New Security Life- INTERATIVA escrita por Escritora do Hades


Capítulo 60
Capítulo 60- A mente maníaca da Família Fazzbear


Notas iniciais do capítulo

Oi, amores! Não me matem!
Eu sei, não postei ontem. Pq? Eu estava desanimada, sem criatividade e tal...
Mas eu voltei hoje! Aproveitem!



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POV’S Frederick

ESTE DIÁRIO PERTENCE A:

________Amélia Wright Fazzbear________

SE ENCONTRÁ-LO, DEVOLVA-O IMDEDIATAMENTE.

FAVOR, DEIXAR ESTE OBJETO NA PIZZARIA FREDDY FAZZBEAR.

NÃO LEIA O QUE NÃO LHE PERTENCE

19 de Fevereiro de 1950.

Querido diário,

Hoje, finalmente, meu pai morreu.

Aquele velho, por mais desgastado e decrépito que estivesse, não queria se dar por vencido. Mas bem, foi só desligar os aparelhos de respiração do estúpido no meio da madrugada, enquanto todos dormiam, e voltar pro quarto silenciosamente.

O berro de minha mãe acordou a vizinhança inteira no dia seguinte.

Argh, eu ainda tive que marcar presença no enterro, afinal, sou a filha dele. Foram cinco horas de puro tédio, tendo que observar aquele defunto de branco, calmo, como se estivesse dormindo.

Qual é a necessidade de tanta lamúria, afinal? O homem já estava morto, não adianta nada fazer um discurso sobre o quão incrível ele era se o mesmo já não está entre nós.

Por que diabos ninguém discursou isso quando ele estava vivo? Afinal, é realmente necessário ter motivo para dizer a alguém o quão excepcional ela é? Aparentemente, sim.

Mas bem, o importante é que Fredderick Fazzbear, meu pai, estava morto, e, agora, eu, finalmente herdaria aquela pizzaria!

Bem, diário, estou realmente feliz! Eu poderia administrar como bem entendesse, sem dar satisfações a ninguém.

E sabe o que mais?

Não lamento a morte do meu pai!

Eu teria feito tudo de novo.

Até, diário!

Amélia W.F.

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20 de Fevereiro de 1950.

Querido diário,

Ah, diário, eu estou ansiosa para começar administrar a pizzaria! Vou reformulá-la por inteiro! Vou lucrar muito, e, logo, seremos o melhor restaurante infantil da região!

Hoje de manhã, conheci um cara. Ele era estranho, todo pálido, cabeça raspada, com um monte de tatuagens na careca e no corpo. Vestia-se todo de preto.

Seu nome era Caleb Northworth Robbins.

Ele foi no restaurante e acabamos nos encontrando.

Foi amor à primeira vista.

Eu e Caleb começamos a conversar um pouco, e descobri que ele era um cara muito legal, além de um inventor, cientista e mecânico. Ele disse que estava construindo robôs.

Eram...animatronics!

Aí, eu tive uma ideia. Brilhante. Genial.

Então, eu pedi para que ele fizesse robôs para pôr na minha pizzaria.

Sabe o que ele disse?

SIM!

Ah, estou ansiosa!

Agora, tenho que ir, diário. Preciso resolver uns assuntos com os novos fornecedores da empresa.

Até outro dia!

Amélia W.F.

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06 de Março de 1950.

Querido diário,

Oh, diário, eu espero que possa me perdoar! Lamento ter ficado tanto tempo ausente, mas bem, estive ocupada com a reforma da pizzaria e as construções de Caleb.

Nesses últimos dias, ele havia feito dois animatronics!

Um era um coelho dourado, o outro, um urso de ouro. Eram iguaizinhos a animais, mas tinham mãos com cinco dedos e tudo o mais.

Quando eu perguntei para Caleb o porquê disso, ele disse que os animatronics eram ternos. Ternos onde os trabalhadores poderiam entrar e espalhar diversão pelo local, atender clientes e mais!

O coelhinho foi chamado de Golden Bonnie. O urso, Golden Freddy.

Eram fantásticos!

