New Security Life- INTERATIVA escrita por Escritora do Hades
Notas iniciais do capítulo
Cheguei. Desculpem a demora, mas eu tava sem tempo, meu cachorro tava com hemorragia, a gente teve que levar ele no veterinários correndo e tal, tal, tal.
Não sei se teremos FTW, mas acho que não, foi mal, mas talvez tenha...
Aproveitem!
POV’S Conor
Todos estavam animados para o projeto, mas ele logo foi barrado.
Eram 5:55 quando todos os trabalhadores estavam se arrumando para saírem, recolhendo materiais, ajeitando o local e recolocando as coisas no lugar correto. Como eram vários, o lugar logo estava impecável.
Quem diria, a equipe de Frederick é incrivelmente organizada.
Depois de tudo recolhido, um ruivo de olhos verdes e jaleco se aproximou de Frederick e ambos trocaram palavras rápidas. Frederick assentiu e entregou uma espécie de celular para o jovem. O ruivo saiu correndo, agarrando o aparelho como se sua vida dependesse disso.
Franzindo a testa, me aproximei de Frederick. Ele estava com o cabelo desgrenhado, olheiras fundas sob os olhos, roupa amassada e tinha manchas de café, graxa e algum líquido verde neon pelo jaleco. Mesmo assim, deu um cansado sorriso.
—Olá, Conor- cumprimentou ele, amabilíssimo.
Acenei com a cabeça.
—Olá, Frederick-cumprimento de volta- e então, como anda o projeto?
Os olhos de Frederick brilharam de empolgação.
—Ah, está progredindo bem!-exclama o loiro- temos a armação inicial completa e já iniciamos a montagem das peças especiais, sabe? Geradores, reatores e cilindros de aço sólido...são muitas coisas. E a parte Química também anda progredindo. Um grupo especializado na área está produzindo um soro especial que será a peça-chave para que possamos recriar um corpo humano perfeitamente. Golden está supervisando a parte do soro ele mesmo, e Jorge, aquele ruivo com quem eu falava, sabe? Bem, Jorge é o diretor do Departamento de Atividades Químicas e Radioativas da empresa, o DAQR, e está ajudando muito...
—O que esse tal Jorge fazia com aquele celular estranho?-perguntei, curioso.
—Foi entrega-lo para Jacob. Jacob é um mestre da computação, vai hackear os computadores, furtar arquivos importantes e apagar as gravações de segurança de ontem à noite, sabe? Para impedir que descubram que viemos passar a noite aqui. Bem, até mais!
E dizendo isso, o cientista saiu marchando da sala, carregando vários equipamentos, seus companheiros ao encalço.
Nós, animatronics, trocamos despedidas e voltamos correndo para nossas salas.
Corri para a minha sala, mas parei ao ouvir vozes angustiadas conversando. Minhas orelhas ficaram em pé.
—Tem certeza, Ghost?-ouvi a voz de...Freddy? Ele parecia nervoso.
—Sim, Freddy-garante a voz de Ghost- eu e Angel vimos com nosso próprios olhos...
—Ela parecia perigosa-ouvi a infantil voz de Angel dizer.
—Tomaremos precauções-assegurou Freddy-obrigado por avisarem...
E dizendo isso, a conversa encerrou. Saí em disparada para minha sala, o medo palpitando em meu peito.
POV’S Samantha
Max e Xam cumpriram sua palavra.
Todo dia, eles vinham me visitar. Perguntavam como eu estava, se eu queria algo ou mais. Eram doces e atenciosos, e senti que poderia confiar neles.
Xam era uma grande amiga, sempre doce, alegre e empolgada.
E Max...uau. Ele poderia ser frio e por vezes até rude, mas era tão cavalheiresco, gentil...parecia um príncipe saído de contos de fada!
Eu esperei ansiosamente a vinda deles, mesmo sabendo que eles só viriam quando a pizzaria estivesse fechada.
Batendo o pé no chão, fiquei rabiscando alguns desenhos em meu pequeno e gasto bloquinho de notas, conversei com meus gizes de cores e fiquei cantarolando baixinho a música que Xam me ensinara.
