Quero Matar Meu Chefe escrita por ICLP


Capítulo 4
Mission: Impossible


Notas iniciais do capítulo

Eu disse que ia postar domingo, não especifiquei qual u.u
Brincadeira... Desculpa a demora, minha semana foi cheia na Faculdade --'

Enfim, espero que gostem =D



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Sakura Haruno

Estava fazendo alguns trabalhos no computador, na empresa, quando meu celular tocou. Olhei para os lados e vi o Sr. Hyuuga dando sermão em um de meus colegas. Peguei o aparelho discretamente e vi que era o Sasuke.

– Estou trabalhando quer que eu seja demitida? – Esbravejei em sussurros quando atendi.

Vamos fazer reconhecimento agora. – Ele falou.

– Estou trabalhando, não posso sair.

Olhei em volta novamente, o Hiashi já estava reclamando com outro cara.

Em breve o Hyuuga não será mais seu chefe. Saia logo. – Sasuke desdenhou.

– Saio em cinco minutos, está no seu apartamento? – Respondi.

Sim, venha logo, antes que o Dobe acabe meu estoque de Pringles.

Ele desligou e eu olhei novamente ao redor. O que eu faço? Invento uma dor de barriga? Não. Ele vai gritar para todos ouvirem: “Caganeira não é desculpas, vá ao banheiro. Ouviram? Ela vai apodrecer o banheiro, não entrem lá.”.

Maldito. Só em pensar já me dá raiva. Tenho que pensar em o que ele teria nojo suficiente para me expulsar. Isso, ele tem que se sentir no poder.

Foi quando, como uma luz na escuridão, uma caneta brilhou em minha frente. Peguei ela e olhei para os lados novamente. Não acredito que farei isso. Tudo para me livrar desse Anticristo.

Coloquei a caneta na boca discretamente, fundo o suficiente para me fazer vomitar. Vomitei no cesto de lixo e todos me olharam com nojo.

– Que merda é essa, Heruno? – Hiashi gritou.

– Não é merda, é vômito. – Ele não será mais meu chefe, posso responde-lo como bem entender. – Estou com uma virose. Mas não se preocupe, voltarei ao meu trabalho.

Passei a mão em meu queixo, limpando a substância nojenta que escorreu ali. E me voltei para o computador.

– Não, não, não! – O Anticristo gritou antes que eu tocasse em qualquer outra coisa. – Você está repulsiva. Vá para casa, não quero que contamine ninguém.

– Sim, senhor. – Me levantei, peguei minha bolsa e fui saindo.

– Ei, leve seu trabalho e me entregue amanhã, às 6:00.

– Certo, senhor. – Peguei os papéis sobre a mesa.

– E leve o seu lixo. Vou mandar alguém esterilizar suas coisas. – Ele apontou para a minha mesa. – Acho que vou mandar trocar tudo. – Saiu.

Peguei o cesto de lixo e saí da empresa. Dirigi para o apartamento do Sasuke. Como tenho a chave, não precisei chamar. Apenas entrei e fui direto ao banheiro.

– Ei, o que foi? – Ele perguntou, me seguindo.

– Nada de mais. – Entrei no banheiro e escovei meus dentes com a escova dele.

Que se foda a higiene, eu já beijei a boca dele e outros locais mais íntimos, a escova não é nada.

Quando terminei, saí e vi o Naruto comendo Pringles de creme e cebola.

– Vamos logo, Dobe! – Sasuke falou.

– Onde vamos primeiro? – Perguntei.

– Casa do Tobi. – Ele respondeu. – Vamos no seu carro. Por mais idiota que seja, ele pode reconhecer o meu.

– Certo. Vamos logo.

Naruto não tinha tempo de falar, se empanturrando com os salgadinhos. Sasuke e ele levaram algumas sacolas para o carro.

– O que é isso? – Apontei para os pacotes.

– Suprimentos, vamos comer enquanto investigamos, igual aos filmes. – Naruto finalmente falou.

Revirei os olhos.

Fomos para o meu carro, Sasuke ia dirigindo. Não demoramos para chegar à casa do Tobi.

– Qual é a casa? – Naruto falou de boca cheia.

– Aquela ali. – Sasuke falou, apontando para uma casa não muito grande, porém luxuosa. O moreno estacionou um pouco antes da casa.

– Por que... não para... na frente? – O loiro perguntou, enquanto lambia os dedos.

– Porque seria mais suspeito, Dobe. – Sasu revirou os olhos. – Agora vamos esperar o Tobi sair e então seguimos ele. Agora não tem mais volta.

– Com certeza, parceiro. Isso é incrível. – Naruto se animou.

Naruto segurou nos bancos dianteiros e ficou entre mim e o Sasuke.

– Ei! Vai pra trás, tira essas mãos imundas dos meus bancos. – Gritei.

– Mas o Teme parou num local ruim, aquela árvore está atrapalhando. – Ele se defendeu.

