New Security Life- INTERATIVA escrita por Escritora do Hades


Capítulo 15
Capítulo 15- Hora de Trabalhar!


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!!! Estou aqui para agradecer por acompanharem a fic e estou super-animada com nossas novas integrantes, a Tenshi e a Nyuu/ Lucy/ Kaede!
Mais um capítulo novo, espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/657804/chapter/15

POV’S Freddy

Essa história...essa história que Ghost contou...ela me soa tão...familiar. Era como se eu soubesse dessa história e não conseguisse me lembrar...minha mente era um nevoeiro.

Era como se eu tivesse sido uma das crianças assassinadas mas...não conseguisse recordar apesar de meus esforços. Minhas memórias, tudo estava...confuso, misturado e fragmentado, sem nenhuma conexão minimamente lógica.

Balancei a cabeça e tentei afastar esses pensamentos ruins, embora eles insistissem em voltar e ficassem martelando no fundo da minha mente.

Me forcei a ouvir a leitura de Toy Chica, embora “Crepúsculo” não fosse um dos meus livros preferidos. Logo, senti uma dor de cabeça lancinante; no fundo da minha mente, um grito de puro pavor soou, um grito de terror, que logo parou e foi substituído por uma risada maníaca. Levei uma das mãos à cabeça. A dor foi diminuindo, até sumir completamente.

Senti um nó na garganta, formado do mais puro medo. O que havia sido aquilo? Eu estava ficando maluco ou algo do gênero? Essa história de Ghost mexeu comigo. Até demais.

Alguém me cutucou no ombro. Olhei para o lado e vi Toy Freddy, com uma cara preocupada.

–Você está bem, Freddy?-perguntou o menor.

Forcei um sorriso.

–Claro-menti-estou ótimo, não se preocupe!

Ele franziu a testa e seus olhos azuis se estreitaram; ele estava desconfiando. Forcei meu sorriso mais um pouco.

–Eu só fiquei um pouco mexido com a história de Ghost...-expliquei.

Ele me encarou por um tempo, até que sorriu.

–Foi bem assustadora!-concordou ele.

Toy Freddy logo se concentrou na história de sua amiga, mesmo parecendo desinteressado.

Tentei seguir o exemplo de meu Toy e me concentrar na história, mas minha mente ia e voltava para a história de Ghost. Por que essa história mexeu tanto comigo?

POV’S Âmber

Marionete ainda segurava minha mão. Todos nós havíamos nos assustado com a história do Ghost e, no calor do momento, eu segurei a mão dele. Mesmo depois do susto, ele ainda não havia me soltado. Não que eu me importasse com isso, para falar a verdade...

Ballon Boy também não havia me soltado. Aquele adorável garotinho ainda estava de mãos dadas comigo também. Eu o analisei.

Ballon Boy tinha o tamanho de uma criança de 6 anos. Seus cabelos eram castanhos, com uma presilha preta em forma de “X” em sua franja. Ele usava um adorável chapéu rosa e azul com hélices. Vestia uma camiseta branca, com um colete de mangas curtas listrado de rosa e azul, shorts azuis com uma listra rosa na ponta, meias brancas até os joelhos e sapatinhos marrons. Ele tinha lindo olhos azuis e as bochechas rosadas; eu estava me segurando para não apertar aquelas bochechinhas!

O garoto dos balões percebeu meu olhar sobre ele e se virou para mim com a testa franzida.

–Por que você está olhando pra mim?-perguntou ele, com sua vozinha carregada da mais pura inocência.

Dei um sorriso.

–É por que você é simplesmente a criança mais linda que eu já vi na minha vida!-exclamei, ansiando para apertar suas bochechinhas rosadas!

A boca de Ballon Boy ficou num perfeito formato de “O”. Ele me encarou com seus olhinhos azuis por um tempo, até que sorriu.

–Você também é a menina mais linda que eu já vi em toda a minha vida!-falou Ballon Boy.

Eu ri, constrangida. Marionete murmurou algo ao meu lado. Me virei para ele.

–Desculpe, o que você disse Marionete?-perguntei a ele.

Ele me encarou com seus hipnotizantes olhos violetas e sorriu.

–Eu apenas disse que Ballon Boy tem razão-disse ele.

