Doce Tentação escrita por Mikally


Capítulo 9
A despedida.


Notas iniciais do capítulo

Oi oi, povo.
Mal aviso:
Minhas aulas começaram.
Sim, uma merda.
Então, os caps vão ter de demorar mais um pouco e tal.
DESCULPEM!
Vou tentar ao máximo ,Ok?
Comentem,POR FAVOR!!



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—Abra a porta....por favor....

Gabriel estava com a cabeça enterrada no travesseiro, já manchado de lágrimas.

—Gabe....

Gabriel virou-se de barriga para cima e abriu os olhos, atento.

—Gabe....por favor...abre

—Sam.... –Gabriel sussurrou, levantando da cama em um pulo, e secando os olhos, oque não adiantou nada, pois quando  o mais velho abriu a porta, e viu Sam parado na porta, seus olhos voltaram a transbordar água.

—Sweet – Gabriel disse, engasgado.

—Gabe, e-eu .. –Sam não sabia oque dizer ao ver Gabriel daquela forma.

Gabriel pulou os ombros de Sam, abraçando-o forte, o mais ato  entrou no quarto, e fechou a porta com o pé.

Sam abraçou forte o mais velho, e deixou algumas lágrimas caírem também.

—Gabe... – Sam sussurrou, fazendo Gabriel afastar o rosto de seu pescoço e olha-lo, cm o rosto manchado de lágrimas. – Eu..eu sinto muito..

Gabriel deixou escapar um soluço, e Sam tirou as mãos da cintura do menino, botando-as em seu rosto, limpando as lágrimas do menino.

—Você vai voltar? –Perguntou Gabriel com a voz rouca.

Vendo a expressão do garoto, Sam desejou com todas as forças poder dizer ‘’sim’’ , poder conforta-lo, e prometer que voltaria em breve.

Em vez disso, com a garganta seca, e os olhos ardendo Sam disse:

—Meu pai arranjou um emprego lá na última semana... Ele vai deixar esta casa aqui até alguém querer compra-la, mas...

Gabriel caiu sentado na cama, com os olhos arregalados, deixando as lágrimas finalmente correrem livres por seu rosto.

Sam se ajoelhou na frente do menino, colocando as mãos no rosto do mesmo.

—Gabriel....me desculpe eu...

—Adeus, Sam – Gabriel disse com a voz engasgada.

Sam paralisou

—O-oque?

Gabriel lentamente levantou as mãos e tirou as mãos de Sam de seu rosto.

—Gabe... –Sam estava  paralisado, sem saber oque falar.

—Adeus, Sam.

—Gabe...por favor...e-eu.. –Sam soluçou e deixou suas lágrimas, a muito presas, escorrerem por seu rosto, contornando-o , o mais novo não conseguia falar, engasgando-se em seu próprio soluço.

Gabriel levantou os olhos e viu o estado de Sammy. O mais velho sentiu uma ardência no peito, se espalhando por todo seu corpo, seus olhos ardiam, e ele não conseguia mais chorar, apenas sentia vontade de soluçar, porém, conseguia segurar.

Sua mente disse para abraçar o mais novo, e conforta-lo, porém, sua boca se abriu e ele pronunciou.

—Adeus, Sam. Você já pode sair daqui agora.

Sam levantou a cabeça, com a boca aberta, e seu lábio inferior tremendo, o mais alto deixou suas mãos caírem.

—Gabr..

—Gabriel, já está com fom.... –Bela abriu a porta do quarto se deparando com aquela cena.

—Gabe? Sam? –Questionou a mulher –Eu fi um jantar de despedida...seus pais e irmãos já estão la em baixo, Samm...

Sam levantou-se, e se virou para a mulher, que viu o estado do menino.

—Sam.. –A mulher tentou dizer, preocupada, porém, ele passou por ela, e desceu as escadas correndo, deparando-se com Lúcifer, que estava na cozinha, bebendo água.

Sam tentou passar despercebido pelo garoto, mas Lu´cifer o viu.

—Sam? –Perguntou Lúcifer. Sam se virou, para passar pela porta, e o mais velho arregalou os olhos

—Sam,oqu..

Sam tentou em vão passar pela porta, pois o amigo o segurou, perguntando-o de novo.

—Sam, oque houve?

Sam tentou secar o rosto, e engrossar a voz, porém, quando começou a falar, sua voz estava tremida e fina

—O...Oque você acha?

Lúcifer suspirou e pegou papel toalha na bancada da cozinha, secando o rosto do mais novo, oque não adiantou nada, pois só deu espaço para mais lágrimas.

—Sinto muito, Sam...realmente.