– Se você não tirar, meu punho vai estar num local muito ruim, como a sua cara ou o meio das tuas pernas. – Falei sem olhá-lo.

Ele voltou para o canto dele e abriu um tubo de Pringles de barbecue. O quanto ele consegue comer? Cara, eu estou enjoada só de sentir o cheiro. Deve ser porque vomitei há alguns minutos. Não vou conseguir comer nada.

– Trouxe chocolate pra você. – Sasuke falou e me entregou uma caixa da Intrigue, uma das melhores chocolaterias de Seattle.

Parece que eu vou conseguir comer sim. Sorri de orelha a orelha para ele. Existe amigo mais perfeito no mundo?

Sasuke se virou para a casa do Tobi novamente e cobriu o rosto com as mãos, fazendo uma espécie de rede com os dedos.

– O que está fazendo? – Perguntei comendo.

– É o primo dele, se ele não se camuflar, vai ser reconhecido. – Naruto falou perto de mim.

– Cara, quantos tubos disso você comeu? – O hálito dele estava fedendo. – Sasuke, essa não é a melhor forma de se camuflar.

– Como assim, é uma ótima ideia sim, vou fazer também. – Naruto falou e fez a mesma coisa.

– Tá, parei! Se o Dobe achou legal, então devo estar parecendo um idiota retardado.

Concordei, agitando a cabeça.

– Ei! – Naruto exclamou.

...

Depois de duas horas esperando, já havia anoitecido, o Tobi ainda não tinha aparecido, nem vimos nenhum movimento dentro da casa. Eu já havia comido todos os chocolates, Sasuke e Naruto haviam comido vinte e oito tubos de Pringles e bebido quatro litros de Coca-Cola.

– Não achei que seria tão chato. – Sasuke resmungou.

– Não entendo. Na TV parece ser legal ficar de tocaia. Os policiais comendo salgadinhos e tomando café. Contando sobre as vidas deles. Daí na hora de revelarem algo íntimo, o bandido apare... Ei! – Ele exclamou contente. – Se eu contar algo íntimo, o Tobi aparece, certo? – Ele se afastou para perto da frente. – Eu mijei na gaveta de calcinhas da Hinata uma vez. Ela foi tão gentil que não deixou que eu lavasse, disse que cuidava daquilo. Mas... Sei lá, acho que mudaram de cor por causa do meu xixi. Nunca mais eu vi aquelas calcinhas. Tinha uma de renda vermelha que eu amava. Agora ela é preta... E tem uma branca... Será que meu xixi é radioativo e multiplicou as calcinhas dela?

Vi que Sasuke estava com um sorrisinho sacana.

– Chega, Naruto! Não quero saber de suas aventuras com a filhinha sem sal do meu chefe. – Resmunguei.

– Parece que ela não é tão sem sal... Ela tem seios legais! – Sasuke deu de ombros. – Sabe, eu gosto de calcinhas de renda. Aquele seu conjunto de lingerie de renda vermelha é muito sexy, deveria usar mais vezes. – Sasuke sorriu pra mim.

– Ei, não quero você falando da minha noiva. – Naruto deu uma tapa na nuca do Sasuke. Por sorte ele não ligou para o que o Sasuke falou da minha lingerie.

– Sasuke, seu primo está mesmo em casa? – Perguntei.

– Sei lá, não vi movimento algum aí dentro. Vamos lá olhar. – Ele tirou uma chave do bolso e saiu do carro.

Uma veia saltou em minha testa e eu também saí, o seguindo.

– Que chave é essa, Sasuke? – Parei ele no meio da rua.

– Ora, a chave da casa dele. O tio Madara me deu uma vez, para que eu fizesse uma festa surpresa de aniversário para o filho idiota dele. O Tobi chegou bêbado e desmaiou quando o pessoal gritou “Surpresa”. – Sasuke riu. – Fiquei com ela porque esqueci de devolver.

Fiquei encarando ele com raiva.

– Sasuke Uchiha, você tem a porra da chave da porra da casa do seu primo fodido e nos fez passar duas horas esperando? – Falei entredentes.

– Ué, se ele estiver aí, vai ser muito suspeito, então achei melhor esperar. – Ele deu de ombros.

– Ele tem razão, Sakura. E, mais uma vez, o nome é “porta”, não “porra”. – Naruto falou.

– Vamos olhar pela janela pra ver se ele está. – O moreno imbecil falou.

Fomos nos aproximando da casa e, quando estávamos na frente da porta da garagem ela se abriu.

Corremos para a grama ao lado, Naruto se jogou nela e Sasuke e eu nos encolhemos perto de um arbusto, todos à vista, menos eu, já que o Uchiha imbecil ficou por trás de mim, me cobrindo por completo.

Tobi saiu em um carro com o som alto e gritando, como se estivesse em uma festa. Devia estar drogado e com mulheres, com certeza.

