Efeito Cinderela escrita por Connor Hawke


Capítulo 13
Uriel (Finale)


Notas iniciais do capítulo

Olá! Último capítulo desse arco de Efeito Cinderela. Eu achei que foi mais ou menos esse capítulo porque eu tentei fazer o possível pra introduzir mais um OC e a Atena nesse capítulo, mas...essa é só a minha opinião.

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/657891/chapter/13

 

Uriel

 

PUB Silk Moon

Enquanto Kyndel e Terry estavam em seu encontro, Afrodite volta a assumir a identidade de Danielle Peters, apontando o dedo indicador para a própria cabeça. Um raio dourado e espiralado faz ela mudar o visual. Agora Danielle vestia um vestido rosa de camadas, um sapato de salto rosa e uma gargantilha rosa com uma fivela de coração incrustada com strass.

Um telefone celular rosa com uma tampa se materializou na mão de Danielle a partir de um coração rosa e começou a tocar e vibrar na mão dela.

— Quem será que está me ligando? — Danielle ficou curiosa.

Danielle levantou a tampa do celular e atendeu a ligação.

— Alô? Quem é?

Era o filho dela, Eros. Ele parecia aflito.

— Alô? Mãe? Sou eu, Eros. Eu estou ligando porque nós estamos com um pequenho problema aqui — Eros disse no aparelho.

—Oi, Eros! Qual é a emergência? — Danielle quis saber.

— Bem, aparentemente tem essa bruxa de preto que está berrando e fazendo um verdadeiro caos aqui — Eros explanou — Eu sendo um deus, não sou afetado por ela, certo? Mas, as pessoas aqui não estão aguentando. Nós precisamos de ajuda!

— Ok, Eros, se acalme! — Danielle aconselhou.

[...]

Café Eros

Eros estava escondido atrás do balcão do caixa do café com o telefone sem fio na mão.

A criatura que estava atacando o café tinha cabelos pretos, olhos branco, vestia um vestido preto de decote princesa com um cinturão de couro preto, sua pele era branca bem pálida, assim como seus olhos, usava um batom preto na boca, e calçava uma bota de cano curto preta. Ela tinha unhas pintadas de preto também.

A criatura era uma Banshee, uma espécie de bruxa irlandesa cujo grito anuncia a morte.

O grito supersônico da Banshee fazia um barulho ensurdecedor. Copos se quebravam, as paredes do café ganhavam rachaduras fazendo com que elas começassem a ruir por completo. O chão e o teto estremeciam.

As pessoas tentavam se manter com os ouvidos tampados, mas era quase impossível, pois logo uma dor excruciante os tomava.

[...]

PUB Silk Moon

— Mãe, você ainda está ai? — Eros quis saber.

— Sim, Eros. Eu vou ver o que eu posso fazer — Danielle respondeu.

— Ok. Eu vou tentar pensar em alguma coisa — Eros comentou.

— Está bem. Tchau! — Danielle encerrou a ligação.

[...]

Um turbilhão de rosas vermelhas surgiu na sorveteria onde Kyndel e Terry estavam interrompendo o casal.

— O que está acontecendo? — Kyndel exclamou.

Danielle se materializou.

— Oi Kyndel, oi Terry! Eu não sou de interromper casais apaixonados. Quem é assim é a minha cunhada Verbena, mas que se dane. Nós temos uma emergência. Eros me ligou. Ele está com um problema no café. Tem uma...bruxa destruindo tudo por lá — Danielle foi bem direta em suas palavras.

— Como assim? Eu não estou entendendo — Kyndel ficou confusa.

— Não temos tempo para explicações. Isso é uma emergência — Danielle frisou.

— Está bem. E como vamos para lá? — Kyndel quis saber.

Danielle virou suas costas para Kyndel e Terry e materializou com seu poder uma moto Honda Shadow preta para Terry e o Mustang rosa com listras brancas para Kyndel.

Ela então se virou para o casal e apresentou os veículos.

— Para Terry, esse belo garanhão. Kyndel, você fica com a carruagem.

Terry se levantou e fitou a belíssima moto estacionada na sarjeta atrás do carro de Kyndel.

— Nossa! Uma Honda Shadow? Para mim? — Terry espantou — Obrigado.

—Sim,sim...agora vão. De pressa! — Danielle os aconselhou.

