New Security Life- INTERATIVA escrita por Escritora do Hades


Capítulo 45
Capítulo 45- Ursinho, Mich e Anjo dos olhos cinzentos!


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOIIIIIIIIIIIII, amores! Tudo bem?
Ansiosos para a nova fic? Quem não recebeu nenhuma ficha ainda, mas quer participar, pode pedir por MP!

Bem, bora pro cap logo!



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POV’S Frederick

Eu estava em meu escritório, remoendo o passado. É claro que eu Freddy não tinha visto a outra foto em minha escrivaninha; era a foto onde toda a família estava presente...incluindo...Celliny...que também estava...

Morta.

Suspirei; definitivamente, minha vida é uma grande porcaria.

Peguei minha mesa digitalizadora e comecei a rabiscar modelos de novos animatronics. Eu estava sem ideias. Frustrado, larguei a mesa em meu colo.

Me perdi em pensamentos ruins e nem um pouco agradáveis.

Então, alguém bate devagar na porta do meu escritório. Franzi a testa.

–Entre- exclamei, sem saber quem era.

Para a minha surpresa, quem entrou foi Ballon Boy. O menino dos balões segurava um balão com a cara de um urso e uma pelúcia também de urso. Esbocei um leve sorriso.

–Oh, olá, Ballon Boy-cumprimentei- algum problema?

Ele parou bem na minha frente, constrangido.

–Olha, eu estava passando quando você e o Freddy conversavam...-começou ele, evitando contato visual, arrastando os pés.

–Então, você ouviu tudo...não foi?-completei.

Ele assentiu timidamente. Suspirei.

–Não conte a ninguém, o.k.?-pedi.

–Está bem, não vou contar-jurou ele- ah, a propósito, isso é pra você!-ele estendeu a pelúcia e o balão.

Sorri e aceitei. Amarrei o balão em minha cadeira e deixei o urso perto das fotografias. Ballon Boy sorriu, feliz.

–Que bom que gostou!-exclamou ele, batendo palminhas- o balão foi obra minha, mas a pelúcia foi feita pela Âmber , Mari e Marion!

Ri e baguncei o cabelo dele.

–Obrigada, carinha, são presentes lindos-afirmei, fazendo-o sorrir mais.

–Então, Frederick, eu queria te pedir uma coisinha...-começou Ballon Boy.

–E o que seria?-perguntei.

Ballon Boy suspirou.

–Olha, nenhum animatronic me leva a sério!-desabafou ele- agora que Marion e Âmber começaram a namorar, o Frank e a Tenshi viraram melhores amigos e a Nyuu conheceu um Freddy escuro com cara de emo, acabei ficando sozinho!

–E o que você quer que eu faça?-perguntei.

–Quero que construa uma amiga pra mim!-exclamou ele- uma menina dos balões!

Franzi a testa.

–Uma...Ballon Girl?-perguntei.

Ele começou a aplaudir de novo.

–Sim, perfeito!-concordou Ballon Boy- é assim mesmo que eu quero, Frederick!

Sorri.

–Bem, eu farei uma companheira pra você, mas antes, terá que me ajudar...-comecei.

–Como?-perguntou Ballon Boy.

–Quero que me ajude a criar os novos animatronics...-pedi.

Ballon Boy pensou um pouco, então sorriu largamente.

–Eu ajudo sim, mas você vai ter que jurar que vai fazer a Ballon Girl!-pediu ele

–Eu juro- afirmei.

Ele estendeu o dedo mindinho.

–Jura juradinho de mindinho?-perguntou ele.

Sorri e entrelacei meu mindinho ao dele.

–Juro juradinho de mindinho-repeti.

Ballon Boy sorriu e pulou em meu colo, me surpreendendo. Sorri e começamos a trabalhar.

POV’S Charlie

Essa empresa é bem maior do que eu me lembrava! Quanto será que Frederick lucrava com ela? Alguns bilhões por semana ou algo do gênero? Deve ser por isso que ele pode bancar tantos animatronics...

Enfim, fomos adentrando na luxuosa empresa de Frederick. Alguns lançaram olhares estranhos em nossa direção, como se não entendessem o porquê de nós estarmos ali.

Víncent olhava ao redor com certa...cobiça, com aquele sorriso sinistro de Cheshire.

–Víncent, você parece um idiota-resmunguei- todo mundo está olhando pra você!

Ele deu de ombros.

–Estou só...impressionado...-comentou ele- isso aqui é bem maior do que qualquer empresa que já visitei...

–Bem, pare de agir como um babaca, mesmo assim-ralhei.

