Amor é bem complicado... escrita por CCris


Capítulo 12
Conhecendo Cristy.


Notas iniciais do capítulo

Obrigada por todos os comentários gente! Em especial a Bruh que sempre deixa comentários!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/658806/chapter/12

– Uma é Débora que desde que nos conhecemos se tornou minha família e a segunda pessoa é você. – Falou com certo receio ainda lembrando das mensagens que abalaram sua confiança de estar fazendo a coisa certa. Grissom recebeu aquilo com uma certa surpresa e lhe deu um sorriso carinhoso, em seguida entrelaçou seu dedos nos dele e beijou sua mão.

– Fico feliz em saber que te passo segurança amor. – Respirou fundo. – Pode voltar ao trabalho?

– Sim.

– Então vamos, depois do expediente vamos a minha casa ok?

– Acho que prefiro ir pra casa.

– Não! Você vai passar a manhã comigo como temos feito, não deixe se abalar! Agora vamos. – Soltou a mão dela para que não fossem alvos de mais fofocas e seguiram lado a lado a entrada do laboratório.

Ao entrar no laboratório deu de cara com um Greg chateado e pouco atrás vinha uma Catherine preocupada.

– Poxa! Por que não me pediu logo pra terminar o trabalho sozinho? Onde você estava? – Esbravejou, ou pelo menos tentou, Greg.

– Desculpe Greg! Tive um pequeno contra tempo.

– Sara? Está melhor? – Perguntou Cat pondo a mão em seu ombro.

– Sim, obrigada Cat.

– O que te aconteceu Sarinha? - Pergunta Greg já arrependido de sua irritação.

– Nada de mais Greg, só um pico de pressão. – Respondeu Grissom.

– Sendo assim te perdoo, mas só se for buscar os resultados das digitais, Mandy me avisou que estão prontos.

Sara pensou em se negar, olhou para Grissom que mostrava uma cara de preocupação, mas achou melhor ir caso contrario levantaria suspeita sobre o recente acontecimento.

– Tudo bem! – Saiu deixando os três para trás.

Foi até a sala de Mandy e só encontrou o relatório sobre a mesa, ela não estava lá. Ao se virar a procura dela viu ela conversando descontraidamente com Hodges técnico de traços, passou ao lado da sala e bateu no vibro para chamar a atenção deles, quando se voltaram para ela abanou o papel na mão e foi respondida por uma Mandy sorridente. Pensou: “Acho que essa garota realmente tem algum problema!”

Mandy veio até ela e explicou que apenas uma parcial tinha tido compatibilidade com uma mulher que foi fichada por maltratar o filho. Sara ouviu tudo pasma com a normalidade da criatura na sua frente e calada como estava se retirou com o papel na mão.

Ao fim do expediente ela estava com Greg na sala de descanso conversando bobagens quando Catherine entrou os cumprimentando:

– Oie!

– Oi Cat! – Responderam os dois.

– Acabei de passar por Mandy que está extasiada com uma boa ação que fez. – Falou e começou a rir.

– Que boa ação? – Perguntou Greg.

– Fazia dias que ela comentava de alguém no laboratório que não gostava dela e vinha enchendo o saco de todo mundo com essa historia sem dizer pra ninguém de quem se tratava. Aconselhei ela a ser adulta e conversar com a pessoa, ai agora ela veio me dizer que seguiu meu conselho e que se acertou com a pessoa.

“Definitivamente ela tem problemas!”, pensou Sara.

– Vocês acreditam que é possível alguém viver com uma condição mental sem se dar conta?

– Por que Sara? – Perguntou Catherine.

– Um caso antigo que me lembrei. – Mentiu.

Pouco depois chegam Nick, Warrick e Grissom juntos. Grissom libera a todos e segue para sua sala enquanto Sara disfarça fingindo ir pra casa, na verdade praticamente todos os dias ela ia à casa de Grissom e só ia a sua casa ao fim da tarde, Débora passava a manhã fora então mal notava a falta da amiga.