Senti meu rosto esquentar. Marionete riu e apertou minha mão de leve. Ballon Boy nos encarava, seu olhar alternando entre mim e Marionete, entre Marionete e eu. O pequeno garoto dos balões parecia não entender o que estava acontecendo. Por fim, o pequeno Ballon Boy deu de ombros, então, levantou e se sentou em meu colo. Tanto eu quanto Marionete ficamos surpresos.

–Ballon Boy!-repreendeu Marionete-você não pode fazer isso sem pedir!

Ballon Boy bufou e fez bico. Eu ri e coloquei uma mão no ombro de Marionete.

–Tudo bem-falei-Ballon Boy não incomoda nem um pouco!

Ballon Boy sorriu vitorioso e deu língua para Marionete, que fez uma careta, enquanto eu apenas ria.

–Parem de brigar, vocês dois!-repreendi-os.

Eles se calaram e decidiram prestar atenção na história de Toy Chica. Enquanto eu ouvia a garota ler, percebi que Ballon Boy prestava atenção no livro, mas Marionete olhava concentrado para outra coisa: eu.

Corei e o encarei de volta. Ele sorriu, seus olhos violetas brilhando divertidos, sem desviar o olhar por um segundo sequer. Continuamos nos encarando por um tempo, até que eu desviei o olhar, mais vermelha do que antes. Porém, Marionete segurou a ponta do meu queixo e me forçou a encará-lo de novo. Corei mais ainda. Ele deu um sorriso terno, então, começou a se aproximar. Meu rosto começou a ultrapassar todos os tons de vermelho do mundo. Quando ele estava a poucos centímetros de distância, ouvimos uma voz soltar um gritinho. Olhamos e vimos Ballon Boy, nos encarando com uma cara estranha, parecendo confuso. Nos afastamos rapidamente, ambos de rostos vermelhos. Ballon Boy pareceu decepcionado.

–Por que vocês pararam?-perguntou o garotinho, confuso- aliás, o que vocês estavam fazendo?

Marionete olhou rapidamente para mim, então, encarou o menino dos balões e forçou um sorriso.

–Hã, nós não estávamos fazendo nada, Ballon-disfarçou Marionete, dando uma tossida-bem, já está amanhecendo, temos que ir...

O menino dos balões soltou um som de desagrado.

–Mas...eu queria ficar mais um pouco!-disse o menininho.

–Não dá-disse Marionete, se levantando num pulo e pegando o menino dos balões em seus braços-vamos, está na hora...

Ballon Boy resmungava. Quando eles estavam atravessando a porta, Ballon Boy olhou para trás e gritou, olhando para mim:

–Tchau, moça bonita!

Eu ri. Ao longe, vi Marionete sorrir. Ele olhou para mim, piscou e foi embora com o garoto dos balões.

Quando eles saíram, suspirei e levei a mão ao meu peito. Meu coração de robô nunca bateu tão rápido assim!

POV’S Blake

No meio do livro, Toy Chica parou de ler (para o meu alívio!). Ela olhou para todos nós e apontou, alarmada, para um relógio pendurado nas paredes de “Ballade”.

–Meu deus, são 5:55!-exclamou ela.

Bolt franziu a testa.

–E o que é que tem?-perguntou o menino de cabelos coloridos.

–A pizzaria vai abrir e o trabalho vai começar!-exclamou Freddy, surtando-eles não podem nos encontrar de pé ou já era!

Engoli em seco.

–Nós...vamos ter que voltar para nossas caixas?-perguntei, nervoso.

Chica assentiu. Soltei um gemido de desespero.

–E temos que arrumar o lugar!-exclamou Toy Bonnie.

–Já são 5:57!-berrou Mangle-estamos perdendo tempo! Menos conversa, mais arrumação!

Nós nos levantamos, alarmados, e arrumamos o local em um minuto. Saímos correndo para fora de Ballade. Os Toys correram para sua sala e subiram num palco, apressados. Eu e Hunter ajudamos Ghost a empurrar sua caixa de volta para perto das outra. Freddy, Bonnie e Chica subiram em seu palco, Foxy correu para seu palco na “Pirate’s Cove” e, infelizmente, nós, novatos, tivemos que voltar para as caixas.

Assim que a tampa da última caixa foi fechada, as portas da pizzaria foram abertas. Eu estava resmungando dentro da porcaria do caixote, em uma posição nem um pouco confortável.

