Piratas do Caribe E o coração de Nirina escrita por Capitã Nana


Capítulo 13
Um bom negócio


Notas iniciais do capítulo

Olá amores!

Gente eu estou mega feliz, sempre quando crio um personagem me inspiro em alguém e quando criei Moira me ispirei na Kaya Scodelario que é linda ♥
então ha alguns dias atrás navegando pela internet afim de descobrir mais sobre PDC 5, descobri que a atriz será a heroina do filme *0*
Quase cai da cama quando li a matéria. e é exatamente por isso que estou feliz e quis compartilhar isso com voces kkkkk
Fiz até uma capa kkkkk

chega de papo né...
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/658363/chapter/13


Will e Elizabeth finalmente estavam sozinhos na cabine. Os olhos dela fitava os dele, a luz do luar que entrava pela vidraça refletia nos lábios avermelhados dela. Era difícil para ambos descreverem oque sentiam naquele momento.

Todos os instantes de sua vida após despedir-se de Elizabeth naquela ilha, William jamais deixou seus pensamentos longe de sua bela amada. Almejava o momento em que a teria em seus braços novamente, que sentiria o cheio de sua pele e o calor de seu corpo. Se tornar o capitão do Holandês Voador trouxe-lhe a alegria de libertar seu pai da maldição, mas também a tristeza de viver longe de seu amor.

— Está cada vez mais linda – Will se aproximou e acariciou o rosto de sua esposa.

— Will... – Ela o abraçou forte e foi correspondida.

Após ser deixada na praia Elizabeth permaneceu ali observando as ondas até o anoitecer. Suas lágrimas eram um misto de felicidade e tristeza. Havia se entregado ao seu grande amor e agora só o veria dez anos a frente. A saudade lhe consumia todos os dias porém a esperança aquecia seu ser. Guardou o baú com o coração de Will com a promessa de que retornaria ao mar para ficar junto de seu amado mesmo que fosse por um único instante. E lá estava ela, abraçada a ele, a razão pelo qual respirava.

Ela o fitou e discretamente mordeu o canto do lábio inferior enquanto delicadamente desabotoava os botões da camisa bordo que Will trajava. Não poderia esperar mais. Seu corpo ardia e clamava pelo outro e assim que ele a beijou com intensidade ela pode perceber que aquela sensação era recíproca.

Will ergueu sua amada e ela entrelaçou suas pernas em volta da cintura dele. Os dois continuavam a se beijar até ele a colocar sobre uma cama não muito confortável mas que naquele momento passava despercebido.

Lentamente ele a despia e com beijos leves acariciava seu pescoço é ombros. Elizabeth fechou os olhos e suspirou aproveitando ao máximo aquela sensação deliciosa. Ela pecorria seus dedos finos sobre o peito desnudo de Will. Em alguns instantes as peças já estavam sobre a madeira fria enquanto o casal se amava intensamente sobre o reflexo do luar. Cada gemido, cada sussurro era único. A chama do amor e prazer envolvia ambos tornando aquele instante de ecstasy inesquecível.

— Eu vou te amar para sempre senhor Turner.

— Pela eternidade senhora Turner.


— – –

Jack não conseguia dormir. Sua mente trabalhava incansavelmente aquela noite. Havia perdido seu precioso Pérola, estava cada vez mais distante de tomar posse do coração de Nirina e por fim mas não menos importante Moira. Sparrow se sentia incomodando com a presença de Daniel por mais que o rapaz fosse útil em seus planos. Talvez ele soubesse o motivo, mas recusava-se a aceitar.

Vencido pela insônia o capitão do Pérola Negra seguiu do alojamento para o convés. Tudo estava silencioso e iluminado pelo luar. Jack notou a presença de Moira na proa do Holandês com sua espada cortando o ar.

— Linda como o nascer do sol. Seria uma penas se o jovem Daniel a levasse não é mesmo? – Uma miniatura de Jack surgiu em seu ombro direito.

— Ele não vai leva-la. – Jack respondeu.

— Daniel foi encontrado, Moira está de volta, tudo de acordo com o plano meus parabéns – Continuou o pequeno Jack.

— Exerto por está novamente preso no baú de Jones – Outro Jack apareceu de traz de um de seus dreads do lado esquerdo – Use a cabeça Jackzinho, mate o rapaz, fique com a dama e leve o colar como presente de casamento.

— Oque ele disse? – Perguntou o direito.

— Matar o rapaz – Sparrow respondeu.

— Ora Jack, você sabe da verdade. O vento pode soprar a seu favor, basta ajustar as velas na direção certa. – Disse o pirata do lado esquerdo – Se pegar o colar terá o poder supremo de todos os mares e oceano; Capitão Jack Sparrow, O Deus do mar.

— Gostei disso – Jack responde animado.

— Mas tudo tem um preço Jack. Para garantir o poder pela eternidade terá que matar a criança da profecia. Será que está pronto para isso? – Advertiu o direito.

— Não diga besteiras ele é o prêmio Jack

— Não escute ele. Ela é o prêmio.

