Assassin's Creed: Omnis Licitus escrita por Meurtriere


Capítulo 54
O Anel Claddagh


Notas iniciais do capítulo

Tema Musical de hoje: Hooked on a feeling - Blue Swede

I'm hooked on a feeling
I'm high on believing
That you're in love with me



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Nunca antes Liam havia visto Beatriz Jones tão feliz em ver um hóspede partindo, em geral porque isso significava que ela não mais receberia pelo quarto e pela comida, mas o caso de Jenny era muito diferente. A estalajadeira segurava as mãos da Kenway e sorria como se tivesse recebido a melhor notícia do mundo.

— Estou tão feliz pelos dois. Liam não poderia ter escolhido melhor.

— Obrigada pelo quarto, Sra. Jones. – Respondeu-lhe a inglesa com um sorriso sem jeito nos lábios.

— Espero que tenham uma boa viagem até Nova York.

— Jenny, está tudo pronto. – Disse Liam ao terminar de alocar a última mala dela sobre a carruagem.

— Foi bom conhecê-la e torço para que em breve tenham frutos de suas noites barulhentas. – Beatriz repentinamente acariciou o abdômen da loira e lhe rendeu uma piscadela.

O'Brien a viu corar como só em momentos íntimos ela costumava ficar e inevitavelmente riu da situação. Ao ouvir o som da risada do rapaz, Jenny lhe lançou um olhar repreendedor e se aproximou para cochichar.

— Eu disse que aquela cama estava muito velha e muito barulhenta.

— E o que tu querias​? Que fossemos para o chão?

— Tu sabes que logo seremos o assunto em todas as casas da redondeza.

— Deixe-os falar, em poucas horas estaremos à quilômetros de distância.

A Kenway suspirou e subiu na carruagem, fechando a porta da mesma logo em seguida. Liam, ainda aos risos, se sentou no lugar do cocheiro para iniciar a viagem que levaria alguns dias. E assim o casal seguiu com tranquilidade, enfrentando um inverno rigoroso e parando ocasionalmente em estalagens ou mesmo para simples acampamentos próximo à estrada.

[#]

 

Na manhã do último dia de viagem, Jenny estava alimentando os cavalos enquanto Liam procurava algo para desjejum de ambos e logo sua voz ecoou por entre as árvores secas do bosque.

— Jenny!

Rapidamente a loira deixou os cavalos para seguir a origem do chamado e para sua surpresa o Assassino estava no topo de uma pedra a observar o horizonte.

— Liam? O que houve?  - Ela o questionou curiosa enquanto se aproximava com cautela.

— Veja, é Nova York.

Ficando ao lado dele, a loira pôde visualizar alguns prédios ao sul, e no mar pequenas bandeiras dançavam ao vento, parecendo brinquedos à aquela distância. Seu novo lar a aguardava.

— Presumo que não poderei compartilhar do seu quarto na base dos Assassinos.

— Não. Eu tenho planos melhores para nós dois. – Ele se virou para ela e lhe rendeu um sorriso maroto.

— E quais seriam? – A Assassina lhe devolveu o mesmo sorriso e cruzou os braços à frente do busto.

— Vamos comprar uma casa.

Ela acariciou o queixo por alguns instantes, olhando a brancura da neve sob os seus pés e depois o encarou sorridente.

— Eu gosto da ideia, mas eu irei escolher a casa.

O'Brien arqueou a sobrancelha e cruzou os braços. – Está bem, mas eu pensava em algo perto dos outros irlandeses.

— Com muita música e bebidas por favor. – A Kenway lhe deu um rápido beijo sobre os lábios e sentiu os braços dele lhe envolverem a cintura. – Não podemos fazer isso aqui, está muito frio e temos uma casa para achar. Vamos.

Ela desceu a colina puxando-o pela mão de volta para a carruagem. Logo o barulho pertinente a grandes cidades os rodeou e pessoas passavam em grandes quantidades por todos os lados com Jenny observando todo o local atentamente. Decerto Nova York contava com um grande misto de pessoas, desde ingleses à escoceses que cruzaram os mares em busca de um novo começo.