Antes que a porta fechasse, Sasuke e eu passamos por ela. Quando fechou totalmente, ouvimos uma pancada nela vinda do lado de fora. Deve ter sido o Naruto.

– Não consegui entrar! – Ele gritou.

Abrimos novamente e o loiro entrou, acariciando a cabeça.

– Cara, isso doeu.

Saímos da garagem e fomos para a sala. Cara, ele tem um gosto péssimo para decoração. A bagunça do Naruto é mais bonita que isso.

– É como entrar na mente de um idiota, assim como o apartamento do Naruto. – Falei.

– Ué, eu achei legal... Saca só esse sofá com estampa de tigre. – Naruto se jogou no sofá. Mal fez isso e se levantou, correndo sei lá para onde. – Ele tem um pebolim. – Naruto começou a mexer os bonequinhos.

– Loiro estúpido! Não toca nisso! – Empurrei ele para longe.

– Por quê? – Ele me olhou alarmado.

– Digitais. – Sasuke estapeou o braço dele.

– E resquícios de Pringles, sua saliva... – Murmurei.

– Isso quer dizer que deveríamos estar de luvas? – Ele me olhou.

– É, esquecemos disso. – O moreno falou. – Já sei, vamos usar nossas mangas.

– Bem pensado, Teme. – Naruto sorriu.

Os dois esticaram as mangas até cobrirem as mãos.

– Minhas mangas não esticam suficiente para cobrirem minhas mãos. – Falei.

– Tire a blusa e cubra suas mãos com ela. – Sasuke deu de ombros.

– Sakura, você é bonita. Adoraria saber como é sem rou... – Naruto começou a falar e eu o interrompi.

– Eu nã...

– Esquece... – O Uchiha me interrompeu. – Você é uma mulher direita, não deve deixar esses tarados te verem sem blusa. – Apontou para o loiro. – Você tem uma noiva, não peça à Sakura para tirar a roupa, seu predador sexual.

– Certo, qual é o plano? – Perguntei.

– Viemos recolher informação. Eu vou olhar lá em cima, vocês ficam aqui. – Sasuke falou e saiu da sala, subindo pela escada.

Comecei a olhar pelas estantes, para ver se encontrava algo que pudesse ser usado contra o primo do meu amigo idiota.

– Sakura! – Naruto me chamou.

– O que foi? – Falei sem muito interesse.

– Isto conta como informação, certo? – Ele perguntou.

Me aproximei dele, que estava perto da mesinha de centro, segurando uma caixa de vidro aberta. Quando olhei o conteúdo, vi um pó branco... Muito pó branco. Muita cocaína.

– Uou! Isso é bastante pó. – Falei.

– Já viu tanto pó na sua vida? Deve valer o que? Uns 10 mil, 15 mil? – Ele perguntou enquanto balançava o recipiente. Desde quando esse loiro idiota sabe quanto vale cocaína?

Como o idiota estava usando as mangas esticadas da blusa laranja berrante que usava, ele não estava segurando direito o recipiente. Então... Bem, façam os cálculos: um loiro idiota, balançando um recipiente de cocaína, cujo o qual ele segurava sem firmeza alguma, resulta em uma? ... Acertou quem disse “queda”.

– Ops! Acho que estraguei tudo, não foi? – Ele murmurou depois que a nuvem de pó subiu, colocando as mãos na cintura.

O pior de tudo é que o maldito tapete é felpudo, com estampa de zebra.

– Cuidado, não aspire. – Falei.

– Pegue a caixa que eu recolho. – Estendeu a caixa para mim.

– Minha manga não estica, idiota. Não vou tocar nisso. – Resmunguei.

– Arranje algo para recolher. – Ele pediu e se abaixou.

Como a nuvem de pó subiu em nossas caras, dava para sentir o gosto da porcaria. Era bem amargo.

O loiro começou a recolher com as mãos e colocar dentro da caixa.

– Procura um aspirador, ou algo assim, Naruto. Eu não posso tocar em nada. – Falei.

– Bem pensado! – Ele falou e saiu correndo.

Uns dois minutos depois, ele voltou com um aspirador pequeno.

– Não aspira, Sakura, não aspira. Deixa comigo. Vou usar isso aqui!

Me afastei e ele começou a aspirar a cocaína com o aparelho.

Ora ele passava aquilo, ora pegava um pouco do pó com a mão e colocava dentro da caixa. A roupa dele estava um pouco branca por causa daquela situação. Ele tossia um pouco de vez em quando. Suspirei, fechando os olhos. Ele havia aspirado a droga, com certeza.

Depois de aspirar tudo, ele abriu o depósito do aspirador e colocou o conteúdo dentro da caixa novamente. Tudo teria dado certo... Mas estamos falando do Naruto.

– Naruto... – Murmurei.

– O que foi? – Ele não me olhou. Estava boquiaberto, olhando o pó sobre a mesinha e dentro da caixa.

– Você não esvaziou o aspirador? – Perguntei retoricamente.

