New Security Life- INTERATIVA escrita por Escritora do Hades


Capítulo 22
Capítulo 22- O amor está no ar & eu vou perder minha novela!


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi, oi, meus amores!
Estou aqui, com mais um capítulo e tal. Fiz as pressas por quê meu irmão e a família dele vieram nos visitar; aí, ele tem uma filha de 6 anos, Camille, minha sobrinha, e eu tenho que desenvolver bem o papel de tia de 12 anos.
Enfim, antes que eu fique enchendo vocês com a minha história de vida, aqui vai o cap!



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POV’S Blake

Ah, Hunter, eu te odeio! Como foi que eu deixei você me largar sozinho com a Ana! Agora, eu vou ter que cantar alguma coisa pra ela! Argh, Hunter, você já era!

Ana olhou para mim, sorrindo. Sorri de volta.

–Vai cantar ou não?-perguntou ela.

–Ei, relaxe-pedi, subindo no palco e pegando minha guitarra.

Ela riu.

–Olha, vou logo avisando que eu não sei cantar muito, tá?-falei.

–Duvido-disse ela.

Pigarreei.

–Lá vai!-avisei.

–Para de enrolar!-reclamou ela.

Comecei a cantar “Irresistible”, da Fall Out Boy:

–Coming in unannounced

Drag my nails on the tile

I just followed your scent

You can just follow my smile

All of the flaws are alive

With this mood of mine

They cutting me to the bone

Nothing left to leave behind

You ought to keep it concealed

Just like I was a weapon

I didn't come for a fight

But I will fight till the end

And this might be a battle

Might not turn out okay

You know you look so Seattle

But you feel so La

Hey, hey, heey, heey

Hey, hey, heey, heey

And I love the way you hurt me

It's irresistible whoa, whoa oh yeah

Whoa, whoa oh yeah

I love the way, I love the way

I love the way you hurt me, baby

I love the way, I love the way

I love the way you hurt me, baby

I'm gonna get you to burst

Just like you were a bubble

Frame me up on your wall

Just to keep me out of trouble

Like a moth getting trapped

In the light by fixation

Truly free, love it baby

I'm fucking no inflation

Too many war wounds

And not enough wars

Too few rounds in the ring

And not enough settled scores

Too many sharks

And not enough blood in the waves

You know I'd give my love

Ought to fall out of the net

Hey, hey, heey, heey

Hey, hey, heey, heey

And I love the way you hurt me

It's irresistible whoa, whoa oh yeah

Whoa, whoa oh yeah

I love the way, I love the way

I love the way you hurt me, baby

I love the way, I love the way

I love the way you hurt me, baby

You're second hand smoke

Second hand smoke

I breathe you in

But honey I don't know

What you're doing to me, mon chéri

But the truth catches up with us eventually

Try to say live, baby let live

But I'm no good good at lip service

Except when they're yours

Move over more

I'm coming for you and I'm making war

And I still love the way you hurt me

It's irresistible whoa, whoa oh yeah

Whoa, whoa oh yeah

I love the way, I love the way

I love the way you hurt me, baby

I love the way, I love the way

I love the way you hurt me baby


Ana olhou para mim, boquiaberta. Senti o rosto esquentar.

–Eu falei que não cantava tão bem assim...-murmurei.

Ela olhou para mim, então, sorriu.

–Blake, isso foi...lindo!-exclamou ela, emocionada.

Um sorriso involuntário se abriu em meu rosto.

–Sério?-perguntei, esperançoso.

–Sim, é sério!-exclamou ela, empolgada- Blake, você canta incrivelmente bem...-ela comentou, com o rosto levemente corado.

O sorriso estampado na minha cara aumentou. Meu rosto doía; eu não estava acostumado a sorrir.

–Obrigada, Ana...

–Cante mais!-pediu ela.

Dei de ombros, então, comecei a cantar novamente.

Era muito bom ficar com a Ana. Talvez Hunter não apanhasse quando voltasse do seu misterioso encontro com Ghost.

POV’S Frederick (Criador dos animatronics)

Eu estava no meu escritório, sentado em minha cadeira, refletindo sobre os acontecimentos dessa semana.

Charlie andava um tanto esquisito; eu sei que a concorrência com os novos restaurantes havia aumentado mas não era motivo para ele surtar tanto a ponto de encomendar mais de dez atrações novas!

Suspirei, cansado.

Afinal de contas, por que eu ainda ajudava Charlie com essa pizzaria? Mesmo depois de todo o mal que aquele maldito restaurante me causou, eu insistia em auxiliar naquele estabelecimento.