Me distraí, e um sorriso surgiu em meu rosto.
Mas logo ele sumiu quando a porta foi arrebentada rudemente, com uma pancada alta. Sobressaltada, olhei para a porta, e vi uma mulher loira e esbelta, com cara desdenhosa e antipática.
Ela tinha prendido o cabelo num firme coque, posto um batom vermelho e sombra preta e vestia um conjunto de terninho feminino todo preto, de saltos altos combinando, batendo ruidosamente no chão de pedra. Atrás dela, estavam Víncent e Fazzbear.
Meu rosto se torceu numa careta de desgosto, mas logo escondi-a, não querendo ouvir sermões e repreensões.
O trio parou em frente a mim e a mulher me olhou, fez uma careta e se aproximou de Fazzbear, fazendo beicinho e colocando uma mão no ombro dele, sedutora. Fazzbear sorriu para ela.
—Ah, docinho, não ligue para Sam-diz Fazzbear- pobre garota, nunca viu o mundo lá fora...
Víncent tinha cara de poucos amigos. A moça riu e se aproximou dele.
—Ah, Víncentinho, não fique ciumento!-pediu a mulher- prometo que você é especial pra mim!
Víncent revirou os olhos, mas sorriu.
—Eu sou ciumento sim-disse Víncent- não posso deixar mexerem em território meu...
—Mas bem, eu sou uma mulher solteira, não um território-retruca a moça.
—Chega de flertes-repreende Fazzbear- vamos logo ao que interessa...
A mulher assentiu e se aproximou de mim, sorrindo de um modo sinistro.
—Olá, querida-cumprimenta ela- eu sou Lívia, uma amiga de Víncent e Fazzbear. Você deve ser Sam, não? É um prazer!
Me encolho na parede, de olhos arregalados, e nada digo. A mulher bufa, claramente irritada.
—Ela é muda ou o quê?-questiona ela, debochada.
—Eu...não...sou...muda...-minha voz sai trêmula.
Ela revira os olhos.
—Que seja-resmunga ela- mas bem, Charlies me contou de seus poderes de esquisitona. Manipulação mental, de realidade e previsões do futuro? Você é uma aberração ambulante! Mas bem, dane-se. Eu também sei que você sabe dos animatronics, e quero sua colaboração para detê-los...
Engulo em seco. Não posso...não posso trair os animatronics...eu prometi ajuda-los! Balanço veemente a cabeça.
Ela rosna.
—Escuta, pirralha, você vai ajudar, por bem...-ela mete a mão dentro do blazer e tira uma faca pontiaguda e enferrujada, com manchas secas de sangue- ou por mal. Agora...seja boazinha...ou a coisa ficará feia pro seu lado...
As lágrimas já deslizam. Eu não quero...morrer! Mas...e os animatronics? Será que sou tão covarde assim?
Meu coração acelera, respiro várias vezes e me desculpo mentalmente com Max e Xam.
—O...o que devo fazer?-questiono, nervosa.
Ela sorri, vitoriosa, mas segura a faca.
—Eu quero algo simples-diz ela- quero que manipule as memórias dos animatronics...
Engasgo.
—O...quê?-exclamo.
Ela bufa.
—Faça-os esquecer de suas memórias atuais, mesmo que seja temporário, e faça todas as memórias antigas voltarem. Assim, eles nem saberão da situação atual e teremos menos trabalho para dominá-los...
—Isso é...horrível...-murmuro.
—Horrível vai ficar a sua cara se não ajudar-ameaça ela, antes de sorrir venenosamente-temos um trato, querida?
Assinto lentamente, me odiando por dentro. Os três sorriem e saem da sala, comemorando.
Me encolho na parede e abraço os joelhos, as lágrimas brotando.
—Esse não era o trato- uma voz profunda ecoa.
Assustada, olho para frente e vejo dois furiosos Max e Xam.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Deu ruim, deu ruim e deu ruim.
Lívia é muito má.
Sabe essa ideia que ela teve? Os créditos são dele; RAZORWIND. Ele me sugeriu essa ideia fantástica e eu a adotei! Uma salva de palmas para SABIDINHO!
Até!