Luna - INTERATIVA escrita por MARVEL


Capítulo 11
Capítulo XI


Notas iniciais do capítulo

Hey, honeys!
Sim, eu sei que estou atrasada, mas eu viajei e voltei só na segunda, e lá não tinha Internet, e ontem eu tinha que arrumar as coisas para a volta às aulas, então já viu.
Boa leitura e até lá em baixo ^^



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— Ah, per l'amor di Dio, Mass! Não foi tão ruim! Eu estava até orgulhoso de você!

Massimiliano andava freneticamente pelo quarto do irmão.

— “Não foi tão ruim assim”? Vicento, eu tentei beijar uma garota no primeiro encontro!

Vicento riu.

— Eu faço bem mais que isso e nunca tive problemas. Um tapa ou outro, mas isso foram grandes exceções. Relaxa, Mass!

— É, mas você fica com garotas que nunca mais vai ver na vida, ou que não tem importância nenhuma para você! Dentro de meses eu posso estar me casando com ela! Você tem o mínimo de noção do que é isso? Eu estraguei tudo! – Massimiliano se jogou no sofá.

— Olha, eu posso não ter muita experiência com esse negócio de amor, mas eu tenho certeza de que se essa selecionada for louca o suficiente para se casar com você, eu duvido que uma investida equivocada no primeiro encontro da sua vida vá fazer uma grande diferença.

— É, mas e se ela for a pessoa certa, mas não quiser nada comigo por causa disso? E se ela contar para as outras meninas e todas me acharem um cafajeste? – O príncipe enterrou o rosto nas mãos.

— “E se”, “e se”, “e se”. Não adianta nada ficar aí imaginando as coisas erradas que podem acontecer, cara. Olha para mim, essas garotas – apontou para a porta do quarto – estão aqui por você. Elas se inscreveram para ter uma chance com você, então dê uma chance a elas. Dê uma chance para elas entenderem que você está fazendo tudo isso pela primeira vez, e que é normal você errar. E se, por algum acaso, alguma delas não aceitar isso, você faça-me o favor de manda-la para casa, ou eu vou fazer isso eu mesmo.

Eles riram. Mass se ajeitou no sofá.

— Você tem toda a razão. Valeu, cara.

— A questão é: quando eu não tenho razão?

Um milhão de situações passaram pelas cabeças de ambos, mas se limitaram a rir.

— Então... como vão as coisas com a Caterina?

Vicento arregalou os olhos.

— O quê?

— Não olhe para mim assim, você é meu irmão! Eu te conheço!

Vicento levantou uma sobrancelha.

— Okay, foi a Amelie que percebeu, mas eu sabia que você estava estranho.

O irmão mais novo passou a mão pelos cabelos, como se isso fosse ajudas a descarregar o nervosismo.

— Ah, cara, sei lá. Eu gosto muito dela, mas nós somos primos, sabe? Não funciona.

— Primos de terceiro grau! Você tem noção de como isso é comum para pessoas como nós? Eu quase me casei com Greer!

Vicento riu.

— Greer? Sério que queriam te fazer casar com ela?

— Pois é. Veja bem, Vice, você tem todas as opções que quiser. Não será rei, não precisa se preocupar muito com quem casar. Caterina tem título, vocês dois mostrariam a união de nosso país. Questões políticas não formam barreiras para vocês! Você pode escolher tentar o quanto quiser om ela, sabia?

— É... acho que você tem razão.

— Óbvio que tenho! Agora, se você me permite, tenho que discursar para minhas selecionadas. E trate de ligar para Caterina.

Massimiliano estava em pé na ponta da grande mesa de jantar, olhando para todas as selecionadas, pronto para falar o que precisava, porém com o coração na garganta de tão nervoso. O que estava acontecendo com ele?

— Primeiramente, boa noite, meninas.  Bom, vocês provavelmente devem estar se perguntando o que diabos eu estou fazendo aqui falando em vez de deixa-las comer – todos riram. – Devo dizer, porém, que estou aqui para pedir-lhes desculpas, para a maioria de vocês adiantadas, mas para outras – olhou para Rebecca – atrasadas. Sei que deveria ter dito isso antes, mas acredito que antes tarde do que nunca, não é mesmo? Sinto-me na necessidade de avisá-las para não esperar um príncipe encantado em nossas conversas. Sou um homem como todos os outros, talvez até mais para garoto do que para homem. Na verdade, eu sou um pouco diferente dos outros: eu tive uma vida um pouco diferente da de vocês. Vivi dentro desse palácio boa parte da minha vida. Saia apenas para festas ou confraternizações, também em outros palácios. Não tenho a menor experiência com mulheres, então, já previamente peço desculpas pelas burradas que certamente farei, e peço para que sejam um pouco mais tolerantes com a minha ignorância no assunto. Enfim, eu estou faminto! Vamos comer?

