Secrets escrita por Kikonsam


Capítulo 12
Clichê.


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei, eu sei. Prometi até o final de 2015 e não cumpri. Mas foi só por um dia de atraso, me perdoam? Pra ajudar no perdão, vem aí um capítulo lacrador!



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Ah, meu segredo é uma pechincha perto dos segredos que meus amigos vão realizar neste dia.

25 de dezembro de 2015, dia do grande baile de Natal de nossa escola. Naquele dia, meu amigos homens estavam vestindo seus ternos com gravatas vermelhas (um padrão) e minhas amigas mulheres estavam todas juntas na casa de Karine, vestindo seus vestidos vermelhos, brancos ou verdes (outro padrão).

Meus amigos já estavam prontos ás 18h daquele dia 25, sim, o baile fora posto estrategicamente no dia do natal já que na noite da véspera todos estão com suas famílias.

Assim que chegaram na grande quadra de nosso colégio toda decorada com flocos de neve e cortinas vermelhas e brancas, com todos professores com chapéus de Papai Noel, eles se depararam com algo que eles evitaram o ano inteiro: clichê.

Sabe, vou contar outra história para vocês, se não se importarem...

Era maio, perto do dia de meu aniversário e um passarinho havia me contado que meus amigos estavam planejando uma festa surpresa para mim. Quando eu confirmei isso ouvindo escondido eles conversarem sobre isso, eu adentrei na sala e falei:

⁃ Não. Não, não, não , não, não.

⁃ Não o que? - perguntou Natalia, desconfiada.

⁃ Eu sei o que vocês estão fazendo. - eu disse. - por favor, não façam isso. Uma festa surpresa é a última coisa que eu quero.

⁃ Mas é pra mostrar o quanto o consideramos nosso amigo. - falou Ju.

Mal sabia eu os segredos que eles escondiam de mim e que não éramos reais amigos de verdade exatamente por conta disso.

⁃ Eu sei disso. - eu disse. - mas eu odeio clichês. Quer saber? Vamos fazer um pacto. Nunca compactuaremos com nada clichê enquanto todos nós vivermos.

É, parece que eu não vivi muito para prolongar isso. Mas, voltando aos dias atuais, meus amigos viram aquele baile 100% clichê, e na porta da quadra Luan falou:

⁃ Achei que tínhamos um pacto de não compactuar com nada clichê.

⁃ Enquanto todos nós vivêssemos. Mas Matheus fez questão de acabar com isso. - disse Ju. - Vamos, é só ignorar os clichês.

Quando meus amigos adentraram mais na quadra decorada com todas aquelas cores e todos os alunos vestidos de forma padronizada, eles deram de cara com Naiara, vestindo um vestido branco para ressaltar a cor de sua pele negra.

⁃ Ah, oi, gente. - falou Naiara.

⁃ "Ah, oi, gente", nada. Se não fosse por você não teríamos que andar com essa sapatão nojenta. - falou Daniel, apontando para Laís.

⁃ Mas eu só joguei o celular perto de vocês. - falou Naiara. - E por que vocês teriam que andar com ela?

⁃ Segredo. - falou Karine, friamente.

⁃ Segredos corroem a alma. - falou Naiara.

⁃ Uau, essa citação é de onde? - perguntou Natalia, finalmente saindo de seu modo desligado da noite por luto eterno á Gabriel e falando algo.

⁃ Pretty Little Liars. - falou Naiara, dando um sorrisinho e quebrando todo o conceito de que ela talvez fosse uma pessoa culta. - Com licença, vou ficar com pessoas mais interessantes que vocês, fracassados.

Todos meus amigos olharam com pavor a audácia de Naiara ao sair de perto de nós.

⁃ Mas ela é muito atrevida. - falou Luan. - Vou ir pegar umas bebidas, alguém quer?

⁃ Eu vou com você. - disse Juliana, indo junto á ele.