A cidade era cercada de água, prioritariamente, água doce. O que contribuía para que aqueles que morassem próximos aos rios e lagos cultivassem e criassem animais como bovinos e equinos.  Pelo caminho eles passaram por casas, pubs, lojas e tudo mais que cidades grandes costumam ter, exceto uma, bordéis. Por certo uma influência forte de Londres, onde aqueles que procuravam por esse tipo de diversão precisavam ir a áreas mais pobres.

Repentinamente a carruagem parou e Jenny viu Liam descer e cumprimentar alguém na rua. Curiosa, ela abriu a porta e também desceu da carruagem. O senhor que tinha a fala tal qual um bêbado a olhou de cima a baixo e em seguida olhou para o O'Brien, dando-lhe alguns tapinhas no ombro e finalizando com um assobio.

— Eu sempre soube que tinhas bom gosto, mas não posso negar minha surpresa meu rapaz.

— Flynn, essa é Jenny. É dela que eu estava lhe falando.

O homem de meia idade se aproximou da loira e tomou-lhe uma das mãos para deixar ali um beijo. – É um prazer conhecê-lo minha jovem. – De seguida ele se virou novamente para Liam. – Será difícil encontrar uma casa disponível por aqui, todos os dias chega cada vez mais gente nesta cidade. Acredito tenham mais sorte se procurarem longe desse centro.

A Kenway rapidamente o reconheceu como um irlandês, tendo até cabelos ruivos, ainda que escassos, sobre a cabeça. As rugas no rosto o denunciavam como um homem do mar, um pescador a julgar pelo cheiro que emanava de suas roupas. Mas o bafo era de cerveja e havia surpreendentemente um anel em sua mão esquerda.

— Obrigado, Flynn. Procuraremos próximo aos fronteiriços. Mande lembranças para Mirela.

— Liam O'Brien! – Ecoou uma voz feminina e autoritária de dentro da construção logo atrás do trio. – Não pense que irás partir sem me ver pessoalmente.

Uma mulher na casa dos quarenta anos deixou a casa pela porta frontal. Em seu avental ela limpava as mãos rudemente enquanto se aproximava do rapaz para lhe dar um forte abraço.

— Olá tia, como tem passado?

— Limpando peixe e aturando o bafo de Flynn como sempre e tu, rapaz? – Ela deu uma breve olhada em Jenny que estava logo atrás. – Vejo que estás acompanhado. Bem acompanhado.

— Essa é Jeniffer Kenway, minha... – O casal se entreolhou procurando um nome apropriado para como ele declararia a relação deles dois, mas foi a mulher que respondeu.

— Noiva?

— É. Noiva está bom.

Sem pedir licença, Mirela passou por ele e ficou frente à frente com a Kenway, mas seus olhos recaíram diretamente em sua mão direita. – Isso não está certo Liam, ela não carrega nenhum anel. Sei que sua mãe lhe ensinou muito bem as regras. – A mulher se virou para ele novamente e com as mãos na cintura lhe lançou um olhar tipicamente materno.

— Tem razão tia, ela ensinou, mas não se preocupe quanto a isso. Pois por hora precisamos é de uma casa.

— Se é assim, espere-me aqui por um instante.

A mulher lhe deu as costas e voltou a passos apressados para dentro de casa, enquanto Liam olhava de Jenny para Flynn em busca de qualquer resposta que sanasse sua dúvida quanto o que aquela irlandesa estava fazendo. Todavia, ela logo retornou com uma ferradura encardida em uma das mãos e estendeu a mesma para a Kenway.

— Tome, pendure atrás de sua porta e assim manterá as coisas ruins longe de casa.

A Kenway sorriu um tanto quanto desconcertada e aceitou o presente para si. – Obrigada, farei como disseste.

