Doce Tentação escrita por Mikally


Capítulo 5
Acidente


Notas iniciais do capítulo

Oiiii meu amores!!!!
O de sempre ne? heheh
Comenteeeeeemmmmmmm
Deem sua opinião ok???
Thanks
Espero que gostem



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Then...

Lúcifer se sentou na mesa, e ela ao lado dele.

–Talvez eu estivesse – Ele disse olhando nos olhos dela.

Meg sorriu, sem palavras, e passou a observar as crianças, pela primeira vez,um pouco corada.

Now....

–Mas....onde esta a mamãe? – Perguntou Charlie a Mary e John, depois que acordou, um dia após Mary tira-la do Hospital, Charlie ficava fazendo essa pergunta a Sam , Dean e Adam, que não sabiam oque responder, até que Mary e John a chamaram na cozinha, para tentar explica-la.

–Olhe, querida. – Disse a loira – Sabemos que você so tem quatro anos, mas de jeito nenhum mentiremos para você.

John olhou para Mary e assentiu.

Charlie os olhava ansiosa.

–Pode dizer tia Mary

–Sua mãe, se mudou, e como você deve ter percebido ela estava....incapacitada de cuidar de você...então, a justiça te passou para mim.

Charlie abaixou a cabeça.

–Eu nunca mais vou ver a mamãe?

Mary se levantou e a pegou no colo, com piedade da menina.

–Talvez, um dia, sua mãe possa retornar, e você poderá ficar com ela, se assim desejar.

Lie sorriu.

–Mas agora....vou ficar com vocês e com o Dam?

Mary sorriu.

–Sim, você ficará conosco e com o ‘’Dam’’

Charlie abraçou Mary, e em seguida John, e saiu da cozinha correndo, aos tropeços, e se juntou aos amigos na varanda.

–E então, Lie? – Perguntou Dean.

–Tia Mary e Tio John disseram que eu irei ficar com vocês até a mamãe voltar!

Adam sorriu e abraçou Charlie, assim como Sam e Dean.

–PAI! – Chamou Lúcifer correndo escada abaixo – PAI!

Miguel apareceu no batente da escada, preocupado.

–Oque, filho?

Lúcifer tinha o rosto vermelho, e estava ofegante. Seus olhos estavam cheios d’água.

–É... – O menino estava gaguejando – É o Ga-Gabe pai!

Miguel arregalou os olhos e subiu as escadas correndo, com o coração na mão. Entrando no quarto de Gabriel, o homem viu o filho encostado na parede. Seu rosto estava começando a ficar azulado, Castiel estava do lado do irmão, chorando.

–Oque houve, Lúcifer!? – Perguntou Miguel se ajoelhando na frente do filho e o pegando no colo. O menino lutava para respirar.

–E-ele foi comer um pirulito, ma-mas quando ele o colocou na boca, o Cass chegou por trás dele e pulou em suas costas, e o pirulito desceu para sua garganta e....

–Merda! – Praguejou Miguel – Lúcifer a arrume seu irmão e chame sua mãe, eu estou na garagem, RÁPIDO!

Lúcifer correu até o irmão mais novo e o levantou

–Cass? CASS! VAMOS LA, ANDE!

Pórem, Castiel estava em estado de choque. Ele ficava murmurando coisas que Lúcifer não tinha tempo para decifrar.

–Castiel? Hey, Cass? Va para a casa do Dean! É aqui na frente! Ande, vá!

–De-Dean? – Castiel murmurou olhando para cima, com seu rosto manchado de lágrimas.

–Sim! Dean! Ande, vá!

Castiel andou lentamente, e em seguida começou a correr. Escutou seu pai falando do celular, explicando a situação para alguém, e logo em seguida, Lúcifer e sua mãe embarcaram no carro, e este seguiu em alta velocidade ate o final da rua.

Castiel começou a andar na calçada, perdido. Suas lágrimas estavam dificultando sua visão. O menino avistou a casa dos Winchesters

‘’Dean’’ Pensou o moreno, avistando a varanda da casa e vendo o de olhos verdes ali.

Pensar em Dean, dava segurança e conforto no subconsciente de Castiel, e isso era oque ele mais precisava.

Então o menino lembrou-se de Gabriel. Do rosto de seu irmão ficando cada vez mais azulado, e ele tentando, em vão respirar. Do desespero de Lúcifer, oque Castiel nunca tinha visto, e o descontrole de seu pai.

O menino andou até a rua, sem saber exatamente oque fazia. Seus pensamento voando e sua culpa o matando.

–CASS! – O menino escutou a voz de Dean gritando seu nome. O de olhos azuis parou para olhar em volta, no mesmo segundo que um carro passou , a centímetros de seu corpo, oque o fez cair para trás, com seus batimentos cardíacos descontrolados. Quase no mesmo segundo, Dean apareceu em sua frente.

–Cass, oque houve? Você esta bem?

Ao sentir o mais velho perto dele, Castiel se jogou para frente, o abraçando. Em segundos o moreno sentiu os braços finos de Dean envolvendo seu corpo e o levantando.

–DEAN! CASS?! – Chamou Sam da varanda a frente.