— Está certo. Vamos, Terry! — Kyndel exclamou.

Kyndel e Terry foram para seus veículos e os pilotaram. Terry ligou a sua moto, o farol acendeu, ele virou o acelerador e escutou o ronco da moto. Kyndel ligou o carro, os faróis se acenderam depois de algum tempo, e o carro "despertou", com todo o seu interior trepidando.

Kyndel e Terry então saíram em seus veículos. Danielle ficara à sós na sorveteria.

Uma funcionária da sorveteria chegou com a conta do sorvete e a entregou.

— Aqui. Eles esqueceram de pagar a conta — A funcionária disse.

— Não tem problema. Eu pago — Danielle disse tirando algumas notas do decote do vestido e entregando a moça.

— Aqui, querida. Fique com o troco — Danielle retrucou.

— Obrigada.

Então, Danielle desapareceu em um turbilhão de rosas vermelhas, deixando a funcionária da sorveteria chocada com o que acabara de acontecer.

[...]

Mais tarde, Kyndel e Terry chegaram no café de Danielle, estacionaram seus veículos e desligaram os motores.

Terry saiu de sua moto. Kyndel saiu do carro e fechou a porta.

Terry se aproximou de Kyndel e estendeu a mão para ela.

— Vamos, princesa — Terry retrucou.

— Sim, meu príncipe — Kyndel devolveu.

Ao entrar no café, Kyndel e Terry se apavoraram ao ver a criatura que estava provocando o caos.

— Quê?! — Kyndel exclamou— O que é essa coisa?

— Ah, eu lembro que a minha falecida avó me contou uma vez sobre elas. Ela é uma Banshee. Você sabe, uma espécie de bruxa que anuncia a morte e tem um grito que a pessoa que ouvir morre em circunstâncias misteriosas no dia seguinte — Terry lembrou.

— Ban...o quê? Como você sabe disso? — Kyndel inquiriu.

— Minha família é irlandesa — Terry revelou.

— Está bem. E como você destrói essa coisa? — Kyndel quis saber.

— Bem, é só cortar a cabeça dela, segundo dizem.

— Simples assim?

— Simples assim.

— Tudo bem. Quero ver você dar conta do recado — Kyndel provocou Terry a tentar destruir a criatura.

— Eu preciso de algo para cortar a cabeça dessa coisa — Terry lembrou.

Foi então que um clarão surgiu no teto do café e um ser de cabelos castanhos escuros,olhos castanhos um corpo branco e brilhante coberto com pequenos cristais, vestindo uma calça jeans preta e descalço desceu e pousou na frente da criatura.

Kyndel e Terry voltaram seus olhares para aquele ser misterioso e ficaram boquiabertos.

— Meu Deus! O que é aquilo? — Kyndel espantou.

— Eu não sei — Terry replicou.

A Banshee voltou seu grito supersônico para aquele ser divino, mas ele parecia imune. Ele então fechou os olhos e seu corpo irradiou um forte brilho que envolveu a criatura. A Criatura tentou se proteger do brilho emitido pelo ser divino, mas acabou sendo reduzida a pó.

O vento fez os restos da criatura se dissiparem no ar.

[...]

Kyndel e Terry foram até o ser divino e falaram com ele.

— Com licença! Quem é você? — Kyndel quis saber.

O ser divino abriu os olhos e voltou-se para Kyndel.

— Meu nome é Uriel — O ser falou com uma voz carregada.

— Você é um anjo? — Terry inquiriu — Uriel é nome de anjo.

— Eu sou o que vocês imaginarem — Uriel contestou — E eu vim aqui a pedido da minha mestra.

— Mestra? Como assim? — Kyndel exclamou.

O ser não respondeu.

Logo em seguida, um turbilhão de rosas vermelhas surgiu e materializou Danielle.

— Eu espero não estar atrasada — Danielle retrucou.

O ser divino, Kyndel e Terry voltaram sua atenção para Danielle.

— Ai estão vocês! — Danielle exclamou.

— Onde você estava? — Kyndel quis saber.

— Parece que o vento mudou de direção então, eu me perdi nas correntes de ar — Danielle se desculpou.

— Ah-ham — Kyndel pigarreou— Nós temos companhia.

Kyndel sinalizou com um olhar de canto para Uriel. Danielle acompanhou.

— Olá! Quem é você? — Danielle quis saber.

