Existência Corrompida escrita por Gabriel Alexandre


Capítulo 32
Yachlah




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Todos estão quietos olhando para Snap esperando que ele os informe como eles irão fazer para retornar á Gehenna.

–Por que vocês estão me encarando? –O defectionis de olhos castanho-avermelhados os encara de volta com os olhos semi-serrados.

–Horas, você disse que devemos voltar á Gehenna então no mínimo esperávamos que você soubesse como voltar. –Bella responde com arrogância.

–Ela está certa Snap nós estamos esperando que você saiba como voltar. –Ikarus olha desconcertado para Snap.

Snap suspira e então coloca a mão atrás da cabeça e reflete durante um momento.

–Eu acho... –Snap tira um pedaço de pedra em formato de coruja do bolso. -...Que isso nos ajudará a retornar.

–Como assim você acha? Então você me faz hesitar em continuar na busca do meu irmão por um momento por achar algo? –Bella fala entre dentes com a mão direita fechada balançando-a para frente e para trás em frente ao seu rosto.

–Me desculpe, mas eu realmente acredito que isso pode nos ajudar... Não estou dizendo por simples “achar”.

–Então o que você está esperando para nos levar á Gehenna cabeção? –Gerda ameaça Snap com sua mão fechada.

–Eu to esperando você deixar de estupidez moça, pra que todo esse ódio no teu coração? –Snap ri em baixo volume sem se expressar tanto.

Bella levanta o rosto arrebitando seu nariz e então vira a cara.

–Se você fosse menos infantil talvez eu fosse menos grossa. –Bella fala sem olhar para Snap.

–Só acho que você desconta seu ódio nas pessoas erradas, calma lá moça nós estamos tentando te ajudar, seja mais grata. –Snap diz levantando seu rosto arrebitando seu nariz do mesmo modo de Bella.

–Okay... Vou tentar construir um dialogo mais empático com vocês, humanos. –Bella vira novamente para os defectionis. –Agora vamos.

Snap sorri e então aperta a pedra com força, os olhos da coruja começam a brilhar em chamas escarlates e então as chamas crescem e tomam a forma de uma grande coruja.

–Quem me invoca? –O som grave da voz da entidade faz com que todos se arrepiem. –Eu sou Yachlah, sou um Elemental artificial criado para servir ao conhecimento e sabedoria, o que o humano que porta minha morada deseja?

Ao ver a grande coruja os olhos de Snap brilham e então como uma criança olhando para o papai Noel Snap se aproxima da coruja hesitante.

–Você... É real?? –Snap contempla a beleza da coruja branca como a neve boquiaberto.

–Meu nobre senhor, isso é algo relativo, eu sou uma egrégora, sou real até que o portador da minha morada acredite o contrario.

Snap abraça a coruja como uma criança abraçando um grande urso de pelúcia.

–Eu acredito em você Yachlah! –Empolgado pela aparição da entidade Snap aparenta ter anos anos de idade. –Eu adoro corujas. –Snap ri à toa.

–Patético... -Bella diz baixo.

–O que você disse mulher-arbusto? –Snap diz com seus olhos queimando em chamas.

–Do que você me chamou mortal? –Em volta de Bella uma aura verde ganha forma.

–Te chamei de super moita, ninguém fala mal de corujas perto de mim Sra. matinho. –Snap responde com desdém.

–Eu não falei que a coruja é patética, eu falei que você é patético.

Snap cai para trás ao ouvir a resposta seca, e então em seguida levanta sem saber o que responder.

–E a propósito eu não usei todo meu poder, minha morada é na Terra e não no inferno, aqui não posso usar dez por cento da minha força, se pudesse eu mostraria para voe o veneno da deusa Gerda do campo.

Snap e Bella se encaram como se raios fossem disparados de suas pálpebras.

Levi entra no campo de batalha e então encerra o ataque mutuo com cara de tédio.

–Para uma deusa você age como uma adolescente humana rebelde Bella, sem falar no Snap que para alguém importante para essa era está agindo como uma criança de cinco anos.

Ambos ficam sem graça depois de ouvir Levi falar a mais simples verdade sobre suas situações, mas em seguida recuperam a postura rude e viram os seus rostos como crianças no fundamental.

–Snap, você pode perguntar para essa entidade que você está abraçado se ela pode nos ajudar a voltar para Gehenna? -Ikarus pergunta fingindo não dar a mínima para a situação em que sua contraparte se encontra. –Você poderia deixar de ser tão bobo, assim não terei vergonha de me tornar o Zero com você.

Snap olha para Ikarus com os olhos semi-serrados.

–Da ultima vez que nos tornamos Zero não fui eu quem deu a iniciativa para a transformação, foi você que acabou fazendo ela para se vingar do Uno que estava acabando conosco.

Ikarus se cala com certa vergonha por Snap estar certo e então se vira encarando o nada por alguns segundos.

–Okay... –Snap desencosta da grande coruja. –O senhor poderia nos informar como podemos voltar para Gehenna?

A grande coruja pisca seus olhos azuis claros como o oceano do ártico e então responde lentamente.

–O único modo possível para vocês voltarem para Gehenna agora seria rasgando o véu com a força de vocês.

–Mas como faríamos isso exatamente? –Ikarus pergunta diretamente para Yachlah.

–Vocês devem concentrar o máximo de energia possível no menor ponto possível e isso demandará um controle imenso, mas eu posso ajudar com isso, talvez se vocês se transformassem em Zero e me usassem para controlar a energia isso funcionaria do mesmo modo que Mephisto usou sua unha para abrir o portal para você virem.

–Okay... –Ikarus olha desconcertado para Snap após o que Snap havia respondido para ele há poucos segundos.

–E no final de tudo precisam do “bobo”, vocês apenas não entendem o meu fascínio por esses animais lindos. –Snap abraça a coruja novamente.

Ikarus puxa Snap com força e então da um cascudo em sua cabeça.

–Deixa de ser bobo e vamos logo abrir esse bendito portal, estenda sua mão mané. -Ikarus fala com cara de desdém.

–Eu não sou mané... E vocês estão acabando com minha imagem. –Snap estende a mão e então Ikarus encosta sua mão com a de Snap e a fusão se inicia.

Uma luz forte ofusca a visão de todos e quando ela termina os dois ocupam o mesmo corpo como Zero, a personificação da destruição.

–Agora só precisamos usar a coruja? –Zero fala com sua voz dupla.

–Sim. –Zero responde para si mesmo.

–Bom, então vamos lá. –Zero concentra sua energia com as duas mãos e então aponta seus dedos indicados para só um ponto fazendo dois feixes de energia, um branco e um negro se encontrarem e um único ponto, os dois feixes de energia queimam e então o véu é rasgado.

–Conseguimos! –Snap exclama de dentro de Zero com fervor. –Mas não perca o foco cabeção. –Ikarus responde sério. –Não implique com minha cabeça... –Snap responde com voz baixa.

O véu é quebrado e então um portão se abre; no momento em que eles abrem o portal a fusão de Zero se desfaz, Snap sai para um lado e Ikarus para o outro.

–Então vamos? -Snap faz um gesto cordial se curvando para seus amigos.

–Agora está tentando parecer menos bobo cabeção? –Ikarus diz rindo.

–Se você falar novamente da minha cabeça eu irei socar a sua até que você não possa mais me falar sobre cabeças. –Snap responde á Ikarus entre dentes. –Entrem logo.

Todos entram no portal, mas o lugar onde chegam não é o esperado.

Uma voz rouca diz baixo quase que imperceptível aparentando carregar dor.

–Irmã...


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