Olivia sorri e adentra o local com Noah nos braços.

—Pode pegar? –pergunta a morena referindo-se a sua bolsa, que caiu ao chão durante seus passos.

—Vou por no armário. –diz Amanda ao pegar a mesma.

—Boa noite. –Olivia entra na sala e cumprimenta os outros membros da equipe ali presentes.

—Como esse garoto está grande! –Fin se aproxima e pega Noah dos braços de Olivia.

—Olivia, você está muito linda. –diz Nick sorridente.

—Obrigada, você não está nada mal. –Olivia percorre com os olhos o terno do detetive.

—Olha, eu também sei puxar saco: Liv, você está maravilhosa. As estrelas possuem apenas 1% do brilho que estás nessa noite, madame. –diz Carisi sorridente.

—Uau. Vocês estão querendo aumento? –pergunta Olivia brincando.

Os detetives caem na gargalhada.

—Venha Olivia, vou pegar uma taça para você. –diz Amanda pegando a mão da morena.

—Já volto, bebê. –diz Olivia à Noah antes de sair da sala.

Ela cora ao ter sua mão levada até o seio esquerdo da loira assim que adentram a cozinha.

—Amanda. –diz com tom desaprovador após tirar a mão mais rápido do que um raio.

—Você está realmente gostosa. –Amanda se aproxima de Olivia para beija-la, mas a morena se afasta novamente.

—Não. Alguém pode ver. –diz olhando para a porta para certificar-se de que não ninguém ali.

—Cala a boca. –Amanda tenta novamente e desta vez consegue. Sem pensar direito Olivia cede e beija a loira.

—Você está louca. –diz Olivia quando escapa dos braços da loira.

—Por você. –Amanda sorri.

A morena segue para a sala sem olhar para trás.

—Onde está a taça? –pergunta Carisi ao perceber a ausência do objeto nas mãos da morena.

—Está aqui. –diz Amanda adentrando o local com a taça e outra garrafa de vinho.

Três garrafas de vinho depois é hora do jantar.

—Você fez isso tudo em uma hora? –pergunta Nick admirando a mesa repleta de comida.

—Nunca duvide da minha capacidade, mocinho. –ela pisca para ele.

—Iremos começar agora? –pergunta Carisi ansioso para dar início ao banquete.

—Pode começar. –Amanda lhe alcança um prato.

—Ok. –ele pega o prato e se serve.

Os demais fazem o mesmo.

Durante o jantar Amanda não tirava os olhos de Olivia. Fin percebeu, mas não disse nada, achou ser mais uma das “rixas” entre as duas. Nick e Carisi estavam tão ocupados comendo que não notaram o clima no ar.

Assim que Amanda retira os pratos, com ajuda de Olivia, a campainha toca.

—Você está esperando mais alguém? –pergunta Fin quando Amanda passa por eles para atender a porta.

—Na verdade, sim. –responde Amanda.

A porta se abre e revela um homem, não muito alto, não muito forte, mas bonito. É o pensamento de todos.

—Boa noite. –o homem cumprimenta os detetives e a sargento assim que adentra a sala.

—Galera, esse é Peter, meu novo namorado. –ela olha para o homem e segura sua mão.

Ele é quem? Pensa Olivia.

—Uau. Isso é novidade para mim. –diz Fin levantando do sofá para cumprimentar Peter.

—É um prazer, -diz Olivia para Peter, sem sair do lugar. –eu, realmente, nunca ouvi falar de você. –completa em tom brincalhão, mas não evita a vermelhidão que surge em seu rosto.

—Eu também não. –diz Nick sério.

—Eu já. Peter é meu amigo. Mas ele não me contou sobre o namoro. Como assim, camarada? –Carisi eleva as mãos ao ar, parecendo indignado.

—Desculpe, cara. Ela queria fazer uma surpresa. –diz Peter sorrindo.

Amanda e ele se olham e se beijam.

Olivia sente que vai vomitar se a cena continuar.

—Então... Peter? Vamos nos conhecer. –diz Fin dando um sorriso ameaçador.

Uma hora, foi o que Olivia aguentou, depois disso despediu-se, deu uma desculpa qualquer e pegou um táxi para casa.

—Ei bebê? Está com sono, não é? –pergunta ela colocando Noah no berço. Ele fecha os olhos e logo adormece sob o olhar carinhoso da morena.

Ao contrário dele, ela não está com sono, então, vai até a cozinha e pega uma garrafa de vinho no armário. Abre e sem tempo para procurar uma taça, bebe direto da garrafa. Vai para a sala. Coloca a garrafa sobre a mesa de centro e tira sua roupa.

Meia garrafa de vinho depois o celular da morena toca, é Amanda. Olivia não atende, mas Amanda é persistente, liga por mais meia hora. Quando finalmente para de ligar, Olivia pega no sono.

A campainha toca uma, duas, três vezes, acordando Olivia.

—Merda. –ela levanta e vai até a porta, sem ligar se está seminua.

Ao abrir à porta vê Amanda.

—Meu Deus, Olivia. Não se atende à porta assim. –diz  a loira com um sorriso.