–Vamos Cas, venha.

Castiel se deixou levar por Dean até o outro lado da rua, e então, para dentro da casa.

–MÃE! PAI! – Chamou Adam junto de Sam. Charlie foi para perto de Dean, olhar Castiel.

Mary chegou correndo do andar de cima, e John da cozinha.

John foi o primeiro a chegar no sofá. Rapidamente deu um resumo da situação para Mary, pois Miguel tinha ligado para ele.

–Oque houve Castiel? – Perguntou Mary gentilmente.

Castiel cogitou responder a pergunta, mas no mesmo instante, as lembranças de Gabriel voltaram assustadoramente rápido, e o menino voltou a soluçar.

–É melhor não lembra-lo. Provavelmente deve estar em choque.

–Gabriel? Algo aconteceu com o Gabe? – Perguntou Sam assustado

–Filho... –Tentou falar John

–EU QUERO VER O GABE! QUERO VE-LO!

Isso aumentou o choro de Castiel.

Mary colocou as mãos na cabeça.

–Deuses.... – Murmurou a mulher.

–MÃE! GABE! EU QUERO VE-LO! – Disse Sam com uma voz desesperada, e com água nos olhos.

–Adam, Charlie. Tem pipoca em cima da mesa. Peguem e vão la para o meu quaro e vejam um filme na Netflix. Dean, fique com o Castiel e não toque no assunto. Sam, venha comigo, eu vou ao Hospital. Miguel, você vem?

John sorriu para a organização da mulher, e os filhos e Charlie fazerem exatamente oque ela disse.

–Não, amor, eu fico e cuido deles. Não podemos deixa-los sozinhos.

Mary sorriu, pegou seu sobretudo no cabide da sala, deu um casaco a Sam, e deu um rápido beijo no marido.

–Vamos, Sam. – Disse ela destrancando a porta, e assim que o fez, o menino foi para fora o mais rápido possível.

Mary ligou o carro, e Sam entrou, e os dois foram.

–Mais rápido mãe! – Reclamou Sam.

–Filho, o Gabe ainda vai estar lá quando chegarmos, rápido ou devagar.

‘’Assim espero’’ Completou a mulher em pensamento.

Miguel , Bela e Lúcifer estavam parados em frente a sala, observando o trabalho dos médicos , pelo vidro. Gabriel estava dormindo, não foi preciso a ajuda de muitos calmantes, pois no meio do trajeto, o menino desmaiou.

Bela estava com as mãos no vidro, com olhos arregalados, olhando os médicos quase tirando o maldito pirulito da garganta do mais novo. A expressão dos médicos não era muito boa.

E isso estava apavorando os pais do menino.

Lúcifer estava perplexo. Agora estava percebendo a gravidade da brincadeira deles. A partir de agora, ele iria cuidar melhor de seus irmãos. Não aguentaria perder um dos dois.

–Lúcy, amor, saia daqui, ande, vamos, vá beber alguma coisa. Vá, querido – Disse Bela preocupada com o filho mais velho que estava ficando branco.

Porém, Lúcifer não conseguia se mexer. E se ele nunca mais visse Gabriel? E se ele não estivesse ali quando o seu irmãozinho acordasse?

Miguel olhou para o filho mais velho e arregalou os olhos. Ele parecia uma folha de papel.

Miguel se forçou a sair de perto de Gabriel e segurou seu filho mais velho pelo braço, carinhosamente, e puxou ele para a sala de espera.

Lúcifer arregalou os olhos e tentou voltar, lutando contra a força do pai.

–Lúcifer, hey, Lúcifer, escute! – Disse Miguel segurando os ombros do filho – Não foi culpa sua, e nem do Castiel, ok? Não, não foi, Lúcifer – Ele repetiu quando o filho tentou argumentar. - Agora, hey, respire, pegue algo para comer na cantina e não volte para la ok? Não, não volte. Fique aqui e mecha no celular. Fique na cantina ou na sala de espera, ok?

Lúcifer maneou que sim com a cabeça e saiu para a cantina. Miguel respirou fundo, e no momento que se virou, uma criança passou correndo do seu lado.

–SAM! SAM! –Gritou uma voz conhecida.

Miguel se virou a tempo de ver Mary com uma pulseira no pulso, que concedia entrada no Hospital e com outra na mão, provavelmente de Sam.

–Miguel! – Disse Mary quando o avistou – E como ele está? – Perguntou a mulher temerosa.

–E-eu não sei...Lúcifer estava passando mal, tive que sair de lá e traze-lo a-aqui....

–Hey, acalme-se.. – Disse Mary pousando a mão no ombro do amigo – Vai ficar tudo bem. Vamos lá.

Os dois seguiram até a sala de Gabriel. Sam já estava lá, com os olhos arregalados. Bela abraçava o menino.

–Bela... – Disse Mary –Eu.....

A outra nem deu tempo da amiga terminar, Bela se jogou nos braços de Mary soluçando. A morena estava se segurando até agora.

Mary gesticulou para Miguel que iria tira-la dali.

As duas foram para a sala de espera, e depois, provavelmente para o banheiro.

