O Destino Prega Peças - Dramione escrita por MarotaLegal


Capítulo 12
Capitulo 11


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo novinho em folha.... Espero que gostem!! ;)



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POV Draco

Saimos eu e a Granger para esperar os outros grifichatos.

— Demora um pouquinho para eles receberem a mensagem. – a Granger disse.

— Tipo quanto? – eu perguntei.

— Tipo uns 4 ou 5 minutos.

— Não é tão instantâneo assim, então. – falei debochando.

—É porque eu não tive tempo para enfeitiçar, o feitiço saiu um pouco fraco. Eu precisava de algo para avisar eles e eu tive que fazer de última hora. Mas depois eu vou melhora-lo. – ela disse irritada.

— Ok ok! Só queria ter certeza de que esse feitiço era realmente bom para comunicação. Tipo, eu realmente gostei da ideia, é muito boa. – eu disse sincero.

— Pois é, eu encontrei esse feitiço em um livro no quinto ano, nós usávamos na armada de Dumbledore, era muito bom para nos comunicarmos sem que a Umbridge nos descobrisse. Nunca nos pegaram, você é a primeira pessoa que eu conto isso que não fez parte da armada, e é meio estranho porque você era da Brigada Inquisitorial.

— Ah é! Foi mal ai por ter pegado vocês! Na verdade nem tão mal, na hora eu bem que gostei, mas agora eu me arrependo um pouco. – eu disse meio sem graça.

— Não tem problema, quem deu mancada foi a Marieta que contou tudo para a Umbridge. Você não traiu ninguém para pedir desculpa.

— Mesmo assim. Eu não tinha o direito de entregar vocês, na época eu não me dava conta das coisas, de como a Umbridge era ruim até para nós da Brigada. A gente entrou na Brigada porque era um jeito de continuarmos nos reunindo sem que ela percebesse. Porque, no caso, nós que tínhamos a tarefa de patrulhar o castelo. Até os monitores eram mandados pela gente.

— É, eu sei. Eu sou monitora desde aquele ano.

— Verdade. Foi mal, eu sei que não era um aluno exemplar!

— Tudo bem! Já foi!

— Pelo menos ela teve o castigo que merecia! Foi para Azkaban! Ela era uma pessoa horrível! Mais horrível que o normal! – me corrigi quando ela me olhou descrente. -  Ela era uma psicopata!

—Sim, totalmente! Mas foi até bom que vocês nos pegaram, porque não ficaram sabendo o que nós aprontamos com ela. Isso não saiu no profeta! – disse ela rindo.

— O que vocês fizeram? – eu perguntei interessado. Não me culpem, eu não gostava daquela mulher. Acho que só aquele velho maluco adorador de gatos gostava dela. Mas também...

— Sabe quando vocês nos pegaram tentando usar a lareira da sala da Umbridge? – assenti – Pois bem, lembra que eu disse que íamos mostrar a arma secreta de Dumbledore? – assenti novamente, lembro que fiquei bastante intrigado na época. – Pois bem nós levamos ela para a floresta, eu na época sabia que o Hagrid estava escondendo o Grope lá.

— Grope...? – perguntei confuso.

— O meio-irmão gigante dele! – ela explicou – e quando chegamos lá a corda estava arrebentada e ele tinha fugido. Eu tinha a esperança de que se ele tivesse lá, ele podia prender ela ou algo do tipo, ou só assusta-la mesmo. Mas quando ela percebeu que não tinha nada lá, ela ficou muito brava, ela falou: “Estou com ódio crianças”. Eu pensei que nós estávamos mortos, mas ai,apareceu os centauros, dezenas deles, e ela confrontou eles e claro que eles levaram a melhor. E foram arrastando ela para dentro da floresta, e eu lembro que ela gritou: “Diga Potter, diga a eles que não fiz por mal!” e o Harry bem serio respondeu “Desculpa Professora, mas eu não devo contar mentiras”. – nisso eu gargalhei, foi muito boa, o Potter teve meu respeito nessa.

— E ele disse isso porque, no caso, ela fez o Potter escrever na mão “Não devo contar mentiras” não é? Eu lembro, ela fez alguns alunos fazerem a mesma coisa. Hahahaha – nós dois estávamos as gargalhadas que tivemos que nos segurarmos um no outro para não cair de tanto rir.

