New Security Life- INTERATIVA escrita por Escritora do Hades


Capítulo 79
Capítulo 79- O plano do lado negro


Notas iniciais do capítulo

Cheguei. Desculpem a demora, mas eu tava sem tempo, meu cachorro tava com hemorragia, a gente teve que levar ele no veterinários correndo e tal, tal, tal.
Não sei se teremos FTW, mas acho que não, foi mal, mas talvez tenha...
Aproveitem!



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POV’S Conor

Todos estavam animados para o projeto, mas ele logo foi barrado.

Eram 5:55 quando todos os trabalhadores estavam se arrumando para saírem, recolhendo materiais, ajeitando o local e recolocando as coisas no lugar correto. Como eram vários, o lugar logo estava impecável.

Quem diria, a equipe de Frederick é incrivelmente organizada.

Depois de tudo recolhido, um ruivo de olhos verdes e jaleco se aproximou de Frederick e ambos trocaram palavras rápidas. Frederick assentiu e entregou uma espécie de celular para o jovem. O ruivo saiu correndo, agarrando o aparelho como se sua vida dependesse disso.

Franzindo a testa, me aproximei de Frederick. Ele estava com o cabelo desgrenhado, olheiras fundas sob os olhos, roupa amassada e tinha manchas de café, graxa e algum líquido verde neon pelo jaleco. Mesmo assim, deu um cansado sorriso.

—Olá, Conor- cumprimentou ele, amabilíssimo.

Acenei com a cabeça.

—Olá, Frederick-cumprimento de volta- e então, como anda o projeto?

Os olhos de Frederick brilharam de empolgação.

—Ah, está progredindo bem!-exclama o loiro- temos a armação inicial completa e já iniciamos a montagem das peças especiais, sabe? Geradores, reatores e cilindros de aço sólido...são muitas coisas. E a parte Química também anda progredindo. Um grupo especializado na área está produzindo um soro especial que será a peça-chave para que possamos recriar um corpo humano perfeitamente. Golden está supervisando a parte do soro ele mesmo, e Jorge, aquele ruivo com quem eu falava, sabe? Bem, Jorge é o diretor do Departamento de Atividades Químicas e Radioativas da empresa, o DAQR, e está ajudando muito...

—O que esse tal Jorge fazia com aquele celular estranho?-perguntei, curioso.

—Foi entrega-lo para Jacob. Jacob é um mestre da computação, vai hackear os computadores, furtar arquivos importantes e apagar as gravações de segurança de ontem à noite, sabe? Para impedir que descubram que viemos passar a noite aqui. Bem, até mais!

E dizendo isso, o cientista saiu marchando da sala, carregando vários equipamentos, seus companheiros ao encalço.

Nós, animatronics, trocamos despedidas e voltamos correndo para nossas salas.

Corri para a minha sala, mas parei ao ouvir vozes angustiadas conversando. Minhas orelhas ficaram em pé.

—Tem certeza, Ghost?-ouvi a voz de...Freddy? Ele parecia nervoso.

—Sim, Freddy-garante a voz de Ghost- eu e Angel vimos com nosso próprios olhos...

—Ela parecia perigosa-ouvi a infantil voz de Angel dizer.

—Tomaremos precauções-assegurou Freddy-obrigado por avisarem...

E dizendo isso, a conversa encerrou. Saí em disparada para minha sala, o medo palpitando em meu peito.

POV’S Samantha

Max e Xam cumpriram sua palavra.

Todo dia, eles vinham me visitar. Perguntavam como eu estava, se eu queria algo ou mais. Eram doces e atenciosos, e senti que poderia confiar neles.

Xam era uma grande amiga, sempre doce, alegre e empolgada.

E Max...uau. Ele poderia ser frio e por vezes até rude, mas era tão cavalheiresco, gentil...parecia um príncipe saído de contos de fada!

Eu esperei ansiosamente a vinda deles, mesmo sabendo que eles só viriam quando a pizzaria estivesse fechada.

Batendo o pé no chão, fiquei rabiscando alguns desenhos em meu pequeno e gasto bloquinho de notas, conversei com meus gizes de cores e fiquei cantarolando baixinho a música que Xam me ensinara.

