Quem Diria? escrita por xtina
Notas iniciais do capítulo
Oi, oi, gente! Olha eu aqui de novo!
Espero que gostem do cap, foi bem legal pra mim escrevê-lo.
ENJOY!
Acordei em um hospital, a claridade que as luzes emanavam incomodaram meus olhos.
— As luzes são bem claras, não são? É melhor de visualizar os hematomas. — disse um cara alto e loiro, de jaleco, provavelmente de uns vinte e seis, vinte e sete anos.
— Onde eu estou? — perguntei.
— No hospital de Forks. Seu pai achou melhor cuidar de você aqui.
— Estou aqui há quanto tempo?
— Dois dias.
— Ah. — resmunguei. O loiro riu de mim. — Me desculpe, mas, quem é você?
— Sou o doutor Cullen. — estremeci com o sobrenome, o dr. pareceu se preocupar com minha reação. — Está tudo bem?
— Sim... É só que... Bem... Você é um Cullen! — confessei.
O doutor começou a examinar meus sinais vitais.
— O que há com meu sobrenome?
— Você deve ser o pai do Edward. — deduzi. O doutor riu.
— Ah, entendi tudo. Você deve ser a namoradinha do meu filho.
— Namoradinha? — perguntei incrédula.
— Bem, pela quantidade de vezes que ele falou de você, e o modo como falou dele, eu cheguei a essa conclusão.
— Ah. — eu queria poder dizer que não estava feliz com as palavras do doutor, mas eu estava. — Meu pai está aqui?
— Sim, vou chamá-lo, aguarde um minutinho.
O dr. Cullen saiu, e logo Charlie entrou na sala; ele parecia aliviado em me ver.
— Eu nunca mais te deixo sair sozinha!
— Pai, não exagera. — revirei os olhos.
— Não posso perder você de vista.
— O que aconteceu comigo?
— Bem, você deu muita sorte por não ter sido atingida em cheio pelo carro. Você só teve uma concussão devido a pancada na cabeça, por isso acabou ficando inconsciente.
— Por dois dias?
— Sim.
— Quer falar com sua mãe? Talvez ela consiga um vôo para esta noite...
— NÃO! — eu gritei. — Quero dizer, a mamãe aqui não vai ser uma boa. Depois eu ligo pra ela.
— Tudo bem então, vou avisá-la. Tem uns amigos seus aí fora. Quer vê-los?
— Ahn, quero.
Charlie saiu, e meu quarto foi invadido por Jessica, Angela e Mike.
— Bella, sua maluca! Nunca mais te deixo sair de perto de mim! — Angela disse ao me abraçar.
— Está se sentindo bem, Bella? — Mike foi quem perguntou.
— Estou, obrigada. — respondi.
— Caramba, Bella, você é mesmo demais! Em uma semana agitou mais essa cidade do que nós em toda nossa vida! — bom, deve estar bem claro que quem disse isso foi Jessica. Angela, Mike e eu reviramos os olhos ao mesmo tempo.
— Uau, Jessica... bem, ah, eu devo te dizer obrigada? — perguntei.
— Isso está bom pra mim. — ela riu. — Você é mesmo a sensação, até o Cullen esteve aqui para te ver! Tenho orgulho em dizer que sou sua amiga!
— Edward esteve aqui? — perguntei interessada.
— Sim, ele apareceu aqui mais cedo — Mike respondeu com desgosto. — E pode entrar na sala mesmo com você dormindo, só porque é o filho do médico.
— Como eu sempre digo: ele se acha superior. — Jessica contestou.
— Jess! — Angela a bronqueou.
Charlie entrou no quarto com o dr. Cullen.
— Garotos, será que posso conversar com Isabella e o chefe Swan? — o doutor disse.
— Claro. — Jessica e Mike foram saindo da sala.
— Se cuida, Bella. — Angela me abraçou e saiu com eles.
— Bem, Isabella... — o dr. Cullen começou.
— Bella. — o corrigi.
— Ok, Bella. Você está respondendo muito bem aos medicamentos, e poderá receber alta amanhã pela manhã, se me prometer que fará repouso como os meus comandos.
— Dr. Cullen, eu posso voltar a minha vida normal, sei que estou bem...
— Você quer continuar aqui, dona Isabella? — ok. Quando Charlie me chama de Isabella é porque a coisa é séria. — Ela fará tudo conforme suas recomendações, Carlisle. Não se preocupe. Caso contrário ela pode esquecer a liberdade de ir e vir que ela tem.
Automaticamente cruzei os braços e formei um enorme bico. Às vezes não consigo deixar de agir como uma criança birrenta.
— Você pode assinar os papéis da alta na recepção, Charlie.