— Megan?

— Sim?

— Por que esses seus vestidos estão... queimados?

Vênus Aaelyn Albuquerque estava mexendo numa pilha de vestidos que se encontrava numa cadeira no quarto da amiga, Megan Elizabeth Isabelle Adams.

— Ah, não é nada. – A ruiva se apressou em tirar, delicadamente, os vestidos de Vênus. – Minhas criadas deixaram que encostassem nas velas, nada de mais. Estão apenas chamuscados, elas acham que conseguem concertar.

— Okay... – A morena fez aquela cara de “vou-fingir-que –acredito”.

— Você não quer dar uma volta pelo castelo? Soube que o Jardim César é lindo no pôr do sol.

— Claro!

Chegando ao Jardim, viram que não eram as únicas: três meninas se encontravam um pouco mais a frente, em alguns bancos, mas não se importaram, apenas sentaram um pouco afastadas, perto do portão que dava para o Jardim. Conversaram um pouco, riram, lembraram de casa, fizeram coisas de amigas. Mais ou menos meia hora depois que chegaram, as tais três meninas – que reconheceram como Spencer, Rebecca e Tarja – foram sair do lugar, e, consequentemente passaram por elas. Megan e Vênus conseguiram ouvir, por acidente, parte da conversa.

— Sabe, o príncipe não gosta muito do príncipe da Inglaterra, Julius. Também, não o culpo, ele é uma pessoa bem desagradável — dizia Tarja.

Pronto, o fogo foi aceso.

Megan levantou-se, e se postou na frente da loira, encarando-a.

— Com licença, mas eu ouvi você falando de Julius de Gales?

— Isso mesmo. E você é...– Tarja a olhava de cima a baixo, mesmo que soubesse sim quem ela era.

— Prima dele. Aconselho que não se repita essa situação.

— Ou o quê?

Tanto Vênus quanto Rebecca e Spencer se aproximaram para separam a briga, mas também queriam ver até aonde aqui ia. Afinal, ambas eram membros da realeza, deveriam ser mais contidas.

— Digamos que o circo vai pegar fogo.

Fogo está no brasão de meu país. Garanto-lhe que não o temo. E qual é o símbolo do seu país mesmo? Ah é, você é a bastarda.

Megan teve que apertar as mãos para se conter.

— Mas mesmo assim ouviu de mim, não é? Sabe quem eu sou sem mesmo eu dizer-lhe meu nome. Melhor que você, que viveu na sombra de seus irmãos a vida toda.

— É, você não teve esse problema. Pois ninguém compararia uma bastarda com seus irmãos legítimos.

 Vênus segurou no braço da ruiva com certa força, sabendo que aquilo não ficaria bem.

— Já chega. Vocês duas. Vamos, Megan. – A ruiva e a loira ainda se encaravam como se quisessem se matar. – Megan.

Vênus puxou a amiga para um lado, e Rebecca e Spencer puxaram Tarja para o outro.

Depois de ter conversado com Megan mais um pouco, Vênus foi para seu quarto dormir. A chuva que caia do lado de fora era ótima para ajudar com o calor de Nova Roma. A morena se apoiou nas grades baixas da sacada de seu quarto, sentindo alguns pinguinhos no nariz e nas mãos. Apreciou como o Jardim ficava lindo mesmo com chuva, até que algo a mais chamou sua atenção: havia alguém lá em baixo. Vênus se agitou, pronta para chamar os guardas, até que percebeu quem era: o príncipe. Lembrou então da conversa que tiveram e que ele disse que gostava de tomar chuva naquele Jardim a noite, e que ela havia prometido guardar seu segredo.

Mass a avistou e fez um reverência exagerada, que ela retribuiu, e então levou o dedo indicador em frente aos lábios, como quem dizia que o segredo estava guardado com ela. 


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam?
TRETAS, MUITAS TRATAS! Hahahahaha
Bom, não sei se vocês viram, mas no tumblr eu coloquei uma "pesquisa" para saber se vocês concordam em mudar o dia de postagem para segunda feira. Me digam aqui nos comentários ou lá no post mesmo ^^
AVISO: A selecionada Vênus Aaelyn Albuquerque foi ELIMINADA por falta de comentários.
Kisses, MARVEL