Talvez eu ainda insistisse por quê gosto de criar os animatronics. Talvez por quê Charlie é meu melhor amigo desde que éramos crianças. Talvez por que eu ainda tenha esperança de...de...esqueça isso, Frederick! Quem vive em passado é museu! Apague isso da sua cabecinha e pare de ficar remoendo o passado!

Eu estava sem nada para fazer. Já tinha feito meus animatronics. Já tinha entregado todos a Charlie. Então, o que fazer agora? Eu estava com saudades da correria contra o tempo, na madrugada, fabricando mais e mais peças até criar mais um ser.

Foi então que eu me lembrei de uma coisa.

Levantei da cadeira num pulo. Peguei meu casaco de tweed, meu celular e as chaves do meu carro e saí apressado de meu escritório.

Penelopy se assustou ao me ver saindo com tanta pressa de minha sala.

–O que houve, Dr. Frederick?-perguntou ela, alarmada.

–Eu preciso resolver um assunto...-falei.

–Mas senhor, os fornecedores das empresas “Geld & Fülle” chegarão daqui a meia hora para a reunião da...-começou Penelopy.

–Cancele tudo- cortei-a.

–Mas...Dr. Frederick...-ela disse, desolada.

–Até daqui a pouco, Penelopy!-falei, indo embora.

Ouvi-a murmurar um “Tchau” irritado, resmungado sobre inventores e seus surtos de ideias malucas.

Entrei em meu carro e pisei fundo no acelerador. Passei voando pelos sinais, mesmo sabendo que levaria lindas multas depois disso. Dobrei a esquina e...engarrafamento!

Argh, agora não!

Apertei o volante com força.

–Vamos lá, vamos lá, anda logo...-eu murmurava, ansioso.

O trânsito começou a andar novamente e eu comecei minha corrida novamente. Parei apenas quando avistei um grande prédio branco, repleto de janelas azuis. Parecia a torre do Tony Stark, o Homem de Ferro. A única diferença é que aquela empresa era minha.

A empresa corporativa multinacional “ Robbins”, a minha empresa. Entrei rapidamente, dei “Oi” a todos os funcionários, passei pela secretária e fui peguei o elevador. Cliquei no botão que ia para o penúltimo andar, me escritório.

Fiquei pulando no elevador de modo impaciente, até chegar a minha sala. Desci do elevador e olhei para minha linda oficina; ainda tinha o agradável cheiro de graxa.

Tirei o casaco, vesti o jaleco, coloquei os óculos de proteção.

Então, fui para a minha ala de criação de robôs.

Parei em frente para um bando de bonecos incompletos.

Coloquei os óculos no rosto; hora de terminar o que comecei.

POV’S Lively

Depois da chegada dos novos animatronics, eu, Tiger, Wolff e Bolt voltamos para “Ballade”. Wolff foi cozinhar alguma coisa e Bolt foi atrás atentá-lo.

Eu fiquei sentada numa cadeira das mesas de bar, bebericando um copo de Coca-Cola com gelo, na companhia de Tiger.

O tigre branco estava com uma cara estranha; estava um tanto distraído, com o olhar vago, como se sua mente vagasse em outro canto.

Eu o cutuquei no ombro.

–Ei, tigrão, que cara é essa?-perguntei.

Ele piscou, saindo de seu transe, e sorriu, seus lindo olhos azuis olhando diretamente para os meus. Acabei me distraindo olhando para ele.

–Eu estou bem-disse ele.

–Não parece-retruquei- você está muito disperso...

Ele deu um sorriso sem graça. Então, sua fisionomia ficou séria.

–Lively, eu preciso conversar com você...-disse ele.

Pisquei; agora eu estou confusa.

–Claro, Tiger-falei- o que foi?

Ele coçou a cabeça, constrangido.

–Olha, o que eu quero falar não pode ser dito aqui...-era impressão minha ou ele estava ficando...vermelho?

–Hã, tudo bem...-respondi. Me virei para Wolff e Bolt –ei, meninos, eu e Tiger vamos dar uma volta! Daqui a pouca a gente volta!

Wolff deu um “Joia”.

–Tá legal!-disse ele-Bolt, para de comer o chocolate!

Bolt, com a boca toda melada de chocolate, respondeu:

–Ei, é chocolate!-disse ele- não tem como não comer!

Eles ficaram discutindo. Eu e Tiger nos levantamos; o tigre pegou minha mão e foi me guiando.