Como todos os dias ela foi à casa de Grissom e ficou com o carro estacionado do outro lado da rua esperando por ele. Quando ele chegou ela saiu do carro e o acompanhou, estavam conversando distraidamente ao entrar no apartamento e dão de cara com Cristy deitada no sofá da sala em baixo de cobertas.

– Cristy? – Se assusta Grissom com a filha em casa. – Está bem filha?

– Oi pai! Amanheci com dor de garganta e com um pouco de febre. – Disse encarando não o pai, mas a moça que vinha logo atrás dele. Ele se aproximou deixando Sara onde estava e sem se tocar do quanto ela estava constrangida com o encontro surpresa. Tocou sua testa com as costas da mão e lhe perguntou:

– Por que não me ligou? Eu teria vindo cuidar de você!

– Não se preocupa pai, liguei pra Rach pra perguntar o que tomar e ela me disse onde acharia o antitérmico e me mandou descansar até que o senhor chegasse e caso piorasse ligasse pra ela novamente.

Sara sabia que era errado, mas não se sentiu bem com aquela dependência da filha de seu namorado com a ex dele. Nesse momento Grissom lembrou de que Sara estava ali.

– Filha, essa é Sara Sidle, a moça dos SMSs como você costuma se referir. – Sorriu para Sara que ainda se encontrava no mesmo canto.

– Oi Sara!

– Oi Cristy! Desculpe termos nos conhecido assim!

– Não tem do que se desculpar!

Ficaram os três em silencio por alguns minutos então Sara se pronuncia:

– Grissom, acho melhor eu ir. Vou tentar encontrar Débora ainda em casa.

– Sara, eu havia preparado um lanche pra mim e meu pai, só que tem comida suficiente pra três, quer tomar café da manhã conosco? – Cristy era uma garota extremamente inocente e meiga, portanto em nem um momento ela queria que seu pai ficasse mal com a nova namorada por sua causa, mesmo que ela ainda preferisse Rachel.

– Boa ideia filha! Então Sara? – Disse Grissom com um sorriso largo de satisfação devido a atitude de sua filha.

– Tudo bem!

Cristy levantou fungando do sofá e foi na frente até a cozinha deixando alguns minutos para que o casal ficasse a sós.

– Sua filha é um doce!

– E eu não sei? Vem, é bom que vocês se conheçam.

Pegou a mão de Sara e a conduziu a cozinha, local que ela já conhecera anteriormente. Chegando lá encontraram Cristy retirando a jarra de café da cafeteira e colocando em uma mesa que já estava posta com pães, queijo e suco de laranja.

– Deveria ter deixado eu fazer isso, você está doente, não é pra cuidar da casa pra mim.

– Nunca pensaria nisso pai! – Riram os três da descontração dela.

– Depois de lanchar vou colocar o termômetro em você pra saber a quantas anda essa sua febre.

– Já fiz isso e minha temperatura já diminuiu bastante, só que provavelmente estou gripada, por isso que to assim. Já sei me cuidar pai!

– Claro que sabe!

– Então Sara, gosta de café ou de suco?

Iniciou assim uma conversa entre os três sobre os gostos de cada um, terminado o café elas já tinham uma certa simpatia uma pela outra, apesar de Sara notar que com frequência Cristy comentava de alguns gostos semelhantes entre ela e Rachel.

– Bem, obrigada pelo café da manhã Cristy, agora tenho que ir.

– Eu te acompanho até a porta Sara. – Disse Grissom, chegando a porta da casa ela fala:

– Bem, foi menos assustador do que eu imaginava. – Grissom riu.

– Que bom que se deram bem!

– Também acho! Até mais tarde! – Deu-lhe um beijo demorado, afinal de contas não teriam a manhã juntos como vinha acontecendo.

– Até mais tarde! – E Sara foi embora deixando um Grissom bem satisfeito. Ao se virar da de cara com Cristy recostada na porta da sala observando sua despedida.

– Me vigiando?

– Gosta dela?

– Sim.

Cristy respirou fundo e lançou-lhe um sorriso que foi prontamente correspondido.

– Vou pro meu quarto, estou cansada!