– Não achei que precisasse.

– Não? – Perguntei ironicamente.

– Não... Mas eu deveria, não é? Por causa da poeira.

– Grande ideia. – Revirei os olhos.

– Vou pegar uma peneira... Ou um escorredor. – Ele se levantou.

– Não... Deixa comigo. Eu pego. Não se mova, por favor. – Empurrei ele para o sofá.

Enquanto eu me dirigia à cozinha ouvi o loiro gritar:

– Eu vou começando a catar!

Merda! Aquele idiota!

Quando cheguei ao cômodo, vi luvas de borracha. Peguei-as e passei a usá-las. Abri os armários em busca de uma peneira. Demorei um pouco, mas achei. Voltei para a sala e vi Naruto fungando, enquanto catava pedaços maiores do lixo no pó. Revirei os olhos e me aproximei.

– Sabe, Sakura. Eu sinto que tudo vai dar certo, porque eu sou uma máquina. Veja como limpo esse bagulho aqui rápido. Estou indo super-rápido. Nem sinto o meu nariz. – Ele falava rápido. Não achei que a droga fazia efeito assim tão rápido.

Me sentei perto dele e comecei a passar o pó na peneira. Não acredito que estou fazendo isso. A burrice do Naruto é contagiosa, só pode ser isso.

– Sabe o que é estranho? Eu deveria estar em pânico agora... E estou um pouquinho, mas é de um jeito muito legal. É tipo um pânico bom, porque estou com vontade de morrer agora, mas também estou me sentindo muito bem. – Falei. Será que inalei a cocaína também, ou será apenas o ódio pelo Hiashi falando?

– Ei! – Ouvi o grito do Sasuke e me virei, assim como o Naruto. – O que estão fazendo?

– Nada. Senta aqui com a gente, estamos limpando a cocaína do seu primo. – Respondi animadamente.

Ele estreitou os olhos negros para mim.

– Isso mesmo, nada. – Naruto falou. – Mas antes da gente sair, vou fazer flexões, porque quero entrar em forma.

O loiro começou a fazer flexões.

– Que merda vocês fizeram? – O moreno delícia esbravejou novamente.

– Estou me sentindo ótimo, Teme! Venha nos ajudar a limpar... Mas duvido que seja rápido como a gente.

– Somos máquinas. – Falei animadamente e fiz high five com o Dobe. – Venha nos ajudar, isso fortaleceria nossa amizade.

– Invadimos a casa de alguém, é a melhor experiência da minha vida. – Naruto bateu palmas.

– Minha também. E, de repente...

– Viramos especialistas em peneirar pó. – Naruto e eu falamos em uníssono, enquanto ele passava mais cocaína pela peneira.

– É ótimo, Teme. Venha aqui e nos ajude. – O loiro chamou novamente.

– Sabia que você fica sexy com aquela fantasia de coelhinho que você usou no Halloween? – Olhei para o Sasuke e mordi o lábio inferior.

...

Sasuke Uchiha

Depois de fazer o Naruto e a Sakura vomitarem, levei os dois para tomarem café em uma cafeteria não muito longe de onde o Tobi mora. Tudo isso na tentativa de fazer o efeito da cocaína passar.

– Não acredito que não estávamos melhor preparados. Além de perigoso, foi total perda de tempo. – Sakura resmungou ao meu lado.

Naruto estava passando as mãos no rosto há um bom tempo, no banco de trás.

– Não foi perda de tempo. – Falei pegando um celular do meu bolso. – Olha o que eu achei. – Mostrei o Zenfone 2 do meu primo. – Nada mau, heim?

– O que é isso? – Naruto perguntou.

– É o celular do Tobi? – Sakura perguntou.

– Sim... Enquanto vocês se drogavam, eu fazia algo certo. – Me gabei.

– Você roubou? – Ela me olhou.

– Roubei sim. Tem os contatos, a agenda, fotos estranhas, incluindo nudes.

– Legal!

– Não! – Naruto gritou.

– Como assim, “não”? – Olhei para ele pelo retrovisor.

– Isso é um crime... Não, cara! Ninguém disse que iríamos roubar. – Ele falou.

– Isso valeu a pena. – Sakura falou.

– Nós fizemos invasão domiciliar, vocês usaram cocaína... – Gritei com ele.

– Tem razão! – Ele começou a gritar com a voz aguda. – São dois... Três crimes! – Somou nos dedos.

– É paranoia dele. Ignore. – A Irritante falou sem emoção, olhando o celular do Tobi.

– Estamos nos preparando para matar três pessoas e vem pegar no meu pé por roubar um celular? – Esbravejei.

– Se for roubar alguma coisa, me consulte antes.

– Consultar você?

– Sim, me consulte.

– Sakura, segure o volante um pouco. – Pedi.

Ela segurou sem desgrudar os olhos do celular do meu primo drogado.

Me estiquei um pouco para trás e comecei a bater no Naruto.

