Amor é bem complicado... escrita por CCris


Capítulo 3
No parque


Notas iniciais do capítulo

E ai galerinha, novo capitulo pra vocês.



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Chegado o horário combinado Sara chegou pontualmente ao hotel onde Grissom se hospedara, estacionou o carro e foi até a recepção, chegando lá falou com a recepcionista.

– Boa tarde! Poderia informar ao Doutor Gil Grissom que Sidle o espera aqui em baixo?

– Só um instante. – Viu que a recepcionista procurou algo em seu computador, provavelmente saber em que quarto estaria Grissom para assim informá-lo, poucos instantes depois já com o telefone:

– Senhor Grissom? A senhora Sidle está a sua espera na recepção, peço para aguardá-lo? Ok! – Virou-se para Sara e disse. – Ele ira logo descer.

Poucos instantes depois Grissom surgiu vestido informalmente de jeans tênis e camiseta gola pólo.

– Olá Sidle! Podemos ir?

– Podemos sim. – e se encaminharão ao carro de Sara.

Ao chegarem no parque Grissom foi diretamente a bilheteria, como Sara só iria guia-lo ela não tinha intenção nem uma de usufruir do parque, porém para sua surpresa ele volta com dois tickets para a montanha Russa.

– Vamos? – Perguntou alegremente como se não fosse nada de mais.

– Como assim vamos? Só estou aqui para lhe guiar pela cidade.

– Pode me guiar e aproveitar o parque também, não? Ou está com medo da montanha russa? – Provocou Grissom.

– Bem... Para falar a verdade nunca andei de montanha Russa...

– Não se preocupe, se sentir medo pode segurar a minha mão. – Como se não fosse nada de mais ele estendeu sua mão esquerda para que ela pegasse, Sara no mesmo instante focou por alguns instantes seu olhar na aliança ornando seu anelar, protelou um pouco mais então pensou “é só uma montanha russa...”.

Ao sentir novamente aquele toque Grissom começou a se questionar o que acontecia consigo mesmo, porque este toque lhe dava um leve sentimento de paz? Foram então para o brinquedo, para a surpresa de Sara ela realmente ficou com medo assim que o brinquedo ficou de cabeça para baixo em um lupin, sem nem mesmo perceber se agarrou firme a primeira coisa que viu a seu alcance que era o braço da cadeira, para sua surpresa Grissom também estava com a mão no braço que dividia suas cadeiras, ele prontamente segurou firme sua mão tentando passar segurança.

Ao descerem do brinquedo Grissom deu um sorriso da cara pálida que Sara tinha.

– Você está bem? – Perguntou a ela.

– Acho que sim...

– Vem. Vamos até aquelas barracas comprar uma agua com gás, ameniza o enjoou que acredito que está sentindo. – Ela nada disse, apenas o acompanhou, ao comprarem a agua ele bebericou, mas na verdade o que ela precisou mesmo foi só um tempo para voltar ao normal. Quando Grissom viu que sua cor já estava voltando ao normal perguntou:

– Está com fome?

– Acho que como seu guia estou aproveitando de mais...

– Não seja boba. Primeiro que o passeio que a faculdade programou para mim recusei, e segundo que não lhe chamei só para ser minha guia, mas também para me fazer companhia.

Por alguns instantes Sara se perguntou o que ele queria dizer com aquilo, mas estava gostado do passeio, então resolveu aproveitar sua noite.

– Você é fresco para comida? – Grisso gargalhou com a pergunta.

– O que você quer comer?

– Tudo bem, depois não reclame... – Sara o guiou até uma lanchonete próxima que vendia sandwishes vegetarianos com molhos que ela ama.

– Ok. Eu devo admitir que não pensei em comer sandwish, mas não se preocupe que é um lanches mais comuns.

– Aqui vente um sandwish vegetariano que sou apaixonada...

Escolheram uma mesa e fizeram um pedido, o garçom reconheceu Sara logo que a viu e já saia de seu pedido, Grissom pediu um hamburger acompanhado com batata frita e um grande copo de milk-shake de frutas e enquanto esperavam os pedidos resolveu puxar assunto.

– Então senhorita Sidle...

– Só Sara por favor. – Interrompeu ela.

– Sendo assim então deixe o doutor de lado e me chame de Gil. – Ela deu um sorriso sem graça.

– Ok Gil, o que queria me perguntar?

– Na verdade eu ia fazer uma observação. Você é vegetariana, é estudiosa e busca ingressar na carreira de perita!

– Basicamente está certo, só que já sou formada e trabalho em um laboratório local, porém não como perita e sim como ajudante do legista.

– Ou. Se me permite a pergunta, quantos anos tem?

– 21.

– E já é formada e já trabalha? Impressionante!

– Bem, digamos que tenho uma guardiã que me ajudou e incentivou muito!

– Débora?

– Sim! E quanto a você? Me conte algo sobre você? Já vi que é casado, tem filhos?