— Ok, vou resolver tudo e já volto. — Charlie disse e saiu. O doutor Cullen estava indo junto com ele.
— Doutor Cullen? — o chamei. Ele voltou.
— Sim?
— Edward esteve aqui?
— Esteve. Porque a pergunta?
— Pode chamá-lo aqui?
— Não.
— Mas...
— Isabella, o horário de visitas acabou.
— Você é o doutor mais querido deste hospital, com certeza pode abrir uma pequena exceção! — implorei. Ele pareceu ceder.
— Ok. Mas não garanto que Edward atenda seu pedido.
— Obrigada.
No final da tarde, eu concluí que Edward não iria me ver. A noite, quando estava quase pegando no sono, ele apareceu.
— Pode voltar a dormir. Eu volto depois. — ele disse.
— Não estava dormindo.
— O que quer?
— Respostas.
— O que?
— Como você parou o carro? — ele parecia atônito com a pergunta.
— Bella, você bateu a cabeça, deve estar imaginando coisas. Eu não parei carro nenhum.
— Não estou louca, Edward.
— Eu não disse isso.
— Você parou o carro. — afirmei. — Como?
— Bella, isso é coisa da sua cabeça.
— O que estava fazendo em Port Angeles?
— Eu fui a uma loja de discos.
— A pé? — perguntei intrigada. — Quando me salvou não vi seu Volvo estupido ao redor!
— Primeiro: não fale assim do meu Volvo. Segundo: eu a vi e resolvi dar um olá. Terceiro: apenas te empurrei pra longe do carro.
— Você é um idiota se pensa que vou acreditar nisso.
— E porque não acredita?
— Na sexta você diz que não devemos ser amigos, e no sábado resolve me dar uma olá? Você tem problemas de dupla personalidade?
— Não, claro que não.
— Eu acho que tem sim. Primeiro me faz acreditar que você me odeia, depois me salva, e depois me chama de maluca!
— Eu não te chamei de maluca. Eu disse que você bateu a cabeça!
— O que não melhora nada. Se me odeia porque não deixou aquela droga de carro passar por cima de mim? Te pouparia de tanto arrependimento.
— Você acha mesmo que estou arrependido? Ou que te odeio? — ele perguntou horrorizado.
— Eu sei que está, e sei que me odeia também. Só não sei por quê. — digo em voz baixa.
— Por Deus, Bella, você é absurda! Entende tudo errado!
— Se você me explicasse suas ações talvez eu entendesse alguma delas.
— Que ações?
— Como parou o carro? Porque não podemos ser amigos? — digo gesticulando, como se fosse óbvio.
— É complicado.
— Alguém sabe que você estava lá na hora do acidente?
— Não.
— Porque tanto mistério, Edward?
— Você jamais entenderia.
— Posso tentar.
— Sairia correndo pra longe de mim, se tentasse.
— Duvido. — dou de ombros. — Acha mesmo que eu o faria?
— Não com tanta certeza. Você é diferente, tem algo mais. Só não sei o que é.
— Você também.
— Não foi o que disse na sexta. — ele deu um sorriso triste.
— Eu estava com raiva na sexta.
— E?
— Eu faço coisas estúpidas quando estou com raiva. — eu disse e ele riu.
Ficamos um bom tempo apenas nos encarando, até que Edward sentou-se na minha cama e me perguntou:
— No que está pensando?
— Em você. Tentando te entender.
— Está tendo sorte?
— Nem um pouco. — ele riu.
— Também estou pensando em você. — não pude conter o sorriso que se formara em meus lábios.
— Especificamente em o que? — perguntei.
— O quão idiota sou ao seu lado.
— Isso é algo ruim?
— Eu costumava pensar que era, mas se for, é a melhor coisa que posso ser.
— Sabe, seu pai disse que você falou em mim várias vezes.
— Eu fiquei realmente preocupado, Bella.
— Sério? E porque foi embora? Eu o vi se afastar do acidente. — disse magoada.
— Tinha muito sangue dentro do carro. O motorista se machucou bastante.
— Não gosta de ver sangue, então?
— Tecnicamente, não.
Eu bocejei.
— Bom, acho que não devo mais atrapalhar seu sono.
— Você não está atrapalhando.
— Bella, eu devo mesmo ir.
— Promete que vamos ao menos tentar sem amigos? — eu sentia o sono tomar conta da minha consciência. Droga de anestésicos! — Promete que não vai desistir?
— Prometo. — ouvi Edward dizer. — Darcy não desistiu de Lizzie.
Antes de cair no sono, vi Edward sorrir, antes de sair da sala. Eu sorri também. Grandiosamente.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O que acharam? Será que Bella e Edward finalmente vão se acertar? haha!
Nos vemos nos comentários, combinado? Façam a autora aqui feliz!
xoxo