém passar o natal sozinho?! Agatha respondia corada.

— Ninguém merece passar o natal sozinho, não é mesmo?

— É mesmo. Os pais de Mey concordaram.

No momento que ouviu isso sua raiva chegou ao limite. Apertou tanto a mão que Mey estilhaçou a taça de suco que segurava na hora. Assustando a todos. Philipe logo se preocupou:

— Filha! Cuidado com os cacos! Está ferida! Você está bem?!

— Você não se importa se eu estou bem ou não!

— Não fale assim com seu pai, Mey Scarlet!

— Ele é cruel! Pare de fingir que se importa, pai! Por sua culpa... você deixou... Eu não vou deixar o que você quer acontecer !

Rapidamente, Mey Scarlet levantou da mesa em direção da arvore de natal pegando um embrulho. Todos olhavam espantados... O pai resolveu ir atras mas já era tarde:

— O que você está fazendo?! Mey Scarlet!!

Mey saiu pela porta correndo. Pegou elevador, ficando impaciente enquanto descia ao terreo. Perguntava se daria tempo, se seria pega, se não era melhor ter ido pelas escadas. Suspirou fundo. Era loucura. Ela estava louca. Mas, ela não podia deixar isso acontecer...

Saiu do elevador correndo o mais rapido que pode. Ouviu sua tia critando “ Boa Sorte! Cuidado! Feliz Natal!” Ela nem olhou para tras com medo de cair. Com medo de parar e seu pai pega-la. Se ele esta correndo atras dela nem isso ela sabe! Ela nem tinha certeza que o Nath estva em casa! Alguém poderia ter convidado ele! Era tão arriscado... Seu coração acelerava a cada passo.

Correu pela cidade. Até chegar o prédio de seu amado. Olhou pra cima e as luzes do apartamento dele estvam acesas. Tocou o interfone. Uma, duas três vezes e nada! Estava tremendo de frio, coberta de neve.Tinha fugido! E ele não ia atendia! As lagrimas começaram a cair sua mão sagrava... Não sabia o que fazer!

Então, derrepente o portão se abriu e ela sentiu o corpo quente do loiro a abraçado. E sua voz surpresa e preocupada:

— Mey Scarlet! Mey você ta bem?! O que faz aqui?! Disse Nathaniel e logo depois plantou um beijo na cabeça de Mey.

— E-eu ... e-eu... to ... não. — Estava com tanto frio que as palavras não saiam. Corri tanto que minhas pernas estão bambas.

— Meu Deus você está congelando. Vamos subir!

Até que Mey tentou se mover, mas, suas pernas não obedeciam! O loiro suspirou e sem pensar muito levantou Mey. E a levou como princesa até o sofá do seu apartamento. Mey estava tão envergonhada que se escondeu no pescoço do Nathaniel. Ela não poderia olhar para ele. O loiro se arrepiou e não pode deixar de pensar “ Isso é bom. Meu Deus ela está muito gelada. Até suas lágrimas estão geladas! Preciso aquece-la rapido!”

Assim, que colocou no sofá Nathaniel correu e jogou a manta sobre Mey. E ofereceu um copo de chocolate quente que estava sobre a mesinha de centro:

— Se você não se importar de eu ter be-bebido antes... E-eu posso fazer otr

— Tu-tudo bem. A gente já até se beijou. Mey corou e viu Nathaniel corar também. Tanta coisa para falar e ela fala logo isso...

Quando foi pegar a caneca a mão fraquejou... E Nathaniel rapidamente segurou a caneca.

— Sua mão ta machucada...

Mey acente e pega a caneca com outra mão. Depois, de um gole já se sente aquecida, melhor:

— O-obrigada.

— Vou pegar os primeiros socorros.

Nathaniel vai até cozinha e pega uma maleta grande até. Mey olha um pouco assutada.

— É só prevenção. Como já me machuquei muito... Lá em casa tinha uma grande. Peguei o habito, acho...

— Sinto muito...

— Agora me dê sua mão, senhorita, e explique como isso aconteceu.

Mey estende a mão a Nathaniel.

— Quebrei uma taça na minha mão... Nathaniel levanta o olhar para Mey. — Diga-gamos que estava com muita raiva.

— Parece que não tem cacos presos. E os cortes não são profundos. Porém, acho melhor ir no hospital.

— Não precisa. Não é nada.

— Vou desinfetar e enfaixar e você vai ficar com a mão quieta ta bom?

— Hunhum. Ai!

— Desculpe.

O Loiro limpou, passou remedio e enfaixou a mão de Mey, que fez caras feias, e resmungou algumas vezes. Quando terminou beijouo dorço da mão de Mey que corou.

