O Mito das Guerras Santas - Primevas escrita por Waulom Amarante


Capítulo 61
Capítulo 61: Titãs de Guerra


Notas iniciais do capítulo

Anteriormente em O Mito das Guerras Santas - Primevas:
Assim que a última das Queres caiu o poder que sustentava o labirinto de Sparta desapareceu. O grupo de cavaleiros se reuniu. Selkh usou seus poderes de cura para reavivar os Bronzes. Perseu afligido por sua conexão com Athena guia os cavaleiros até os portões do Coliseum, mas estes são parados pelo próprio Áres com uma surpresa nada agradável



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Cinco seres se postravam abaixo de Áres, aos pés da Muralha. Apesar de Áres os ter chamado de Emanações e de suas energias parecerem com a do próprio Deus, os cavaleiros perceberam que se tratavam de deidades tais quais o próprio Áres.

— Quando a guerra entre Olimpianos e Titãs, a Titanomaquia, acabou, alguns Titãs ficaram ao lado de meu pai na batalha; a estes foi dado lugar entre o panteão para que auxiliassem no Olimpo. Quando meu pai partiu alguns de nós, deuses olimpianos, fizemos acordos com os Titãs, então eu gostaria que conhecessem os carrascos de vocês, Cavaleiros de Ouro, as Forças Aladas de Zeus!

“Cratos, o Titã do Poder. Filho de Estige e Pallas lutou ao lado de meu pai na Guerra. Ganhou de Hefesto essas lâminas capaz de queimar até mesmo o vácuo do espaço.”

O titã tinhas os cabelos vermelhos como o próprio fogo, os olhos avermelhados que transpareciam pura violência. Seu corpo enorme era musculoso e uma cicatriz se estendia do ombro direito até a altura da cintura. Em seu rosto nesse mesmo lado uma cicatriz trespassava seu rosto. Nas costas dele, acomplada a armadura completa que ostentava um tom de vermelho muito vivo, estavam as duas lâminas; machados grandes em forma ornamental lembrando o formato de uma folha de bordo, porém essas lâminas eram curvadas em ângulos retos quase comose formassem uma espiral plana. No fio das três lâminas de cada arma era possível ver o brilho incandescente como se tivessem acabado de sair da forja.

“Zelos, o Titã da Rivalidade. Também filho de Estige e Pallas, e também era um dos Titãs que lutaram ao lado de meu pai, sendo depois elevado ao grupo do séquito de Zeus. Sua arma é tem o poder de romper o núcleo dos planetas e até das estrelas.”

Zelos por sua vez tinha o corpo mais magro e sua armadura era mais justa ao corpo, ostentando um tom mais púrpura em sua maioria. Ele carregava ao seu lado uma lança quase de sua altura, cuja lâmina em sua ponta era claramente feita de um diamante afiado. Seus cabelos eram negros e lisos emoldurando um rosto sério e frio ornado pelos olhos cinzentos e gélidos como inverno.

“Bia, a Força e Violência. Dos filhos de Estige e Pallas foi a única criada mais próxima da mãe no Submundo, tornando-se uma guerreira explosiva. Era aliada de meu pai e também formamaos uma aliança para tomar o Trono da Terra. O poder de sua arma pode cortar 1000 batalhões de uma só vez.”

A mulher apresentada por Áres, Bia, também era uma Titânide ostentava uma armadura muito mais curvilínea que lhe cobria justamente o corpo até a atura dos seios, sendo completada por ombreiras ogivais menores reluzia um tom de magenta vivo, que combinava com a cor dos lábios da deidade. Seus cabelos formavam ondas num tom de louro claríssimo e lhe caiam sobre o rosto numa franja longa que ocultava um dos olhos e pare da face. O olho visível era de um tom de castanho avermelhado como sangue humano. Seu rosto era delicado com traços pequenos, mas arredondados.

— Dos quatro filhos de Estige e Pallas apenas Niké, aquela sonsa, permeneceu ao lado de Athena, alegando que a vitória deveria estar ao lado da Justiça e não da Força. Seus irmãos se envergonham de você. - Disse olhando o lado oposto da muralha onde estava Athena com o báculo Niké aos seus pés.