Sam estava com as mãos coladas no vidro, olhando Gabriel deitado, e médicos ao redor dele, que, agora, começavam a se dispersar.

Um dos médicos saiu delá, e foi direto para Miguel.

–Como ele está? – Perguntou Miguel.

O médico abaixou a cabeça e disse:

–Fizemos o possível, porém, ele teve falta de ar nos pulmões por muito tempo.

Miguel arregalou os olhos.

–Ele vai....

–Até agora, está em situação de risco. Os efeitos dos calmantes já passaram, basta esperar para ver se ele vai acordar, ou entrar em coma, ou...

Miguel suspirou, e botou as mãos na cabeça. Sam estava escutando a conversa, sentou-se no chão, e ficou olhando fixamente para frente.

–Podemos ve-lo? – Perguntou Miguel.

–Claro...três de cada vez.

–Ok. Vou chamar minha mulher.

O médico olhou tristemente para Sam e saiu. Miguel pediu para o menino vir com ele, porém, o menino não se levantava. Estava em choque. Era muito pequeno para isso.

Miguel se abaixou e pegou Sam no colo, que não reagiu. O homem caminhou até a sala de espera e chamou a mulher e Mary, Lúcifer estava lá com as duas.

–Nós podemos vê-lo – Disse Miguel – Mas....ele não acordou.

Bela fechou os olhos, e Mary deu um aperto confiante na mão da amiga, que sorriu para a loira, e levou Lúcifer ate a sala, seguida de Miguel e Mary. Chegando no vidro, Mary segurou Sam, e os três (Bela, Miguel e Lúcifer) , entraram.

Percebendo que Sam não estava bem, Mary se sentou no chão, abaixo no vidro, e pôs Sam sentado a sua frente, em seu colo.

–Sam – Chamou mãe - Depois deles, vou ver se você pode entrar ok?

Sam acenou com a cabeça e deitou a mesma no pescoço da mãe.

–Mary – A loira escutou uma voz chamar, 10 minutos depois – O Sam pode entrar se quiser. – Disse Bela.

Sam se levantou, e entrou na Sala, e em seguida subiu na cadeira, sozinho, pois, era mais alo do que garotos de 6 anos eram.

–Gabe – Disse Sam, com a voz falha, segurando a mão do amigo – Por favor acorde, Gabe, e nós podemos comer balinhas, só balas, nade de pirulitos...e-eu não quero mais pirulitos –Sam começou a chorar – Porque você não fala comigo? Oque eu fiz de errado? – O menino começou a soluçar.

Miguel e Lúcifer tinham saído para beber água, porém, Bela e Mary começaram a chorar, ao escutar o menino mais novo.

–Va-vamos lá , Gabe, fala comigo – Sam passou a mão pequena no rosto de Gabriel – Você tem que acordar! Você me prometeu que iríamos ser amigos para sempre, lembra? Vo-você pro-prom-prometeu....

O menino não conseguiu mais falar nada, ele apenas deitou a cabeça na mão de Gabriel, soluçando. Logo começou a ter falta de ar de tanto soluçar. Então, sentiu mãos firmes seguarem ele

–NÃO! N-NÃO, ME SOLTA! ME SOLTAAAAA! – Gritou o menino.

–Vamos lá, amor, vamos para casa- Tentou dizer Mary

–Na-não, mãe! Eu quero ficar aqui! Bem aquiiii! Com o Gabe!

Bela abaixou a cabeça, chorando.

–Amor, vamos lá – Disse Mary com a voz fraca.

–NÃO MÃE! NÃOOOOO – Gritou mais alto.

Um médico entrou na sala, e pegou Sam no colo, o sentando do lado de Gabriel. O Winchester se acalmou, porém, o médico injetou algo em seu braço.

–Mamãe...por favor...me deixe ficar com ele..... – Sam desmaiou por conta do calmante.

Bela entrou na sala e acariciou o rostinho de Sam, então se virou para Mary.

–Ele pode voltar quando quiser, ok?

Mary sorriu

– Obrigada Bela.

Castiel estava soluçando no sofá. Dean não sabia mais oque fazer.

–Cass? Hey, Cass? Quer água, alguma coisa?

Castiel não respondeu, e seus soluços aumentaram.

Dean estava desesperado, por algum motivo, não conseguia ver Castiel assim.

–Cass, vamos, levante, agora.

Castiel olhou para Dean, confuso, com seus olhos azuis cristalinos brilhando por conta das lagrimas.

O menino levantou, confuso, e no mesmo segundo, Dean abraçou o menino com força. Castiel sorriu, e se aconchegou no mais velho. Porém, logo lembrou do rosto do irmão, aquele roto azulado e os olhos desesperados. Castiel soltou os braços do redor de Dean, porém, o outro não o fez, ele apenas continuou abraçado com o menor.

–Não foi sua culpa Cass. Não foi culpa de ninguém. Foi um acidente, ok? Não foi sua culpa.

Dean se separou de Castiel e deitou-se no sofá, puxando Castiel, em seguida.

Dean deitou-se de costas e Castiel ao seu lado, com a cabeça em seu ombro. Logo os dois adormeceram.


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Notas finais do capítulo

Comentem gente!!



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