— hahahaha Isso mesmo! Hahahah – ela disse rindo tanto quanto eu. Só de imaginar a cena já me faz morrer de rir. Foi quando ouvimos um pigarro e ainda rindo compulsivamente vimos que eram os grifinorios, mas a crise de riso era tão forte que não conseguíamos parar, e eles começaram a rir um pouco também porque não entendiam do que riamos, mas não conseguiram segurar a risada também. Como dizem, o riso é contagiante.

POV Hermione

Quem diria, estava eu tendo uma conversa civilizada com o Malfoy. E não é só isso, estávamos os dois sem forças de tanto rir. O que não faz o ódio mutuo pela sapa?! Quando ouvi o pigarro do Harry fiquei um pouco nervosa, afinal eu estava praticamente morrendo de rir com o Malfoy não é mesmo? Mas eu estava tão envolvida nas risadas que não consegui parar de rir, e ai eu vi eles sem entenderem nada começarem a rir da gente. Até que depois de uns minutos conseguimos nos recuperar.

— hahaha... que bom que... hahaha... vocês chegaram... hahaha – eu estava tentando me recuperar e o Malfoy também.

— hahaha...Bom, já que já chegaram é melhor entrarmos. – o Malfoy falou, se recuperando.

— Não vamos comentar o que vimos e o que aconteceu aqui. Se vocês não falarem mais nisso, nós também não! – a Gina falou.

— Ok, nem vocês nem eu! Assunto encerrado! – o Malfoy falou, mas ainda tinham rastros da crise anterior no rosto dele. – Vamos entrar agora, sim? – disse indicando a parede.

— Tudo bem! Vamos gente? – eu disse olhando para eles e eles confirmaram. – Ok então! Espera ai! – eu disse me lembrando de uma coisa. – Eles não tem que fazer o feitiço?

— Verdade! Graças a Merlim você me lembrou Granger! Parece que você não é tão pateta quanto eu pensei! – ele disse em deboche, mas eu vi que não era serio.

— Obrigada! – eu disse no mesmo tom. Os outros nos olharam como se perguntassem “em que planeta estamos?”, mas acabaram não falando nada.Então o Malfoy explicou e repetiu o feitiço em cada um dos meus amigos. Quando finalmente estávamos prontos, ele repetiu o processo de andar de um lado para o outro e depois de um tempo a porta apareceu. Entrei seguida do Malfoy e depois os outros. A sala estava do mesmo jeito, só que agora estavam todos sentados de um lado dos sofás.

—Até que enfim! – disse o Nott. – Eu já estava indo buscar vocês, que foi? Se perderam? – todos ignoraram a piadinha dele.

— Bom, bem vindos todos! E podem ocupar seus lugares! – disse Malfoy nos indicando os lugares vagos, e se sentando entre o Zabini e a Parkinson.

— Oi... – falaram meus amigos meio sem graça também.

— Oi... – responderam todos, percebi que um pouquinho mais desanimado do que da primeira vez. Sentei entre a Gina e o Harry.

— Então... – começou a Parkinson tomando as rédeas da situação. – Como eu falei para a Granger, nós estamos felizes com a presença de todos vocês, de verdade. Temos aqui cinco grifinorios e uma corvina, certo? – disse e nós confirmamos. - Bom, sem delongas vamos explicar do que se trata essa reunião. – ela falou, confesso que estou curiosa. – Queríamos que vocês estivessem aqui para ficarem por dentro das regras, acontece que cada um de vocês vai ter uma espécie de padrinho, que vai presentear vocês com uma tarefa a escolha dele, e para não ser injusto, vamos sortear. E a sorte vai dizer quem vai ser o parceiro de quem. O parceiro sorteado não vai ser divulgado, você vai saber porque amanhã ele vai ir até você e vai comunicar a tarefa, e na sexta nos encontraremos nesta mesma sala neste mesmo horário. Combinado? Perguntas?

— Bom, eu tenho uma. – disse o Harry. – E se nós não cumprirmos a tarefa?

— Vão ter que sofrer as consequências, no caso de não cumprimento, na sexta vamos nos reunir e se algum não tiver cumprido com a sua tarefa..., vocês descobrirão. – disse a Parkinson.

