Um quase Desconhecido escrita por Mari


Capítulo 6
Sentimentos da burrice


Notas iniciais do capítulo

Postei mais cedo, pra compensar :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/657811/chapter/6

Capítulo 6

Natsu Dragneel

Se você fosse um chiclete, mastigaria todo dia. Cuspia se não ti quisesse, ou te explodia no final.

– Você não poderia simplificar as coisa, Lucy? – pediu Natsu. Ele estava em sua casa, na sala de estar, com Lucy, fazendo o trabalho de história.

– Leia o assunto, por favor! – disse Lucy, irritada. O lado fofo de Natsu havia desaparecido. Ele pegou o papel e leu de cima a baixo, com cara de quem sofre de burrice.

– Entendi! – disse, quase gritando. – Vamos continuar? Iremos tirar um dez!

Se você fosse um rolinho, uma japonesa bonita, com você eu ia fugir, voando ao Japão.

–--

Depois que seu pai encontrou com Lucy, e deu a grande noticia de que arranjou um trabalho com Jude Heartflia, e, reconheceu Lucy como filha de seu patrão. Natsu e Lucy havia acabado com o trabalho, e, quando Lucy já tinha ido embora, Natsu pediu uma explicação.

– Sim – disse ele - , Lucy é loira, é evidente que ela é uma copia da Layla.

– Mas e se ela não fosse?

– Se não fosse, pediria um exame de DNA. Seria impossível existir duas pessoas idênticas, sem serem da mesma família. – Igneel pegou o avental de cozinha e colocou na cintura. – Mas... qual é a sua relação com a Lucy?

Natsu suspirou, se largando em cima da mesa.

– Não sei.

– Como assim não sabe?! – repetiu Igneel alterando a voz.

– Eu gosto dela, mas acho que ela não se importa.

– Não se importa?! – Ele balançava a colher no ar como se quisesse bater com ela na cabeça de seu filho. – Você não viu a cara daquela menina quando saiu não? Não sabe reconhecer um olhar apaixonado de longe não? Idiota! Eu é quem irei pedir um exame de DNA para você. Como um garoto tão frouxo pode ser meu filho? – murmurou Igneel.

– Ah, não exagera. Há um menino naquele colégio. O Gray. Ele gosta dela, e, acho que ele tem mais chances do que eu.

– Um dia, você vai aprender com o papai aqui. Mas, agora, vá se trocar. Grandine e sua filha vão vim jantar aqui hoje. Ou melhor, tome um banho. Se lave, garoto! – gritou enquanto Natsu subia as escadas, suspirando. – Ou eu irei ai te esfregar com uma esfregão de lavar roupas.

****

Assim que deu 7hrs, Grandine e sua filha apareceram na porta dos Dragneels. Igneel, arrumou pela décima vez sua gravata-borboleta, e abriu a porta. Natsu estava largado no sofá, arrumado, mas jogado. Grandine era uma velha bonita, arrumada; sua filha é uma piralha que aparenta ter, no máximo, treze anos; ela tinha o cabelo azul e é uma garotinha... digamos fofa? Atrapalhada? É por aí. Natsu a aprovou como irmã.

O jantar, em si, foi a coisa mais chata do mundo. Natsu estava louco para sair correndo dali.

– Hmm... e o casamento? – perguntou tentando mudar daquele assunto sobre namoradas.

– Ainda não marcamos a data – disse Grandine. – Amanhã mesmo iremos providenciar isso.

– Vai se acostumando com sua nova irmã, Natsu – falou Igneel.

– Ahh, já acostumei. Ela é bem... fofa!

– O-obrigada...

Happy pareceu ronronando aos pés de Natsu, aparentemente com fome.

– Oh! – exclamou Wendy – Eu também tenho uma gatinha! Qual é o nome do seu?

– Happy.

– A minha é Charles. Não pôde vim comigo..

– Tenho certeza que Happy vai adora-la. – Consolou Grandine. – Ela adora gatos.

– Nada diferente do Natsu.

–--

No dia seguinte, Natsu acordou cedo, se arrumou rápido e saiu. Queria passar no mercado para pagar a dívida de séculos que tinha com a moça. Somente uma aposta que havia feito com ela, quando se mudou para cidade de que Erza não conseguiria comer oitenta bolos de morango em uma semana. Perdeu feio. Erza comeu cento e seis bolos de morango em uma semana, e, ficou devendo 20J para a moça do mercado.

Assim que pagou sua dívida foi correndo para o colégio. Chegar atrasado quando iria entregar o trabalho não seria nada bom; pior ainda se deixasse Lucy esperando.

Se você fosse uma professora, e me ensinasse a amar; estudaria para sua prova, tirava dez para te beijar;

Por sorte, ele não chegou atrasado. Chegou, até, cedo demais. Na sala de aula só estava Levy e Juvia. Falavam de alguma coisa sobre Gray. Natsu entendeu na hora, Juvia fez par com Gray. E, se Gray começasse á gostar dela, ele nunca mais pensaria em Lucy. Natsu nunca ficou tão satisfeito.

Alguns minutos depois, Lucy chegou acompanhada por Erza. Ao ver Natsu, Lucy acenou. Em seguida, o professor entrou acompanhado pelo resto da turma. Todos foram para seus lugares, e quando o barulho desapareceram, o professor começou.

– Bom dia! – disse, animado. – Hoje é o dia das entregas do seus respectivos trabalho em dupla. Vocês não sabem o quanto esperei para dar um zero á vocês. – Murmurou ele olhando para Gray e Natsu. – Em ordem, tragam o trabalho e deixe-o em cima de minha mesa. – Levy foi a primeira a levantar e deixar seu trabalho escrito na mesa de Gildarts. Seguida por Juvia, depois foi Lisanna. Como foi Natsu quem ficou com o trabalho, ele se levantou e entregou. O professor o olhou, esperançoso para dar um zero. – Como havia dito, esse trabalho fechará a nota do trimestre. E, quem perder, ficará, somente, com a nota da prova, as atividades; por isso, espero que tenham feito tudo perfeito.

O professor, então, começou o novo assunto. Nada que não seja tão chato quanto o outro. Assim que o sinal tocou, Natsu ficou louco para falar com Lucy. Mas, falar o que? Se ele fosse, passaria vergonha. Ela, por sua vez, não ajudava muito andando rodeada de meninas.

Se você fosse uma rosinha, uma coisinha delicada, ia morar no meu jardim; não ia nunca ser pisada.

Natsu passou o resto da manhã procurando assuntos para falar com ela. Mas não conseguiu achar nenhum. Resolveu ir para casa. Seu pai já deveria está lá. Com certeza, teria de aguentar ele com suas declarações sobre seu casamento. Igneel está tão apaixonado quanto ele. E, Natsu não sabia se isso era ruim ou péssimo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Um quase Desconhecido" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.