— Obrigado Mirela e Flynn, mas temos que nos apressar.

— Deviam voltar para Irlanda, sua mãe merece conhecer sua mulher.

Lá estava Jenny novamente corada enquanto Liam continuava a sorrir​ como se soubesse de uma piada que somente ele podia entender. Era um bonito sorriso no fim das contas e ela terminava por se render a ele.

— Ela não é da Irlanda, e sim da Inglaterra.

— Mais um motivo, assim seus filhos nascerão irlandeses. Falando irlandês.

— Está bem Mirela, iremos pensar no assunto. Até depois.

Foi o suficiente para Liam se virar e voltar à carruagem com Jenny a lhe seguir. Pela pequena janela na porta da carruagem ela observou o casal de meia idade acenar enquanto se distanciavam. Aos poucos ela disseminava tudo aquilo e olhando para a ferradura em suas mãos concluiu que era de novo uma mulher casada. Não oficialmente, não na igreja como era de desejo de seu pai, mas era agora parte da vida de alguém e esse alguém era parte da sua.  E ainda que Liam a fizesse se sentir uma adolescente com todas suas piadas e bom humor, ela sentia dentro de si uma paz e conforto que mesmo na África não sentira. Era verdade que ali ela não era uma branca em meio a negros e muito menos precisasse aprender uma língua completamente estranha, suas roupas eram comuns e ninguém a olhava torto por ser a filha de um pirata. Não, ela a Liam eram apenas mais um casal em meio a tantos outros.

Com essa empolgação eles iniciaram a busca pelo o que deveria ser o lar de ambos pelos próximos anos. E foi nos limites da cidade, fora dos muros, que encontraram a casa de uma família a qual estava deixando o país. Um casal de idade semelhante a eles e um par de crianças que não passavam dos seis anos de idade. O homem era inglês e ainda tinha família em Manchester, destino que escolheram para fugir do que chamaram de “barril prestes a explodir”.

Por uma pequena fortuna ainda proveniente do ouro espanhol roubado a custo de sangue e morte a qual Edward Kenway não hesitou em pagar, compraram o local com a mobília que estava em bom estado, visto que o casamento era recente e a casa fora presente do pai da moça.  Afinal que americano não queria ver sua filha casada com um inglês de boa família?

A tarde daquele dia chegava ao fim, quando Liam e Jenny terminaram de descarregar todas as malas e baús que continham apenas as coisas dela. O rapaz pouco tinha para trazer se não uma ou duas malas com roupas e suas inesperáveis armas que incluía sua Hidden Blade e as pistolas.

Ambos se sentaram no chão, próximos da lareira para se aquecerem naquela fria noite de janeiro. Era possível ver o cansaço estampado na face de dois. Depois de viajarem por dias sob um inverno rigoroso, em uma estrada coberta de neve fofa e sem uma cama confortável a noite para lhes proporcionar algum conforto, era no mínimo esperado que o casal estivesse aos cacos.

— Jenny, não quero que pense que não estou feliz por estar enfim com meu traseiro sossegado em um lugar, mas ainda acho que poderíamos ter procurado um pouco mais. - O'Brien tomou um gole de uma garrafa de conhaque a qual achara meio escondida dentro da cozinha.

— Eu gostei da casa. É grande e está em bom estado. Lembro-me de como meu pai ficou feliz em encontrar nossa antiga casa na Queens Anne Square. Ele não hesitou em comprá-la.

— Seu pai devia ter o barco carregado de ouro.

— Tinha mesmo. – Eles riram e se entreolharam como cúmplices ao compartilharem a bebida. – O ouro com que comprei essa casa.... Estava escondido em uma espécie de sala secreta embaixo do escritório dele, ouro saqueado. Eu o peguei quando estive em Londres.

— O que aconteceu depois? Digo, depois que ele morreu e você partiu? A casa, o dinheiro...

— Tessa herdou a casa e todo o resto.

— E ela estava lá quando retornara?

