The Angel of Death escrita por Zenabubis


Capítulo 2
Escarlate




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Quarta-feira, 11 de Fevereiro.

08:14 AM

Lynn Merman:

Hoje, justamente, hoje. Este foi o dia em que eu acordei. Um local branco, cheio de equipamentos hospitalares, meu corpo gélido, estendido numa maca dentro do quarto de um hospital, uma visão triste.

Minha cabeça a mil, a respiração ofegante. Pus a mão sobre minha testa, esta mesma mão estava ligada a um acesso para o soro. O que tinha acontecido? - Pensei - Ajeitei-me sob a cama, e lembrei da manhã passada.

***

Sim, eu, a mais linda ceifeira da morte - Como se existisse outra...- irei contar o que houve do principio na manhã de Lynn, do dia passado. Mais cedo, ontem, em que Lynn Merman ousou a cruzar o meu caminho.

Lynn, se arrumava para ir ao colégio Cecilier, este seria seu primeiro dia de aula. E esta também era sua primeira manhã em sua nova moradia. Que ainda se encontrava um tanto bagunçada, por conta da mudança.

O quarto da garota, continha duas cores, um marrom suave na parede em que se encontrava uma janela, e as outras o branco neve, além disto um desenho de filtro dos sonhos a cima da porta que ela mesma tinha feito. Próximo a janela, a mesa de seu computador, atrás dele um mural repleto de imagens com os amigos, e família. Sua cama perto da porta. O chão de madeira envernizada, o carpete vermelho vinho o completava. O guarda-roupa branco ao lado de sua cama de solteiro. Este era o cantinho de Lynn.

Esta janela de seu novo quarto tinha uma direção um tanto problemática. Por que problemática? Pois sua direção meus queridos, era a janela de uma outra casa, mais especificamente um outro quarto.

Ela encarou a janela, enquanto pegava sua mochila deixada na cadeira do computador. A janela de seu vizinho também estava aberta, logo ela obteve a imagem de uma silhueta masculina. O rapaz aparentava ter a mesma idade de Lynn, ele estava apenas de calça jeans e começava a vestir uma camiseta com o simbolo dos Winged Skull. A apenas percebeu que encarava o abdômen definido do rapaz, quando ele percebeu que a garota na janela o fitava ele retribuiu com um sorriso malicioso.

Logo a morena desviou seu olhar na tentativa de esconder a vermelhidão de seu rosto. Lynn apressou-se em descer as escadas, seu destino era a cozinha.

Seu pai, Phillippe, lia jornal sentado numa confortável poltrona de couro, que ficava em frente de uma grandiosa janela com vista para o pequenino jardim da casa.

Sua mãe, Lucia, na cozinha, onde Lynn caminhava a ir.

– Bom dia, pai. - Falou ela enquanto passava pela sala. - Bom dia mãe. - Assim que chegou na cozinha.

– Bom dia filha. Sente-se, fiz panquecas. - Sua mãe respondeu - Phillippe, tome café conosco.

– Já estou indo. - Respondeu o pai dirigindo-se a cozinha.

Um café da manhã tranquilo. A casa um pouco bagunçada por conta da mudança, mas mesmo assim tudo tranquilo, por enquanto.

Ao acabar, Lynn foi direto a saída, colocando seu fones de ouvido e pondo sua mochila em um lado de seus ombros. Saiu.

A vida de Lynn me encontraria, porém, talvez por sorte ou destino ela fugiu de mim.

Lá estava aquela cena em que eu a conhecia, ela a frente da faixa de pedestres olhando para a esquerda e direita. Olhando por este ângulo, agora, pude perceber a aproximação do garoto de cabelos escarlate.

O carro desgovernado aparece no momento em que ela atravessa a rua, porém Castiel - Garoto de cabelos escarlate - entra em cena, a puxando, fazendo com que ela voltasse para a calçada. Os dois caíram para trás, porém ela bateu a cabeça. E acabou desmaiando. O carro desgovernado que eu pressenti que iria mata-la com um atropelamento, apenas bateu em um poste.

Assim que aconteceu, aglomerou-se de pessoas em volta da garota e do garoto que se levantava, e também do carro completamente amassado no poste.

Uns ligavam para a ambulância, outros para a policia. O homem dentro do carro completamente ferido mas não morto. Ele Falava asneiras tentando sair do carro de quaisquer maneira, mas as pessoas o repreendiam para que ele não se machucasse mais. Porém, já que estava bêbado, pouco o homem se lixava.

A ambulância e a policia chegaram em diferença de minutos. Os pais de Lynn ficaram sabendo por conta da vizinhança, então vieram rapidamente ao local. Os socorristas, avaliaram Castiel para ver se tudo estava bem com ele. Logo depois levaram Lynn na maca, e adentraram na ambulância. Os pais de Lynn estavam aflitos, tão aflitos que nem agradeceram a Castiel por ter salvo a vida de sua filha.

Ele estava bem, viu que Lynn estava “bem“ também, e então prosseguiu o seu destino.

Os policiais, e os socorristas tiveram também o trabalho de cuidar do motorista, que entraria assim que se recuperasse em cana.

(...)

Hospitais me dão agonia, minha frequência por lá é natural apesar disto. Mas, o branco que envolve praticamente tudo daquele lugar, é o que mais me agoniza. É como se ele estivesse esperando por uma gota de sangue para mancha-lo. Lynn Merman estava em um hospital e isso também era natural.

Assim que Lynn Merman acordou e lembrou-se de tudo que havia acontecido, ela perdeu-se em pensamentos, pois sabia que tinha a salvado. Antes de Lynn bater a cabeça e desmaiar ela tinha visto o rosto do garoto. E o reconheceu. Tudo que ela mais queria no momento era agradece-lo.

Uma enfermeira que entrou no quarto, assuntando um pouco a garota que estava concentrada em seus pensamentos, assim que a enfermeira viu a morena acordada foi logo a procura do médico.

Minutos depois os pais da garota entraram no quarto.

– LYNN! - Sua mãe exclamou ao vê-la acordada.

– Oi, mãe.

– Esta se sentindo bem? - Perguntou o pai que entrou logo depois.

– Sim, eu acho. - Ela novamente encarou suas mãos, olhando diretamente ao acesso. - Quando vou poder sair deste lugar?

A porta do quarto novamente se abriu. Era o médico acompanhado da mesma enfermeira de antes.

– Olha só, a bela adormecida acordou. Fico feliz com isto, você ficará de alta hoje mesmo. Seus exames mostram que nada te afetaram.

– Finalmente. - Ela suspirou.

Tudo que a de olhos esverdados queria neste momento.

Além disto, seria agradecer o jovem rapaz que ela mal conhecia, mas que se tornou importante para ela.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Para quem não sabe posto está história também no social spirit.



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