– “Consultar”? Não vou te consultar, seu idiota!

Voltei para o canto e Sakura retirou a mão do volante.

– Aqui tem bastante informação. – Ela comentou.

– Eu sei... Foi isso que fomos buscar, certo? – Me gabei de novo. – Quer investigar o Hiashi?

– Sim, seria bom. – Ela ainda estava olhando.

Olhei para o aparelho em suas mãos, só para me certificar e que ela não estava olhando os nudes do Tobi. Foi quando recebi uma tapa no meu rosto... Era o Naruto, me lançando um olhar ameaçador.

– Segura de novo, Saky. – Pedi.

Ela segurou o volante de novo e eu fui para trás novamente.

– Não, não! – Naruto começou a gritar enquanto eu o estapeava. – Sai de cima, sai!

– Não se bate no motorista! – Gritei.

– Preciso de você para brecar, Sasu. – Sakura falou como se nada estivesse acontecendo.

– Droga, o freio. Desculpe, gata... – Voltei para o canto e ela recolheu a mão. – Não se bate no motorista, Naruto! Não se bate no motorista! – Reclamei.

– Não se bate no motorista! – Sakura falou.

– Estou doidão. Bato em quem quiser. – Ele ergueu os braços.

Parece que o Naruto inalou mais do que a Sakura.

...

Estacionei o Corolla da Saky ao lado da mansão do Hiashi.

– Vamos nessa, pessoal. Estou leve. – Naruto saiu todo animado.

– Sem fazer barulho lá fora. – Falei.

– Acalme-se, Naruto. – Sakura alertou. – Olha, quer saber? Lá na casa do Tobi, que nós três fizemos isso, foi uma bagunça.

– Foi incrível, excitante. – Naruto deu pulinhos.

– Foi coisa de amador. – Falei.

– Faremos o seguinte: Se o Hiashi não estiver, apenas Sasuke e eu entramos...

– Sempre vocês dois me excluem dos seus programas... Não que eu queira transar com vocês... Não que eu também nunca tenha sentido vontade de transar com Sak... – Bati nele.

– Você vai ficar aqui fora, de vigia. – Ela terminou de falar.

– O que? É mesmo? Legal, adorei. Ficar de vigia! – Naruto fez high five para a Sakura, que não respondeu. Ele virou para mim e eu também não respondi, então ele abaixou a mão. – Mas ele me conhece. O que irá pensar de mim?

– Fala que você veio... Procurar a Hinata.

– Ela mora comigo.

– Ela mora naquele chiqueiro? Bem que dizem que a princesinha mais velha do Hiashi é humilde. – Sakura falou. – Esquece... Se o vir, manda um sinal.

– Contamos com você, idiota. – Falei entregando a chave do carro a ele.

Sakura e eu nos dirigimos à porta da frente da mansão.

– Tudo bem. Mandar um sinal... – Ouvi ele murmurar. – Vou buzinar seis vezes.

– Droga! – Resmunguei.

– Ele disse “seis”? – Sakura murmurou.

Nós dois voltamos.

– Seja mais sutil, Dobe. – Falei.

– É buzinada demais. – A rosada bateu na nuca do loiro.

– Ser mais sutil? Quatro buzinadas? – Ele nos olhou.

– Que tal uma? – Sakura sugeriu.

– Uma? Mas todo mundo buzina o tempo todo. Vocês vão ficar entrando e saindo o tempo inteiro.

– Eu conheço a buzina do meu carro, Naruto. – Sakura esbravejou.

– Isso mesmo, cara. Mas, por via das dúvidas, que tal duas? – Falei.

– Certo. Duas buzinadas. – Ele concordou.

– Duas buzinadas de leve. – A rosada falou.

Nós dois saímos novamente. Achei ter ouvido o Naruto murmurando “duas buzinadas bem longas”, mas deve ter sido coisa da minha cabeça.

Sakura e eu nos aproximamos da porta da frente.

– Vou olhar por esta janela aqui. – Ela falou e foi olhar.

– Certo. – Fui verificar outra janela.

Alguns segundos depois voltamos à porta.

– Parece que não há ninguém aqui. – Ela falou e eu concordei.

– Vamos entrar por cima, deve ter alguma janela aberta. – Falei.

– Ou melhor ainda. – Sakura falou e jogou uma pedra para mim. Achei a pedra leve para o tamanho dela, mas ignorei isso. – Isso facilita as coisas, não é?

– Gosto das suas ideias, Saky. – Falei sorrindo. Afaste-se. – Me preparei para jogar a pedra no vidro da porta.

– Ei, o que está fazendo? – Ela esbravejou quando joguei e saiu do meio.

A pedra se partiu em dois e o vidro continuou inteiro. Que merda!

– Droga! Eu quebrei uma pedra? – Estranhei e me aproximei dela.

– Imbecil! – Sakura estapeou meu rosto. – Não percebeu que era um chaveiro?