Ele deu de ombros, sorrindo daquele jeito maluco de sempre. Paramos em frente a secretária, uma loira que reconheci ser Peneloppy. Ela abriu um leve sorriso.

–Oh, olá, Charlie!-cumprimentou ela animadamente- e quem seria esse seu amigo?

Víncent se apoiou na mesa e deu uma piscadinha sedutora.

–Víncent ao seu dispor, boneca-ronronou ele.

Peneloppy riu.

–Ah, senhor, eu sou casada...-contou Peneloppy. Apontou para um cara grande, forte, de pele morena e cabelos castanhos cacheados, com olhos dourados- aquele é o meu marido, Jacob...

Víncent se afastou da mesa, encabulado. Soltei uma risada gutural, achando a situação bastante cômica.

–Bem, não dê atenção ao meu colega paquerador-falei a Peneloppy- bem, eu gostaria de saber se Frederick está, sim?

Ela assentiu.

–Sim, ele está, Sr. Fazzbear, vou telefonar avisando...-disse ela, já pegando o telefone.

–Não, não faça isso!-exclamei.

Ela franziu a testa.

–Por quê não?-perguntou ela.

–É...uma surpresa...!-cortou Víncent rapidamente.

Peneloppy sorriu.

–Certo, então tudo bem!-exclamou ela, contente- o escritório dele é o penúltimo!

Forcei um sorriso. Peneloppy era bem burrinha.

–Obrigada!-exclamei.

Eu e Víncent fomos correndo pro elevador, comemorando.

Mal sabia eu que, assim que entramos no elevador, Peneloppy discou para o número de Fred e avisou:

–Dr. Robbins, Fazzbear e o tal Víncent estão subindo!

POV’S Anne

Michael estava agindo de modo...diferente. Durante o caminho ao aeroporto, ele estava murmurando baixinho consigo mesmo, o cenho ligeiramente franzido e uma carranca no rosto. Eu estalei os dedos na frente de seu rosto.

–Hey, terra chamando Michael Robbins!-chamei.

–O que foi?-perguntou ele, sem desviar os olhos da pista movimentada.

–Você está estranho-comentei- quero dizer, mais estranho do que o normal...

Ele fez uma careta.

–Não estou estranho...-retrucou ele.

–Sim, você está-repeti- quando você está estranho, fica na defensiva...

–Não estou na defensiva...-resmungou Michael.

–Está sim-afirmei- desde que conheceu Víncent, está com essa cara de quem chupou limão azedo...

–Por acaso você está insinuando que estou com ciúmes dele?-perguntou Michael- eu vou repetir: não estou com ciúmes de Víncent...

–Com certeza está-retruquei.

–Já disse que não est...-começou ele.

–Então porque você tá na defensiva?-pressionei.

Ele respirou fundo e apertou o volante com mais força.

–Só...cala a boca, o.k.?-pediu ele, irritado.

Soltei um suspiro. Depois de alguns minutos de silêncio, Michael se manifesta:

–Certo, admito que não fui com a cara de Víncent...-ele parecia furioso só em mencionar o nome do amigo de tio Charlie.

–Ele é bem...atirado...-observei.

–Ah, fala sério, ele deve trocar mais de namorada do que de cueca!-exclamou Michael.

Eu ri histericamente com esse comentário. Depois de respirar um pouco, sorri para Michael.

–Chega de fazer comentários maldosos sobre Víncent!-avisei.

Michael fez beicinho.

–Só mais um!-implorou ele- o último!

Revirei os olhos.

–O.k., eu deixo você só mais um comentário-avisei- então, use essa oportunidade com sabedoria!
Michael pensou um pouco.

–Víncent é mais rodado do que pratinho de micro-ondas-falou Michael, rindo.

Eu entrei no coro de risadas. Logo, eu e Michael estávamos rindo igual a dois fugidos de hospício.

–Ei, esse é um bom apelido para Víncent!-exclamei.

–Qual?-perguntou Michael.

–“Pratinho de micro-ondas”!- respondi.

Dessa vez, Michael riu histericamente.

–Cara, eu duvido você chama-lo assim da próxima vez que o virmos!-desafiou ele.

–Então, que tal uma aposta?-perguntei.

–Certo, se você chamar Víncent por esse apelido da próxima vez que encontrarmos com ele, eu faço o que você quiser-sugeriu Michael.

–O.k., tá apostado!-falei.

Passamos o resto do caminho zoando com a cara de Víncent. Finalmente, avistamos o aeroporto. Michael estacionou o carro. Fez questão de abrir a porta do carro e estender a mão.

–Milady-anunciou ele, fazendo uma voz pomposa nada típica dele.

Eu ri e aceitei sua mão.