— Meu nome é Uriel.

— E quem o mandou aqui? — Danielle inquiriu.

— Atena — Uriel revelou.

— Atena? A minha prima mimada? Ela não está muito ocupada tratando casais? — Danielle exclamou.

— Ela disse que pressentiu Hades...Jaken — Uriel consertou— estava tramando algo e me mandou para representá-la.

— Então você é um servo que a minha prima envia quando ela bem desejar? — Danielle questionou.

— Sim.

— Eu ODEIO a minha prima! — Danielle exclamou.

Um relâmpago surgiu e em seguida um clarão. Do clarão surgiu Althea Peters com o seu cabelo preso em um rabo de cavalo, vestindo um blazer grafite com uma camisa branca de seda, uma saia preta, e sapatos de salto preto. Ela andou até Danielle e seus saltos foram estalando.

— Olá, prima! — Althea cumprimentou.

— Sua garota mimada! — Danielle exclamou.

— Eu sei que estamos brigadas há anos, mas você não pode me dar um "Oi", pelo menos? — Althea cumprimentou.

Danielle olhou indiferente para Althea.

— Quem é você? — Kyndel quis saber.

— Essa é minha prima, Althea — Danielle disse com desdém.

Althea se aproximou de Kyndel e estendeu a mão.

— Muito prazer — Althea retrucou.

— Kyndel — Kyndel disse apertando a mão de Althea — E aquele ali é o Terry, meu...pretendente.

Althea cumprimentou Terry.

— Muito prazer.

— O prazer é meu — Terry completou.

— Vejo que vocês conheceram o Uriel —Althea comentou.

— É, o seu garoto disse que você o enviou para cá — Danielle interrompeu. Ela estava bastante P da vida com a prima.

— Eu senti que Hades...ou melhor, Jaken estava tramando algo, então eu mandei Uriel ver o que estava acontecendo — Althea retrucou sem se abalar pela raiva da prima.

— Posso fazer mais alguma coisa? — Uriel questionou a sua mestra.

— Não, querido. Eu acho que você está dispensado — Althea retrucou.

— Está bem. Obrigado — Uriel replicou.

Uriel desapareceu entrando em um feixe de luz branca que se dissipou em seguida.

— Então, parece que não há nada para se fazer aqui — Althea comentou colocando as mãos na cintura.

— Não. Se não for arrumar essa bagunça, é melhor você ir embora — Danielle rangeu os dentes.

— Jaken armou isso tudo e eu tenho que arrumar a bagunça? — Althea contestou.

— Você não é a deusa da ordem também? — Danielle falou com sarcasmo.

— Sou, mas...— Althea resmungou.

— Então arrume essa bagunça! — Danielle bradou.

Althea soltou um grunhido em protesto.

— Eu preciso ver o meu bebê! — Danielle exclamou— Eros! Onde você está?

Eros saiu de trás do balcão e foi até Danielle.

— Eu estou aqui, mãe — Eros retrucou.

Danielle então deu um forte abraço em Eros.

— Só você para me acalmar numa hora dessas...

— Pois é...eu tentei pensar em algo, mas não consegui. Aquela coisa era simplesmente apavorante. Eu me borrei todo de medo — Eros comentou.

— Awwn! Está tudo bem, meu bebê — Danielle falou com um jeito meigo.

[...]

Althea então espalmou as duas mãos e tudo o que fora destruído pela criatura fora restaurado e posto em seu devido lugar.

As pessoas que antes estavam com medo viram como as coisas se ajeitaram e agradeceram coletivamente a Althea.

— Bem, meu trabalho está feito — Althea soltou um suspiro de alívio e respirou.

Althea então se despediu conjurando um relâmpago que caiu nela, fazendo-a desaparecer dali.

As coisas pareciam ter se acalmado e as pessoas voltaram a fazer o que estavam fazendo anteriormente.

Kyndel e Terry ficaram sem entender o que havia acontecido.

— Eu não estou entendo mais nada. Isso parece um verdadeiro presente de grego — Kyndel comentou.

— Então, nós temos algum tempo antes de voltarmos ao normal. O que você quer fazer? — Terry comentou.

— Eu não sei, parece que eu estou sonhando. Então, acho que quero despertar desse sonho — Kyndel devolveu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado^^

Nos vemos em breve!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Efeito Cinderela" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.