They are all my boys escrita por bekayurio


Capítulo 22
Desenho épico




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A torre dos vingadores recebia muitas visitas de carteiros, eram tantas visitas, que eles já haviam pensado em um carteiro particular.  

Bom, o foco não era esse, o foco era as coisas que os carteiros levavam para lá. O que eles levavam eram cartas, desenhos e outros presentes dos fãs.  

Natasha descera a torre, depois do almoço, para checar a caixa de correio e voltara com os braços cheios com uma caixa e várias cartas.  

— Olha o que recebemos. – Natasha chamou a atenção dos outros vingadores e de Pepper, que estavam conversando coisas banais. Eles, vendo o que a amiga queria dizer, mostraram interesse para o que ela deixava no chão, perto deles.  

Steve abriu a caixa, com todos os outros curiosos para saber o que tinha ali, e viu um ursinho de pelúcia com um martelo e um cabelo loiro inconfundível.  

— Thor, é para você. – Steve sorriu, tirando o boneco de lá e dando à Thor.  

— Tem uma cartinha. – Natasha observou, pegando a carta e dando para Thor ler, então voltou a atenção às cartas que estavam espalhadas no chão.  

Ela começou a organizar as cartas, verificando para quem era cada uma. Separando sem pressa, já que Thor lia a carta em voz alta bem devagar.  

— Ca... ro... Thor... – ele usava o dedo para não se perder. – que... ria... aprovar...  

— Aproveitar. – Sam o corrigira, acompanhando a leitura com o loiro, assim como os outros.  

— ... que... você? Você! – ele se corrigira, dessa vez.  

Quando a leitura da carta acabou, o que pareceu ter sido uma eternidade, Natasha já tinha separado as cartas: quatro para ela, quatro para Clint, sete para o Capitão, seis para Tony, três para Thor, três para Sam, quatro para Bruce e cinco para Bucky. Havia uma carta sozinha, que era para a equipe toda.  

Natasha resolveu abrir o do grupo primeiro, então ela leu:  

Caros Vingadores,  

Minha mãe disse que é assim que escreve uma carta e como eu sei que cartas são coisas da época das cavernas e minha mãe viu as cartas surgirem, eu vou confiar nela.  

Queria poder conhecê-los de verdade, mas tudo bem. Sei que vocês devem ser ocupados, por isso vou tentar ser rápido.  

Queria dizer que vocês são incríveis. Vocês sempre salvam todos e isso é maneiro. Gostaria de fazer o mesmo quando crescer.  

Ps: Avengers Assemble!  

Quando ela acabou de ler, começou a rir, voltando os olhos para a carta, para ver se o que lera estava certo.  

— Somos ocupados... – ela disse entre pausas para a respiração, ela não conseguia parar de rir, acabou escorregando e se deitando no chão, segurando a barriga. – Ocupados... Não fazemos nada aqui....  

— An... Natasha... – alguém tentou dizer algo, mas mudou de ideia. Os vingadores e Pepper ficaram a encarando do sofá por um tempo. Então, ela parou e recuperou o fôlego.  

— Beleza, aqui estão as cartas. – ela deu as cartas para eles e quando foi abrir as suas, Tony fez uma cara indignada.  

— Como assim? – ele disse, como se não acreditasse no que via, atraindo os olhares de todos.  

Natasha se levantou e estendeu a mão para pegar a carta. A carta, Natasha viu, era um desenho, uma fanart, mas quando ela leu as legendas, não resistiu e jogou a cabeça para trás, completamente divertida.  

Com sua reação, todos puxaram o desenho de suas mãos, para ver do que se tratava, e todos riram com o desenho.  

O desenho era dividido em quatro quadrinhos, cada um com sua legenda. O título, acima do desenho, dizia: Eu sou Tony Stark... 

Em seguida: o que a sociedade pensa que eu faço.  

Então, tinha um desenho perfeito de Tony, com seu smoking impecável e com sua postura mais impecável ainda, parecia um pavão real, que ele realmente achava que era.  

Ali, ele estava cercado de garotas fabulosas, com seus vestidos caros, querendo tocá-lo, e fotógrafos, prontos para publicar sobre a vida fantástica de Tony Stark, porque todos queriam ficar perto daquele astro.  

No desenho ainda vinha escrito: Gênio, bilionário, playboy, filantropo.  

Depois: o que meus amigos pensam que eu faço.  

Um desenho de Tony sentado em uma mesa, trabalhando em alguma invenção certamente genial. Tinha escrito: Super-mecânico, como se aquilo carimbasse/inchasse o perfil de Tony.  

Então: o que eu acho que faço.  

Um desenho de Tony com a armadura, lutando e atirando de forma bem foda e heroica.  

E, por último, o desenho que explicava a indignação do homem de ferro e o divertimento dos outros: o que eu realmente faço. 

Então, o desenho mostrava Tony indefeso no colo de Pepper, essa sim, em uma posição foda, heroica e protetora, segurando Tony no colo. Só faltava Tony abraçando Pepper em total desespero para o desenho ficar melhor.  

— Esse menino retratou Tony direitinho. – Natasha falou, quando conseguiu.  

— Não, ele não conseguiu retratar o momento muito bem, Tony quase deu pití. – Pepper ria. Tony fechara a cara.  

— Não sou assim. – ele contestava. – Pepper me salvou, mas eu não fiquei no colo dela. – ele tentava, achando que isso melhoraria a situação e os faria parar de rir, mas não fazia.  

— Cara, por que ninguém está presente nas melhores partes para tirar uma foto ou filmar? – a equipe chorava de rir.  

— Vamos pregar isso no canto da vergonha. – alguém deu a ideia e todos se levantaram e saíram de lá, deixando Tony com os braços cruzados para trás. Eles tinham até se esquecido das próprias cartas, pois aquele desenho fora épico.


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