Bandit escrita por OhhTrakinas


Capítulo 1
One-shot.


Notas iniciais do capítulo

OE. TUDO NUMA BOUA?
ENTÃO TÁ.

E aqui está mais uma aokaga~ E mais uma vez é para a Kaline ♥
Eu estou em divida com ela pessoal, então além dessa fic terá mais uma. Aguardem que verá outra :u UHEUHEUHE

Bom, esta fanfic eu já postei aqui antes. Sim, já faz bastante tempo que postei ela, foi quando ainda tinha a minha antiga conta.

Espero que a Kaline não tenha lido ela ainda... HUEHUEHUE. Bom, enfim~

Bandit é uma boa fanfic. Eu gosto dela ♥

Um beijão na bunda e boa leitchura a todos que se interessarem o

[CAPÍTULO NÃO REVISADO, ESCREVI E POSTEI, APENAS.]



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Ele corria o mais rápido possível, passando pelas pessoas sem tomar cuidando, tropeçando em umas, derrubando outras. Os cabelos rubros falsamente, esvoaçavam-se pela velocidade que corria, juntamente com suas roupas. Os pulmões pediam por mais oxigênio, seu coração batia como louco, suas pernas se movimentavam sozinhas pelo esforço que já estavam tendo, e soava muito, demais.

Para quê correr tanto? Ora essa, tinha que correr, não é? Afinal, não passava de um ladrãozinho de quinta que vivia correndo de um policial chato que o perseguia. Essa era a vida de Kagami Taiga, que pôs um desafio a si mesmo, correr e fugir do policial daquela região, não ser pego pelo mesmo. Apesar de se tratar de uma competição para o falso ruivo, aquilo era uma dor de cabeça para o policial. Gostava de ficar calmo em seu canto relaxando, mas toda vez recebia uma denuncia e era obrigado à atende-la, e essa denuncia sempre era de Kagami. Ahh, Aomine sofria por causa desse cara!

Estava de saco cheio, queria logo voltar para a delegacia e acabar com aquela palhaçada, foi aí que ele apertou o paço e começou a correr mais rápido. Sempre fora bom em correr, tinha bastante fôlego. E ao perceber que o Aomine estava se aproximando, Kagami dá uma virada brusca por uma esquina, que por sua má sorte era um beco sem saída. Bem que tentou correr para frente e ver se conseguia pular o muro, porém, não havia nada por perto para se apoiar.

Maldição.

-Chega de correr... Kagami... –Suspirou de cansaço quando parou de correr.

-Tsc... –O falso ruivo põe as mãos no joelho e abaixa a cabeça, sentindo o suor contornar seu rosto e pingar em seus pés. –Ei, não vai dizer “preso em nome da lei”!?

-Não enche o saco. Não falarei isso toda vez que me encontrar com você. E me diga uma coisa, uma bolsa!? Sério mesmo? Está baixando o nível.

Kagami sorri debochado.

-Desde que você venha, não me importo de roubar uma bolsa. –Taiga larga a bolsa que pouco lhe interessava no chão, e levanta seus braços em rendição.

-Você fala umas coisas estranhas, sabia?

Aomine se aproxima de Kagami com as algemas em mãos e o falso ruivo deixa ser preso, sem tentar fugir.

-Mais uma vitória pra mim. Está vinte dois pra mim e vinte pra você. –Sorri o moreno, arrastando Kagami pra viatura.

-Tsc, que se dane... Espero que a minha cela esteja do jeitinho que a deixei!

[...]

Aomine já estava no fim do seu expediente. Já era de madrugada e estava esperando apenas o próximo cara que ficaria no seu lugar.

Mas antes de ir para a sua casa, o moreno precisaria falar com Kagami sobre um assunto que lhe perturbava a mais ou menos um mês. Achava que o falso ruivo deveria saber também.

-Nossa, dorme cedo. –Disse Aomine ao chegar em frente a cela do ruivo que estava deitado na “cama” que mais parecia uma plataforma de granito. Nada confortável.

-Só estava descansando meus olhos. –Bocejou.

-Quanto tempo pegou?

-Uns três dias. Depois eles me soltam. Sempre é assim. –Deu de ombros.

-Você não causa delitos maiores, por isso sua pena é pequena.

O moreno se debruça na grade, ficando perto de Kagami.

-Seu cabelo está desbotando. –Comentou o maior.

-Eu sei... Não estou a fim de pintar ele. Talvez eu deixe ele na cor original.

-Não o deixe. Prefiro ele vermelho.

E com esse comentário, assim como seus cabelos, suas bochechas tomaram uma coloração rubra, porém mais claras e menos chamativas que seus cabelos. Deu pra esconder.

-Afinal, o que veio fazer aqui? Não tem de voltar pra casa? –Comentou o ruivo.

-Preciso falar um negócio pra você. –Aomine solta o ar preso no pulmão chamando a atenção de Kagami. Parecia ser sério.

-O que foi? –Perguntou curioso.

-Vou ser direto. –O moreno passa a encarar Taiga. –Eu vou ser transferido para outro estado. Fui promovido.