Sparrow estava ficando confuso com toda aquela conversa sem nexo.

— Maldição... vão embora!

Nesse instante Moira ouviu o pirata então parou de praticar e guardou sua espada na bainha.

— Jack? – O capitão fitou a garota e então subiu as escadas até ela – Problemas para dormir capitão?

— Não. Um verdadeiro capitão deve sempre está atento ao mar...mesmo que não esteja em seu navio – Jack articulava os dedos causado barulhos dos anéis.

— Sinto muito pelo Pérola...

— Não se preocupe, é só um navio.

— Pensei que amasse o Pérola Negra – Moira estranhou o modo frio que Jack havia se referido ao navio pirata. Não era segredo o fato de que Sparrow idolatrava a embarcação de velas negras. Moira até ouviu a história que quando o pirata fez um trato com Dave Jones para se tornar capitão do navio o pirata amaldiçoado retirou o Pérola Negra do fundo mar. Isso era fascinante.

— E amo. Mas certamente não me aliaria a marinha real para encontrar o meu navio – Jack respondeu com um sorriso e logo caminhou devagar para escorar-se na lateral da embarcação.

Moira a princípio ficou perdida nas palavras de Sparrow. Mas quando finalmente entendeu o fitou com uma expressão zangada.

— Jack por que acredita tanto que existe algo entre Daniel e eu?

— Você fugiu de Port Royal, se aliou a piratas, esteve nos braços da morte e tudo para encontrar o rapaz. Não haveria outra razão para arriscar-se tanto...ou teria? Sabemos que só existem dois motivos para que alguém se preocupe por você: ou ela te ama muito ou você tem alguma coisa que a interessa.

— Amizade Jack. Daniel partiu sem me dar a chance de vê-lo. Eu precisava saber como ele estava... A amizade é uma predisposição recíproca, que torna dois seres igualmente ciosos da felicidade um do outro. – Ela desviou o olhar para um canto qualquer – Por isso estou aqui, e não me arrependo um único segundo disso... Mas certamente você não entenderia, é um pirata, e de um pirata deve-se sempre esperar a desonestidade. – Moira seguiu para as escadas.

A jovem tinha razão, Sparrow não tinha o verdadeiro conhecimento da amizade e sempre foi assim. Oque ele tinha mais próximo de um amigo era seu imediato Joshamme Gibbs. Porém estava pronto para trair-lo a qualquer momento por que era essa a essência, esse era o significado de ser um pirata.

— Honestamente, são os honestos que devem ser vigiados, porque nunca se pode prever quando farão alguma coisa incrivelmente estúpida. – Jack sorriu e de maneira rápida puxou uma das espadas de Moira.

— Devolva-me – Ela exclamou. Tentou pegar a espada mas Jack recuou alguns passos.

Ele observava a espada e a trocava de mão em mão.

— Bela espada. Mas não pode usar duas espadas...não enquando não tiver a destreza necessária com apenas uma – Ele sorriu.

— Devolva a minha espada Sparrow – Moira revirou os olhos.

Jack se aproximou com um olhar sedutor.

— Quer sua espada de volta senhorita? Tome-a. – Sparrow a desafiou. Moira sorriu pegando sua outra espada. Ela entendeu que o pirata iria ajuda-la a aperfeiçoar seus movimentos. Se perguntava por que com Jack Sparrow as coisas sempre eram assim, diferentes.

Os dois começaram a praticar. Ela conseguia bloquear vários ataques dele e vez ou outra tinha êxito em suas investidas. Aos poucos Jack aumentou o nível de ataques e a garota começava a perder o controle.

— Concentre-se Brodbeck. Mantenha sua visão no inimigo e não na espada.

— Você... Você acha que é fácil ?!– Ela retrucou ofegante.

Nesse instante Jack deferiu um golpe veloz e certeiro. A lâmina fez um pequeno corte entre os seios da jovem rasgando um pouco o vestido. Moira recuou com olhos arregalados.

— Esta querendo me matar?!

— Sim – Ele sorriu – Um inimigo não vai ataca-la apenas para ver o quanto fica linda em combate amor.

— Ora seu... – Moira se aproximou mais confiante. Seu jogo de pés estava excelente e os movimentos de sua espada mais certeiros.

— Encantador, mas... – Jack chutou algumas caixas que fez Moira tropeça e cair sobre elas. Em seguida ele subiu vitorioso em uma pilha de barris de pólvora.

— Isso é trapaça! – Exclamou ela enquanto se levantava.

— Deveras. Sou um desonesto lembra-se? Sei que é difícil para você lutar com um pirata charmoso como eu e... Aaahh!

Enquanto Jack elevava seu ego a garota observou que o pirata estava com o pé esquerdo dentro de um molho de corda. Então notou que uma das pontas da corda estava em um carretel no alto do mezena e por fim presa a uma manivela de madeira próximo a ela. Moira sorriu e girou a manivela fazendo com que a corda puxasse Jack para cima. Por fim o capitão ficou de cabeça para baixo preso por uma perna.

