Good Enough escrita por Miss Belle


Capítulo 5
Capítulo IV - Bad new!


Notas iniciais do capítulo

Capítulo VI - Má notícia!
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Olá meus amores! Queria agradecer pelos comentários, favoritos e acompanhamentos que estou recebendo nessa fanfic, a cada comentário que eu recebo eu fico mais feliz! Obrigada mesmo! Agora ao capítulo!



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CAPÍTULO IV – BAD NEWS

Scorpius estava deitado em sua cama ainda de uniforme com seu vidrinho de Felix Felicis na mão, ele rodava-o entre os dedos com devido cuidado para não derrubá-lo. Ele tentava decidir qual seria a melhor forma de usá-lo, uma vez que decidira que usar para mostrar a Rose Weasley que ele era, sim, bom o suficiente para ela era um desperdício, pois ele não possuía dúvida alguma de que não precisaria de sorte para mostrar isso a ela, então ele precisava de outra função para ela.

Decidiu então dar uma volta pelo castelo para ter alguma ideia de como provar sua teoria a Rose, já que a sorte líquida podia esperar. E assim que saiu das Masmorras ele esbarrou com Dominique, a melhor amiga da ruiva estourada.

— Desculpe, não vi você. — murmurou.

— Sem problemas. — sorriu de lado para ela tendo uma brilhante ideia. — Já que esbarrou em mim poderia me dizer alguma coisa sobre sua prima, hein?

— Rose? Porque não pergunta ao Alvo? — indagou.

— Porque ele é “HufflePuff” — disse fazendo aspas e vendo a cara de confusa da loira, completou — A casa neutra, ele disse que não vai nem ajudar a mim e nem a ela.

— E porque acha que eu vou ajuda-lo? — cruzou os braços erguendo uma de suas sobrancelhas recém feitas.

— Porque você é a loira mais linda de toda Hogwarts. — sorriu.

— Boa tentativa, mas não vou ajuda-lo. Rose me mataria se descobrisse. — o lembrou.

— Quem disse que ela descobrirá? Além disso você sabe muito bem que essa teoria dela não está com nada. Sou Scorpius Malfoy, sou bom o suficiente para ela, sim!

— Mesmo que eu ache que isso seja verdade, não vou ficar dizendo nada sobre ela. — respondeu e saiu deixando-o ali parado.

— Ainda bem que eu ainda tenho o passeio dela para estragar. — murmurou sozinho.

{...}

O vento gélido invadia o dormitório feminino da Grifinória arrepiando a ruiva que ainda dormia profundamente. Rose Weasley havia ficado acordada até tarde da noite pensando no que Alvo havia lhe dito no dia anterior, sobre Scorpius ser bom o suficiente para ela e mesmo que ela achasse que ele estava completamente enganado, começou a pensar em um possível envolvimento com o loiro. Ele era muito atraente, isso ela não tinha como negar, era charmoso e podia acabar com qualquer garota com um simples sorriso, mas que por alguma razão desconhecida não conseguia afetar tanto Rose como afetaria alguma outra garota. Bem, isso não importava. O que importava é que ela não se deixaria cair a seus encantos e iria provar para ele que ele não era bom o suficiente para ela.

— Rose? — Dominique chamou-a. — Rose acorda se não vai se atrasar.

— Hoje não tem aula Dominique, me deixe dormir. — resmungou cobrindo a cabeça.

— Pode não ter aula, mas você tem um encontro com o Lysander, esqueceu?

— Não é um encontro, só vou acompanha-lo para ele não segurar vela no encontro da Roxanne com o Lorcan. — a corrigiu — Não gosto dele.

— Você diz que não gosta dele, mas aceitou sair com ele em um encontro de casais? Tipo, oi?

— Já disse que não é um encontro Dominique, e deixei isso bem claro para ele. — resmungou — E era isso ou sair com o Alvo e sua sombra, vulgo Scorpius.

— Preferia sair com Alvo e Scorpius. — deu de ombros — Por falar em Scorpius ontem ele veio falar comigo, queria que eu dissesse algo sobre você para ajudar ele.

— E você disse? — perguntou pulando da cama.

Agora já era, estava tudo acabado! Se Dominique tivesse soltado alguma coisa para ele, ela poderia roubar a sorte líquida dele e tomar ela mesma, porque precisaria de muita sorte para sobreviver àquilo.

— Claro que não, sou loira, mas não sou burra! — reclamou sentindo-se ofendida.

— Graças ao meu bom Merlin! — suspirou aliviada — Eu não aguento mais esse menino no meu pé, preciso de férias dele. O que por sorte será em dois dias, as férias de Natal estão chegando e vamos todos para A Toca, onde ele não irá me atormentar.

— Bem... — começou meio cautelosa — Eu não contaria muito com isso se eu fosse você.

— Por quê? — perguntou.

— Tenho uma má notícia para você, Rose. — lamentou — Alvo convidou Scorpius para passar as férias com a gente.

— Não tem graça Dominique, com essas coisas não se brincam, sabia? — reclamou lançando um olhar feio para a amiga.

— Sei bem, por isso não é brincadeira. A Lily que estava me contando no café da manhã, agora se não quer acreditar já não é um problema meu. — disse sem se deixar abalar por aquele olhar, o qual já estava totalmente imune depois de todos aqueles anos. — Se quiser pergunte para o próprio Scorpius.

— Ah eu vou matar o Alvo! — disse entredentes.

