O Mito das Guerras Santas - Primevas escrita por Waulom Amarante


Capítulo 51
Capítulo 51: Centro da Terra; Os Quatro Portais


Notas iniciais do capítulo

Anteriormente: Ashura se revelou como sendo Éther, o Primordial dos Céus Divinos, que lutava ao lado de Athena como cavaleiro de Sagitário. No auge da batalha Nyx, sua mãe, liberou os poderes selados de sua Ars Magna e posteriormente Lúcifer elevou o poder da Armadura de Serpentários para o de uma Armadura Divina.



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A batalha caminhava cada vez mais para o seu auge. Na Hiperdimensão, Lúcifer e Ashura, agora revelado como Éther primordial do Céu Superior, seguiam o rastro do cosmo de Athena em direção ao local onde Áres provavelmente se encontraria.

Thithonos seguiu adiante movido pelo sentimento de ter visto o companheiro, Salem cair.

Sraosha num auto sacrifício aprisionou a si e ao irmão em um vazio dimensional de onde não poderiam escapar de forma alguma.

Contudo Armegin e Ágape ainda não haviam vencido seu inimigo…

Athena, tem certeza dessa autorização?

Sim Ágape, infelizmente cavaleiros já caíram Salem, Sraosha… isso foi imprudência minha, achei que meu irmão fosse um inimigo que pudesse ser enfrentado como enfrentamos Poseidon, mas isso não é verdade reconheço minha falha como líder e deusa desse exército.

Athena… não deve carregar tanta culpa…

Se não eu, quem pode assumir esta culpa? Vocês que arriscam seus corpos, suas vidas para lutar por mim e pela humanidade? Ágape estou aqui te dando autorização e confiando em sua justiça.

Nesse momento Ágape viu o companheiro que lutava ao seu lado empregando todo seu poder para que não perdessem a batalha de cosmos.

— Eu invoco das Doze Armas Sagradas de Libra, o Escudo de Ouro!

Vindo do alto de onde as rajadas de cosmo se embatiam o Escudo de Libra se interpôs dando protegendo Ágape e Armegin.

— O que é aquilo?

— Há algum tempo Athena confiou a mim estas armas, para serem usadas como último recurso numa guerra.

Nesse momento o monstro inimigo avançou com voracidade em direção aos cavaleiros.

— Armegin! - Ágape chamou atenção do amigo - Eu conjuro das Doze Armas Sagradas de Libra, o Tridente! - o cavaleiro de Libra lançou a arma ao de Touro.

Armegin girou o corpo manejando com destreza a arma dada pelo Libriano. Enfim se abaixou ficando num ângulo inferior ao do monstro e o empalou na altura do estômago, desenhando um arco sobre a cabeça ele arremeteu o monstro para o outro lado e o prensou contra a parede. Ele puxou a arma de novo para si, e afastou-se do monstro.

Nesse momento Ágape saltou girando por sobre o corpanzil do taurino, trazendo consigo outra arma; agora uma espada.

Ele desferiu um golpe, cortando diagonalmente na altura do pescoço decapitando o monstro. A cabeça do monstro caiu com os olhos arregalados.

— Essas armas são mesmo poderosas… - afirmou Armegin.

— Sim. Foram criadas pelo mesmo processo que os alquimistas usaram para desenvolver nossas armaduras.

— Ainda temos de ir, diretamente para onde Áres está.

— Tem razão vamos, depressa!

Algumas horas de caminhadas depois, Ágape e Armegin alcançaram um salão circular poucos segundos depois eles foram alcançados por Thithonos. Em seguida chegaram Anathema e Canaã sucedidos por Selkh. Melkabah veio logo depois junto de Ixeon.

— Acredito que estamos todos aqui. - disse Thithonos olhando os companheiros.

— Sim, - confirmou Ágape - todos os cavaleiros ainda vivos estão aqui.

— Pelo visto nossos caminhos irão se separar novamente. - disse Canaã olhando para novas portas no lado oposto da parede.

— Droga!

Eles se aproximaram e repararam que sobre as entradas haviam inscrições com símbolos.

— O que significam?

— Destruição. Medo. Fome. Morte.

Todos olharam para o próprio Canaã com surpresa.

— Que foi eu apenas sei algumas coisas que podem ser importantes.

Todos riram nesse momento como num momento de distração quase inexistente dessas guerras.

— Ainda que saibamos o que significa não sabemos porque estão assim.

— Se notarem bem a energia flui se dividindo nesses caminhos. O que provavelmente pode significar que existem múltiplos caminhos quando seguirmos por essas portas.

Melkabah conseguia sentir de uma forma ainda mais intensa o cosmo e seu fluxo devido a sua habilidade de controlar as energias.

— Não resta dúvidas de que teremos que nos dividir agora e provavelmente depois também. - concluiu Ixeon.

— Ixeon e eu iremos pela Destruição, tudo bem? - perguntou Melkabah ao capricorniano que afirmou com a cabeça.

— Anathema, Canaã e os cavaleiros de bronze venham comigo. - afirmou Ágape.

— Não devemos estar em grupos tão grandes. - interviu Thithonos - É melhor que alguns deles venham comigo.

— Penélope, Ryuma, Perseu vocês sigam com Thihtonos para…

— Eu irei para a Fome. - completou o rei.

— Tudo bem, sobrou para nós a Morte… - comentou Armegin com Selkh. - Acho que vai bem para um imortal…

Os cavaleiros adentraram aos portais sumindo na escuridão.


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Notas finais do capítulo

O Local onde os cavaleiros se encontram se trata do que ficou conhecido com a Ante-Sala do Centro da Terra.



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