A jovem foi até ele e se abaixou para pegar sua espada no chão.

— Aprovada – Disse Jack. Moira se levantou e ficou frente a frente com ele.

— Sei que é difícil pra você manter a atenção quando se está lutando com uma garota tão charmosa como eu – Moira imitou o pirata com tom de voz suave e logo curvou os lábios em um sorriso.

— Você não faz ideia.

Moira ficou séria pois não esperava aquela resposta de Jack, e então foi a vez dele sorrir. Os dois se fitaram por alguns instantes em silêncio e logo a moça desviou sua atenção para a manivela, a girou ao contrário e o pirata foi ao chão.

— Creio que nosso treino chegou ao fim – Ela estendeu a mão para ajudar ele a se levantar e assim o fez – Boa noite Jack.

— Boa noite Moira – Jack mantinha seu olhar preso a ela. Alguma coisa em Brodbeck mexia com o espirituoso capitão.

— – –

A tarde já estava presente quando Will resolveu conversar com Sparrow sobre tudo que estava acontecendo. Turner procurou o outro pirata pela embarcação até ser surpreendido por ele atrás de si.

— Oh! Capitão Turner... Soube que está a minha procura – Jack sorriu.

— Temos que conversar Jack. Preciso saber exatamente quais são os seus planos.

— Tenho a leve impressão que não vou gostar disso – Sparrow fez uma careta.

— Você não tem escolha capitão. Elizabeth me contou oque sabe. Vamos para a minha cabine – Will seguiu para a cabine do capitão tendo Sparrow em seu encalço.

— Mulheres, é só a deixarmos um instante sozinhas e já provocam uma guerra – Jack disse enquanto fitava Elizabeth e Moira entretidas no convés com alguns tripulantes que jogavam um jogo de astúcia envolvendo dados.

Os dois adentraram ao ambiente mais cômodo onde poderiam dialogar com mais privacidade. Jack se sentou colocando os pés sobre a mesa enquanto admirava suas unhas sujas.

— Então está de planos tomar posse dos mares? É um jogo arriscado. – Will se sentou em sua cadeira frente a mesa.

— Diga-me William, tem seu próprio navio e tripulação, a imortalidade, o mundo dos mortos... Não creio que também queira entrar na disputa – O pirata balançava os dedos no ar.

— Para ter o domínio dos mares? Não... Mas preciso do coração Jack.

Sparrow levantou e fitou o outro com uma expressão curiosa.

— Da última vez lembro-me de ter cedido um coração a você.

— Da última vez não contava com o elemento surpresa. Se Jones não tivesse perfurado o meu coração você seria o capitão do Holandês Voador. – Will curvou os lábios em um pequeno sorriso vitorioso.

— Então... Já que estou prestes a fazer uma boa ação... – Jack apoiou as mãos sobre a mesa e abaixou um pouco as costas – Acho que mereço saber não é mesmo?

— Uma audiência com Calipso, é disso que eu preciso. – Will se levantou.

— Oque?!

— Não há outra forma de conseguir Jack. – Turner caminhava pelo cômodo.

— Quer que eu renuncie ao meu futuro trono para você tomar chá com a esposa do peixe? – Jack disse irônico. Se Will queria tal desistência, com certeza teria que aumentar sua oferta.

Will se aproximou de Jack e os dois se fitaram nos olhos. Jack queria saber por que o capitão do Holandês queria dialogar com Calipso, enquanto Turner procurava argumentos para colocar o pirata contra a parede.

— Tenho uma notícia para você – Jack disse animado – Não é que eu não goste de você e da sua perigosa donzela mas... Para ter o colar terá que entrar na disputa e isso me lembra que ele está em uma ilha na qual você não poderá atracar por dez anos, oque leva muito tempo então eu já serei o rei dos mares e nada poderá ser feito. Sinto muito meu rapaz – Jack sorriu e em passos desajeitados caminhou em direção a saída da cabine.

— Acho que está esquecendo de algo Jack. Para chegar a Baía das lamentações terá que voltar ao outro mundo, coisa que por sinal não fará sem a minha ajuda, e suponho que não tenha fôlego o suficiente para chegar até lá nadando – Will finalizou vitorioso.

Jack estava totalmente contrariado mas não via aquilo como uma derrota, mas sim como uma manobra. Ele voltou até o outro pirata.

— Livre-se de Barbossa e seus amotinados, porque ao fazer isso encontra-se você imcapacitadamente encontrando ou localizando, detectando um meio de encontrar-se com Calipso... Savvy ?

— Temos um trato então?

Uma agitação chamou a atenção dos capitães que foram imediatamente ver do que se tratava.

— Hora de ir para casa – Comentou Barbossa satisfeito com o por do sol e uma fresta de luz verde surgir a diante.

O tempo estava acabando e a disputa pelo cobiçado colar de Nirina aumentando como as ondas do mar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem por hoje é isso...

peço desculpas por não conseguir adaptar a personalidade de Will para a historia.

bjkas :*