The New Start escrita por SparrowJackson


Capítulo 35
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Olaaaa tudo bem com voces? Espero que gostem!



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—Acha que eles estão bravos comigo?
— Com certeza- Bradley responde convicto e eu fico emburrada.
—Eles estão bravos, mas são sua família. A felicidade em te reencontrar é muitas vezes maior do que o sentimento passado.- ele tenta me acalmar e consegue.- Quem deveria estar nervoso sou eu. Vou conhecer sua família! E se eles não gostarem de mim? - ele pergunta tenso.
—Como disse, eles são minha família. Minha felicidade é o que importa.
Estamos no palácio, esperando o carro que nos levara ao aeroporto até Carolina. Devido a nossa saída, o palácio parece mais quieto do que nos outros dias. Henry e Lyra praticamente imploraram para ir conosco, mas eu não deixei. Preciso desse tempo sozinha.
Maxon se manteve distante durante todo o tempo. Nada foi dito sobre o incidente e ele não veio pedir desculpas. Ele deve estar radiante por dentro, finalmente irei embora e ele pode voltar a viver como antes. Harrison ainda está no palácio, enchendo a paciência de todo mundo. Isabel tem tentado se reaproximar de Brad, que não acreditou muito na desculpa dela de que quer se redimir por tudo de ruim que aconteceu com ele. Ela veio falar comigo hoje, pedir minha ajuda para reconquista-lo.
—Senhorita America, poderia falar contigo um minuto?- ela me perguntou receosa.
Eu ia recusar, mas minha curiosidade falou mais alto, então a sigo ate seu quarto.
—Se Harrison souber disso, as coisas não ficaram legais para mim- ela começa amedrontada- tenho certeza que Bradley contou tudo o que aconteceu em sua infância e que ele disse que me odeia- ela diz triste- sei que fiz muitas coisas erradas na minha vida e só me arrependo de uma: de não ter sido uma boa mãe para ele. Sei que provavelmente não vai acreditar em mim, mas eu realmente quero me reconectar com ele. - ela diz e parece sincera. Ouço com atenção, mas não sei o que fazer.- acha que um dia ele poderia me perdoar?
—Sim. Bradley pode estar furioso, mas o seu maior desejo é ter sua família de volta. Só o de tempo.

Carolina esta do mesmo jeito que me lembrava. O sentimento de finalmente voltar para casa e indescritível. Estou com um olhar maravilhado que não consigo evitar as coisas são tao comuns e naturais que me sinto acolhida quase que imediatamente.
Paro em frente a porta da minha antiga casa e reluto em bater. Eles sabem que estou em Illea e que vou visitar, mas fui vaga e não disse quando visitaria. Queria fazer uma surpresa. Enquanto me pergunto se bato na porta ou se toco a campainha, Bradley se adianta e faz isso por mim.
Não precisamos esperar muito para que alguém abrisse a porta. James aparecesse na porta e olha para Bradley sem entender.

—Me desculpe, mas quem você seria?- ele pergunta educadamente.
—Ah, foi mal.- Bradley se toca que esta me tampando e da um passo para o lado, me deixando no campo de visão.
—America! - James grita, corre em minha direção e me abraça.
Murmurros e conversas surgem dentro da casa. Minha família tenta entender se James falou realmente o que eles ouviram e se devem ir ate a porta ver o que esta acontecendo.
Sou jogada no chão por uma cabeleira ruiva. May não me solta de jeito nenhum, mesmo que implore e diga que esta me sufocando. Aos poucos ela me solta e outros me agarram. Quando enfim, todos já falaram comigo, sentamos todos na mesa da sala e mamãe vai para a cozinha preparar algo para nós. Ninguém notou Bradley ainda, ou se notaram, preferiram não comentar nada. Ele se manteve quieto, no canto, olhando a cena com um olhar de admiração.
Permanecemos em silencio ate minha mãe voltar. Há tanto coisa para se falar que ninguém sabe o que dizer.