Ela se abaixou e pegou uma das metades da “pedra”, mostrando a chave dentro. Me sinto realmente idiota depois dessa.

– Percebi sim. – Não posso ficar por baixo. – Eu só queria abri-la como... um verdadeiro gatuno.

...

Ainda não havíamos encontrado nada de interessante. Já estávamos no andar superior, andando pelo corredor, com certeza estávamos perto dos quartos. Foi então que vi um porta-retratos sobre uma mesinha. Me aproximei para ver melhor. Uou! Que gata!

– Quem é essa? – Perguntei.

Sakura se aproximou e olhou a foto.

– A princesinha mais nova do Hiashi, cunhadinha do Naruto.

– Ela é muito gata... – Comentei. – Sabe dizer se ela tá solteira?

– Me poupe de suas safadezas, Uchiha... Viemos procurar informação. – Ela me puxou pelo corredor.

– Ela pode nos dar informação, ué... – Tentei argumentar. – Qual será o quarto dela? – Falei olhando as portas do corredor.

Entramos em um dos quartos e eu tive esperança de ser o da filha do Hiashi, mas parecia ser o do Hiashi. Droga!

Olhei para a cama dele. Era enorme, parecia macia. Olhei para a Sakura, que estava com o bumbum perfeito empinado, já que estava abaixada, olhando algumas coisas no criado-mudo.

– Ei, quer transar na cama do seu chefe? – Perguntei.

– Vai se ferrar, Uchiha. – Ela resmungou.

Me abaixei um pouco por trás dela, segurando sua cintura e beijando sua nuca. Ela se levantou e se virou para mim, batendo em meu peito.

– Para com isso, seu idiota!

A ergui, pegando-a no colo. Ela enroscou as pernas nos meus quadris. Joguei-a sobre a cama do Hiashi, ela soltou um gritinho com o susto e eu a beijei para abafar o barulho. Sorri contra os lábios dela. Transar na cama do chefe dela é melhor do que recolher informação.

...

Naruto Uzumaki

Cara, a seleção de músicas da Sakura é ótima. Tem Britney Spears, Katy Perry, Jessie J, Beyoncé, Madonna. Tô pra sair do carro e dançar. Foi quando começou o toque de Crazy in Love. Cara... Eu amo essa música. Comecei a dançar, enquanto comia meu sanduíche de pasta de amendoim... Até que chegou no refrão e eu não aguentei, tive que soltar a minha voz... Linda voz, diga-se de passagem.

Got me looking so crazy right now, your love's

Got me looking so crazy right now

Got me looking so crazy right now, your touch

Got me looking so crazy right now

Got me hoping you'll page me right now, your kiss

Got me hoping you'll save me right now

Looking so crazy in love's

Got me looking, got me looking so crazy in love.

Terminei de comer o sanduíche e joguei o plástico que Sasuke e eu usamos pra embalar. Continuei meu pequeno show no banco do carro da Sakura.

– Ei, palhaço. – Ouvi a voz do meu sogrão.

Arregalei os olhos e olhei para ele, parado em frente à janela do carro. Engoli em seco, o olhando. Ele estava segurando o plástico que eu acabara de jogar fora.

– Posso saber por que está jogando lixo na minha rua? – Ele perguntou com a voz fria.

Relaxa, Naruto. Não deixa esse sujeito te fazer mijar nas calças novamente... Até porque você está no carro da Sakura e ela te mataria lenta e dolorosamente se isso acontecesse.

– O vento arrancou da minha mão. – Falei.

– Desliga essa porra. – Ele gritou. Desliguei o som do carro rapidamente. – O que faz aqui? Hinata não mora com você?

– Eu vim... pegar uma... roupa que ela pediu. – Sorri.

– Você está transando com a Hanabi? – Ele perguntou.

Arregalei os olhos. O que?

Ataquei o Hiashi, quase pulando pela janela. Esfreguei o plástico com amendoim na cara dele. Ele se afastou e me puxou junto, me fazendo cair pela janela.

– Não precisa de ignorância, eu não estou traindo a Hinata! – Gritei.

– Quer ver ignorância? Que tal eu pegar minha Magnum em ca... – Ele parou de falar e fez um barulho estranho enquanto respirava.

– Sogrão? O que está havendo? – Perguntei.

– Amendoim.

– Pingolim? – Estranhei meu sogro falar isso enquanto sufocava. Ah, meu Deus! Ele está sufocando. – Ah, amendoim! – Desci do carro. – Era um sanduiche de pasta de amendoim. Você é alérgico! – Ele começou a apontar para as pernas dele. Será que ele estava falando mesmo em pingolim? – Tá apontando pra que? O que quer falar? O que tem aqui? – Comecei a apalpar toda a extensão das calças dele. Acho que ele estava se exercitando pelo tipo de roupa. Até que toquei em algo duro, preso à meia dele. – Ah, achei! O que eu faço? O que eu faço? – Eu estava eufórico. Ele apontou para o próprio peito. – “Para liberar a agulha, retire o...” – Comecei a ler a coisa que continha o nome EpiPen, mas o Hiashi estava atrapalhando, com aquele barulho chato de quem está sufocando. – Espere, demoro pra ler. – Gritei. – “Segure a... Injete...” – Me abaixei. – Ah, ok! Injetar no peito! Tudo bem! Eu vou te salvar, Hiashizinho! Preparado? – Ergui os braços, segurando aquela coisa comprida e coloquei no peito do Hiashi, como se fosse uma faca. Ele gritou e eu também. – Adiantou? Melhorou? Fiz direito? Acertei?