Kagami por um momento sente seu coração falhar uma batida. Seus olhos antes sonolentos e cansados, ficam maiores e surpresos. Estava sem palavras.

-... Não vai dizer nada? Vejo que está tudo bem pra você. –Comentou Aomine, dando de ombros.

-Espera... Está mentindo, né? –Disse num tom meio brincalhão e nervoso. –Que brincadeira sem graça, Aomine!

-Acha que brincaria com isso? Avisei simplesmente pra você saber. Saiba que uma hora dessas, não serei eu que estarei correndo atrás de você, será outro policial.

-Não, não vai! Por que eu não vou aceitar outro correndo atrás de mim se não for você! E a nossa competição? Se lembre Aomine, terminamos no vinte um a vinte! Tenho dois pontos pra te alcançar! –Kagami dizia alto e rapidamente, parecia um pouco desesperado.

-Você ainda se importa com essa brincadeira inútil? Kagami, isso é sério.

-Eu me importo! –Disse mais alto ainda.

-Pare de gritar!

-NÃO VOU! –Kagami estava de pé, não estava mais deitado em sua cama de concreto. Sua respiração estava pesada e seus olhos por algum motivo tinham um brilho a mais.

-Tsc, não é pra você estar agindo dessa forma. O que tem eu me mudar? Fique feliz pois eu não estarei mais enchendo seu saco.

-Aomine, já vão fazer dois anos... Dois anos que eu corro... E você me persegue... Vai deixar por isso mesmo?-Dizia mais baixo.

-É uma promoção, não posso deixar passar. –Respondeu por fim. Percebendo a reação mínima do falso ruivo que foi apertar seus pulsos e morder os lábios.

O moreno percebera que não adiantaria falar mais nada para aquele cabeça oca, ele nunca entenderia que uma promoção era importante para si e que aquela relação que os dois tinham não passava de ladrão e policial. Ele se vira e começa a andar pelo corredor, indo embora.

Kagami ao perceber que Aomine já havia se afastado e não se encontrava mais lá, ele sente seu rosto esquentar de forma considerada e sua garganta dar um nó. E de forma repentina, sentiu suas bochechas serem molhadas pelas lágrimas. Solta uma lufada de ar e não conseguia conter os sons que fazia. Por que estava chorando por causa daquilo, por que se sentia tão triste!?

Não conseguia entender esse sentimento.

-Pelo menos uma vez... P-pelo menos uma ultima vez, eu vou ganhar de você... Aomine... “snif”. –Disse para si mesmo, antes de ter uma ideia um tanto maluca.

Taiga se aproximou na grade e viu que havia um guarda gordo sentado na recepção comendo algum lanche em frente ao computador, monitorando as câmeras.

-Ei, seu gordo! –Gritou o ruivo.

-Hm? Falou comigo? –Disse o rapaz se virando.

-Lógico, sou o único aqui! Venha cá, quero falar uma coisa.

-O que quer? –Resmungou o rapaz acima do peso.

-Eu tenho direito a ligação... Não tenho?


[...]


Era final de semana. Aomine agradecia profundamente por ser final de semana. Não precisaria acordar cedo e isso o fazia muito feliz.

Estava aproveitando seu começo de final de semana em sua cama, totalmente esparramado e dormindo pesadamente. Continuaria a ter seu sonho se não fosse o telefone que tocava na sala. O som dele era chato e um grande incomodo, não estava a fim de levantar de jeito nenhum, mas parecia que a pessoa do outro lado da linha não tinha semancol em deduzir que era final de semana e estava de folga, e odiava acordar cedo!

Mas contrariando todas as vontades de seu corpo e fazendo um esforço absurdo para levantar da cama, ele vai até o telefone e atende de mal humor.

-O que foi? –Logo disse, sem saber quem era, sem dizer “Alô”.

-Senhor Aomine? –Disse uma mulher com uma voz meio nervosa.

-O que quer? É a secretária? Eu estou de folga! Ligando tão cedo... –Bocejou.

-É sobre o Kagami! –Disse de uma vez.

O sono que o moreno sentia parece ter diminuído bastante depois de escutar o nome daquele ladrãozinho de quinta.

-Kagami? O que foi? –Perguntou curioso.

-Ontem a noite ele chamou a atenção do guarda noturno que estava de plantão, ele roubou a chaves do mesmo e o imobilizou. Kagami as seis horas da manhã sai da delegacia e rouba um carro Tucson da cor cinza e desde então ele estava na estrada indo em direção ao novo estado, onde o senhor será transferido. Já enviei algumas viaturas.

-Cancela o envio dessas viaturas, deixe que eu mesmo vou atrás dele! -O moreno diz apressadamente.

-O que? Mas senhor Aomine-

-Eu já disse, não me faça repetir!

-S-sim senhor, o cancelamento já foi feito...

-Já chego aí num instante.

Aomine desliga o telefone e sai correndo colocar uma roupa. Poucos minutos mais tarde ele já estava pronto e indo em direção a delegacia pegar a viatura.

-O que diabos aquele Kagami está pensando!? Isso é loucura, ele nunca cometeu nada grave! –Disse para si mesmo, saindo correndo de casa.