—Não sei nem começar a me desculpar pelo o que fiz para vocês. Eu fui embora e não disse nada. Os deixei preocupados e não queria isso.
—Esquece isso! Está aqui agora. Quero saber tudo o que aconteceu com você e principalmente como conheceu o gato ali no canto.- May diz animada e depois abaixa a voz para falar de Bradley.

— Obrigada!- ele agradece- vocês não sabem falar baixo- ele constata e May da de ombros.
—Não sei por onde começar. Tanta coisa aconteceu.
—Que tal pela parte do anel de noivado no seu dedo?- meu pai pergunta esperto.
—Para explicar isso, preciso contar sobre o meu primeiro dia de aula.

Estávamos na sala, conversando, contei para eles tudo de importante que consegui lembrar dos últimos meses e minha família fez um questionário sobre a vida de Bradley.
—Então mentiu para minha gatinha?- Meu pai pergunta bravo e dá um tapinha em Bradley.
—Ai! - ele diz assustado.- se serve de consolação, ela mentiu também!
—Não serve.- Kenna se intromete.
—Como assim você namorou seu professor America? Achei que tivesse educado melhor! - minha mãe continua e Bradley ri.- Nada de risos! Voce é o adulto. Devia saber que é errado! Devia ter terminado com ela!- minha mãe diz indignada.
—Eu terminei.
—Como assim você terminou com a minha garotinha e a fez sofrer? Não sabe que ela já sofreu demais?- minha mãe permanece irritada e Bradley abre a boca de indignação.
—Dona Magda, a senhora pode não gostar de mim, mas eu nunca faria mal algum a sua filha. Ela literalmente me salvou de mim mesmo e eu devo minha vida a ela. Ela é tudo o que me sobrou.
—Ah querido, eu gosto de você. - ela diz e Bradley a olha sem entender nada.- Qualquer um que faça os olhos da minha filha brilharem, é ótimo. Havia tempo que não a via assim, feliz. Você chegou em uma ótima hora- ela termina sincera e Bradley a abraça. Nesse meio tempo ele olha pra meu pai com expectativa.
—Se ela já deu a benção, você definitivamente não precisa da minha- meu pai diz rindo- ela é a chata, não eu.- ele diz e minha mãe fica mais brava.
—Eu aprovo também, se quiserem saber! Mas o que me importa é quando irão me levar pra conhecer o palácio!- May entra na conversa animada e nos rimos.
—Nós estávamos pensando em onde morar assim que nos casarmos. -Bradley diz e me olha.- meu país esta fora de cogitação. Estamos em duvida sobre morar aqui ou em Londres. Sei que a família de America esta aqui e Illea é a sua casa, mas a Inglaterra é meu lar e minha segunda família está la. Então, o que acham de passar um tempo conosco lá, conhecer o lugar e tudo, participar do nosso casamento e depois voltamos para cá. Definitivamente.- ele termina e olha para mim com um sorriso.
—Mas o rei e a rainha não vão ficar bravos com isso? Você pode ser príncipe, mas eles ainda mandam.- magda diz preocupada
—Não se preocupem. William e Mary são minha família. Eles adoram companhia, sempre fica bastante vazio por la. Vai ser um prazer ter vocês lá.
Minha família esta aqui e a dele esta la. Decidir para onde ir e uma decisão difícil que estamos tentando chegar ha um tempo, mas sem sucesso.
—Tem certeza? Todo mundo esta la! Sua família, tudo o que você ama esta na Inglaterra.
— A única coisa que preciso esta aqui, e aonde ela for, eu vou.
Sorrio. Ele abriu mão de tudo o que ama para ficar comigo, para me ver feliz. Não poderia pedir mais. Sorrio e o beijo.
Arranjem um quarto!- May grita de algum lugar e nos separamos envergonhados.
— Espera!- minha mãe pede- vocês já...?- ela pergunta curiosa.
—Mãe!- a repreendo- não isso, por favor!- imploro.
Estávamos guardando a noticia para o final, mas Bradley em olha e sei que devemos contar. Me levanto da cadeira e chamo a atenção de todos.
—Gostaríamos de dar uma noticia. - Bradley diz e todos se viram par nos.
—Estou grávida!- anuncio com um sorriso.
Antes que qualquer um pudesse ter qualquer reação, Gerard chega na sala.
—Mas você nem ta gorda!- ele diz e todos caiem na gargalhada.
Um por um, todos vem falar comigo e me dar parabéns. Quando chega a vez de meu pai, eu desmorono.
—Espero que eu esteja vivo para conhecer meus netos- ele diz baixinho enquanto me abraça e depois sai da sala.
O momento é interrompido quando um guarda bate na porta. Vou em direção a porta com curiosidade. O que poderia ser?
—Senhorita Singer, acabou de chegar uma carta para a senhorita e para o Senhor Chamberlain. É de Lyra Schofield. Ela diz que é urgente.- o guarda diz e volta par seu posto.
O que Lyra poderia estar me escrevendo? Talvez dizendo que o palácio esta um tédio, ou o que eles aprontaram em menos de um dia. Mas urgente? Não consigo pensar em nada urgente que ela precise nos contar.
Volto para dentro de casa e Bradley vem em minha direão.
—O que é?
—Uma carta de Lyra. Diz que é urgente
Depois que o momento de choque passa, ele me manda abrir o envelope e junto lemos.