Quando Lúcifer se virou para pegar mais papel, Sam correu para a porta, e foi para a sala, para assim, poder sair da casa.

Quando chegou na sala, se deparou com seus pais, Dean, Charlie, Meg  , Castiel ,Adam e Miguel.

—Sammy? –Disse Dean se levantando, porém, Mary e John , chegaram primeiro.

—Filho, oqu...

—ISSO É CULPA DE VOCÊS! –Sam berrou, fazendo Mary dar um passo para trás e John arregalar os olhos-É TUDO CULPA DE VOCÊS!

Dizendo isso, Sam abriu a porta e saiu exasperado, no mesmo momento em que Bela desceu, com o semblante triste.

—Oque...Oque está acontecendo? –Perguntou Dean, em pé – Oque vocês fizeram com ele?

—Dean...sente-se.

—Eu não quero sentar. Oque está havendo!? – Disse o garoto exaltado.

Meg baixou os olhos, temendo a reação do Winchester. Lúcifer tinha contado a ela e Sam, o resto das pessoas não sabiam.

—Dean Winchester, sent... –John começou a falar, porém, Dean ignorou o pai e parou na frente da mãe.

—Fala – Pediu o garoto

Mary baixou os olhos e disse:

—Nós estamos de mudança....depois deste jantar.

Castiel engasgou com suco que estava bebendo e Adam levantou-se num pulo. Dean apenas fechou os olhos e riu.

—Ok. Desculpe mãe, mas hoje não é dia 1 de abril.

Quando Mary baixou os olhos, e todos continuaram calados, Dean soltou uma risada seca e disse com a voz carregada de ódio.

—Você está fodendo cada vez mais com nossas vidas, Mary.

Castiel arregalou os olhos, Charlie baixou os olhos, e colocou as mãos na cabeça, Adam olhou com ódio para os pais e saiu de casa, batendo a porta com toda a força que conseguiu juntar.

—Dean Winchester, eu te proíbo de.. – John levantou-se, colocando o dedo no peito de Dean.

O loiro deu um tapa na mão do pai e disse com a voz seca:

—E eu te proíbo de pensar que pode mandar em mim.

Dizendo isso, o mais velho jogou o celular no chão, aos pés da mãe e saiu da casa Novak.

—DEAN! –Charlie levantou do sofá, indo até a porta.

—Charlie.. –John tentou dizer

A ruiva ignorou seu padrasto e saiu na noite atrás de Dean.

Castiel estava de olhos arregalados, afundado no sofá. Meg sentou-se ao lado do garoto e o abraçou de lado, deixando que as lágrimas do menino manchassem sua roupa.

Lúcifer olhou em volta, e subiu as escadas correndo, parando na porta do quarto do irmão mais novo.

—Ga..Gabriel? –Falou o garoto surpreso vendo seu irmão jogado no chão, com a cabeça escondida entre as pernas e as mãos cobrindo-a

Gabriel levantou a cabeça lentamente, revelando seu rosto vermelho e inchado.

Lúcifer andou para perto do irmão, e tirou a jaqueta que estava usando, dando-a para o mais novo, ajudando-o  a se levantar.

—Agora, vá atrás do Sam. –Gabriel foi contestar, mas Lúcifer o empurrou pela porta-VAI!

Gabriel correu escadas abaixo, passando pela sala, onde todos o encaravam e saiu noite afora, e imediatamente ficou todo molhado, pois estava chovendo. Andou as cegas pelo caminho que ele sempre fazia para chegar a casa dos Winchester’s , e encontrou Sam sentado na rua, em frente a casa dele, com o corpo balançando em violentos soluços.

Gabriel se aproximou do mais novo, tropeçando, e então, caiu atrás dele de joelhos e o abrçou por trás.

—Me perdoa, Sweet? Por favor...

Sam se soltou do aperto de Gabriel, e se levantou, surpreso, ajudando Gabriel a se levantar também.

—E-eu.... –Sam sorriu – Eu claro que perdoo, Gabe –Sam abraçou o menino forte – E você? Me perdoa?

Gabriel se afastou do abraço e colocou as mãos no rosto do mais novo

—Eu sempre vou te perdoar, Sweet.....e eu já devia ter feito isso a muito tempo;

Gabriel se aproximou lentamente de Sam, como se pedisse permissão, e o mais novo fechou os olhos, agarrando a cintura do mais velho. Gabriel encostou seus lábios nos de Sammy, sentindo o doce sabor da boca do moreno, misturado com o sabor salgado das lágrimas.

Sam apertou a cintura do mais velho, e o puxou para perto, colando mais ainda seus corpos, se é que isso era possível. Gabriel sentiu lágrimas brotando em seus olhos, e agarrou o cabelo de Sam, puxando-o mais para ele.