Agora, vamos ver se a ideia foi boa.

Tenho que ir, há contratos pendentes com a fornecedora de Caleb para mim resolver.

Até quando for possível,

Amélia W.F.

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13 de Junho de 1950.

Querido diário,

Lamento! Sei que fiquei ausente por meses, mas há explicações para meu sumiço!

Bem, com a criação dos ternos, a pizzaria ficou lotada por dias! Era fantástico, eu lucrei tanto! Eu e Caleb viajamos para Paris com o dinheiro, para comemorarmos a conquista, sabe?

Ah, é, nós dois casamos, então, era nossa lua-de-mel.

A clientela subia a cada dia que se passava, mas, então, houve problemas.

O terno do Golden Bonnie deu defeito! Um funcionário tentou entrar e quase perdeu o braço. Caleb foi analisar e avisou que havia ocorrido uma falha nos mecanismos do terno e, qualquer movimento brusco, até mesmo respirar, poderia fazer o terno pifar de vez e esmagar quem quer que estivesse vestindo-o, e, consequentemente, matando-o.

Golden Bonnie teve que ser jogado no Almoxarifado. Os funcionários o apelidaram de “Springtrap”, desde então.

Um nome legal, não?

Mas bem, continuando, acabamos guardando o Golden Freddy também. As crianças ficaram decepcionadas e a clientela foi-se esvaindo.

Logo, estávamos quase fechando o restaurante, pois, sem dinheiro, não poderíamos manter o local de pé.

Então, Caleb chegou com a solução milagrosa: Animatronics de verdade, em vez de ternos!

Torça pra que dê tudo certo!

Até,

Amélia W.F.

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12 de Setembro de 1950.

Querido diário,

Sim, eu sei, fiquei meses ausente, mas tive meus motivos.

Depois que o Spring e o Goldie saíram de cena, tivemos que correr para construir animatronics novos e recuperarmos a clientela.

Em umas quatro semanas, Caleb e eu havíamos construído quatro novos animais!

Um urso pardo, Freddy.

Um coelho roxo, Bonnie.

Uma galinha amarela, Chica.

Uma raposa pirata, Foxy.

Ah, aliás, conheci a irmã mais nova do Caleb, a Sophie.

Ela disse que tem algo para me contar...

O que será?

Bem, até, então, diário!

Amélia W.F.

–-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------15 de Setembro de 1950.

Querido diário,

Não demorei tanto afinal de contas, não é?

Mas bem, descobri algo inédito:

SOPHIE É PRATICANTE DE MAGIA NEGRA!

Eu sei, eu sei, não é algo bom! Sei que magia negra é sinônimo de algo ruim, mas Sophie é diferente!

Ela faz magia negra boa e prometeu me ensinar a fazer!

Hoje mesmo, iniciaremos nossa primeira lição!

Talvez, algum dos feitiços dela me ajude a lucrar mais...

Até, diário!

Amélia W.F.

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Minha boca estava escancarada.

Eu não sabia o que pensar, o que agir, o que sentir.

Amélia Fazzbear, uma antepassada de meu melhor amigo, Charlie Fazzbear, havia simplesmente matado o próprio pai para herdar uma pizzaria velha, se casado com um inventor estranho e criado os primeiros animatronics, que eram na realidade, animais e tinha conhecido uma praticante de magia negra e decidiu se especializar na área...

Deus, isso é...loucura demais.

Louise estava ao meu lado, com uma expressão impossível de se decifrar. Estava fazendo cafuné em Felix, que, felizmente, não estava prestando atenção na leitura.

Louise olhou para mim, seus olhos azuis faiscando, e então, continuamos a ler.

As próximas páginas eram sobre o dia a dia de Amélia, que passou a escrever todo dia, contando sobre cada feitiço e poção que aprendia, explicando como realizar cada um.

Pulei praticamente umas cem páginas, até chegar em uma em que a narração continuava.

Era do ano seguinte, 1951.

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23 de Fevereiro de 1951.

Querido diário,

Hoje, Sophie me explicou um feitiço particularmente interessante.