— São poderosos… - comentou Melkabah.

— Divindades…

“Hysmine uma das crias de Éris, com a qual fui presenteado, e a quem dei a personalidade da própria Carnificina.”

Tinha um um rosto fino e anguloso, a cabeça raspada e os dentes serrilhados, os olhos eram amarelos como âmbar. Trajava uma armadura negra e trazia consigo oito espadas cruzadas nas costas.

“Polemos é uma personificação da própria guerra, uma manifestação de mim mesmo.”

A aparência de Polemos era igual a de Áres, porém, ele parecia mais jovem. Trajava uma armadura idêntica a do Deus da Guerra assim como uma lança também parecida.

Os cosmos deles eram extremamente violentos.

— Mesmo vocês sendo cavaleiros de ouro não podem vencer a Armada de Zeus. Assim como os seus companheiros de Bronze não poderão lidar com Enyalios.

Uma expressão alarmante surgiu nos rostos dos cavaleiros de ouro.

Os cavaleiros de bronze, enquanto isso, davam fim ao último batalhão que se opunha a sua passagem.

Corrente Relâmpago! - a corrente de Ândromeda cortou o ar em zigue-zague como um raio acertando os inimigos com uma descarga elétrica poderosíssima.

Ryuma por sua vez desferia golpes como um verdadeiro espadachim, cortando as armaduras de baixo nível, a pele,a carne e os ossos de seus adversários.

Ainda faltavam umas três dúzias de soldados quando eles paralizaram sentindo um cosmo macabro e intenso se aproximando.

— Esse cosmo…

— É um cosmo divino, com certeza.

— Será que é Áres? Sera que o Deus da Guerra venceu nossos companheiros dourados? - indagou a amazona.

— Não. Ainda sinto os cosmos dos cavaleiros de ouro. Estão de fronte a cosmos tão gigantescos quanto esse que se aproxima de nós.

Finalmente o inimigo se revelara. Tinha os cabelos longos vermelhos como uma cascata de sangue. Formavam uma franja que lhe caía sobre a parte direita do rosto. O olho a mostra era visivelmente vermelho como os cabelos. Tinha a pele num tom bronzeado e o corpo definido. Sua Fúria era divina, perceberam os cavaleiros de bronze, também em tons de vermelho e dourado. Na sua mão direita uma espada longa de lâmina grossa.

Ele bradou a espada decepando pela metade os corpos de todos os soldados que ainda restavam.

— Ele matou seus companheiros de Guerra.

Os guerreiros de Bronze estavam paralisados.

Em resposta o ser a frente começou a gargalhar freneticamente.

— Eu vou acabar… eu vou acabar com cada um de vocês e servirei seu sangue em nome de minha mãe no banqueteda vitória do imperador Áres!

— Em nome… de minha mãe?

Áres seguia triunfante.

— Enyalios é o filho de Ênio comigo… de modo que ele é um Deus da Guerra Menor. Seu poder é tão destrutivo quando o meu… não haverá chances para os cavaleiros de Bronze lá atrás.

Nesse momento Ágape fez mensão em voltar, mas foi advertido por um sinal de cabeça de Canaã.

— Temos problemas maiores. - disse o leonino com os braços cruzados e apontando a com o queixo para os adversários ante a muralha.

— Eu posso sentir o cosmo de Athena está enfraquecendo…

— Perseu… - Armegin se atentou ao cavaleiro de Pégaso que amparava em seu ombro.

— Não há escapatória para vocês cavaleiros! O sangue de vocês será servido aos meus comparsas ainda está a noite quando eu me sentar sobre o Trono da Terra.

A cada segundo as gotas do sangue de Athena se derramavam levando consigo a vida da Deusa.

— Lúcifer. É nossa chance!

— Sim! Nossa Chance, Éther!



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Notas finais do capítulo

Próximo - Capítulo 62: As Almas de Ouro



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