Ouvi alguém assobiando.

–Bom dia, meu queridos animatronics!-cantarolou radiante o dono da pizzaria-mais um belo dia de trabalho alegrando as nossas doces crianças!

Eu tenho a leve impressão de que esse cara tem algum parafuso faltando. Ele assobiou.

–Ei, me ajudem aqui!-pediu o dono da pizzaria.

Ouvi uma voz resmungar.

–Eu não sou tão forte!-reclamou outra voz, uma voz familiar...do tal do...Frederick, o cara que nos criou- Antony e Carl, ajudem aqui, por favor!

Ouvi passos pesados, provavelmente dos brutamontes que haviam transportado nossas caixas. Escutei o som das caixas sendo levantadas. Logo, minha caixa foi erguida sem a menor delicadeza. Eu fiquei balançando na caixa.

Depois de um tempo, largaram minha caixa no chão. Bati a cabeça e soltei um gemido de dor. Alguém reclamou.

–Mais delicadeza, Carl!-era Frederick.

O cara que me transportou, Carl, riu com desdém.

–Até parece que o boneco sente alguma coisa!-retrucou Carl, com uma voz grossa carregada de sarcasmo.

Ah, eu sinto dor sim, seu idiota! Será que você também sente? Que tal a gente testar, hein? Eu posso fazer você ficar com voz de soprano por uma semana, seu...

A tampa da minha caixa foi aberta. Um rosto apareceu acima de mim. Era um homem de cabelos loiros, com alguns poucos fios grisalhos, olhos cinzentos, pele clara e um sorriso amigável.

–Olá, Blake-cumprimentou ele. Sua voz...era Frederick-seja bem-vindo ao seu novo lar! Carl, me ajude a retirá-lo daqui!

Um cara alto, grande e forte apareceu. Tinha a cabeça raspada, olhos pretos e uma cicatriz embaixo do olho esquerdo. Ele deu um sorriso sinistro.

–Pode deixar, doutor-disse ele a Frederick.

O cara me segurou pelos braços e me jogou em seus ombros se a menor cerimônia. Ao meu lado, o outro cara, o tal de Antony (que era idêntico a Carl, o que me levou a crer que era gêmeos ou algo do gênero), carregava Hunter no colo como uma donzela em perigo. Mordi a língua para não rir. Hunter me lançou um olhar mortífero.

Fomos depositados em pé num palco. Frederick sorriu para mim e Hunter. Então, encarou os dois brutamontes.

–Podem ir, garotos-falou ele- obrigado pela ajuda...

Os grandalhões assentiram e foram embora. Quando eles saíram, Frederick suspirou e encarou a mim e a meu irmão demoradamente, com um olhar vago, como se estivesse em outro lugar. Ele sorriu para nós, um sorriso amável.

–Ah, irmãos Whirl, vocês não sabem o quanto são especiais...-comentou Frederick-vocês e todos os outros...

Ele saiu da sala. Assim que fechou a porta, eu olhei para Hunter.

–Isso foi...estranho...-comentei.

Meu irmão concordou com um aceno de cabeça. Hunter olhou ao redor e franziu a testa.

–Onde estamos?-perguntou ele.

Dei de ombros.

–Frederick disse que é a nossa sala-falei.

Examinei o local. Havia duas portas de carvalho, com uma placa que dizia “Hall of Brothers Rockers”. O chão era coberto de azulejos quadrados, num padrão de preto e branco. As paredes também eram pretas e brancas. Nas paredes pretas, havia meu nome em letras garrafais brancas; nas paredes brancas, havia o nome de meu irmão em preto. O local tinha um tapete em formato de Ying e Yang, alguns pufes pretos e brancos e um mini palco, com uma placa que dizia “Aulas de guitarra & canto com os irmãos Whirl”. Na nossa sala, havia também duas portas de metal, com uma placa logo acima “Laser-tag dos Whirl”.

Hunter sorriu.

–Cara, esse emprego vai ser muito legal!-disse ele.

Sorri.

–Ah, vai mesmo-concordei.

Nesse momento, as portas de nossa sala foram abertas e um bando de crianças invadiu o local. Bem, hora do trabalho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eta, é hora de trabalhar, galera!!!!!!! Até o próximo capítulo, beijos!