Antes de dizer qualquer coisa, de explicar tudo, gostaria de me desculpar pelo o que vamos fazer, o que estamos fazendo agora. Saiba que eu não faria isso se não fosse minha última chance. Espero que possam me perdoar.
William e Mary nos explicaram tudo, seu envolvimento e o plano. Saiba que estamos de acordo e faremos de tudo para que as coisas deem certo.
Como sabe, por perder a aposta, eu e Celeste tivemos que invadir o escritório particular de Clarkson. Minha vida teria sido melhor se tivesse permanecido quieta nas sombras, ignorante a todos os acontecimentos. Mas em um jogo de sorte, ou azar, fui parar no lugar que possuía todas as respostas para nossas perguntas.
Fico feliz de dizer que Clarkson não matou James e Victoria, apesar de saberem que foi, mas fizeram coisas piores. Não tenho tempo para explicar tudo o que vi, eles virão atrás de nós. Assim que chegar no palácio, ou forem para Clermont, ou se caso Celeste apareça ai, ela possui todas as respostas e ficará contente e explica-las.
Pelo jeito não sou tão ninja como eu pensava. Descobriram o que descobri e já não bastava correr risco por ser a herdeira do trono da Inglaterra, agora também nos procuram para eliminar o que eles acreditam ser uma ameaça. Henry e eu partimos agora, não posso dizer onde iremos caso a carta seja interceptada, mas ficaremos bem. Para o mundo estamos em uma viagem, que durará praticamente o resto de nossas vidas, mas para vocês, estamos fugindo e só poderemos voltar até que tudo acabe. Sei que você, America, é contra o plano de William, mas a guerra já começou, sacrifícios são necessários e é hora de tomarmos decisões que influenciarão, não só nós, mas o destino da sociedade. Vai deixar que eles ganhem America? Sei que você, mais do que ninguém, sabe o que é sofrer.

Não deixe que o SEU novo povo sofra.

Levanto no sofá, chocada, onde estava sentada com Bradley enquanto líamos a carta. Ando pela sala por um instante. Bradley continua sentado, folheando a página com um olhar de indignação e susto, não acreditando que isso realmente esta acontecendo em sua vida.Minha família permanece lá, imóvel e em silencio. Não sabem o que esta acontecendo e olhando nossas cara, sentem que a noticia não e boa.
—Alguém pode me explicar o que acabou de acontecer? - Minha mãe pergunta quebrando o silencio. Todos do cômodo me olham com expectativa. Olho em direção a Bradley que me manda um sorriso triste.
—Vocês estão olhando para o futuro rei da Grã- Bretanha.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e ate daqui a cinco minutos!



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