— Nós aceitamos, afinal o Malfoy disse que vocês não iriam nos forçar a fazer nada que não quiséssemos. – eu disse decidida. E o Malfoy assentiu em confirmação.

— Pois bem! – disse a Parkinson, depois pareceu meditar e apareceu no meio dos sofás um saquinho, pergaminhos pequenos e penas.  – Cada um pegue um pergaminho e escreva seu nome nele, dobrem e coloquem no saquinho. – Todos escrevemos os nomes e colocamos no saquinho. – Ótimo! – falou a Parkinson sorrindo. – Agora, cada um de nós vai pegar um pergaminho e ver quem vai ser o parceiro de cada um. E como um amigo secreto não podemos falar para ninguém. – falando isso, ela levantou e foi levando para cada um tirar seu parceiro do saquinho, primeiro o Zabini, depois o Nott, depois o Malfoy, o McLaggen e a Chang, e por ultimo ela tirou o dela. – Beleza, cada um tirou seu parceiro. Agora vão pensar qual vai ser a tarefa de cada um. Eu tenho que ir porque tenho um trabalho para entregar. Então, tchauzinho, nos vemos por ai, espero vocês na sexta.

— Tá Pan, nós vamos junto contigo!- disse o Zabini e o Nott.

— Então vamos! – ela respondeu, nisso a Cho levantou e meus amigos também.

— Nós também vamos! – disse o Harry.

— Eu também!- disse a Cho. Foram saindo um por um, como eu sabia que tinha ronda com o Malfoy, esperei. Estava esperando quando o McLaggen veio em minha direção, ninguém merece! Merlin, o que eu te fiz?

— Oi Hermione! – ele disse galante, se eu não conhecesse ele, provavelmente cairia no joguinho dele.

— Oi Cormaco! – eu disse com o meu melhor tom entediado. Mas ele ou não percebeu ou não demonstrou.

— Sabe, eu estava pensando, agora que você não está mais namorando o Weasley , nós poderíamos sair um dia desses. Que tal ir a Hogsmead? – ele falou, eu olhei para o lado. O Malfoy estava olhando para nós.

— Errr... Cormaco... é que... – eu gaguejei.

— Granger, estamos atrasados! – disse o Malfoy, nossa deu vontade de abraça-lo, não literalmente não é, mas devo uma para ele.

— Sim, Malfoy! Foi mal Cormaco, conversamos depois! – eu disse saindo atrás do Malfoy.

— Não precisa agradecer Granger! – falou o engraçadinho do Malfoy quando saímos para o corredor e estávamos longe o suficiente para ele não nos ouvir.

—Eu não sou uma pessoa horrível como outras para não admitir que você me ajudou, então, obrigada Malfoy, me salvou daquele trasgo. – disse meio que agradecendo e não agradecendo ao mesmo tempo.

— Ok, senti a indireta. – ele disse.

— Não vai me contar de quem você vai ser parceiro? – eu disse curiosa.

— E eu lá tenho cara de fofoqueiro Granger? Eu hein! Vai ter que esperar como os outros! – disse ele na maior tranquilidade.

— Na verdade você tem sim! – eu disse. – A frase “Meu pai vai ficar sabendo disso” te lembra algo. – eu sei, foi golpe baixo. Mas ele tava pedindo.

— Olha, não sabia que você tava tão afim de mim a ponto de até saber minhas falas! – ele disse irônico. Odeio esse garoto, ele sempre sair bem de uma situação. Mas dessa vez não.

— É que, sabe Malfoy, não é todo mundo que com qualquer arranhão tem que chamar o papai para salvar ele! – eu disse fazendo beicinho e falando com voz de choro a ultima parte.

— Hahaha Granger! Engraçado! Mas como sabemos meu pai tem/ tinha muitas influencias! Bastava um estalar de dedos e o que eu queria era meu! Simples! – disse ele, com uma certa satisfação. Obvio que ele tava se exibindo, é o Malfoy, Hermione, o que você queria?!

— Sabe, das coisas que eu mais abomino em você, essa esta no topo da lista! – eu disse sincera.

— O que? Meu pai ser rico e influente? – ele disse com aquele sorrisinho superior que eu odeio.