Luan e Juliana foram andando até a mesa onde estavam sendo servidos os refrigerante. É, eu sei, mas é uma escola então não acho que serviriam algo com álcool, por mais que seja a única parte boa das festas de fim de ano.

⁃ Então... - começou Ju. - Meu cliente gay me contratou de novo e fomos para a mesma boate, e acontece que o Branco de Neve não estava lá, por que será?

⁃ Eu estou dando um tempo por lá. - disse Luan, seriamente e com uma cara estranhamente fechada.

⁃ Luan? O que houve? - perguntou Ju, estranhando.

Luan havia prometido á si mesmo que não contaria o que houve com ele á ninguém além dos que por tabela seriam obrigados á saber, como sua família e vizinhos, mas tinha que achar alguém com quem poderia desabafar sem ser julgado ou correr algum risco de poder ser fofocado em qualquer grupo social. Confiava em Juliana, afinal, até eu confiaria, ela não confidenciou que ele era a.k.a. Branco de Neve para todos, então acho que está tudo bem.

⁃ Minha mãe foi morta pro uma gangue de traficantes rivais. - disse ele, rápida e friamente. - Estou morando com minha avó e fui emancipado. Minha vida está uma merda e eu quero vingança pelo filho da puta do Thor. Pronto, foi isso que aconteceu.

Juliana ficou gelada. Não estava preparada para esse tipo de informação, esperava mais que fosse a notícia de um cachorro que morreu ou no máximo uma avó que morreu de velhice. Ela tinha que digerir tudo direito, mas antes disso ela teve que fazer uma coisa... Algo que ela colocaria para fora no banheiro da quadra cinco minutos depois dessa conversa com Luan, e ele inclusive estaria junto enquanto ela estivesse ajoelhada e com a cabeça enfiada na privada.

⁃ Por que você vomitou? Você tem problemas? - perguntou Luan, olhando Ju com desgosto.

⁃ Eu fico enjoada quando me vejo em situações difíceis. - falou Juliana, se levantando lentamente depois de vomitar. - e com álcool só piora a situação.

⁃ Então toda noite de clientes você vomita. - falou Luan, sarcasticamente.

Ju não aguentou. Partiu para cima dele e o jogou contra a parede. Não que ele não pudesse revidar, mas sabia que se revidasse iria machucar Juliana para valer.

⁃ Escuta aqui. - falou ela, segurando ele contra a parede com todo o ar de chefona. - Me desrespeite mais uma vez e esse seu instrumento de fazer dinheiro vai ficar empalhado em um quadro na minha parede, entendeu? E eu não estou brincando. Eu conheço um cara.

Tá, sei, todo mundo conhece um cara. Do mesmo jeito que eu "conhecia um cara" que poderia arrancar os olhos do casal de quem eu roubei o carro na noite de meu grande segredo. Sim, eu deixei um bilhete ameaçador na porta da casa deles. Parece que calou a boca deles por hora. É, antes que eles apavorados se mudassem para Recife. Estranho, né? Mas bem, voltando á história...

⁃ Ok, entendi. Tudo bem. - falou Luan, empurrando com uma força leve o braço de Juliana para dar a deixa de quem é o mais forte entre os dois. - Mas eu lhe contei mais um segredo meu, você deveria estar me apoiando, não?

Ju parou por um momento e pensou no que realmente estava fazendo com Luan enquanto ele passava pelo momento mais difícil de sua vida.

⁃ Ah, meu Deus, me desculpa. - fala ela, soltando-o de vez e falando mais baixo quando alguém entra no banheiro, entrando na cabine junto com Luan. - Eu sei. Meus pêsames, será que tem qualquer coisa que eu possa fazer?

⁃ Não, valeu. - falou Luan. - só quero continuar com meus planos de vingança.

⁃ Eu posso lhe ajudar. - fala Ju. - quando eu morava em Brasília, conheci um cara com quem eu namorei por um tempo e ele tinha uma arma. Eu treinei tiro com ele. Acho que eu posso ser de ajuda.