Mey Scarlet não sabia o que dizer o que fazer. Então lembrou do presente em seu colo:

— O-obrigada. A-aqui. Ela estendeu a sacola. — Desculpe se está meio ... com sangue. Espero que não tenha estragado o presente.

Nathaniel abriu o embrulho e era um livro. Um romance polical genero que ele tanto adora e mais um ratinho a pilha.

— Muito obrigada! Você sabe que amo livros. O-obrigada pelo rato também..

—É para Branca! Sou idiota, eu embrulhei tudo junto...

— Não, eu adorei... A Branca vai adorar também tenho ceteza.

—Mas, diga... Mey... Você veio até aqui com a mão sangrando, chorando, congelando só para entregar o presente? Porque?!

— Eu não podia!

—Não podia...?

— Não podia deixar você passar o natal sozinho!

O Loiro ficou surpreso ao ouvir isso. Seu coração pulou e ele não pode deixar de pensar “ É por isso que amo essa garota”.

O Coração de Mey se acelerou com a pergunta e com sua resposta. E ela sentia que ia colocar tudo que sentia que passou nos ultimos dias para Narhaniel:

— Quando eu soube que sua familia ia passar o Natal numa festa da empresa do seu pai. E que você não iria porque ele se sentiria envergonhado. Ele próprio falou para você não ir....

— Ele está tentando reconquistar o respeito e confiança das pessoas de lá... E eu lá só faria lembrar o que ele fez...

— Desculpe não queria te lembrar disso...

— Não é sua culpa Mey.

—Bem, eu tentei convencer meu pai de deixar você passar Natal com a gente.

— Você nunca me falou disso.

— Porque meu pai não aceitou... E hoje a Tia Agatha trouxe o prof Faraize para passar natal com a gente! Tinha que ver ele tava até com gorro de papai noel pra combinar com a roupa de mamãe noel da minha Tia Agatha!

— Isso explica seu arco.— Mey ficou vermelha e olhou pra cima como se pudesse ver seu arco.

—Bem... na hora do jantar. O professor agradeceu por nossa familia recebe-lo. E o papai concordou que ninguém devia passar o natal sozinho. E eu fiquei com tanta raiva que quebrei a taça que eu segurava... Discuti com meu pai... peguei seu presente e vim correndo...

— Você discutiu com seu pai e fugiu sem nada?!

— Eu sei que não deveria ter dito algumas coisas! Mas, eu não podia deixar uma pessoa que eu amo sozinha! Todo mundo lá estava feliz! Eu estava tempo todo num canto pensando em você em te ver! Fo-

Mey Foi surpreendida por Nathaniel. Ele segurou seu rosto e a beijou intensamente. Eles estvam sem folêgo quando ele parou o beijo pra dizer:

— Amo você, também, Mey Scarlet.

Ela não estava acreditando que ouvira isso. Não estva creditando que tinha dito aquilo... Nathaniel se afastou foi até a arvore de Natal e pegou um pequena caixa. Sentou-se na mesinha enfrente à Mey.E ao abrir a caixa,Mey,viu um lindo colar com pingente de gatinho. Ele perguntou corado:

— Mey Scarlet, quer namorar comigo?

— O-oque? Sim, eu que-quero.

Os dois se beijaram, um beijo muito gentil e carinhoso. Os corações acelerados, olhos marejados:

— Eu tinha planejado dizer algumas coisas... Mas, senhorita me deixou sem palavras. Queria que fosse perfeito, único... Agi no impulso.

—Ah, foi perfeito, único, lindo, atrapalhado. Eu amei como foi, Nath. Co-coloca em mim?

— Claro,que-querida.

— Que-querida?

—Naão, gosta?

—Não é isso. Me surpreendi.

— Ficou lindo em você.

— Obrigada.

Depois momento magico o telefone tocou. Era Ambre para desejar feliz Natal ao irmão e contar tudo da festa... Por causa da Neve todo mundo ia ter que passar a noite no prédio da empresa. Quando a ligação terminou Nathaniel me deu o telefone a Mey Scarlet:

— Liga pra sua familia, eles devem estar preocupados.

— Te-tem razão...

— Não se preocupe. Estou aqui. — Disse Nathaniel segurando os ombros de Mey

Mey pegou telefone e ligou inseguro:

— A-alô...

— Mey Scarlet! Onde você está ?! Volte já para casa! Estou muito decepciodo com você. A Voz de Philippe saia forte e alta pelo telefone.

— Pai... — Mey tentava se explicar quando ouviu uma discussão:

— Deixa ey falar, Phileppe va se acalmar!

