Eu dirigia para a casa da Liz, Mark me pareceu desesperado quando me ligou a pouco pedindo que eu fosse até a casa dela. Assim que cheguei estacione e sai do carro ligando o alarme, Mark estava na porta e ao fundo eu pude ver a Liz andando de um lado pro outro.

— O que houve? — perguntei ao Mark.

— Vamos esperar os outros chegarem e eu conto — falou me dando espaço para entrar em na casa.

— Liz você tá bem? — perguntei quando a mesma apenas me lançou um olhar e voltou a andar de um lado pro outro.

— Ela não tá falou nada até agora — Mark respondeu por ela — Eu já estou entrando em desespero.

— Se acalme Mark — falei — Mais uma pessoa desesperada não vai adiantar.

— Ok — ele falou respirando fundo — Os outros chegaram.

Olhei pela janela e pude ver dois carros encostarem ao lado do meu, deles saíram alguns dos meus amigos, mais faltava um deles, o Dean.

— Onde está o Dean? — perguntei assim que todos haviam entrado e se acomodado pela sala.

— Eu achei que ele estivesse aqui com a Liz — Lud respondeu abraçando o namorado.

— É sobre isso que queríamos falar — Mark começou — O Dean desapareceu essa tarde.

— Então essa foi a chamada que meu pai recebeu hoje mais cedo — Charlie comentou aéreo.

— Como assim? — Ceci perguntou confusa.

— Um pouco depois de chegamos do colégio, meu pai saiu dizendo que tinha recebido uma chamada de emergência, uma casa havia sido invadida pelas proximidades — Charlie explicou — Não achei que seria um de nós, até agora.

— Ele está brincando com nosso subconsciente — Liz falou pela primeira vez desde que cheguei ali — Ele deixa que liguemos para alguém antes de nos matar.

A encaramos confusos, não tinha sentido o que ela havia acabado de falar, a mesma revirou os olhos.

— Reparem — ela falou revirando os olhos — A Cathy pode ligar para a Angel e a Clari e deixou uma mensagem pedindo ajuda, mas ela não teve chance no final. Já a Clari conseguiu falar com o Sr. Mathews e pedir ajuda.

— Ele poderia ter me matado a qualquer momento — falei analisando o que a Liz tinha falado — Ele estava lá desde que eu cheguei do enterro, mas eu jurava que era a Alex.

— Se ele já estava lá por que não te atacou logo? — Thiago perguntou confuso.

— Ele tentou me atrair até a escada — falei confusa — As luzes do corredor se acendeu, achei que fosse a Alex, mas eu chamei e a luz apagou de novo, então eu subir para o quarto e assim que eu terminei de subir as escadas a porta do quarto se abriu e as luzes apagaram e logo em seguida eu fui empurrada da escada.

— Depois? — Angel perguntou.

— Eu puxei a pessoa e caímos os dois dela, logo em seguida ele tentou me atacar com uma faca, mas eu chutei ele e corri para a cozinha onde eu tinha deixado meu celular, então liguei para você, Charlie, para pedir ajuda mas quem atendeu foi seu pai — falei apontando para o moreno a minha frente — Não conseguir terminar de explicar a ele porque o outro tinha apertado meu braço machucado.

— Ele tinha mais uma chance — Mark me encarou confuso — Por que ele exitou?

— Eu não sei — falei colocando o cabelo para trás em um ato nervoso — Ele parece que gosta de brincar com as pessoas antes de matá-la, deixá-la a beira da insanidade.

— Eu não gosto muito de está na mente de um assassino — Ceci falou.

— Mas é nossa única opção agora — Alexia terminou por ela.