Me distraí, e um sorriso surgiu em meu rosto.

Mas logo ele sumiu quando a porta foi arrebentada rudemente, com uma pancada alta. Sobressaltada, olhei para a porta, e vi uma mulher loira e esbelta, com cara desdenhosa e antipática.

Ela tinha prendido o cabelo num firme coque, posto um batom vermelho e sombra preta e vestia um conjunto de terninho feminino todo preto, de saltos altos combinando, batendo ruidosamente no chão de pedra. Atrás dela, estavam Víncent e Fazzbear.

Meu rosto se torceu numa careta de desgosto, mas logo escondi-a, não querendo ouvir sermões e repreensões.

O trio parou em frente a mim e a mulher me olhou, fez uma careta e se aproximou de Fazzbear, fazendo beicinho e colocando uma mão no ombro dele, sedutora. Fazzbear sorriu para ela.

—Ah, docinho, não ligue para Sam-diz Fazzbear- pobre garota, nunca viu o mundo lá fora...

Víncent tinha cara de poucos amigos. A moça riu e se aproximou dele.

—Ah, Víncentinho, não fique ciumento!-pediu a mulher- prometo que você é especial pra mim!

Víncent revirou os olhos, mas sorriu.

—Eu sou ciumento sim-disse Víncent- não posso deixar mexerem em território meu...

—Mas bem, eu sou uma mulher solteira, não um território-retruca a moça.

—Chega de flertes-repreende Fazzbear- vamos logo ao que interessa...

A mulher assentiu e se aproximou de mim, sorrindo de um modo sinistro.

—Olá, querida-cumprimenta ela- eu sou Lívia, uma amiga de Víncent e Fazzbear. Você deve ser Sam, não? É um prazer!

Me encolho na parede, de olhos arregalados, e nada digo. A mulher bufa, claramente irritada.

—Ela é muda ou o quê?-questiona ela, debochada.

—Eu...não...sou...muda...-minha voz sai trêmula.

Ela revira os olhos.

—Que seja-resmunga ela- mas bem, Charlies me contou de seus poderes de esquisitona. Manipulação mental, de realidade e previsões do futuro? Você é uma aberração ambulante! Mas bem, dane-se. Eu também sei que você sabe dos animatronics, e quero sua colaboração para detê-los...

Engulo em seco. Não posso...não posso trair os animatronics...eu prometi ajuda-los! Balanço veemente a cabeça.

Ela rosna.

—Escuta, pirralha, você vai ajudar, por bem...-ela mete a mão dentro do blazer e tira uma faca pontiaguda e enferrujada, com manchas secas de sangue- ou por mal. Agora...seja boazinha...ou a coisa ficará feia pro seu lado...

As lágrimas já deslizam. Eu não quero...morrer! Mas...e os animatronics? Será que sou tão covarde assim?

Meu coração acelera, respiro várias vezes e me desculpo mentalmente com Max e Xam.

—O...o que devo fazer?-questiono, nervosa.

Ela sorri, vitoriosa, mas segura a faca.

—Eu quero algo simples-diz ela- quero que manipule as memórias dos animatronics...

Engasgo.

—O...quê?-exclamo.

Ela bufa.

—Faça-os esquecer de suas memórias atuais, mesmo que seja temporário, e faça todas as memórias antigas voltarem. Assim, eles nem saberão da situação atual e teremos menos trabalho para dominá-los...

—Isso é...horrível...-murmuro.

—Horrível vai ficar a sua cara se não ajudar-ameaça ela, antes de sorrir venenosamente-temos um trato, querida?

Assinto lentamente, me odiando por dentro. Os três sorriem e saem da sala, comemorando.

Me encolho na parede e abraço os joelhos, as lágrimas brotando.

—Esse não era o trato- uma voz profunda ecoa.

Assustada, olho para frente e vejo dois furiosos Max e Xam.


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Notas finais do capítulo

Deu ruim, deu ruim e deu ruim.
Lívia é muito má.
Sabe essa ideia que ela teve? Os créditos são dele; RAZORWIND. Ele me sugeriu essa ideia fantástica e eu a adotei! Uma salva de palmas para SABIDINHO!

Até!