Grissom mais uma vez sentiu um peso incomodo em sua mão esquerda ao ouvir a palavra casado.

– Bem, não sou exatamente casado, mas vivo com alguém realmente e sim tenho uma filha de treze anos, Cristy. – Deu um sorriso ao lembrar da filha.

– Bem treze anos ou mais com alguém é bastante tempo pra que você diga que não é casado, não?

Grissom deu um leve sorriso de canto com a indagação de Sara.

– A mãe de Cristy não é a pessoa que vive comigo hoje, a mãe dela hoje é apenas uma grande amiga. A pessoa com quem eu moro, tenho estado com ela a dois anos e a alguns meses passamos a morar juntos.

– Hum, entendo.

Logo após isso seus pedidos chegaram e eles fizeram sua refeição conversando bobagens. Ao termino de seu lanche ainda era razoavelmente cedo, por volta das oito da noite, então Grissom pergunta a Sara:

– Gostaria que me levasse de volta ao hotel.

– Tudo bem. – Na verdade Sara estava aproveitando bastante a companhia e ficou um pouco decepcionada ao ouvir esse pedido.

Chegando no hotel.

– Sara? Porque não me acompanha em um drink no bar do hotel, ainda está cedo.

– Ok!

Desceram e foram até o bar, Grissom pediu duas bebidas e ao recebe-las foi com Sara até uma mesa mais ao fundo do espaço. Ao sentar.

– Então Gil, quando soube que você seria nosso palestrante nunca imaginei que fosse alguém tão divertido e que iria me convidar para andar na roda gigante pra depois lancharmos sandwishes. – Mais uma vez arrancou uma gargalhada de Gil.

– Sabe Sara, quando recebi esse convite não quis aceitar. Nunca gostei de ser posto muito nos holofotes como a faculdade está fazendo, mas venho passando por momentos intensos em minha vida pessoal... Então resolvi vir para espairecer minha mente e meu coração. Tenho que te confessar que o resultado está sendo melhor do que o que esperava!

– Sei que sou uma completa estranha, mas quer conversar a respeito de seus problemas? – Grissom neste momento tinha ficado um pouco cabisbaixo e ao ouvir a pergunta de Sara se sentiu compelido a segui-lo.

– É minha namorada, Rachel o nome dela. Estávamos em um relacionamento razoavelmente saudável por um ano seguido, porém ao inicio deste ano a mãe de Cristy, Silvia, precisou passar a morar com seu pais. O pai dela foi diagnosticado com Alzheimer e sua mãe já é muito idosa pra sustentar a situação só, sendo assim para que Cristy não sofra tanto passou a morar comigo. Desdai Rachel pois na cabeça que deveríamos morar juntos, quase como se tivesse ciúmes de minha filha.

– Sabe que é comum namoradas sentirem ciúmes dos filhos de seus namorados? Principalmente se são meninas... – Sara quis dizer algo já que viu ele se abrindo tanto com ela.

– Bem, sendo normal ou não, Rachel mudou de uma mulher tranquila e equilibrada para controladora em excesso. Ela reclama porque Cristy é bagunceira, porque me desleixo com uma toalha molhada na cama, porque não a ligo todo dia pelo menos duas vezes e o pior é porque ainda mantenho amizade com Silvia.

– E Silvia alguma vez demostrou querer algo com você novamente? – Viu que ele fez uma careta.

– Não! De forma alguma, me separei de Silvia quando Cristy tinha apenas quatro anos, hoje só nos resta uma amizade antiga e nada mais.

– Por que não conversa com Rachel?

– Tentei inúmeras vezes, porém sempre acabamos brigando feio. Na ultima vez ela ficou um mês sem falar comigo.

– Vocês moravam na mesma casa e passaram um mês sem trocar uma palavra se quer?

– Hum rum... Isso tem me desgastado muito, por isso a algum tempo venho pensando na possibilidade de me separar dela.

– E o que te impede?

– Apesar de não achar mais que de fato Ame Rachel, tenho um carinho muito grande por ela e tenho medo se sua reação.

– Gil, não existe forma melhor ou pior de terminar um relacionamento, em todos os casos vai haver sofrimento de uma ou de ambas as partes, é inevitável. – Grissom suspirou.

Sara sentiu vontade de fazer algo para ajuda-lo, então ao única coisa que conseguiu foi colocar a mão sobre a dele que estava até então segurando o copo de bebida intocada que ele havia pedido. Mais uma vez ele sentiu aquela sensação de paz, e levantou o olhar segurando o de Sara.

– Alguém já ti disse que você emana paz e tranquilidade? – Sara deu um sorriso tímido com o comentário.

A mesa em que estavam sentados era bem pequena, só mesmo para apoiar copos sendo assim estavam bem próximos, então Grissom se aproximou aos poucos de Sara e deu um leve beijo, não um selinho rápido, mas sim um beijo terno sugando o lábio inferior de Sara.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, deixem seus comentários.



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