Era um feitiço que ela chama de “In extremis”, que significa “A beira da morte” em latim.

Ela me ensinou a “translocar” a alma de alguém para um objeto inanimado.

E aí, eu tive uma ideia:

E se eu tentasse transmutar a alma de pessoas para os meus animatronics?

Ia ser fantástico! Imagine, diário, o quão maravilhoso ia ser se meus robôs fossem vivos?

Até, diário!

Amélia W.F.

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Nas próximas páginas, Amélia narrou suas tentativas de transmutar almas.

Inicialmente, matou um casal de namorados e tentou transmutar suas almas para um par de endoesqueletos velhos.

Não deu certo.

Depois, ela matou um empresário alemão e tentou transferir sua alma para uma pelúcia.

Falhou.

Ela tentou mais e mais vezes, matando cada vez mais.

Amélia estava cada vez mais se retraindo da sociedade. Caleb e ela terminaram o noivado e a filha de cinco anos do casal, Emily, foi viver com o pai e a tia, Sophie, que abandonou a magia negra. Amélia também começou a divagar e murmurar consigo mesmo em público, e logo, suspeitaram que ela tinha esquizofrenia ou algum problema mental grave.

Quando Amélia estava com 85 anos, matou sua própria filha Emily e conseguiu transmutar sua alma para um robô, que logo em seguida, foi destruído.

Amélia anotou e explicou detalhadamente como realizar cada etapa do nojento e repugnante ritual de transferência de almas.

Ela morreu de um ataque do coração antes mesmo de conseguir matar quatro pessoas e transferir as almas para seus animatronics.

Em seguida, a caligrafia do diário mudou.

Era grossa e rude, e pertencia ao sobrinho de Amélia, Antony Fazzbear.

O sobrinho continuou seguindo os passos da tia, mas falhou em um encantamento e morreu por um próprio feitiço seu.

Mais e mais proprietários da família Fazzbear assumiram o diário. A pizzaria passou por mudanças. Mas nunca conseguiram transmutar as almas para os animatronics.

Então, uma caligrafia conhecida tomou conta das páginas do diário.

Era grosseira e rude.

Era de Charlie Fazzbear.

Charlie narrou desde o dia em que ganhou a pizzaria, o dia em que me conheceu e nos tornamos amigos, o dia em que substituímos os animatronics animais por humanoides e tudo o mais. Nomeou o diário de “Amon”.

Ele seguia os próprios passos da tia e praticava magia negra.

Em umas das páginas, narrou que conseguiu transmutar almas para os animatronics humanoides. Disse que colocar um corpo dentro dos bonecos facilitava o ritual. Explicou detalhadamente como fez tudo.

Eu suava frio a medida que lia cada linha, meu coração batendo tão rápido que achei que ele fosse saltar do meu peito.

O dia em que Charlie transmutou as almas foi o dia em que meu filho Freddy foi morto.

Então, depois das instruções de como transmutar uma almas, Charlie contou quais foram as suas vítimas.

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23 de julho de 1986.

Caro Amon,

Hoje, o dia foi muito bom! Consegui transmutar as almas para os animatronics, nem minha ilustre tia conseguiu realizar tal feito!

EU ESCOLHI MINHAS ALMAS A DEDO. OS SORTUDOS FORAM:

–Brian Harmon

–Amy Rodney

–Alex Sullivan

–Lance Glover (eu mandei sua alma para o Golden!)

–FREDERICK ROBBINS

DEMAIS, CERTO? BEM, TENHO QUE IR, PRECISO MARCAR PRESENÇA NO ENTERRO DO FILHO DO FREDERICK.

O QUE SERÁ QUE ACONTECEU COM FREDDY, HEIN? HAHAHA!

ATÉ, AMON!

CHARLIE W.F.

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As lágrimas caíram de meus olhos como uma cachoeira.

Aquele que eu chamei de melhor amigo...

Havia matado meu filho...


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Notas finais do capítulo

E aí?
Charlie merece um surra agora, não? Deixem suas ideias de como deve ser o final de Fazzbear!
Beijos e até!