Quando, finalmente, os dois precisavam de ar, eles separaram os lábios, porém ficaram com a testa colada uma na outra, apenas aproveitando os últimos momentos juntos.

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—Cass? –Chamou Meg, fazendo o menino levantar a cabeça. – Acho que você precisa falar com um certo alguém.

Castiel negou com a cabeça e franziu a testa

—E-eu...eu nem sei onde ele.....

—Cass? – Meg sorriu para o menor –Você sabe. Vá lá. E rápido, John e Mary já estão trazendo as malas e o carro.

O menino de olhos azuis se levantou indeciso, porém, quando olhou para a porta entreaberta,  correu em disparada para ela, logo encontrando-se no meio da rua, confuso com as gotas d’água que atrapalhavam sua visão, e com os faróis dos carros, machucando seus olhos com a luz forte.

O menino tomou o caminho automático, onde ele sempre ia com Dean, desde pequenos.

Logo chegou no parque central, a umas duas quadras de sua casa, e entrou nele, indo diretamente para os balanços.

Viu um vulto de costas para ele, sentado no balanço, e correu até o mesmo, sentindo a coragem se esvair cada vez mais.

—D-dean? – Chamou o mais novo, incerto.

Rapidamente, o loiro se virou, levantando-se do balanço, e andando até Castiel, incrédulo.

—Cass? Perguntou o loio, surpreso  Você vai ficar gripado! –Dean tirou sua jaqueta e colocou na cabeça e ombros de Castiel, aconchegando o menino em baixo do couro marrom.

—Dean..eu.. –Castiel estava prestes a dizer tudo que sentia, tudo que guardou para si, por longos anos, imaginando ser apenas um sentimento que amigos sentam um pelo outro, mas que após um tempo, ele descobriu que era mais que isso .Muito mais.

Olhou para os olhos verdes de Dean, que se destacavam na noite, assim como os seus próprios, e abriu a boca, para começar a falar.

Mas então, apesar das boas e amorosas lembranças que aqueles olhos traziam, também vieram as más lembranças,  os socos e xingamentos que Castiel levava dos ‘’amigos’’ de Dean,  que ele nunca fazia nada para parar, as palavras que Dean as vezes soltava, e que machucavam seu coração mais ainda.

E essas lembranças também vieram.

Castiel arregalou os olhos e empurrou a jaqueta nos  braços de Dean, virando-se descoordenadamente, e saindo do parque, aos tropeços e poças de lama, a chuva e suas próprias lagrimas atrapalhavam sua visão, e seu coração parou quando escutou o barulho da buzina.

Perto demais.

Castiel parou, em choque, olhando o carro, que vinha cada vez mais rápido em sua direção, como se a morte estivesse vindo em seu encontro, e Castiel não pudesse fazer nada para impedi-la.

Porém, braços fortes agarraram sua cintura, e o puxaram para o chão, no exato momento que o carro passou a centímetros de seu corpo. Castiel sentiu o impacto no chão em seu ombro esquerdo, e logo depois sentiu também um conforto familiar de um abraço que ele não recebia a muito tempo.

—Nunca...nunca mais, faça isso comigo, Castiel. Nunca. –Cass escutou a voz tremida e fraca de Dean em seu ouvido, e mesmo com sua mente gritando palavras negativas a respeito daquilo, Castiel se encolheu nos braços de Dean, recebendo um beijo na testa, e logo depois, se sentiu sendo erguido no ar, e percebeu vagamente que Dean o estava levando para casa.

No colo.

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—Adam!? – Chamou Charlie.

O loiro virou-se para a menina ruiva, e a abraçou.

—Dam...-Sussurrou a menina do ouvido do menino – Oque te aflige tanto?

—Eu...eu so não estou pronto para deixar isso tudo para trás, sabe?

Charlie sorriu tristemente, e deu um beijo leve nos lábios de Adam, que arregalou os olhos, e questionou.

—O-oque foi isso?

Charlie sorriu.

—Bom, como estamos prestes a recomeçar....acho melhor você já ter uma namorada quando for para a escola nova. Não quero raparigas em cima do meu boy.

Adam soltou um riso, e acariciou os cabelos de Lie.

—E quem seria essa namorada misteriosa.?

Charlie bufou

—Sua avó. Vamos voltar para a casa logo, Milligan.

Adam riu e abraçou a ruiva pela cintura.

—Sempre me disseram que ruivas eram esquentadinhas.

—Claro –Vangloriou-se Charlie – Nunca leu fanfics dos Marotos? Sabe quanto tempo demorou para o James finalmente conquistar a Lilian? Há!

—Que bom que nesse caso, você é só a minha Lie.


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