{...}

Rose já estava pronta esperando com Roxanne pelos gêmeos Scamander perto do imenso portão de carvalho que dava para o jardim de Hogwarts, e não demorou muito para que eles aparecessem impecavelmente arrumados. Embora Rose não gostasse de Lysander ela não podia negar que ele e o irmão eram realmente muito bonitos, mas beleza não é tudo e Scorpius é a prova viva disso.

— Bom dia meninas! — disseram os dois ao mesmo tempo.

— Bom dia! — Rose disse, mas Roxanne se pendurou no pescoço de Lorcan e deu-lhe um beijo apaixonado.

Rose e Lysander olharam para o casal assustados, e se entre olharam totalmente sem graça com a situação que se encontravam. Rose teve que pigarrear umas duas ou três vezes antes de Roxanne se tocar e largar Lorcan.

— Vamos? — perguntou Lysander aos dois olhando de rabo de olho para Rose que segurava o riso.

— Claro! — Roxanne disse e deu um pulo no lugar de animação.

Roxy pegou na mão do Lorcan e saiu arrastando-o, enquanto Rose e Lysander apenas andavam um ao lado do outro enquanto andavam para o povoado de Hogsmeade, que estava incrivelmente lindo naquela época do ano.

A neve cobria todo o chão e telhados, as casas e lojas estavam completamente enfeitadas com luzes de Natal e guirlandas em suas portas. Algumas tinham até um ramo de visco pendurado sobre a porta onde os casais ou futuro casais poderiam parar e terem uma desculpa para se beijarem. Rose sempre gostou da época de Natal, era uma época mágica onde tudo ela acreditava que tudo poderia acontecer, até as coisas mais impossíveis, onde eram denominadas os famosos “Milagres de Natal”.

Assim que chegaram no “Três Vassouras” eles entraram e procuraram um lugar para sentar-se. Acharam uma mesinha perto da janela onde tinham uma vista dos estudantes que andavam felizes pelo povoado. Assim que sentaram-se em seus lugares veio um garçom perguntar o que eles desejavam.

— Uma cerveja amanteigada, por favor. — disse Lorcan.

— Eu também quero. — pediu Roxanne.

— O que você quer Rose? — perguntou Lysander.

— Uma também. — murmurou sorrindo agradecida.

— Quatro cervejas amanteigadas, por favor. — pediu ele ao garçom que anotava tudo.

— Com um pouco de gengibre na minha. — Rose pediu.

Todos olharam para ela com uma cara de nojo, Roxanne já estava acostumada, mas isso não diminuía o nojo que sentia toda vez que ela pedia gengibre em sua cerveja amanteigada.

— O que? Culpa da minha mãe, que sempre tomou assim... — murmurou — Não tenho culpa, mas deviam experimentar, é muito bom.

Depois daquilo começaram a conversar sobre os planos natalinos, os gêmeos Scamander iriam viajar para a Irlanda, por isso recusaram o convite de Roxanne para passaram o Natal n’A Toca.

— Fiquei sabendo que Scorpius vai passar o Natal com a gente. — comentou Roxanne.

— Dominique me disse também. — Rose revirou os olhos — Como se não bastasse ter que aguentar ele aqui, terei que aguentá-lo no Natal também.

— Suas cervejas amanteigadas. — disse o garçom entregando a cada um — E a com gengibre. — entregou à Rose.

Agradeceram a ele e depois cada um começou a conversar sobre outra coisa, Roxy e Lorcan conversava sobre o que fariam no aniversário de namoro, enquanto Lysander tentava procurar algum assunto para conversar com Rose.

— Qual livro está lendo agora? — perguntou casualmente, ou quase casualmente.

— Uma curva na estrada. — respondeu sorrindo — É um romance trouxa, de um ótimo autor.

— Mesmo? E é legal? — perguntou contente em ter acertado no assunto.

— Muito! Tem todo aquele conflito com os personagens principais que se gostam, mas ficam evitando demonstrar por medo do que os outros irão pensar, por estarem em uma cidade pequena onde todo mundo sabe da vida de todo mundo. — contou.

— E acham que vão ficar juntos no final? — perguntou realmente curioso.

— Eles sempre ficam. — deu de ombros — O mais interessante é ver como isso acontece, e o que acontece até que finalmente fiquem juntos.

— Gosta muito de livros não é? — perguntou sorrindo ao ver o quão animada ela havia ficado com aquele assunto.

— Sou apaixonada! — confessou.

— Por falar em paixão... — hesitou um pouco — Já se apaixonou alguma vez?

— Nunca. — respondeu, um pouco desconfortável notando o rumo que a conversa tomava.

— E o que seria preciso para se apaixonar por alguém? — indagou sorrindo fraco.

— Bem, eu... — ela não sabia o que falar, afinal não queria dar falsas esperanças a ele.

— Olá! — ouviram alguém dizer — Sobre o que estão falando?

Era Malfoy, ele havia pego uma cadeira e arrastado até a mesa deles e sentando, e Alvo estava de pé atrás dele, claramente desconfortável com aquela situação em que seu melhor amigo o colocara.

— Malfoy? — Rose soltou.

— Weasley. — sorriu cinicamente para ele.

— Ótimo! — bufou irônica. — Era tudo o que eu precisava.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Espero que estejam gostando, e vou esperar a opinião de vocês nos comentários, certo? Certo!
Beijos, Miss Belle.



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