New Security Life- INTERATIVA escrita por Escritora do Hades


Capítulo 70
Capítulo 70- Feitiço de Anulação


Notas iniciais do capítulo

Oi, desculpem, demorei!
Fui arrancada do meu quarto...:-: longa história que fica pra outro dia!
Desculpem o cap curto, estou correndo contra o tempo!



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POV’S Max

Onde diabos está Xam? Ela sabe de nosso objetivo!

Vaguei por toda a nossa sala procurando-a, quando finalmente a encontrei conversando com Ruby e Golden. Quando me viu, minha irmã acenou, alegre.

Fui a passos rápidos até ela e a segurei pelo cotovelo. Cumprimentei Golden e Ruby e pedi que eles me concedessem um minuto com a minha irmã. Eles assentiram, se despediram e foram embora.

Xam fez cara feia para mim.

—Você foi rude, irmão-repreende ela- mais tarde, terei que pedir desculpas para Golden e Ruby por esse seu comportamento inadmissível!

—Lamento por meus modos descorteses, minha amada irmã, mas precisamos apressar-nos se quisermos resolver aquele assunto o quanto antes!-explico rapidamente.

Xam assente, parecendo de lembrar do nosso plano.

—Oh, céus, perdoe-me, irmão!-pede ela- esqueci-me completamente do combinado! Que lástima!

—Não há motivos para tanto escândalo, irmã-retruco- podemos ir agora, sim? Não há necessidade de shows. Guarde estes incontáveis dramas para usá-los em palco!

Ela assente rapidamente.

—Vamos, irmão, antes que os outros desconfiem!-apressa ela.

Assinto ligeiramente e eu e Xam começamos a trilhar nosso caminho para a sala dos fundos, onde apenas eu e ela entramos.

A porta da sala dos fundos é secreta. Camuflada numa parede perto dos banheiros, ninguém nunca suspeita.

Caminhamos furtivamente, evitando contato com os outros. Finalmente, avistamos os banheiros. Do lado do banheiro feminino, tateamos a parede até encontrarmos o contorno da porta. Puxamos.

Um leve rangido foi ouvido, mas não havia ninguém por perto. Entramos e fechamos a porta cuidadosamente, tentando não emitirmos ruídos.

Olhamos para o corredor que se estendia a nossa frente.

Xam e eu estalamos os dedos, e logo, várias tochas de chamas azuis bruxuleantes se acenderam, iluminando o corredor de pedra cinza e musguenta.

Nos entreolhamos, e então, começamos a caminhar, seguindo o corredor.

POV’S Xam

Max estava um tanto irritadiço por minha demora, e durante nosso trajeto, nada falou.

Mas eu tenho culpa se ele não aparecia?  Eu estava demasiada entediada e ao acaso encontrei com a senhorita del Fire e o senhor Golden. Acabei optando por conversar com ambos, mas o meu irmão simplesmente aparece e trata-os com tamanha falta de cortesia! Sinto-me envergonhada por esse comportamento frio de Max, mas se você o conhece, vê que ele é, de fato, uma boa e amável pessoa.

Finalmente, o corredor se alargou e deu lugar a uma elegante sala.

O chão de pedra virou um belo chão de tábuas de madeira escura, perfeitamente polidas. As paredes eram num tom de roxo muito escuro, como um belo céu noturno, e tinha o desenho de estrelas brancas e brilhantes. Havia incontáveis estantes de livros altíssimas, quase encostando na abóbada de vidro que nos permitia ver o céu estrelado. No chão, havia um tapete redondo de veludo vermelho. Havia também compridas mesas de madeira escura e uma lareira.

Parecia uma velha e confortável biblioteca.

Nas mesas, uma pilha de livros e livros, uns recentes e de capas brilhosas, outros antigos, com folhas amareladas e gastas capas de couro. Havia também uma caneca preta de café e algumas rosquinhas açucaradas parcialmente devoradas.

Olhei interrogativamente para meu irmão, que limitou-se a dar um sorriso torto. Ele se aproximou de um livro velho e examinou suas amarelas e frágeis páginas, passando seus longos dedos pelas páginas.

Meu irmão tirou sua cartola e a deixou repousando sobre sua mesa. Tirou também o calorento terno e afrouxou a gravata. Arregaçou as mangas da camisa social e foi aí que eu vi.

Aquelas estranhas tatuagens de meu irmão.

Eram contornos estranhos tribais, círculos, triângulos, um olho aqui e ali, símbolos estranhos, além de um intrigante círculo no meio, maior que todos, com vários desenhos ao redor, como uma roleta ou algo do gênero.

Todas eram na cor gaia, como se fossem feitas de sangue seco.

Eu tinha as mesmas marcas nos dois braços.

Eu fiquei encarando as marcas de Max por um tempo, até que ele olhou para mim. Meu irmão ergueu uma sobrancelha.

—Algum problema, irmã?-questiona ele.

Balanço a cabeça, negando.

—Nada importante, irmão-respondo.

Ele assente, antes de voltar a analisar o livro. Passam-se minutos, até que ele finalmente me encara novamente.

—Pronta, Xam?-questiona ele, sério, parecendo até receoso, mas quando trata-se de Max, é difícil dizer.

Suspiro e assinto, me aproximando. Max estende-me o livro e eu o aceito, tomando cuidado com o gasto material. Analisei a amarela página.

Era um feitiço.

Nouarum. “Anulação” em latim.

Fecho os olhos, e então, entoo em latim:

Veteribus copiis deorum— uma forte dor de cabeça me atinge, mas me forço a continuar- Cingique trivia vires dedit mihi!

ad onus deponere potest arcanorum Phoebi—ouço a voz de meu irmão dizer, e sinto sua mão sobre meu ombro-paredeiro daret responsum auguris ipsa perdidi!

Um forte clarão de luz dourada desprendesse do livro. A dor ficara pior, como se estivessem esmagando meu crânio, mas isso não importava.

O importante era que desse certo.

Então, a dor cessa e o clarão some. Eu e Max abrimos os olhos. As páginas do livro começam a passar por si só numa velocidade anormal. Letras desprendem das páginas, e logo a seguinte frase forma-se diante de nossos olhos. A frase era em latim, e dizia:

Porão da casa de Charlie Fazzbear

Eu e Max nos entreolhamos.

—Anulamos temporariamente os poderes dela-anuncia ele- agora, precisamos encontra-la e explicar-lhe o plano.

Assinto. Eu e Max e damos as mãos e então, sumimos nas sombras.


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Notas finais do capítulo

Prometo algo decente amanhã, juro! Me perdoem :-;
Bjs e tchau!