— Não. Ela faleceu enquanto estive longe. A casa estava vazia e trancada quando retornei à Londres. Cheia de poeira e fantasmas sussurrantes.

— E a deixará lá? Apodrecendo?

A Kenway o encarou, ele não sorria como de costume, mas em seus olhos o reflexo das chamas brilhava e ela simplesmente não pode sustentar o coração que se apertava dentro de seu peito.

— Talvez meu irmão tenha voltado, lá era mais o seu lar que o meu de qualquer maneira.

— Seu irmão? Tu nunca havias antes falado de um irmão.

— Ele é só meio irmão, apenas filho do meu pai e nós nunca fomos muito próximos um do outro.

O'Brien se aproximou e ficou a poucos centímetros ao lado dela, podendo ouvir a respiração dela. – Estou curioso agora.... Por que disse que talvez ele tenha voltado?

— Ele partiu logo após a morte do meu pai. Talvez tenha se casado e arranjado uma nova casa em algum lugar por aí, quem sabe?

— Ele também é um Assassino?

Ela se virou e ficou frente a frente com o rapaz, deixando seus corpos quase que colados um ao outro. – Ora Liam, é nossa primeira noite em uma casa nova e você quer falar de meu meio irmão mais novo? Sinceramente pensei que gostaria de passar o tempo de outra forma.

Jenny sentia-se terrível ao esconder a verdade dele, ainda mais de maneira tão vil quanto aquela. Pois era de seu conhecimento que o rapaz não resistiria a uma boa chance de tirar as roupas e ir para a cama com segundas intenções. Mas foi assim que aconteceu, eles se beijaram sem mais nenhuma palavra e ali mesmo, na frente da lareira que dormiram naquela noite.

Na manhã seguinte, ele partiu tal qual um bom marido faz todos os dias, mas ele não rumava para um comércio trabalhar ou algo do gênero e sim para a base Assassina onde encontraria Hope e reiniciaram os treinamentos dos novos recrutados. Sendo assim, ficou a cargo da loira desfazer as malas, arrumar as roupas e comprar comida.

A casa era de fato grande, possuindo uma sala com a lareira, cozinha espaçosa e um escritório no térreo. No segundo nível haviam três quartos, decerto era um para o casal e um para cada criança, o que gerava certa tristeza nela, pois eles não teriam a quem dar aqueles cômodos, não haveriam crianças correndo e rindo. Por isso ela fez como seu pai e esvaziou um dos espaços por completo, deixando ali suas pistolas, baú, vestimenta de Assassina, a antiga bandeira do Gralha, os mapas e todas as cartas que ainda tinha de seu pai. Lá seria sua base Assassina, seria lá que ela manteria seus treinos com a espada e continuaria seus estudos de navegação e também sobre a chave.

[#]

 

Era por volta das sete horas da noite quando o último aluno de Liam se despediu e lhe desejou boa noite. Ele já estava preparado para partir quanto Hope apareceu das sombras, tão silenciosa quanto um gato.

— Olá Liam.

— Hope? Pensei que já havia partido para a base.

— Achei prudente esperar para irmos juntos.

O'Brien arqueou a sobrancelha e se virou. – Sinto em lhe desapontar, mas tenho um novo lugar para dormir. – Sem mais explicações, o rapaz iniciou uma caminhada moderada pelas ruas de Nova York.

— Novo lugar para dormir? O que você quer dizer com isso? – Ela cruzou os braços e tratou de segui-lo.

— Quero dizer exatamente o que parece. – Ela olhou para trás brevemente, mas sem cessar seus passos. – Não irei mais passar as noites na base. Comprei uma casa fora da cidade.

— Tu não tens dinheiro para comprar uma casa.

Liam parou abruptamente e tornou a encarar a jovem, desta vez sem sorrisos e sem mais um pingo de paciência com a fiscalização que ele sabia ser ordenada por Achilles.