Ao chegar na delegacia, ele logo pega a viatura e sai em disparada a estrada em que Kagami havia pegado.

O ruivo dirigia o carro com certa dificuldade já que estava nervoso e ansioso para ver qualquer viatura que Aomine esteja dentro. Foi a única maneira que achou em chamar a atenção do moreno para que lhe persegui-se pelo menos uma ultima vez.

E tentaria o impedir também.

Alguns minutos depois, Kagami olha no retrovisor e vê que uma viatura estava o seguindo. Ele olha mais uma vez e força a vista para ver quem o dirigia e percebe que era Aomine. Não conseguiu conter um sorriso de vitória.

-Você veio. –Estava entusiasmado.

Aomine põe a cabeça pra fora do carro e grita:

-KAGAMI, PARA O CARRO! É LOUCURA!

Kagami não iria parar, ele bota a cabeça pra fora da janela para responder, mas acaba não percebendo um buraco e passa por cima do mesmo em alta velocidade, perdendo o controle do carro que derrapa para a lateral da pista, batendo no guard rail com certa violência e passando pelo mesmo que acaba se rompendo. Kagami cai com o carro em um barranco e o carro capota várias e várias vezes até bater em uma arvore e o corpo do ruivo ser arremessado para fora do carro, caindo perto de um riacho que havia por ali.

Aomine via tudo aquilo acontecer em câmera lenta, e seu coração para de bater por instantes, dando-lhe uma forte dor no peito. Ele freia a viatura com violência, quase batendo em outros carros. Ele abre a porta do carro e corre para fora, indo em direção ao acidente. Ele desce o barranco rapidamente até chegar no carro que estava totalmente destruído.

-KAGAMI! –O moreno chama pelo mesmo sem resposta. Daiki corre até o corpo que estava caído e cheio de ferimentos.

-KAGAMI, VOCÊ ESTÁ BEM!? –Aomine estava desesperado, Kagami estava desacordado com vários cortes e ferimentos no corpo e cabeça.

-Hm... –Murmura o ruivo, dobrando os lábios e reclamando de dor.

-Seu idiota, o que pensa que estava fazendo!? –Grita Aomine, balançando seu corpo.

Kagami geme de dor mais uma vez.

-Eu morri? –Disse baixinho e com a voz falha. Estava com dificuldades em falar.

-Lógico que não imbecil, graças a Deus!

-Aomine... A-acho que ganhei dessa vez... Né? –Disse abrindo os olhos e encarando o moreno.

-Vai se fuder, Bakagami! –O moreno sentia que seus olhos estavam marejando. Não iria chorar, de jeito nenhum. Não para um idiota como aquele!

-Desculpe te causar tantos problemas. –Murmurou o falso ruivo. –Peguei pesado dessa vez por que queria chamar sua atenção.

-Você quase se matou!

-Me desculpa... –Disse mais uma vez.

-Tsc, vai, vamos logo voltar pra cidade...

Kagami tenta se levantar, mas seu corpo, além de sentir muita dor, pois havia quebrado algum ossos, acaba caindo no chão.

-O que foi? –Disse Aomine, que já estava andando.

-Eu não consigo me mexer...

-Tsc, é um saco mesmo. –Daiki se aproxima e pega o ruivo, e o carrega até a viatura.

O moreno o coloca no banco de trás e Aomine começa a dirigir. E olhando pelo retrovisor encara o rosto de Taiga que estava com um semblante triste.

-O que foi? –Pergunta o moreno.

-Não sabe mesmo? –Disse sem o mirar.

-Kagami... Não começa.

-Eu já disse que não quero que você mude de cidade! Não vou aceitar isso.

-Kagami, para de encher o saco! Já está tudo pronto!

-E daí!? Não quero saber, quero que continue aqui!

-TAIGA!

-DAIKI!!!

Aomine percebe que não daria pra continuar a discutir com aquele idiota. Nunca dava.

-E-eu quero continuar tendo a sua companhia… -Murmura o ruivo com a voz embargada, mostrando que estava começando a chorar. –E-eu quero ganhar de você mais e mais vezes... “snif”.

-Taiga, idiota... –O moreno sorri fraco, olhando para frente. –Você já ganhou de mim a muito tempo...

Kagami ao escutar aquilo, arqueia uma sobrancelha, não entendo com o que ele quis dizer com aquilo.

No final das contas, Kagami tentou de verdade impedir Aomine sair daquela cidade, mas não foi possível, o moreno acabou se mudando e foi promovido. Taiga pegou uma prisão de dois anos por causa dos prejuízos e o roubo que causou naquele dia. Quando finalmente saiu da cadeia, foi a procura de um emprego, e até então está trabalhando como moto boy numa pizzaria, e estava agindo como um cidadão qualquer.

Depois daquele dia não recebera mais noticias de Aomine e nunca mais viu o mesmo... E isso o fazia ficar ainda mais depressivo.

“Você ganhou de mim a muito tempo.”

E ele nunca conseguiu entender o significado daquilo.


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Notas finais do capítulo

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