⁃ O quê? Uau, eu realmente não te conheço. - falou Luan.

A conversa deles foi interrompida por um grito de terror vindo sabe-se lá de onde. Mas deixaremos isso para depois...

Naquele mesmo intervalo de tempo, em um lugar diferente, Karine ficava olhando seu celular a cada dois minutos para ver se havia mais uma mensagem de sua mãe querendo que ela converse com ela durante um momento triste onde ela supostamente fora abandonada por seu marido.

Naquele momento, Karine saiu de seu lugar na arquibancada decorada da quadra da escola e calmamente, controlada, dirigiu-se ao estreito corredor entre a parede lateral externa da quadra e a parede lateral externa da casinha das salas de aula dos alunos do primário. Ali, sem quase ninguém por perto, Karine deixou que as lágrimas escorressem de seu rosto.

Ali, Karine se arrastou na parede até ficar sentada no chão com as mãos no rosto enquanto sem pudor nenhum chorava. Chorava de culpa por tudo que ela fez contra Ricardo e sua mãe. Chorava de dor ao lembrar das coisas que Ricardo a obrigou a fazer. Chorava de outra culpa, de ter compactuado com um assassinato.

Naquele momento, meu amigo Fernando passava por ali para tentar achar um local silencioso para si próprio. É, Fernando não gosta de festas ou lugares com muitas pessoas, sempre sendo na dele na maioria das vezes e arranjando um lugarzinho especial para todo baile de natal todos os anos.

⁃ Ei, o que aconteceu? - perguntou Fernando, sentando-se no chão junto á Karine.

⁃ Eu não consigo tirar aquele dia de minha cabeça. Acho que tô enlouquecendo! - fala Karine, ainda aos prantos no chão.

⁃ Ei. Aquele merda mereceu. Você não tem que ser assombrada por isso. - falou Fernando.

⁃ Mas como? Eu não consigo tirar a cena de minha cabeça. Toda vez eu me lembro daquilo de vocês fazendo aquilo com ele.

⁃ E você se lembra do que ele fazia com você? - pergunta Fernando, na cara dura, antes de ouvir o mesmo grito de horror cortando o ar próximo á ele.

No mesmo momento que ocorreu o diálogo de Karine e Fernando e o de Luan e Ju, meus amigos Daniel e Laís estavam totalmente sozinhos enquanto Natalia ficava somente com ela mesma andando e vendo os casais felizes dançarem na quadra enquanto ela se perguntava se algum dia ela e Gabriel poderiam ser assim.

No momento em que Natalia andava pelos casais dançando, avistou um grupo de amigos do terceiro ano que costumavam andar com Gabriel. Um deles estava junto com um grupo de amigos com quem conversava freneticamente e era totalmente íntimo, mas depois de um tempo, como um bom político, foi para um outro grupo. Mais gente, menos intimidade.

Natalia viu aquela cena e lembrou-se primeiramente de Gabriel e como ele odiaria esse baile, e seria obrigado por sua mãe horrivel á vir só para honrar a tradicional família brasileira.

Mas depois Natalia pensou em mim. E em como eu era exatamente daquele jeito, como eu simplesmente virava de um canto para o outro sendo político. E assim, uma luz apareceu em sua cabeça. É claro, Naiara, minha melhor amiga fora do meu grupo A de amigos.

Natalia avistou Naiara convenientemente sozinha pegando refrigerante, pegando uma garrafa presa em sua meia-calça e derramando na Fanta Laranja, colocando uma mistura de Vodka e Fanta.

Natalia foi andando até ela, totalmente na evasiva.

⁃ Oi, Naiara. - falou Natalia, chegando na frente de Naiara com um sorriso falso e totalmente pertubador.

⁃ Ah, não. Não vai me dedurar, não é, caralho? Vocês já me irritaram bastante por uma noite. - fala Naiara, dando um gole em seu drink.