–Oh, alguém ficou um belo cavalheiro depois do encontro com Víncent-observei.

Ele deu de ombros.

–Bem, foi necessário-confessou Michael.

Entramos no aeroporto e já fomos logo dando de cara com a mãe e as irmãs de Michael. A mãe de Michael, Lucy Grace Moore, sorriu e acenou quando nos viu; estava linda como sempre, com seus cabelos escuros descendo em suas costas como uma cascata e seus olhos verde-água brilhando como lindas joias preciosas. Vestia uma simples camiseta branca de mangas até o cotovelo, um grande casaco bege, jeans e botas marrons. Mesmo em roupas simples, ela era simplesmente... de dar inveja.

As irmãs de Michael também eram simplesmente de tirar o fôlego. Vaneloppe tinha cabelos ruivos lisos, mas cacheado nas pontas; da metade pra baixo, seu cabelo era azul. Ela tinha os olhos da mãe e pele clara. Usava seu típico colar com uma cruz negra, vestindo uma regata, uma jaqueta preta, jeans com rasgos e coturnos pretos.

A Diana tinha cabelos num tom incrível e encantador de azul bem forte. Sua pele era clara e seus olhos eram violetas, muito bonitos. Usava uma regata azul clara, com uma jaqueta roxa escura por cima, jeans pretos com rasgos e coturnos também pretos.

Assim que nos aproximamos do grupo, Vaneloppe se virou para o irmão e sorriu:

–Ei, Mich, então quer dizer que você e Anne já oficializaram o casório?

Eu revirei os olhos. Pelo canto do olho, vi Michael ficar com o rosto num tom de vermelho brilhante incrível, algo visível quando se é pálido e tem sardas. Vaneloppe riu.

–Cale a boca, Van-resmungou Michael, envergonhado, tentando esconder o rosto com a franja.

–Crianças, parem de me envergonhar na frente dos outros!-repreendeu a Sra. Grace.

–Ah, mãe, a Anne já é de casa!-falou Diana.

–Eu sei, mas mesmo assim, se comportem!-repetiu a Sra. Grace.

–Ah, não se preocupe, Sra. Grace, eu não me importo...-comentei.

Ela riu.

–Diana está certa, você já é da família!-exclamou ela- me chame de Lucy, sem formalidades!

Assenti, com um tímido sorriso. A Sra. Gra...digo, Lucy, deu um abraço em mim e em Michael, dando um beijo na testa do filho e piscando para ele.

–Ursinho, você deveria ter me contado que estava namorando!-comentou Lucy, rindo.

O rosto de Michael estava muito vermelho! As irmãs riam sem parar.

–Mãe!-exclamou Michael, encabulado.

Ela riu e apertou a bochecha de Michael. Me segurei para não rir.

–Vamos, Anjo dos olhos cinzentos, ajude com as malas-pediu Lucy.

Michael pegou todas as malas com uma força incrível e foi praticamente correndo de volta pro carro.

Seguimos Michael, que ficou calado a viagem inteira, evitando contato visual.

As irmãs dele e mãe conversavam animadamente. Antes de voltarmos para a empresa, paramos na casa da família Robbins, para que as meninas pudessem guardar as malas. Eu e Michael ficamos no carro esperando.

Assim que a família de Michael entrou em casa, eu olhei para ele, rindo.

–Ursinho? Mich? Anjo dos olhos cinzentos?-perguntei entre risos.

–Ah, cale a boca!-pediu ele, vermelho- minha mãe me chama assim desde pequeno, o.k.? E eu gosto!

Eu ri mais.

–Ow, que gracinha, Ursinho!-provoquei.

–Até parece que sua mãe nunca te deu um daqueles apelidos fofinhos!-acusou Michael.

Meu riso morreu. Michael franziu a testa.

–Ei, o que foi?-perguntou ele.

Forcei uma risada.

–Nada, Mich...-falei.

Antes que ele pudesse abrir a boca, sua família voltou. Seguimos o resto do caminho em silêncio.

Se Michael soubesse que tipo de apelidos minha mãe me dava...

“Estúpida! Inútil! Imprestável! Eu queria nunca ter conhecido o inútil do seu pai e queria que você nunca tivesse nascido! Eu deveria ter me livrado de você antes...”

Pisquei, tentando conter as lágrimas.


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Notas finais do capítulo

AAAAh, e aí?
Esses apelidinhos do Michael são bonitinhos? Vocês tem mais sugestões de apelidos pra ele? Deixem nos comentários!
E Anne...será que, apesar de ser sempre tão durona, ela sofre em casa? O que será que a mãe dela faz com ela? Deixem nos comentários o que vocês supõem!

Bem, beijos e até o próximo cap!