– Vá! Daqui a algumas horas vou lá levar um antigripal pra você.

Cristy concordou e saiu indo para seu quarto.

–------------------------------------------------------------------------

Antes de sair pra ir trabalhar Sara estava sentada com Débora tomando um suco e conversando.

– Ta lembrando que vou embora essa semana?

– Tô! Você devia vir morar aqui comigo sabia?

– E viver de que garota? O projeto é voluntário, e de mais a mais tenho um contrato com a faculdade em San Francisco.

– Eu sei, mas bem que poderia deixar uns currículos nas faculdades daqui, ou mesmo tentar a assistência social de verdade.

– Pelo governo?

– Sim!

– Seria ótimo, mas não é tão simples assim.

– Pelo menos tenta!

– Bem, daqui pra meu voo que é sábado ainda tenho dois dias, vou ver isso amanhã então.

– Ótimo, adoraria ter você por perto novamente.

Mais tarde Sara foi ao trabalho deixando Débora só em casa. Ao chegar no trabalho passa em frente a sala de Grissom e o vê folheando uma revista e resolve entrar.

– E Cristy melhorou?

– Está bem melhor, ainda com resfriado, mas nada que mais um dia de descanso e alguns cuidados não resolvam. Obrigado por perguntar.

Ele levantou e acariciou discretamente o braço de Sara, então seguirão para a sala de convivência para que Grissom dividisse os casos. A noite se passou como sempre um pouco caótica e pela manhã estavam todos na sala de descanso a espera de Grissom. Todos conversavam bobagens até que Nick pergunta:

– Ei Sara, amanhã é sua folga não?

– É verdade Nick!

– Também vou folgar amanhã, o que acha de fazermos algo juntos? Não se preocupe que não estou te chamando para um encontro amoroso!

– Que pena Nick, alimentei tanto essa esperança. – Brincou ela arrancando algumas risadas de seus amigos. Nick se tornou um grande amigo para Sara, mas nada alem disso. – Desculpa amigão, mas tenho que ajudar Débora a divulgar o currículo dela nas faculdades locais ou algo do tipo.

– Então ela vai vir pra cá também? - Pergunta Catherine.

– Ontem estava tentando convencer ela a vir pra cá, só que tem o “que” de abandonar o trabalho dela na faculdade de San Francisco.

– E porque ela não tenta a assistência social governamental? Ela aparenta gostar da área!

– Adora! Só que nunca foi atrás em San Francisco, até perguntei a ela sobre isso e ela me disse que só não tenta aqui porque é muito complicado pra entrar quando se é nova no local.

– Não seja por isso! Eu conheço o prefeito e o Gil tem amizade com um dos diretores da assistência social local, acredito que poderíamos dar uma forcinha.

– Nossa Cat! Isso seria ótimo, mas ela de todo jeito tem que voltar a San Francisco para arrumar suas coisas e se der certo vir pra cá organizar sua saída da faculdade.

– Melhor ainda, assim dá tempo de eu usar minha lábia por ai! – Piscou para Sara e arrancou risos dos outros presentes.

– Quer dizer que Débora resolveu se deixar encantar por Vegas? – Disse Grissom que a alguns instantes chegou a porta da sala e ouviu a conversa.

– Pois é! O que acha de darmos uma forcinha? – Pergunta Cat.

– Posso falar com Josef, talvez ele nos ajude de alguma forma.

– Falava nesse instante que você conhece esse cara, ele é diretor?

– Um dos, é o de Vegas mais especificamente.

– Então está feito Sara, diga para Débora resolver a vida dela que provavelmente até mês que vem ela trabalhara aqui!

– Muito obrigada gente!

Todos foram para casa assim como Sara também, tinha conversado com Grissom e avisado que não poderia ir a sua casa, pois prometera ajudar Débora com a divulgação de seu currículo. Ao chegar em casa Sara foi contar a novidade a sua amiga que ficou felicíssima com a ajuda daqueles que também estavam se tornando seus amigos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, o que acharam do encontro de Sara com a enteada? Comentem...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor é bem complicado..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.