Ele parecia ter melhorado, mas por via das dúvidas, continuei metendo forte. Cara, que excitante! Estou salvando a vida de alguém!

...

Sasuke Uchiha

Sakura me empurrou de cima dela e se ergueu, olhando para os lados.

– Ouviu isso? – Ela perguntou.

– Estava ouvindo sua voz, apenas... – Respondi.

– Acho que ouvi gritos lá fora. – Ela se levantou e se dirigiu à janela... Nua... Não há visão mais perfeita no mundo.

– O Naruto teria buzinado se fosse o Hiashi. Volta para a cama. – Falei com a voz manhosa.

– Estamos falando do Nar... Oh, meu Deus! – Ela gritou. – Vem cá, rápido! Olha aquilo!

Fui para perto da janela e fiquei atrás dela. Vi o Naruto esfaqueando alguém. Meu Deus!

– Aquele é o Hiashi? – Perguntei.

– Naruto está matando o Hiashi. Ele está fazendo mesmo! Era para ser apenas a fase de reconhecimento! – Sakura se afastou da janela quase arrancando os cabelos.

– Temos que ir embora. – Falei e comecei a recolher as roupas do chão.

Ela fez o mesmo. Acabei por vestir a blusa pelo avesso. Que se foda! Quando fui vestir a calça, caí na cama e ouvi um baque no chão. Foda-se também, não vou olhar o que foi.

Sakura e eu saímos correndo, pela porta da frente mesmo, para o lado oposto que Naruto e Hiashi estavam. Negarei até a minha morte que conheço o Naruto.

...

Naruto Uzumaki

– Estou metendo! Que tal mais rápido? – Comecei a meter mais rápido. Minha fala já estava ofegante – Meto no pescoço? – Enfiei a agulha no pescoço dele. – Pronto! Está melhor? Respira, cara!

Um carro parou perto da gente.

– Oh, meu Deus! – Ouvi a voz da Hanabi.

– Ei, venha aqui! – Me levantei e comecei a pular.

– O que aconteceu, Naruto? O que está fazendo?

– Acho que ele está bem! Injetei isso nele! – Mostrei o EpiPen.

– Pai? Você está bem? – Ela se abaixou perto do Hiashi.

O Hiashi começou a respirar normalmente e se levantou.

– Aí está ele. E, aí, campeão? – Fiz high five e ele não correspondeu o meu ato.

– O que fez comigo, seu imbecil? – Ele esbravejou.

– Salvei sua vida com esta seringa. Foi incrível! – Comemorei.

Estou me sentindo um herói.

– Naruto, você salvou a vida dele! – Hanabi se levantou e me abraçou, dando beijos em minha bochecha.

– Precisa abraçá-lo assim? – Hiashi estreitou os olhos.

– Salvei sua vida, sogrinho! – Fiz um joinha.

– Só estou agradecida, pai. Ele salvou sua vida. Minha irmã escolheu um herói para casar.

– Bota agradecida nisso... Está transando com ele?

– O que? – Perguntamos ao mesmo tempo.

– Claro que não, pai. É o noivo da Hinata! – Hanabi gritou.

– O que? – Hiashi me olhou.

Ferrou, Hanabi acaba de revelar meu noivado com a Hina.

– Namorado... Ela quis dizer namorado. – Sorri.

– Ué, mas a Hina me contou que...

– Somos namorados... – Gritei com a voz aguda. – Tchau, sogrinho. Respira direitinho.

Entrei no carro da Saky e dei a partida, antes que meu sogro resolvesse me matar. Depois que passei da casa me lembrei de um pequeno detalhe: as buzinadas. Dei as duas buzinadas longas que pediram.

...

Sakura Haruno

Sasuke e eu caminhávamos sem rumo, apenas para nos afastarmos da cena do crime.

– Nós vamos ser presos por causa daquele imbecil. – Esbravejei.

– Vou negar até a minha morte que o conheço. – Sasuke falou.

– Eu também... O pior é que temos fotos com ele... E testemunhas de que somos amigos. – Suspirei em derrota.

– Não posso ir para a cadeia. Olha para mim. Eu sou lindo, serei estuprado direto. – Sasuke apontou para si mesmo.

– Você é grande Sasuke, não iriam te estuprar. Já eu, se for para uma penitenciária feminina, vai chover lésbicas em mim... Vai ser como Orange Is The New Black.