⁃ O quê? Não, você pode beber o que quiser. Só vim conversar. - fala Natalia, com o mesmo sorriso de bosta na cara.

⁃ Aham. - falou Naiara, desconfiando. - Fala logo o que você quer que eu tenho mais o que fazer.

⁃ O que você sabe sobre o suicídio de Matheus?

Naquele momento, Naiara gelou. Ah, meus seguidores nunca conseguem esconder emoções tão bem quanto eu conseguia quando era vivo. E Natalia percebe isso. Sabe, fingir não ter um garoto preso contra sua vontade em seu porão por três meses a ajudou muito em identificar alguém que guarda um segredo.

⁃ O... O mesmo que vocês sabem. - falou Naiara, dando mais um gole.

⁃ Mentirosa. Você sabe de alguma coisa. Vai, desembucha, Naiara, antes que eu faça você falar. - disse Natalia. Mas antes que ela pudesse "fazer Naiara falar", um grito estrondoso chamou a atenção de todos, fazendo com que Naiara corresse para fora da quadra.

Nesse meio tempo, Daniel e Laís estavam conversando sentados na arquibancada:

⁃ Sabe, acho que nunca tivemos uma conversa séria depois do incidente. - falou Laís para Daniel, ambos sentados na arquibancada.

⁃ Não tem o que falar. Você comeu minha namorada e você não tem um pênis. Tenho nojo de você e nunca quero olhar na sua cara. - falou Daniel.

⁃ Ah, má escolha. Sabe, você e todos nossos amiguinhos estão na palma da minha mão. - fala Laís. - e du posso á qualquer momento colocar a boca no trombone e acabar com a vida de todos vocês.

⁃ Eu não tenho medo de você. Eu sei que você não faria nada. - fala Daniel.

⁃ É? Pois diga que você vai voltar á falar comigo como antes ou eu dou um escândalo aqui. - fala Laís, espumando de raiva. Ela odeia que duvidem dela.

⁃ Tô pagando pra ver. - fala Daniel.

Nesse momento, Laís não aguenta e dá um grito estrondoso que chama a atenção de todos na quadra, que dançavam ao som de uma música lenta de baile de natal, como sempre.

Nesse momento, Naiara passa correndo pela frente de Daniel e Laís, que ainda grita. Luan e Juliana aparecem do corredor do banheiro, Karine e Fernando aparecem correndo no portão de entrada da quadra e Natalia sai correndo atrás de Naiara gritando:

⁃ Peguem-na! Ela sabe sobre Matheus!

Todos meus amigos saíram correndo atrás de Naiara, enquanto ela corre desesperada para tentar esconder meu segredo. Ah, Naiara, como você é burra! Se eu ainda estivesse vivo, nunca faria parte do meu grupo de amigos A. Sempre será uma B.

E mais uma vez Naiara prova sua burrice ao subir as escadas do prédio das salas de aula, subindo andar por andar correndo subindo as escadas como se estivesse indo para o paraíso. Só que esse paraíso está mais pra inferno.

Quando Naiara chegou no último andar, abriu uma porta e saiu em um telhado amplo e plano. Grande e muito ventilado, esse telhado parece um cenário de uma cena final de um filme de ação.

⁃ Pegamos você. - disse Natalia, chegando no telhado esbaforida junto aos meus amigos.

⁃ Não me façam falar, por favor. - fala Naiara.

⁃ Mas por que esse mistério todo, Naiara? - pergunta Fernando. - o que Matheus fez que possa ter sido tão mal?

E assim, Naiara aos poucos, enquanto se sentia cada vez mais encurralada, foi contando o que nós fizemos naquela noite. Todos meus outros amigos grupo B saíram da escola, a única restante foi Naiara. E assim ela contou. Cada detalhe enterrado.