— Não Malfoy! Eu até relevo você me chamar de sangue ruim e essas coisas, afinal você foi criado assim, foi essa a sua educação. Mas eu acho errado você tirar proveito das outras pessoas e abusar do poder. Só porque você pode pedir para o seu pai demitir uma pessoa, só porque você não gosta da cara dela, ou porque ela é diferente não quer dizer que precise fazer! Não entende?! – eu disse, despejando tudo que estava na minha garganta a muitos anos. Parece que isso afetou ele.

— Acha que eu não me arrependo disso cada dia, cada hora, cada minuto e segundo dessa minha droga de vida?! – ele disse irritado, mas com a voz baixa. – Acha que agora eu não entendo que cada minuto que eu maltratava alguém ou esnobava outros eu estava escrevendo a minha sentença. De ser uma pessoa sozinha, odiada por todos. Até meus amigos não tem mais paciência comigo. Mas muitas vezes a gente tem que aprender sofrendo. – depois disso não tive coragem de dizer nada, e nem ele parecia esforçado em manter uma conversa. Então acabamos o restante da ronda em silencio, demos tchau e cada um saiu em uma direção. Parti direto para o salão comunal da grifinoria e fui para o dormitório das meninas, estava com esperança de dormir pelo menos uma noite bem, porém passei a noite inteira em claro. Pensando no que tinha escutado. Então o Malfoy se arrependia, isso é bom! Afinal o mundo não esta totalmente perdido!

POV Draco

Não acredito que eu perdi o controle deste jeito! E na frente da Granger ainda! Mas pensando melhor, até que pode servir para algo, afinal eu não quero mais que me vejam como antes, não é...? É isso mesmo, eu sou um novo Draco, uma nova pessoa, e foi um bom jeito de demonstrar que, ao contrario do que certas pessoas pensam (todo o mundo mágico), eu tenho um coração. Ele é um pouco mais difícil de enxergar, mas ele existe.

Eu sempre pensei nas pessoas como objetos, coisas que eu usaria e depois jogaria fora, obstáculos que eu teria que destruir, e até como vermes que eu teria que esmagar para chegar onde eu queria. Me perdoe se penso assim, mas é verdade. Foi assim que eu fui criado. E graças a Merlim estou me dando conta disso a tempo de poder mudar, acredito que eu sou muito mais do que esse garoto preconceituoso que todo mundo detesta, eu acho que eu tenho direito de ter uma vida normal, me formar em Hogwarts, ter um trabalho normal, ter uma mulher, filhos, enfim, ter uma vida longa e duradoura. Agora eu entendo que não preciso pisar em ninguém para conseguir o que eu quero, nem pagar ninguém para mudar sua vontade a meu favor. Percebi que posso mudar a opinião das pessoas se eu me esforçar e trabalhar para que elas tenham a oportunidade de perceber que vale a pena investir em mim.

Enfim, vou parar com esses pensamentos, porque já estou começando a me assustar com esse meu lado bonzinho. Mesmo que esses pensamentos sejam os mais verdadeiros que eu já tive em minha vida, sei que nunca terei coragem de admiti-los, pelo menos não em voz alta.

Fui para o meu dormitório e fiquei pensando a noite toda nessa minha mudança. E como eu não sou de ferro, na tarefa que vou propor para que minha “vitima” faça.

POV Narrador

Depois de todos pegarem seus pergaminhos com o nome de seus “parceiros”. Nem todos ficaram satisfeitos pode-se dizer. Uma pena, porque o destino deu mais que um empurrãozinho no assunto dos resultados.

As cartas estavam na mesa e o jogo enfim começava! Mas como todos sabem, o jogo é imprevisível, pode depender de sorte, astucia, estratégia e até... trapaça. E como a sorte é um ingrediente especial, temos que saber que ela depende inteiramente do destino, e como a sorte, o destino também prega peças. E essas peças podem se virar contra nós e uma vez que elas se virão, não tem como voltar atrás, elas podem nos mudar e uma vez que isso acontece nada mais será o mesmo.


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Notas finais do capítulo

Eai? Gostaram do capitulo? O que acharam desta mudança do Draco? Será que ele vai aguentar essa mudança? Ou vai acabar voltando a ser o que era? O que acham???
Coments... Bjinhoss!!



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