– É, o tempo inteiro. – Ele refletiu. – Mas você já teve experiência com a Ino... Sempre quis um ménage com vocês duas.

– O que? – Gritei incrédula. – Que horror, Sasuke! Nunca fiz isso com nenhuma garota.

– Ué... Vocês viviam pregadas, por que não aproveitou? Ela é gostosa, se eu fosse você, teria pegado. – O moreno deu um sorrisinho sacana.

– Para de falar assim da Porca! Ela é casada e tem um filho. – Bati no braço dele.

Um barulho de um carro veloz se fez presente e nós nos sobressaltamos. Será que já é a polícia? Meu Deus, eu vou matar o idiota do Naruto.

Olhamos para trás e vimos que era o loiro em meu carro. Ele estacionou ao nosso lado e saiu todo saltitante do veículo, sorrindo.

– Porra! Vocês viram o que eu fiz? – Ele perguntou, transbordando felicidade.

– Vimos sim, Dobe! – Sasuke cruzou os braços.

– É, nós vimos. – Falei.

– Não foi legal? – Ele sorriu.

– Legal nada, seu estúpido! Nós só viemos recolher informações e você mata o Hyuuga na frente da rua inteira? – Esbravejei entredentes.

– Eu não estava matando ninguém. – Naruto fez cara de desentendido. – Ele é alérgico a amendoim e eu o ajudei. Ele tinha um antialérgico injetável e eu enfiei nele, mas foi para salvar a vida dele. – Ele explicou e voltou a sorrir. – Eu salvei a vida de um homem. Salvei o meu sogro, a Hina me amará ainda mais.

Sasuke passou a mão no rosto impaciente e eu comecei a contar gatinhos mentalmente... Estou fazendo muito isso ultimamente, me acalma.

– Espera aí, deixe-me ver se entendi. – Olhei para Naruto. – Meu chefe, que é seu sogro e uma das três pessoas que queremos matar, estava morrendo e você o salvou? – Cruzei os braços e estreitei os olhos.

Naruto pensou por um momento.

– Bem... Falando assim, até parece que fiz besteira.

Tomei a chave do meu carro de suas mãos e me dirigi ao banco do motorista. Sasuke sentou-se no banco do carona e eu travei as portas, deixando o Loiro do lado de fora.

– Vamos dar um tempinho sem ele. – Falei. – Temos que admitir que conseguimos ótimas informações: o Hiashi é alérgico a amendoim e seu primo tem bastante cocaína em casa.

Naruto batia na porta e gritava, pedindo para a gente abrir, mas estávamos o ignorando.

– Só precisamos deixar amendoim na casa do Hiashi e colocar veneno no pó do Tobi. – Sasuke deu de ombros.

– Vão pensar que seu primo comprou droga adulterada, é uma boa ideia. – Concordei.

– O problema é que o Hiashi deve levar o antialérgico com ele sempre. – O moreno parou para pensar.

– Não na hora do banho. Poderíamos colocar amendoim no xampu dele. Seriam dois acidentes fatais e ninguém suspeitaria da gente.

– O Pain ficaria orgulhoso. – O Uchiha sorriu.

– Com certeza. – Sorri também. – E a chefe do imbecil aí fora?

– Vou segui-la amanhã e resolverei isso. – Ele se prontificou.

– Nem pensar... Já disse que você não vai transar com ela. – Esbravejei.

– Só vou colher informação. – Se defendeu.

Foi quando Naruto começou a chutar o meu carro.

– Eu te conheço, Uchiha! – Outro chute. – Argh! Aquele idiota vai amassar o meu carro. – Resmunguei e destravei as portas.

O loiro entrou e bateu a porta com força, demonstrando sua raiva.

– Muito engraçado, pessoal. – Ele resmungou.

– Naruto, o que você acha? A Sakura e a Ino eram apenas amiga? – Sasuke perguntou e eu revirei os olhos.

– Acho que elas tiveram um caso, não posso confirmar. Mas um ménage com elas duas foi o objetivo de muito caras na escola, incluindo meu e seu... Achei que você tinha conseguido. – O imbecil olhou para o outro imbecil. Estou cercada de idiotas.

– Não... – O Uchiha respondeu e se virou para mim. – Será que ela toparia qualquer dia desses, Saky? Você podia convencê-la... Sei lá, a gente diz que cuida do Inojin por um mês. Ela aceitaria sem nem pestanejar, o que acha?

– Se falarem na minha relação com a Porca outra vez, jogo os dois para fora do carro... – Ameacei, dando a partida. – Em movimento. – Completei com um sorriso maléfico.

Os dois engoliram em seco e se ajeitaram nos bancos.

– Me deixar do lado de fora foi muito infantil. – Naruto resmungou e eu lancei um olhar ameaçador pelo retrovisor.

Ele se encolheu mais no assento.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ^-^



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