A Galinha Psicocótica escrita por abelho, Jaded


Capítulo 11
Presença de Galinha


Notas iniciais do capítulo

Ficamos duas semanas sem postar nenhum capítulo da galinha mais amada do Brasil, mas existe um porquê: jaded e abeIho estavam ocupados (ok, só tia jaded) e só nos livramos, por enquanto, das amarras da faculdade recentemente. Por isso estamos compensando com esses DOIS capítulos na mesma semana! o/

Sinopse: Todas aquelas mortes misteriosas na família Mungunzá apontavam para um único suspeito: Emílio. O julgamento de Emílio está acontecendo e ele jurará inocência, contando aquela história tida como fantasiosa, mas uma ligação mudará tudo.



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A sessão continuou¹, com Emílio continuando a dizer que era inocente e contando aquela história fantasiosa para o júri: que a galinha era a real assassina. O advogado Pintassilva, nos seus 28 anos de magistério, nunca havia se deparado com um caso como aquele. Ele sabia que, mesmo dizendo para Emílio que acreditava em sua inocência, tinha que dizer que ele tinha problemas mentais e estava fantasiando, que Emílio estava alucinando e fez o que fez pelo estado que se encontrava. Emílio saltou da cadeira, mas fora pedido pra parar pelo juiz.

Ao fim de tudo, o juiz bateu o martelo e condenou Emílio culpado, sentenciando-o a 4 anos e 2 meses de prisão. Pintassilva interveio novamente e, citando o estado mental dele, pediu que ele fosse para uma clínica em vez da cadeia, pedido esse que fora acatado pelo juiz, depois de ouvir todas aquelas fantasias.

O julgamento de Emílio estava sendo coberto por algumas emissoras de TV, por conta da fama do assassinado, e Emílio fora filmado entrando num carro para ser transferido para a clínica. Pombal, que estava no julgamento, por querer acompanhar aquele caso macabro de perto, viu as emissoras e perguntou para uma das repórteres quando que aquela matéria seria exibida. Saindo de lá, o telefone de Pombal toca; era Banana Prata:

— Pombal, você não vai acreditar...

— Apois dis aí, homi.

— Emílio... Ele pode estar falando a verdade...

Pombal, estupefato com o que acabara de ouvir, deixa seu celular cair de novo².

*****

No dia da exibição da matéria, Pombal foi ao sítio de seu Chico Mungunzá, com um frango assado em mãos, por querer tratar de assuntos sérios com Valdo e Chico. Jessie já conhecia Pombal, sabia que ele era alguém importante, mas não esperava ver aquele parente cheirando bem dentro daquela sacola nada higiênica. Jessie entrou na casa junto com Pombal, para acompanhar aquela conversa que seria bastante proveitosa para ela:

— Oxe, Pombal, quê que trôsse o sinhô aqui hoje? — perguntou Chico, tirando o chapéu e coçando a cabeça.

— Vim sabê comé que o sinhô tá sem o dinhero do Cadim.

— Ah, Pombal, o Gema sempe foi meu cumpade e me deu uns pato dele pá ajudá aqui no síti. O síti vai se firmá de novo, se Deus quisé, sem o dinhero do Cadim.

— Com a graça de Deus, seu Chico, vai dá tudo certo. Confie nele, homi. Mais num vim aqui pa falá disso não, oge vai passá o jugamento do Emílio. Vem vê aqui no meu cerulá.

Chico e Valdo viam aquilo tudo, transtornados. Quando terminou, Pombal começou a dizer:

— Meu povo, relaxe, ele tá bem, tá na clínica Doido é Tu³, mar num vim aqui pá falá disso não. Rissibi uma ligação do Prata e ele me disse umas coisa que me dexaro incucado.

Chico e Valdo ouviam atentamente o que Pombal dizia, incrédulos. Jessie também ouvia aquilo, mas levemente amedrontada:

— Parece que Emílio istava certo. Prata mi disse qui Josefa, tua marida, morreu duma facada, mais antes disso uma coisa asfis... asfisquici... sufocô ela. Parece que foi uma pata de galinha.

Jessie tremeu. Para disfarçar, Jessie ciscou e cagou enquanto Pombal continuava:

— Ainda tem umas ciscada de galinha na tua tia, Valdo, dispois que ela morreu. Acho... Acho que vô levá as galinha tudo pa cumpará as ciscada das galinha cum a do corpo.

— E o carro? — Valdo interrompe — Foi o manim mermo? O Prata falô algo pu sinhô?

— Valdim, meu fi, ainda num sei não. Vô falá cum ele quando chegá em casa.

Jessie corria perigo; teria que se livrar de qualquer obstáculo. Ela correu para falar para seus filhos que precisaria sair um tempo, enquanto era observada pelos seus novos colegas patos.

Jessie, sem ninguém perceber, entrou no carro em que Pombal vinha. O caminho entre o sítio e a casa de Pombal não era nem um pouco acidentado, mas Jessie precisaria se livrar de um obstáculo em seu caminho, ainda mais quando o obstáculo é um comedor de galináceos que cheiram bem.


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Notas finais do capítulo

1- titio abelho não sabe como que funciona um tribunal ou coisa assim, por isso ele fez essa coisa bem genérica :P
2- que era um moto G com TV e teve sua tela quebrada de novo.
3- esse é o nome de um bloco de carnaval da cidade, acreditem.

Contador de mortes: 6?
(Tive que editar o capítulo por estar muito curto e por faltar uns pequenos detalhes. Ser perfeccionista é um pequeno problema ): )



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