Meus amigos ficaram em choque por um momento, apenas deixando ela continuar a falar:

⁃ Então foi isso. Satisfeitos? Em que isso acrescentou na vida de vocês? Nada! Por que segredos não servem para porra nenhuma! - grita Naiara, chorando. - Nós enterramos uma criança e sua mãe vivas naquela noite e deixamos o pai levar a culpa. Somos monstros! Mas o que isso acrescentou na vida de vocês? Nada! Por que segredos são uma bosta!
⁃ Eles são. - fala Laís, quebrando o silêncio de meus amigos. - foram os segredos que nos fizeram chegar até aqui. E são eles os responsáveis por nossa possível destruição.

Laís se vira para meus amigos e diz:


⁃ Temos que contar o que fizemos. Tudo. Confessar aqui e agora. - falou Laís.

Naiara ficou parada enquanto lentamente meus amigos iam se acostumando com a ideia de que teriam que contar todos seus segredos. E assim, eles começaram:

⁃ Eu sou uma prostituta. - disse Juliana. - literalmente uma prostituta.

⁃ Eu sou um vendedor de drogas e stripper nas horas vagas. - disse Luan.

⁃ Eu mantive aquele menino Gabriel do terceiro ano preso em meu porão por três meses. - falou Natalia.

⁃ Eu transei com a namorada de Daniel. - disse Laís.

⁃ Como se isso fosse novidade. - disse Daniel, ainda chocado com as informações reveladas em menos de um minuto naquele telhado.

⁃ Eu tenho um pai e uma madrasta que me odeiam. - disse Fernando.

⁃ Eu tinha um padrasto que abusava de mim até vocês o matarem. - disse Karine

E eu, ah, eu já enterrei uma mulher e sua filha de provavelmente seis anos vivas, nada demais.

⁃ Está vendo? Não doeu. Chocou, claro. Mas não doeu. - fala Laís.

⁃ Eu sinto como se um peso fosse tirado de meu peito agora. - falou Fernando.

⁃ Ah, Fernando, enfrente seu pai e a puta de sua madrasta. Se cortar não vai mudar nada. - falou Karine para Fernando.

⁃ Mas... Como vocês... - Fernando não foi tão rápido para perguntar, pois Luan disse:

⁃ Você deveria se preocupar em esconder seus cortes. Os enfrente!

Fernando fica calado enquanto pensa no assunto. Mas não tem muito tempo para pensar, pois Naiara diz:

⁃ Não. Não, não, não, não, não. Não. Não.

⁃ O que houve? - pergunta Karine.

⁃ Eu já estou sofrendo muito para guardar um segredo meu. Agora mais esses? Sabem que eu fiquei sem comer por dias? Eu não fui para o shopping, que é uma coisa que eu mais amo por meses! Eu não aguento isso. Eu estou desequilibrada. Não. Não.

⁃ Naiara, calma, somos todos amigos, confiamos uns nos outros. - fala Ju. - Agora confiamos.

⁃ Não. Vocês tomaram uma decisão terrível. A ordem se dá por causa dos segredos. Se soubermos tudo uns dos outros, o equilíbrio é desfeito e a guerra começa. Mas pelo que eu ouvi, só uma bomba vai mata-los logo, e eu vou dizer, eu não quero estar aqui quando isso acontecer.

Naiara vai andando até a extremidade do telhado, olha para todos meus amigos que começam a se mecher para tentar impedir que ela cometa alguma besteira, e diz:

⁃ Vocês já morreram.

Assim, Naiara se joga do prédio, se joga em direção a um lugar onde segredos não importam. Onde não existe traição, desonestidade ou maldade. Somos todos honestos uns com os outros, e assim a ordem é feita. Pelo menos aonde eu estou, pois eu tenho pena dos meus amigos, pois, aonde eles estão, o equilíbrio foi desfeito. E o pior: eles presenciaram algo que tentaram evitar a noite toda: clichê. Nesse caso, um suicídio clichê.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler! Deixe seus segredos nos comentários ou se consuma com eles! Próximo capítulo em no máximo sete dias!



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