— Me acalmar, como posso me acalmar com uma coisa dessas! Agatha! Me Solte, Agatha!

— Mey! Ta aÍ! Você ta bem?!

— Mãe, eu to bem.

— Graças a Deus. Aonde você está? Não me diga que esta presa numa cabine telefonica nessa neve!

— Calma, mãe

— Você está não é mesmo!

Mey podia ouvir ao fundo a confusão:

— Me solte vocês dois eu vou sair e procurar a Mey!

— Calma Philppe! Calma! Faraize me ajude segura-lo!

— Si-sim...

— Eu-eu to no apartamento do Nathaniel, estou quente e segura... Está tudo bem comigo.

— Graças a Deus! Philippe se acalmou ela não esta na tempestade!

— Deixo falar com ela!

— Mey, onde você tá? — Dizia Philipe Ofegante.

— Na casa do Nath-Nathaniel...

— O que?! Vo-vocês estão so-sozinhos?!

— Eh... A Branca está aqui também.

— Branca é a mãe, irmã?

— Não é a gata dele.

— O que?! Venha já pra casa Mey Scarlet!

— Pai, não tem como sair no meio dessa tempestade de neve!

—Mas, você está sozinha com ele!

— Isso não teria acontecido se você tivesse deixado ele passar o Natal com a gente! Além do mais, o Nathaniel é o presidente do gremio estudantil, é muito responsável! Foi ele que me carregou e cuidou de mim quando torci o pé! Além, disso ele é meu na-namorado!

— NAMORADO!— Philippe gritou e Mey Afastou o fone do ouvido tarde demais. Logo se seguiu um silencio e Mey ficou aprenciva. Logo começou a ouvir alguns comentários :

— Mey Scarlet já tem 17 anos. Estava na hora de arrumar um... —Disse Lucia

— Vocês se conheceram quando tinha essa idade Philippe. Lembra? Lembra que vocês já foram dois jovem apaixonados na escola... A confusão que foi...

— Agatha! Eu ainda sou jovem!

— Mas, o Philippe ta pior que o papai era! Ta parecendo um ãncião!

— Se-se quer sa-saber minha opinião o jovem é um rapaz muito educadao, inteligente e responsável.... Sua filha também...

Philippe ainda estava atordoado.Não sabia o que pensar,ainda mais o que dizer. Então do outro lado da linha ouviu:

— Senhor.— Nathaniel pigarreou, sua voz tinha saído fraca. Ele tinha pegado o telefone de Mey Scarley, que estava incrédula.— Senhor, eu vou cuidar bem da Mey Scarlet... Não vou fazer nenhum mal. Sou minha palavra... E também, ficarria muito feliz que aceitasse o nosso namoro. Senhor..?

Mey pegou telefone de volta:

— Pai, pai? Está tudo bem?

— S-isim... Olha filha... Me desculpe por não... Você sabe? Ser tão rigoroso e acabar exagerando. Ninguém... merece passar Natal sozinho. Estou feliz, que esteja bem e segura e feliz ao lado de que-quem você ama.

— Eu também, amo você pai. Eu queria que todo mundo passsasse Natal junto.

— De-desculpe. Depois, que passar essa tempestade quero você dois aqui em casa. Avise ao rapaz que teremos uma conversinha... E que ele nã-

—Pai! Eu sei me cuidar! Vou desligar... Feliz Natal!

— Feliz Natal! A voz de todos foram ouvida em unissono.

Quando desligou Mey Scarlet estava atônita. Ela e o loiro suspiraram profundamente. Ele passou o braço em volta dela e puxou para um abraço

— É... Acho que esse natal foi mais animado que eu achava que seria. Foi emocionante... Sabe? Eu não acreditei quando eu vi da janela você correndo no meio daquela neve. Achei que você minha imaginação, mas, você ficou cada vez mais nitida.Então eu corri antes mesmo que você chegasse ao portão.

— E é por isso que não atendeu o interfone. Fiquei com medo de que não quisesse me receber no Natal...

— Isso nunca aconteceria! Tudo que eu queria no Natal era você! O Loiro ficou vermelho e envergonhado.

— Eu também, Nath. Isso me lembra aquela música...

— Eu tenho um cd com ela. Vou colocar...

Enquanto Nathaniel foi colocar o cd. Mey Scarlet dava cordinha no brinquedo de rato que ela trouxe. Tanto ela quanto Nathaniel. Não podiam parar de pensar que apesar de tudo esse Natal foi muito especial e mesmo com as confusões foi perfeito.


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Notas finais do capítulo

E, aí gostaram? Adoraria que me dissessem o que acharam! Fiquem a vontade para comentar. Obrigada por lerem!



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