Saímos de “Ballade”. Tiger me guiou por uma série de corredores que eu não conhecia. Franzi a testa.

–Para onde estamos indo, Tiger?-perguntei, curiosa.

Ele olhou para mim e sorriu.

–Você vai ver...-respondeu ele, misterioso.

Continuamos nossa aventura pela pizzaria, até darmos de cara com uma par de portas de carvalho maciço.

–Esse é o meu lugar secreto-contou ele- é pra onde eu venho quando quero um tempo pra pensar...

Ele empurrou as portas. O lugar estava vazio. E quando eu digo vazio, é vazio mesmo. O chão era de quartzo branco e as paredes eram brancas. A sala tinha um teto de vidro que dava para ver o céu. Era uma visão linda.

–Esse lugar é... uau–falei, fascinada.

Tiger riu. Ele me puxou.

–Vem, eu quero te mostrar o melhor lugar!-disse ele.

Tiger me levou até uma escada que eu não tinha visto antes, talvez por que ela também era branca e se camuflava na sala. Ao subirmos na escadaria, nós dávamos de cara com uma varanda, com uma grade branca. Me apoiei na grade e vi a cidade, pontilhada de lindas luzes. Olhei para o céu e via lua brilhante, além das lindas estrelas esbranquiçadas que iluminavam o céu azul escuro.

Era tudo...perfeito.

Tiger se aproximou do meu lado e me encarou, sorrindo. Olhei para ele e não pude deixar de sorrir.

–Esse lugar é...lindo...-exclamei, sem fôlego.

Tiger sorriu.

–Tem como ficar melhor...-disse ele, com as bochechas vermelhas.

–E como?-perguntei, curiosa.

–Assim...-falou ele, se aproximando.

Tiger me puxou pela cintura e me beijou. Inicialmente, eu fiquei parada, em estado de choque, sem saber o que fazer. Porém, não passou nem cinco segundos e eu já estava retribuindo o beijo. Foi como se uma corrente elétrica estivesse passeando pelos meus circuitos; era uma sensação incrível que não podia ser descrita em palavras.

Ficamos ali, nós dois juntos. Só nos separamos quando ficamos sem ar. Tiger olhou para mim, com as bochechas incrivelmente vermelhas; eu não o culpava, eu devia estar tão vermelha quanto ele. Sorri para ele e ele sorriu de volta.

–Faz um bom tempo que eu queria fazer isso...-admitiu ele.

Eu ri.

–Bem, antes tarde do que nunca, não é?-falei.

Ele sorriu, então, me beijou de novo. Ficamos ali, observando a cidade juntos, de mãos dadas.

Aquele era o melhor momento da minha vida.

POV’S Charlie (Dono da pizzaria)

Eu estava em casa, jantando pizza com refrigerante, assistindo TV, quando o telefone tocou. Bufei, irritado; eu não ia interromper o meu programa e o meu jantar para atender aquela porcaria.

O telefone continuou tocando, e tocando, e tocando até que eu me irritei e o peguei.

–Alô?-atendi, carrancudo.

–Charlie? Ah, Charlie, graças a Deus, eu achava que você não estava em casa!–essa voz...Frederick?

–Hã, Frederick?-perguntei, estranhando-a que devo essa ligação tão...inesperada?

–Charlie, eu preciso que você venha para o meu escritório!
–Agora?-perguntei- agora mesmo?

Ele suspirou, irritado, do outro lado da linha.

–Sim, Charlie, agora, agora mesmo!

–Mas...e a minha novela?-perguntei, chateado-hoje é o penúltimo capítulo de “Coração Indomável”!

–Charlie, esqueça essa porcaria de novela e venha agora!–insistia ele– eu tenho um presente pra você! Um não, vários!

Opa, opa, opa, Fred disse...presentes?

–Já estou indo, amigão!-falei, me levantando do sofá num pulo.

Embrulhei a pizza em papel alumínio, joguei no micro-ondas, vesti uma calça qualquer, peguei o casaco, as chaves do carro e fui para o escritório de Frederick.

Presentes, iupi!


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Notas finais do capítulo

Ei, pessoal, eu gostaria de fazer uma pergunta para vocês que será crucial para a história: Como seria o beijo perfeito dos seus personagens? Onde seria, qual seria a sensação e tudo o mais?
Ah, Mikki, sobre a Ruby, tanto o Golden quanto o Spring estão livres, então, basta você escolher qual você quer!

BEIJINHOS!