— E por que isso tem importância afinal? - Ele abaixou o tom de sua voz e aos cochichos prosseguiu. -  Fiquei aqui o dia todo, ensinando os noviços a lutarem, se defenderem e a escalarem. Não é essa nossa missão Hope?

— Você a trouxe para Nova York? Trouxe aquela mulher?

— Não Hope, trouxe minha mulher. E nem você e Achilles podem interferir em minha decisão.

Foi o suficiente para ele retomar sua caminhada e se distanciar cada vez mais da Assassina que permaneceu no mesmo lugar. A temperatura baixa e a caminhada lenta lhe serviram para esfriar a mente, além disso, estava deveras ansioso, pois pela primeira vez ele iria comer algo preparado por Jenny.

Ainda com alguns metros à frente, Liam viu luzes por entre as janelas embaçadas da sua nova casa e fumaça deixava a chaminé no topo do telhado. Seus pés apressaram o passo por sobre a neve fofa e em poucos instantes ele estava frente a frente à porta. Seu pulso rodou lentamente a maçaneta e logo o calor lhe beijou a face. Algo cozinhava e o cheiro por si só já estava suculento o suficiente para fazer seu estômago roncar. Ele se apressou e fechou a porta atrás de si, nesse instante seus olhos captaram a imagem da ferradura pendurada logo atrás da entrada, tal qual Mirela havia orientado. Por instantes ele pensou estar na velha e humilde casa de seus pais, com todo aquele ar Irlandês de costumes e tradições. Mas a voz da Kenway lhe trouxe de volta à realidade.

— Chegaste em bom tempo. Sabia que há alguns animais que são nossos vizinhos?

— Nossa janta é fruto de uma caçada sua? Pensei que não gostasse de caçar. - O'Brien retirou o casaco que ainda tinha resíduos de neve e o deixou pendurado próxima à porta.

— E não gosto. Um dos nossos vizinhos cria alguns perus e achei que um a menos não faria falta.

 Liam lhe rendeu um sorriso maroto e cruzou os braços. – Seu pai estaria orgulhoso.

Jenny deu de ombros, mas logo se pôs a sorrir juntamente a ele. – Tenho algumas coisas para lhe amostrar, mas estou faminta. Vamos comer? – A loira já ia em direção à cozinha, contudo seu avanço foi contido ao ouvir a voz dele.

— Ah Jenny, espere. – Ela se virou enquanto o rapaz se aproximava. – Tenho uma coisa para você.

O'Brien enfiou a mão direita no bolso da calça e de lá retirou um lenço a princípio amassado, mas aos poucos seus dedos abriram as pontas do mesmo e revelou uma joia peculiar. Um anel com um coração que ostentava uma coroa e estava entre um par de mãos.

— É um anel irlandês... – Liam mantinha os olhos no objeto e um pouco sem jeito continuou. – As mãos representam a amizade, a coroa lealdade e o coração o amor. – As palavras quase atropelaram umas outras então ele respirou parasse acalmar um pouco. - Quando usado na mão direita com a ponta do coração voltada para a ponta do dedo significa que a moça não está apaixonada. Se usado na mesma mão, mas com a ponta do coração voltada para o pulso, significa que a moça ama alguém. – Seu coração estava acelerado e suas mãos suavam mesmo que a lareira estivesse ainda bem distante. - Por fim, se o anel estiver na mão esquerda com a ponta do coração em direção do pulso significa que ela está comprometida com o amor de sua vida.

A Kenway ficou instantes a observar a pequena peça de prata e com a delicadeza de quem pega um pequeno pássaro nas mãos, ela tomou o anel para si e o alocou em seu dedo anelar esquerdo. A ponta do coração apontava para seu pulso tal qual o rapaz havia explicado.


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Notas finais do capítulo

Para melhorar o feriado ♥ Espero que tenham aproveitado esse casal tanto quanto eu, pois a menção do Haytham tem ficado cada vez mais pertinente nessa fic...

Beijos e obrigada por lerem, estamos quase lá ;)



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